Mais de 600 pessoas manifestaram-se esta tarde em Larresoro (Lapurdi) para reivindicar o direito de Oier Oa a viver ali livremente e denunciar a «dupla condenação» a que França o submeteu. Isso mesmo se lia na faixa que seguia à frente da mobilização «Non à la double peine! Oier Larresororat!».
Natural de Donostia, Oier Oa tem residência, trabalho e a família nesta localidade de Lapurdi, mas, depois de ter saído da cadeia, no passado dia 4, o jovem foi obrigado pelas autoridades a viver nos arredores de Paris. Agora, tem de comparecer três vezes por dia na esquadra, não pode sair dos limites da localidade e tem de estar em casa antes da 1h00 da madrugada. / Ver: naiz
DISPERSÃO: PRIMEIRO ACIDENTE EM 2015
Numa nota de imprensa, a Etxerat informou que, há uma semana (dia 4), um amigo do preso político donostiarra Adur Fernández sofreu um acidente de viação perto de Tolosa (Gipuzkoa), quando regressava de uma visita na prisão de Valhadolide. Ao fazer uma curva, o condutor perdeu o controlo da viatura, que se despistou e foi embater na divisória central. O amigo do preso ficou ligeiramente ferido, mas o carro ficou bastante danificado.
«Mais uma vez, temos de falar de longas viagens, iniciadas de madrugada, com chuva e cansaço... Que podemos dizer que não tenhamos já dito?», pergunta a associação, que critica a política de dispersão e destaca «as consequências muito graves» dessa condenação. Recordando que a dispersão provocou 16 mortos e centenas de feridos entre os familiares e amigos dos presos, a associação exige o fim desta «lista negra». / Ver: Berria