A corrida em defesa dos direitos dos presos e dos refugiados políticos bascos já se realizou por duas vezes - em Oiartzun (Gipuzkoa) e Larrabetzu (Bizkaia). Este ano tem lugar em Berriozar (Nafarroa), a 7 de Junho.
A Lasterbidean é uma iniciativa popular e solidária, que partiu do âmbito desportivo e nele se cimenta. Surgiu há três anos como contributo para a defesa dos direitos dos/as presos/as e dos/as refugiados/as políticos/as bascos/as, bem como dos seus familiares.
Na apresentação, que decorreu em Iruñea há umas semanas, os organizadores afirmaram que «nas ruas e encostas de Berriozar se verá a viva e colorida vontade popular que existe neste país de trazer para Euskal Herria aqueles que, alvo de repressão, se encontram longe de suas casas. No dia 7 de Junho vamos encurtar a distância que nos separa».
Para além da prova desportiva (na verdade, duas, com distâncias diferentes), foi agendado um programa lúdico, um almoço popular e um acto central. / Mais informação: ahotsa.info e lasterbidean.eus
domingo, 31 de maio de 2015
Milhares em Bilbo na Ibilaldia, a festa das ikastolas biscainhas
Milhares de pessoas juntaram-se, hoje, em Bilbo para participar na Ibilaldia, a festa das ikastolas biscainhas. A edição deste ano é organizada pela ikastola de formação profissional Harrobia, sob o lema «Harro ibili» (anda orgulhoso). O dinheiro que se juntar será destinado a novos serviços e à construção de um novo edifício.
A Harrobia fica bem no coração de Bilbo, no bairro de San Frantzisko, mas o percurso de sete quilómetros da Ibilaldia abrange os bairros próximos de Miribilla e San Adrian, bem como o Areatza e a zona do Museu Guggenheim, onde, para além de espaços e actividades para crianças, o ambiente de festa foi animado pelas bandas D-Pintxos, Urtz, Itziarren Semeak, Altxatu, Enkore, Zea Mays e Oxabi.
Na sessão de abertura, o presidente da ikastola, Juan Carlos Gomez, destacou a importância da língua basca na formação profissional, pois só assim é possível promover o euskara no mundo laboral. Por seu lado, o presidente da Associação de Ikastolas, Koldo Tellitu, pediu às várias partes envolvidas na Educação (Governo de Lakua, partidos políticos, agentes educativos) que comecem a criar nova legislação para fazer frente à Lomce. / Ver: naiz e Berria
A Harrobia fica bem no coração de Bilbo, no bairro de San Frantzisko, mas o percurso de sete quilómetros da Ibilaldia abrange os bairros próximos de Miribilla e San Adrian, bem como o Areatza e a zona do Museu Guggenheim, onde, para além de espaços e actividades para crianças, o ambiente de festa foi animado pelas bandas D-Pintxos, Urtz, Itziarren Semeak, Altxatu, Enkore, Zea Mays e Oxabi.
Na sessão de abertura, o presidente da ikastola, Juan Carlos Gomez, destacou a importância da língua basca na formação profissional, pois só assim é possível promover o euskara no mundo laboral. Por seu lado, o presidente da Associação de Ikastolas, Koldo Tellitu, pediu às várias partes envolvidas na Educação (Governo de Lakua, partidos políticos, agentes educativos) que comecem a criar nova legislação para fazer frente à Lomce. / Ver: naiz e Berria
Programa de rádio do Resumen Latinoamericano
Edição de 29 de Maio: das entranhas rebeldes da América Latina e do Terceiro Mundo. Ouvir aqui.
PERU: alastram os protestos contra a exploração mineira; greve geral em várias províncias. // VENEZUELA: a oposição mais virulenta continua a pensar no golpe; Felipe González chega a Caracas para defender o fascista Leopoldo López. // ESCÂNDALO DA FIFA: mafiosos e cheios de dólares; mas porquê agora e nos EUA? // URUGUAI: acusam o ministro da Defesa e o ex-presidente de traidores: um defende os militares da ditadura e Mujica quer a reconciliação sem justiça.
MÉXICO: familiares de Ayotzinapa contam o horror, em Buenos Aires, e exigem justiça. // PALESTINA: Gaza foi novamente bombardeada; crianças palestinianas são torturadas para denunciarem. // COLÔMBIA: o Exército continua a bombardear e assassinar guerrilheiros, mas em Montevideu realiza-se um grande Fórum pela Paz com Justiça Social na Colômbia. // ALEIDA GUEVARA esteve em Buenos Aires, Misiones e Córdoba; foi inaugurado o Hospital Oftalmológico Ernesto Che Guevara.
ELEIÇÕES EM ESPANHA, CATALUNHA E PAÍS BASCO: análise pelo correspondente Facundo Aznárez. // COLUNA DE VICENTE ZITO LEMA: a injustiça contra o povo Mapuche vê-se agora no caso de uma mulher que as autoridades querem mandar para a prisão por defender a sua terra.
