No sábado, 28, assinalou-se na capital venezuelana o Dia Universal do Direito dos Povos à Rebelião Armada, marcado pelo sétimo aniversário da morte do comandante das FARC-EP Manuel Marulanda Vélez (faleceu a 26 de Março de 2008).
Na parte da manhã, decorreu no Cinema do Parque Central um dos actos comemorativos, o fórum «Colombia: ¡La Paz Triunfará!», em que participaram o intelectual venezuelano Amílcar Figueroa, o escritor e jornalista argentino Jorge Beinstein e outros militantes da causa bolivariana.
Iván Márquez, comandante das FARC que se encontra em Cuba no âmbito dos diálogos de paz, enviou uma mensagem ao encontro. Recordou o direito à rebelião armada como resposta aos abusos do poder, como direito que assiste a todos os povos do mundo quando se trata de resistir aos abusos e desaforos do poder, defendendo que a paz é o bem superior, o direito-síntese sem o qual os demais direitos seriam inteiramente inaplicáveis. [vídeo em abpnoticias.org]
Diversas organizações da pátria bolivariana e do mundo enviaram saudações a uma jornada de homenagem que prosseguiu à tarde no bairro 23 de Enero, num acto organizado pela Coordenadora Simón Bolívar, que é presidida pelo deputado Juan Contreras. Ali, frente à estátua de Marulanda Vélez que os militantes da coordenadora descerraram há alguns anos, vários oradores recordaram a importância da «rebelião dos povos». Ali, vozes dos povos do continente reafirmaram o compromisso firme de defender a Revolução Bolivariana, com a consigna «los yanquis no pasarán!».
A parte musical esteve a cargo da guitarra do «trovador» colombiano e ex-preso político Julián Conrado, num verdadeiro hino à vida e à paz. O público presente ovacionou a saudação final do evento: «Gloria eterna a Manuel Marulanda, a los combatientes caídos y a los presos políticos del Imperialismo». / Ver: Resumen Latinoamericano