Os trabalhadores das tabernas da Kutxi kalea, em Gasteiz, são alvo frequente de acosso por reivindicarem os direitos dos presos políticos bascos. Exemplos? Na greve geral estudantil de 27 de Março de 2014, a Ertzaintza arrancou faixas e cartazes da rua e depois entrou na taberna Txapelarri, onde identificou os trabalhadores e de onde levou fotografias. Em Fevereiro de 2013, esse mesmo corpo policial interveio, também na Kutxi, no acto de boas-vindas a Ailande Hernaez - ex-preso que denunciara ter sofrido torturas brutais nas mãos da Guarda Civil.
Agora, um taberneiro enfrenta dois anos de cadeia e dez de inabilitação, por manter na taberna cartazes a favor dos presos e que denunciavam as medidas de excepção que lhes são aplicadas. O julgamento está marcado para dia 18 de Março, e já foram anunciadas várias mobilizações:
dia 25, às 11h30, conferência de imprensa na esquina de São Marcos; dia 7 de Março, às 13h00, uma kalejira a partir da Praça Brullerias; dia 18 (o do julgamento), às 19h00, concentração na Andra Mari Zuria. / Ver: GazteIraultza