Em Fevereiro, ficou-se a saber que o Ministério Público espanhol solicitava a ilegalização e a dissolução da Askapena e de três outras associações - Askapeña, Elkar Truke e Herriak Aske - e que pedia seis anos de prisão para cinco militantes da organização internacionalista basca: Walter Wendelin, Aritz Ganboa, Dabid Soto, Unai Vázquez e Gabi Basañez. Desde então, tem sido muito o apoio recebido pela Askapena, a nível nacional e internacional, e, no sábado, 25 de Abril, haverá um acto político em Zarautz (Gipuzkoa), para agradecer a todos.
No acto de sábado, a Askapena quer reunir todo o apoio que tem lhe chegado tanto de Euskal Herria como do estrangeiro. No País Basco, mais de 50 agentes sociais, políticos e sindicais subscreveram o texto «Internazionalismoa ez da delitua» [o internacionalismo não é crime]; a nível internacional, mais de cem pessoas e organizações aderiram ao manifesto internacionalista lançado pelos Euskal Herriaren Lagunak [Amigos do País Basco].
O acto político terá lugar às 12h30 no Modelo Zinema; seguir-se-á um almoço popular, às 14h30; a partir das 18h00, o grupo cubano Habana 357 dará um concerto no gaztetxe Putzuzulo. Numa nota de imprensa, os militantes da Askapena afirmam de forma inequívoca, mais uma vez, que não aceitam este julgamento: «Não aceitamos a criminalização, o encarceramento e a ilegalização da nossa luta internacionalista». / Ver: topatu.info / Nota: askapena.org