PERU: alastram os protestos contra a exploração mineira; greve geral em várias províncias. // VENEZUELA: a oposição mais virulenta continua a pensar no golpe; Felipe González chega a Caracas para defender o fascista Leopoldo López. // ESCÂNDALO DA FIFA: mafiosos e cheios de dólares; mas porquê agora e nos EUA? // URUGUAI: acusam o ministro da Defesa e o ex-presidente de traidores: um defende os militares da ditadura e Mujica quer a reconciliação sem justiça.
MÉXICO: familiares de Ayotzinapa contam o horror, em Buenos Aires, e exigem justiça. // PALESTINA: Gaza foi novamente bombardeada; crianças palestinianas são torturadas para denunciarem. // COLÔMBIA: o Exército continua a bombardear e assassinar guerrilheiros, mas em Montevideu realiza-se um grande Fórum pela Paz com Justiça Social na Colômbia. // ALEIDA GUEVARA esteve em Buenos Aires, Misiones e Córdoba; foi inaugurado o Hospital Oftalmológico Ernesto Che Guevara.
ELEIÇÕES EM ESPANHA, CATALUNHA E PAÍS BASCO: análise pelo correspondente Facundo Aznárez. // COLUNA DE VICENTE ZITO LEMA: a injustiça contra o povo Mapuche vê-se agora no caso de uma mulher que as autoridades querem mandar para a prisão por defender a sua terra.
Monumental vaia ao hino espanhol (Barcelona, 30/05/2015)
Final da Taça entre Athletic Club e FC Barcelona [via naiz]
Vídeo do Berria: Txistukada Camp Noun
[A reacção dos fachos espanhóis - e dos unionistas, em geral - a algo como «a vaia» demonstra bem a sua natureza ideológica e a sua incapacidade de leitura do real. A por ellos! Y más gringos en Morón, palo y explotación!]
Leitura:
«Guía para tontos sobre pitos, himnos y reyes», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
DENOK EZ GARA BERDINAK!
Não são todos iguais!
Via Berria
Leitura:
«Guía para tontos sobre pitos, himnos y reyes», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
DENOK EZ GARA BERDINAK!
Não são todos iguais!
Via Berria
sábado, 30 de maio de 2015
LAB acusa patronato de bloquear negociações para acordo no sector metalúrgico navarro
Na quinta-feira, 28, o sindicato promoveu uma concentração frente ao Tribunal do Trabalho de Nafarroa, em Iruñea, em protesto contra o bloqueio nas negociações para o acordo no sector metalúrgico. Para o LAB, tal fica a dever-se à «enorme desvalorização das condições laborais de 30 mil trabalhadores» que o patronato quer impor.
Numa nota de imprensa, o sindicato afirma que, «ao cabo de seis meses de negociação, as associações patronais - APNEM e ANEM - continuam a bloquear o acordo, manifestando uma atitude de intransigência». Não sem ironia, o LAB diz que as receitas do patronato para «tirar os trabalhadores/as da crise» passam por aumentos salariais mínimos, associados a: aumento da jornada laboral em 32 horas; aumento da flexibilidade até 170 horas anuais; aumento da produtividade; criação de uma escala salarial 3000 euros inferior ao salário actual mais baixo; aplicação da Reforma Laboral.
Assim, considerando que não há, da parte do patronato, nenhuma vontade de negociar, o LAB apela aos trabalhadores/as do sector metalúrgico navarro para que se mobilizem até se alcançar um acordo justo. / Ver: ahotsa.info
Numa nota de imprensa, o sindicato afirma que, «ao cabo de seis meses de negociação, as associações patronais - APNEM e ANEM - continuam a bloquear o acordo, manifestando uma atitude de intransigência». Não sem ironia, o LAB diz que as receitas do patronato para «tirar os trabalhadores/as da crise» passam por aumentos salariais mínimos, associados a: aumento da jornada laboral em 32 horas; aumento da flexibilidade até 170 horas anuais; aumento da produtividade; criação de uma escala salarial 3000 euros inferior ao salário actual mais baixo; aplicação da Reforma Laboral.
Assim, considerando que não há, da parte do patronato, nenhuma vontade de negociar, o LAB apela aos trabalhadores/as do sector metalúrgico navarro para que se mobilizem até se alcançar um acordo justo. / Ver: ahotsa.info
150 pessoas na marcha de montanha contra o TGV em Atxondo
Cerca de 150 pessoas participaram numa marcha de montanha em Atxondo (Bizkaia), sob o lema «AHT gelditu orain!» [parem o TGV agora]. Ao longo do percurso, os montanhistas tiveram oportunidade de ouvir as explicações dos anfitriões sobre as consequências do projecto para aquela região e de ver painéis informativos sobre o chamado «Y basco».
