Durante uma greve, a Polícia Armada espanhola tentou desalojar com gás lacrimogéneo os trabalhadores que estavam reunidos em assembleia na igreja de São Francisco de Assis, no bairro de Zaramaga, em Gasteiz. Os trabalhadores que iam saindo, meio asfixiados com o gás, foram espancados ou recebidos com fogo real. Cinco trabalhadores foram mortos e mais de cem pessoas ficaram feridas. Este ataque à classe trabalhadora ficou conhecido como o massacre/a matança de Gasteiz. Passados 39 anos, os responsáveis políticos ainda não foram punidos.
Como se trata de uma data de grande valor simbólico na memória colectiva basca, no legado de luta de Euskal Herria, todos os anos diversos sindicatos, associações e partidos políticos convocam mobilizações e homenagens, sobretudo no território de Araba e na cidade de Gasteiz.
O movimento juvenil de Araba agendou para hoje uma «Borroka Eguna» [jornada de luta], sob o lema «Oraina kolokan jartzen dugu etorkizun bat izateko» [fazemos estremecer o presente para que haja um futuro] e que incluía homenagens aos trabalhadores nas escolas e universidades (de manhã) e na Praça 3 de Março (ao final da tarde). / Mais informação: topatu.info, lahaine.org e GazteIraultza