Os sete activistas anti-TGV interromperam um evento organizado pelo Governo de Lakua no Kursaal donostiarra, a 5 de Novembro último, com o lema «25 anos de sustentabilidade». Serão julgados na Audiência Provincial de Gipuzkoa. Para o dia do julgamento, 29, foram convocadas concentrações de protesto em Donostia e Iruñea.
Quando Urkullu ia intervir, sete membros do movimento Mugitu! subiram ao palco, mostraram cartazes com as inscrições «TGV insustentável» e «PNV hipócritas» e fizeram ouvir palavras de ordem contra a infra-estrutura. Os activistas foram rapidamente afastados do local e identificados, e serão agora julgados por «desordem pública», na sequência da queixa apresentada pela Ertzaintza, refere numa nota o movimento de desobediência ao TGV.
A propósito do julgamento, o Mugitu! volta a criticar – tal como o fizeram os activistas no Kursaal – o facto de o Governo de Gasteiz se vangloriar da sua «sustentabilidade», quando promove «a infra-estrutura mais destruidora do território de todas as que o povo basco teve de suportar»; e sublinha que o TGV não é apenas uma questão de meio ambiente, mas que se trata de um sorvedouro de recursos (materiais, energéticos, económicos) que hipoteca o futuro das pessoas.
Participa nas mobilizações [mugitu aht]Para protestar contra o julgamento e apoiar os arguidos, o Mugitu! convocou uma concentração frente ao tribunal de Donostia (dia 29, 11h30), e a associação de reformados e pensionistas Sasoia convocou outra para Iruñea (monumento aos Foros, 13h00), já que um dos arguidos é membro da associação. / Ver: ahotsa.info e boltxe.info