Os montanhistas foram até ao local para onde está projectada a construção de uma ponte com 1,7 km de comprimento e 87 metros de altura - que divide Atxondo ao meio -, e seguiram para o bairro de Artia, no limite municipal com Abadiño. Ali, puderam ver as obras da auto-estrada Gerediaga-Elorrio, executadas pela Deputação da Bizkaia e que, para além de «provocarem grandes transtornos no município, foram alvo de numerosas denúncias relacionadas com irregularidades várias».
Os activistas seguiram depois até ao limite municipal com Elorrio e regressaram à Praça de Apatamonasterio, de onde tinham partido, animando as ruas e os bares, acompanhados por trikitilaris, antes do almoço popular. A jornada reivindicativa terminou com um acto em que se pediu que o dinheiro canalizado para este projecto «seja destinado a despesas sociais», se exigiu a paralisação das obras e se apelou à participação na manifestação de 13 de Junho em Donostia. / Ver: aht gelditu
Os montanhistas foram até ao local para onde está projectada a construção de uma ponte com 1,7 km de comprimento e 87 metros de altura - que divide Atxondo ao meio -, e seguiram para o bairro de Artia, no limite municipal com Abadiño. Ali, puderam ver as obras da auto-estrada Gerediaga-Elorrio, executadas pela Deputação da Bizkaia e que, para além de «provocarem grandes transtornos no município, foram alvo de numerosas denúncias relacionadas com irregularidades várias».
Os activistas seguiram depois até ao limite municipal com Elorrio e regressaram à Praça de Apatamonasterio, de onde tinham partido, animando as ruas e os bares, acompanhados por trikitilaris, antes do almoço popular. A jornada reivindicativa terminou com um acto em que se pediu que o dinheiro canalizado para este projecto «seja destinado a despesas sociais», se exigiu a paralisação das obras e se apelou à participação na manifestação de 13 de Junho em Donostia. / Ver: aht gelditu
Errose Erezuma: «Necesidad de principios políticos»
La resolución del conflicto no vendrá exclusivamente por el fin de la lucha armada, la salida de los presos de la cárcel o el reconocimiento de algunos afectados por la violencia del Estado, incluido el terrorismo del Estado (guerra sucia). El conflicto político se ha generado por la negación a Euskal Herria de sus derechos nacionales. El fin del conflicto por lo tanto llegará con el reconocimiento de esos derechos. Como afirman los expresos, mientras no se supere el conflicto político seguirán existiendo represaliados y mientras haya represaliados no se podrá dar por superado el conflicto. (boltxe.info)
«México: La marcha por los 43 de Ayotzinapa exige justicia» (Resumen Latinoamericano)
Este martes se han cumplido ocho meses de la desaparición forzada de los 43 estudiantes de la Normal de Ayotzinapa en el municipio de Iguala, en el estado mexicano de Guerrero. Grupos de activistas recorren América del Sur exigiendo justicia y señalando este caso como un crimen de Estado. Sin embargo, México no ha sido el único país donde se han organizado protestas. También en Buenos Aires, Argentina, una caravana integrada por familiares de estudiantes de Ayotzinapa ha marchado para pedir que el Gobierno no archive este caso.
«Sigue la huelga de los mineros de Arequipa. La represión causó seis muertos», Página 12 (lahaine.org)
La represión estatal a la protesta contra Tía María, de la Southern Perú Copper Corporation del Grupo México SAB, dejó un saldo de al menos 6 muertos y más de 120 heridos y es protagonizada desde hace dos meses por pobladores de Islay. [...] Al cabo de dos meses de protestas, con bloqueo de rutas, cierre de comercios y estado de excepción, el Gobierno del «progresista» Humala ordenó la militarización de la zona para proteger este proyecto cuprífero de 1400 millones de dólares de la minera Southern Perú, que ha repartido abundantes sobornos.
«México: La marcha por los 43 de Ayotzinapa exige justicia» (Resumen Latinoamericano)
Este martes se han cumplido ocho meses de la desaparición forzada de los 43 estudiantes de la Normal de Ayotzinapa en el municipio de Iguala, en el estado mexicano de Guerrero. Grupos de activistas recorren América del Sur exigiendo justicia y señalando este caso como un crimen de Estado. Sin embargo, México no ha sido el único país donde se han organizado protestas. También en Buenos Aires, Argentina, una caravana integrada por familiares de estudiantes de Ayotzinapa ha marchado para pedir que el Gobierno no archive este caso.
«Sigue la huelga de los mineros de Arequipa. La represión causó seis muertos», Página 12 (lahaine.org)
La represión estatal a la protesta contra Tía María, de la Southern Perú Copper Corporation del Grupo México SAB, dejó un saldo de al menos 6 muertos y más de 120 heridos y es protagonizada desde hace dos meses por pobladores de Islay. [...] Al cabo de dos meses de protestas, con bloqueo de rutas, cierre de comercios y estado de excepción, el Gobierno del «progresista» Humala ordenó la militarización de la zona para proteger este proyecto cuprífero de 1400 millones de dólares de la minera Southern Perú, que ha repartido abundantes sobornos.
