No dia 31 de Março, a Audiência Provincial de Araba indeferiu a queixa apresentada pelo jovem gasteiztarra Xuban Nafarrate contra a Ertzaintza, na sequência dos ferimentos que sofreu numa carga policial durante a greve geral de 29 de Março de 2012. O tribunal considera que não foram provocados por uma bala de borracha e segue a versão do Governo de Lakua e da juíza de instrução, de acordo com a qual os ferimentos ocorreram depois de o jovem tropeçar e cair. A decisão não é passível de recurso. Para Joseba Nafarrete, pai de Xuban, trata-se de uma «injustiça».
Na sequência da carga policial que teve lugar a 29 de Março de 2012 em Gasteiz, durante a greve geral contra a reforma laboral, Xuban Nafarrate perdeu os sentidos e sofreu um traumatismo crânio-encefálico, o que o levou a estar seis dias internado num hospital. Defendeu sempre que as feridas resultaram de uma bala de borracha disparada por um ertzaina.
O Departamento do Interior do anterior Executivo de Lakua, liderado por Rodolfo Ares, afirmou desde o início que a Ertzaintza não disparou balas de borracha - versão desmentida pela família de Nafarrate, que chegou a divulgar um vídeo para expor a sua tese.
O jovem levou o caso para os tribunais. Ao ratificar a decisão do Tribunal de Instrução número 2 de Gasteiz, que decretou o «arquivamento provisório do processo», a Audiência Provincial de Araba encerra definitivamente o caso. / Ver: naiz / Ver também: BorrokaGaraiaDa (eus)
ENTREVISTA a Joseba, pai de Xuban, vítima das balas de borracha
O pai de Xuban, Joseba Nafarrete, defende a eliminação completa e imediata das balas de borracha e afirma que a sentença da Audiência Provincial de Araba é «injusta». (Info7 Irratia)