Em resposta à chamada dos sindicatos SATSE, ELA, LAB, SME-FFHH, CCOO, UGT e ESK, os trabalhadores do serviço de saúde público na Comunidade Autónoma Basca manifestaram-se este sábado entre o Sagrado Coração e o Teatro Arriaga, na capital biscainha, sob o lema «Kalitatezko Osakidetza baten alde. Enplegua Sortu. No más robos» [Por um Osakidetza de qualidade. Criar emprego. Mais roubos não]. Exigiram a reversão dos cortes e pediram à Administração que discuta «as verdadeiras necessidades» do sistema.
Antes do começo da mobilização, em que estiveram representantes de associações de pessoas afectadas pela hepatite C, Encarna Sánchez de la Maza, do SATSE, explicou que os sindicatos se estão a mobilizar contra a «destruição de emprego» no Osakidetza e que reclamam a recuperação «do emprego perdido e a criação do emprego necessário em todas as categorias profissionais». A substituição dos trabalhadores ausentes, a recuperação de «todos os acordos que o Osakidetza incumpriu», a reversão do aumento das cargas horárias e a eliminação das duplas escalas salariais são outras reivindicações das centrais sindicais.
Os sindicatos criticaram os responsáveis do Osakidetza por terem decidido dar uma conferência de imprensa hoje mesmo, para nela darem a sua versão da mobilização de hoje - «e que nada tem a ver com o que nos leva a estar aqui», sublinharam. Também acusaram a Administração de ter chamado os sindicatos para uma reunião na segunda-feira, 20, com o intuito de «desactivar» as greves convocadas para a próxima semana. [Ler nota do LAB.] / Ver: naiz / Vídeo: manifestação dos trabalhadores do Osakidetza (eitb.eus)