Centenas manifestaram-se em apoio a Periko e contra os julgamentos políticos
Centenas de pessoas manifestaram-se na quinta-feira, 28, nas ruas de Barakaldo (Bizkaia) para apoiar o histórico militante da esquerda abertzale Periko Solabarria e repudiar os julgamentos políticos, em que estão envolvidos 11 habitantes da localidade biscainha.
A mobilização contou com a participação de Solabarria, de 85 anos, para quem o Ministério Público pediu 18 meses de cadeia, acusando-o de «enaltecimento do terrorismo». Era para ter sido julgado na quinta-feira, na AN espanhola, com sete militantes da Ernai e a jornalista Iraitz Salegi, mas o seu processo foi arquivado na véspera. A mobilização foi convocada pela plataforma Libre e contou com o apoio de 25 organizações sociais, sindicais e políticas de Barakaldo. / Ver: boltxe.info e SareAntifaxista
Apoio a jovem de Zizur condenado pelos incidentes no txupinazo de 2011
Uma manifestação percorreu, esta sexta-feira, 29, as ruas da localidade navarra para denunciar «a montagem policial» resultante da «obsessão da UPN com a ikurriña».
O jovem de Zizur, condenado a três anos e meio de cadeia, tem de se apresentar na prisão a 9 de Junho. Para esse dia foi convocada uma concentração. / Ver: lahaine.org / Vídeo: ahotsa / Fotos: ekinklik
A mobilização contou com a participação de Solabarria, de 85 anos, para quem o Ministério Público pediu 18 meses de cadeia, acusando-o de «enaltecimento do terrorismo». Era para ter sido julgado na quinta-feira, na AN espanhola, com sete militantes da Ernai e a jornalista Iraitz Salegi, mas o seu processo foi arquivado na véspera. A mobilização foi convocada pela plataforma Libre e contou com o apoio de 25 organizações sociais, sindicais e políticas de Barakaldo. / Ver: boltxe.info e SareAntifaxista
Apoio a jovem de Zizur condenado pelos incidentes no txupinazo de 2011
Uma manifestação percorreu, esta sexta-feira, 29, as ruas da localidade navarra para denunciar «a montagem policial» resultante da «obsessão da UPN com a ikurriña».
O jovem de Zizur, condenado a três anos e meio de cadeia, tem de se apresentar na prisão a 9 de Junho. Para esse dia foi convocada uma concentração. / Ver: lahaine.org / Vídeo: ahotsa / Fotos: ekinklik
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Ministério Público pede duras penas para 5 militantes da esquerda abertzale
O MP pede oito anos de prisão para cinco militantes navarros da esquerda abertzale acusados de pertencer ao Ekin, no âmbito do processo 4/2014. Trata-se de Gorka Zabala, Iker Moreno, Iñigo Gonzalez, Jon Patxi Arratibel e Gorka Mayo.
Estes cinco militantes foram detidos no dia 18 de Janeiro de 2011, estiveram incomunicáveis e acabaram por ir parar à prisão. Todos eles, com excepção de Gorka Mayo, afirmaram ter sido torturados durante a detenção. Recentemente, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem decretou uma sentença condenando o Reino de Espanha por não investigar devidamente a queixa apresentada por Jon Patxi Arratibel, habitante de Etxarri Aranatz.
Existe também um relatório anterior, relativo à visita efectuada ao Estado espanhol pelo Comité Europeu para a Prevenção da Tortura (CPT), no qual é atribuída credibilidade aos maus-tratos que estas pessoas receberam nos calabouços da Guarda Civil. Nos próximos dias, os visados farão uma leitura política da sua situação jurídica.
Sétima condenação a Espanha por não investigar torturas
Entrevista a Jon Patxi Arratibel (Etxarri Aranatz, Nafarroa)Patxi afirmou ter sido torturado pela Guarda Civil enquanto se encontrava incomunicável, em 2011. Apresentou uma queixa que, depois de percorrer as várias instâncias da justiça espanhola, seguiu para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Espanha foi condenada por não investigar devidamente a sua denúncia de torturas. / Ver: ahotsa.info
Estes cinco militantes foram detidos no dia 18 de Janeiro de 2011, estiveram incomunicáveis e acabaram por ir parar à prisão. Todos eles, com excepção de Gorka Mayo, afirmaram ter sido torturados durante a detenção. Recentemente, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem decretou uma sentença condenando o Reino de Espanha por não investigar devidamente a queixa apresentada por Jon Patxi Arratibel, habitante de Etxarri Aranatz.
Existe também um relatório anterior, relativo à visita efectuada ao Estado espanhol pelo Comité Europeu para a Prevenção da Tortura (CPT), no qual é atribuída credibilidade aos maus-tratos que estas pessoas receberam nos calabouços da Guarda Civil. Nos próximos dias, os visados farão uma leitura política da sua situação jurídica.
