Detido no dia 4 de Fevereiro de 1981 pela polícia espanhola, o militante da ETA Joxe Arregi (Zizurkil, Gipuzkoa) passou nove dias incomunicável numa esquadra de Madrid. Selvaticamente torturado, foi transferido para o hospital prisional de Carabanchel no dia 13 do mesmo mês, vindo a falecer nesse dia como consequência das torturas sofridas. Desde então, 13 de Fevereiro passou a ser o Dia contra a Tortura em Euskal Herria.
Para assinalar a data e, mais que isso, denunciar a existência desta prática e exigir o seu fim, foram agendadas, em diversas localidades do País Basco, inúmeras mobilizações, actos públicos, debates, exposições, exibição de documentários. No Pinupe Gaztetxea, em Lizarra (Nafarroa), terá lugar a apresentação da obra Oso latza izan da. Tortura Euskal Herrian, de Julen Arzuaga. / Mais informação e fotos: topatu.info e argia
«Arregi. Memória de Zizurkil»
[«Oso latza izan da.» Foi muito duro.]
Comunicado: «Otsailak 13, Torturaren Aurkako Eguna», de Amnistiaren aldeko eta errepresioaren aurkako mugimendua (lahaine.org)
Tortura ez da kontrolik gabeko funtzionario batzuek egindako ekintza bat. Tortura poliziak, politikariak, epaileak, fiskalak, auzitegiko medikuak eta komunikabideak biltzen dituen prestatutako makinaria zorrotz baten emaitza da eta era sistematikoan erabili izan da Euskal Herriaren eskubideen alde borrokan aritzeagatik atxilotuak izan diren militanteen aurka, Istanbulgo Protokoloak iaz argi utzi zuen moduan.
ENTREVISTA a Lorea Bilbao, do TAT
Lorea Bilbao, do Torturaren Aurkako Taldea [Grupo contra a Tortura], analisa esta realidade no dia em que passam 34 anos sobre a morte do zizurkildarra Joxe Arregi, como consequência das torturas que sofreu nas instalações policiais. Sublinha os avanços que se estão a alcançar nesta matéria. (Info7 irratia)