Sétima condenação a Espanha por não investigar torturas
Entrevista a Jon Patxi Arratibel (Etxarri Aranatz, Nafarroa)Patxi afirmou ter sido torturado pela Guarda Civil enquanto se encontrava incomunicável, em 2011. Apresentou uma queixa que, depois de percorrer as várias instâncias da justiça espanhola, seguiu para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Espanha foi condenada por não investigar devidamente a sua denúncia de torturas. / Ver: ahotsa.info
Boro [La Haine]: «Querem calar as vozes dissidentes»
[«Quieren silenciar las voces disidentes»] Entrevista do ahotsa.info a Boro, jornalista do La Haine que o ano passado foi detido em Madrid, durante uma manifestação, quando trabalhava. Agora, o Ministério Público, que o acusa de atentado à autoridade e de ofensa à integridade física, pede uma pena de seis anos de cadeia e uma multa de 6200 euros.
Entrevista a BoroMais informação: ahotsa.info
Entrevista a BoroMais informação: ahotsa.info
Sendoa Jurado García: «Carta abierta a Joseba Urrusolo y Rafael Caride»
Os creéis con derecho de dirigiros personalmente a militantes que apuestan por la reivindicación de la amnistía como vía para sacar a los presos y presas de la cárcel con frases como «¡Qué fácil les resulta a algunos hacerlo desde la calle!». Y no se os cae la cara de vergüenza cuando algunas de las personas que firman la carta que citáis en vuestro escrito se han pasado tres décadas en la cárcel sin tragar con el chantaje del enemigo al que vosotros ahora os abrazáis, ese con el que hacéis risas en los estudios de la cadena Ser, ese enemigo al que provocasteis un orgasmo cuando le comunicasteis que os poníais a su servicio. (lahaine.org)
«Ceivar denuncia torturas ao preso independentista Antom Santos», de Ceivar (Diário Liberdade)
Desde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR denunciamos energicamente esta nova tortura contra as/os presas/os independentistas galegas/os e a impunidade com a que atuam o funcionariado dentro das prisons. [...] É claro, em Espanha tortura-se! Basta já de torturas! Basta já de impunidade!
«Testamento», de Ho Chi Minh (odiario.info)
No ano em que se comemora o 40º aniversário da vitória do povo vietnamita, odiario.info homenageia Ho Chi Minh publicando o seu Testamento. O grande dirigente revolucionário faleceu antes de a vitória estar inteiramente alcançada. Mas a história confirmou a sua inabalável confiança em que ela chegaria. Nos dias de hoje, em que a ofensiva imperialista avança em todos os continentes, a heróica lição do povo vietnamita é mais actual que nunca. Mesmo um pequeno povo, se unido e dotado de uma firme direcção revolucionária, pode não apenas afrontar a maior potência imperialista como pode também derrotá-la.
«Ceivar denuncia torturas ao preso independentista Antom Santos», de Ceivar (Diário Liberdade)
Desde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR denunciamos energicamente esta nova tortura contra as/os presas/os independentistas galegas/os e a impunidade com a que atuam o funcionariado dentro das prisons. [...] É claro, em Espanha tortura-se! Basta já de torturas! Basta já de impunidade!
«Testamento», de Ho Chi Minh (odiario.info)
No ano em que se comemora o 40º aniversário da vitória do povo vietnamita, odiario.info homenageia Ho Chi Minh publicando o seu Testamento. O grande dirigente revolucionário faleceu antes de a vitória estar inteiramente alcançada. Mas a história confirmou a sua inabalável confiança em que ela chegaria. Nos dias de hoje, em que a ofensiva imperialista avança em todos os continentes, a heróica lição do povo vietnamita é mais actual que nunca. Mesmo um pequeno povo, se unido e dotado de uma firme direcção revolucionária, pode não apenas afrontar a maior potência imperialista como pode também derrotá-la.
O preso donostiarra Kandido Sagarzazu foi libertado
A Etxerat revelou que o preso político basco Kandido Sagarzazu saiu hoje, 29, da cadeia de Múrcia II, depois de ter cumprido 12 anos de pena. Esperavam-no amigos e familiares.
O donostiarra foi detido, em 2003, no Estado francês, onde foi acusado de pertencer à ETA e condenado a dez anos de prisão. Em Outubro de 2011, foi extraditado para o Estado espanhol e novamente condenado. Ao todo, cumpriu 12 anos de pena.
Em 2013, foi agredido por um funcionário prisional; e conheceu de perto a realidade da política de dispersão. Um exemplo: a cadeia de Múrcia, de onde saiu esta manhã, fica a 800 quilómetros de Donostia. / Ver: Berria
Ver: «AN recusa-se a consultar o Tribunal de Justiça da UE sobre acumulação de penas» (naiz)
O facto de o tribunal de excepção se recusar a consultar o Tribunal de Justiça da União Europeia sobre a norma espanhola relativa à acumulação de penas pode ter consequências graves para os presos políticos bascos, já que aos fachos espanhóis não falta vontade de lhes prolongar o tempo na cadeia. [Alerta: associada à notícia aparece uma imagem do execrável malfeitor Marlasca; fica o leitor avisado.]
O donostiarra foi detido, em 2003, no Estado francês, onde foi acusado de pertencer à ETA e condenado a dez anos de prisão. Em Outubro de 2011, foi extraditado para o Estado espanhol e novamente condenado. Ao todo, cumpriu 12 anos de pena.
Em 2013, foi agredido por um funcionário prisional; e conheceu de perto a realidade da política de dispersão. Um exemplo: a cadeia de Múrcia, de onde saiu esta manhã, fica a 800 quilómetros de Donostia. / Ver: Berria
Ver: «AN recusa-se a consultar o Tribunal de Justiça da UE sobre acumulação de penas» (naiz)
O facto de o tribunal de excepção se recusar a consultar o Tribunal de Justiça da União Europeia sobre a norma espanhola relativa à acumulação de penas pode ter consequências graves para os presos políticos bascos, já que aos fachos espanhóis não falta vontade de lhes prolongar o tempo na cadeia. [Alerta: associada à notícia aparece uma imagem do execrável malfeitor Marlasca; fica o leitor avisado.]
Gatillazo - «Esclavos del Siglo XXI»
Tema gravado ao vivo em Valência (Países Catalães). Faz parte do álbum Siglo XXI (2013).
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Adiado para 11 de Junho julgamento de jornalista e militantes da Ernai, hoje expulsos da sala
O julgamento de sete militantes da organização juvenil Ernai e da jornalista Iraitz Salegi, do topatu.info, que hoje começou no tribunal de excepção espanhol, em Madrid, foi adiado para 11 de Junho.
O julgamento foi interrompido quando os réus - acusados de «enaltecimento do terrorismo» - deram os braços e gritaram «euskal gazteria aurrera!» [juventude basca, avante!], exibindo T-shirts com os rostos figurados de sete jovens bascos recentemente condenados a seis anos de cadeia por alegada pertença à Segi. A juíza expulsou-os da sala, bem como os jornalistas que ali se encontravam.
Alguém no público gravou este vídeo:
O preso político basco Xabier Lopez Peña morreu quando decorria o festival Gazte Danbada, organizado pela Ernai em 2013, e, no acto político, a Ernai denunciou «as medidas de excepção impostas por França e Espanha aos presos». Por isto, sete elementos da organização juvenil, a jornalista Iraitz Salegi (uma de muitos jornalistas que cobriram o acto) e o militante da esquerda abertzale Periko Solabarria (que interveio no acto) foram acusados de «enaltecimento do terrorismo». Ministério Público e acusação particular pediram, para cada um, penas que oscilam entre os 18 e os 24 meses de prisão. Entrentanto, ontem soube-se que Periko não iria ser julgado.
Foram convocadas diversas mobilizações esta semana: ontem, em Soraluze (Gipuzkoa); hoje, em Barakaldo (Bizkaia) e Gasteiz. / Ver: argia e uriola.info
O julgamento foi interrompido quando os réus - acusados de «enaltecimento do terrorismo» - deram os braços e gritaram «euskal gazteria aurrera!» [juventude basca, avante!], exibindo T-shirts com os rostos figurados de sete jovens bascos recentemente condenados a seis anos de cadeia por alegada pertença à Segi. A juíza expulsou-os da sala, bem como os jornalistas que ali se encontravam.
Alguém no público gravou este vídeo:
O preso político basco Xabier Lopez Peña morreu quando decorria o festival Gazte Danbada, organizado pela Ernai em 2013, e, no acto político, a Ernai denunciou «as medidas de excepção impostas por França e Espanha aos presos». Por isto, sete elementos da organização juvenil, a jornalista Iraitz Salegi (uma de muitos jornalistas que cobriram o acto) e o militante da esquerda abertzale Periko Solabarria (que interveio no acto) foram acusados de «enaltecimento do terrorismo». Ministério Público e acusação particular pediram, para cada um, penas que oscilam entre os 18 e os 24 meses de prisão. Entrentanto, ontem soube-se que Periko não iria ser julgado.
Foram convocadas diversas mobilizações esta semana: ontem, em Soraluze (Gipuzkoa); hoje, em Barakaldo (Bizkaia) e Gasteiz. / Ver: argia e uriola.info
«Medios de comunicación inician campaña por la libertad de expresión»
Ley de Seguridad Ciudadana (Ley Mordaza). Reforma del Código Penal. Ley de Propiedad Intelectual (Tasa Google). Pacto Anti-Yihadista. Ley de Enjuiciamiento Criminal (Ley Torquemada). Éstas son las últimas medidas represivas adoptadas por el Gobierno del PP en el Estado español, varias de las cuales entrarán en vigor el próximo 1 de Julio en todo el estado.
Este incremento de la represión no es más que la respuesta preventiva de los gestores del capitalismo, en un momento de su desarrollo en el que los países occidentales, en su competencia con las nuevas potencias emergentes, se verán obligados a seguir suprimiendo derechos y recortando salarios. Un proceso que provocará la agudización de las contradicciones y de la lucha de clases. / Ver: lahaine.org
Apoiam a campanha: Ahotsa.info / Boltxe.info / Canarias-Semanal.org / Directa / Espineta amb Caragolins / Insurgente / Kaos en la Red / La Haine.org / Sare Antifaxista
Este incremento de la represión no es más que la respuesta preventiva de los gestores del capitalismo, en un momento de su desarrollo en el que los países occidentales, en su competencia con las nuevas potencias emergentes, se verán obligados a seguir suprimiendo derechos y recortando salarios. Un proceso que provocará la agudización de las contradicciones y de la lucha de clases. / Ver: lahaine.org
Apoiam a campanha: Ahotsa.info / Boltxe.info / Canarias-Semanal.org / Directa / Espineta amb Caragolins / Insurgente / Kaos en la Red / La Haine.org / Sare Antifaxista
Os irmãos Patxo e Isidro Murga foram libertados, depois de oito anos na cadeia
Julgados e condenados a oito anos de cadeia no âmbito do processo 18/98, por serem membros do Conselho de Administração do diário Egin, Patxo e Isidro Murga (Laudio, Araba) foram libertados esta manhã. Apesar das várias iniciativas lançadas a favor da sua libertação, como uma petição com 3500 assinaturas, tiveram de cumprir a pena na íntegra.
Patxo, hoje com 73 anos, e Isidro, com 69, passaram os últimos anos na cadeia de Mansilla de las Mulas (Leão), a 300 quilómetros de casa. À saída da cadeia, os presos políticos bascos eram esperados por mais de 100 pessoas; algumas tinham sido colegas no Egin, como o antigo autarca de Laudio Pablo Gorostiaga, também condenado no processo 18/98 e libertado há dois meses.
De acordo com o portal aiaraldea.eus, os irmãos só na segunda-feira devem regressar a Laudio, uma vez que Patxo vai visitar um filho a uma cadeia na Galiza; não o vê há oito anos. / Ver: naiz e Berria
Patxo, hoje com 73 anos, e Isidro, com 69, passaram os últimos anos na cadeia de Mansilla de las Mulas (Leão), a 300 quilómetros de casa. À saída da cadeia, os presos políticos bascos eram esperados por mais de 100 pessoas; algumas tinham sido colegas no Egin, como o antigo autarca de Laudio Pablo Gorostiaga, também condenado no processo 18/98 e libertado há dois meses.
De acordo com o portal aiaraldea.eus, os irmãos só na segunda-feira devem regressar a Laudio, uma vez que Patxo vai visitar um filho a uma cadeia na Galiza; não o vê há oito anos. / Ver: naiz e Berria
Iñaki Gil de San Vicente: «Principio de radicalidad»
La enconada controversia que mantiene el reformismo con los defensores de la necesidad de lo radical ha solido resolverse con medidas burocráticas en el seno de las organizaciones, sin faltar el recurso a la represión cuando la izquierda adquiría fuerza y era conveniente reintroducirla incluso a golpes en la cuadra del orden. Pero estos métodos son una parte del flexible sistema burgués de coacción y consenso, en el que juegan un papel vital las industrias educativo-académica y político-mediática con su plomiza y masiva presión ideológico-conformista, por ejemplo la moda postmoderna, citando un caso [...]
La izquierda busca desde siempre la activación la voluntad de saber, de conocer la realidad y de transformarla. La izquierda siempre ha pensado sobre cómo recuperar la radicalidad que tras un momento de fulgor tiende a ser engullida en la «normalidad». Hasta el presente sólo se ha encontrado un método válido, la praxis: la dialéctica entre hacer y pensar, entre práctica y teoría. A medio plazo uno sin otro no sirve para nada. (lahaine.org)
«Víctimas de lo cotidiano», de Alfredo REMÍREZ (BorrokaGaraiaDa)
Me meten en un cuarto, miro hacia un lado y observo un listín de páginas blancas en la mesa, en un cuarto sin teléfono. De nuevo un objeto cotidiano, y ahora ya en desuso, me vuelve a aterrar. Cuantas veces he oído el relato del uso que le daban las fuerzas de seguridad a esos listines. Escaleras, listines, bolsas de plástico, bañeras….objetos cotidianos, como la tortura, que sin haberla padecido, se de su existencia.
La izquierda busca desde siempre la activación la voluntad de saber, de conocer la realidad y de transformarla. La izquierda siempre ha pensado sobre cómo recuperar la radicalidad que tras un momento de fulgor tiende a ser engullida en la «normalidad». Hasta el presente sólo se ha encontrado un método válido, la praxis: la dialéctica entre hacer y pensar, entre práctica y teoría. A medio plazo uno sin otro no sirve para nada. (lahaine.org)
«Víctimas de lo cotidiano», de Alfredo REMÍREZ (BorrokaGaraiaDa)
Me meten en un cuarto, miro hacia un lado y observo un listín de páginas blancas en la mesa, en un cuarto sin teléfono. De nuevo un objeto cotidiano, y ahora ya en desuso, me vuelve a aterrar. Cuantas veces he oído el relato del uso que le daban las fuerzas de seguridad a esos listines. Escaleras, listines, bolsas de plástico, bañeras….objetos cotidianos, como la tortura, que sin haberla padecido, se de su existencia.
Exército espanhol largou dez toneladas de bombas nas Bardenas
24 caças de combate da Força Aérea espanhola, que participam nos exercícios militares designados como «Tormenta 2015», dispararam cerca de dez toneladas de bombas com carga real no território navarro das Bardenas.
No decorrer do exercício foram lançados 32 projécteis, entre os quais dois mísseis Maverick e outro tipo de bombas guiadas, que, de acordo com a versão oficial, atingiram os alvos no solo. Mas tem havido notícias de bombas que não explodiram ou que foram parar longe do alvo, como as que caíram a 50 metros de uma viatura.
Todos os anos se realizam exercícios deste género no campo de tiro das Bardenas, que o Ministério da Defesa espanhol alugou até 2028. Ecologistas e uma grande parte do povo basco têm afirmado, ano após ano, a vontade de ver este território de características únicas, entre Nafarroa e Aragão, livre de bombas. / Ver: Berria e naiz
«Ejercito del Aire de las Fuerzas Armadas españolas entrenan en el poligono de tiro de las Bardenas» (askapena.org)
Estos ejercicios se realizan con el fin de preparar y optimizar las intervenciones que realiza el Estado español en el seno de la estrategia imperialista que impulsa la OTAN. / En este sentido, desde Askapena como abertzales e internacionalistas que somos, reiteramos una vez más nuestro mas rotundo rechazo a la presencia des las fuerzas de ocupación españolas en nuestro territorio y a la propia existencia de la estructura politico-militar de la OTAN.
No decorrer do exercício foram lançados 32 projécteis, entre os quais dois mísseis Maverick e outro tipo de bombas guiadas, que, de acordo com a versão oficial, atingiram os alvos no solo. Mas tem havido notícias de bombas que não explodiram ou que foram parar longe do alvo, como as que caíram a 50 metros de uma viatura.
Todos os anos se realizam exercícios deste género no campo de tiro das Bardenas, que o Ministério da Defesa espanhol alugou até 2028. Ecologistas e uma grande parte do povo basco têm afirmado, ano após ano, a vontade de ver este território de características únicas, entre Nafarroa e Aragão, livre de bombas. / Ver: Berria e naiz
«Ejercito del Aire de las Fuerzas Armadas españolas entrenan en el poligono de tiro de las Bardenas» (askapena.org)
Estos ejercicios se realizan con el fin de preparar y optimizar las intervenciones que realiza el Estado español en el seno de la estrategia imperialista que impulsa la OTAN. / En este sentido, desde Askapena como abertzales e internacionalistas que somos, reiteramos una vez más nuestro mas rotundo rechazo a la presencia des las fuerzas de ocupación españolas en nuestro territorio y a la propia existencia de la estructura politico-militar de la OTAN.
quarta-feira, 27 de maio de 2015
«Levar o Topatu a julgamento é uma questão política, uma desculpa barata para atacar este projecto»
[«Llevar a Topatu a juicio es una cuestión política, es una excusa barata para atacar a este proyecto»] Entrevista do La Haine a Iraitz Salegi, jornalista do topatu.info.
Iraitz Salegi começa amanhã, 28, a ser julgada na Audiência Nacional espanhola, sendo acusada de «enaltecimento do terrorismo» por ter feito a cobertura jornalística do acto político do festival Gazte Danbada, organizado em 2013 pela Ernai. / Ver: lahaine.org
Entretanto, a Plataforma Barakaldon Libre fez saber que o militante da esquerda abertzale Periko Solabarria não será julgado. Mantém-se a manifestação convocada para amanhã, às 20h00, com início na Praça Bide Onera (Barakaldo), em protesto contra os julgamentos políticos e em solidariedade com as diversas pessoas que são alvo de repressão. Assim, o julgamento no tribunal de excepção de Madrid passa a ter oito réus: a jornalista e os sete militantes da organização juvenil basca Ernai. São tão humanos, os fascistas espanhóis.
Iraitz Salegi começa amanhã, 28, a ser julgada na Audiência Nacional espanhola, sendo acusada de «enaltecimento do terrorismo» por ter feito a cobertura jornalística do acto político do festival Gazte Danbada, organizado em 2013 pela Ernai. / Ver: lahaine.org
Entretanto, a Plataforma Barakaldon Libre fez saber que o militante da esquerda abertzale Periko Solabarria não será julgado. Mantém-se a manifestação convocada para amanhã, às 20h00, com início na Praça Bide Onera (Barakaldo), em protesto contra os julgamentos políticos e em solidariedade com as diversas pessoas que são alvo de repressão. Assim, o julgamento no tribunal de excepção de Madrid passa a ter oito réus: a jornalista e os sete militantes da organização juvenil basca Ernai. São tão humanos, os fascistas espanhóis.
LAB lança campanha para reforçar e renovar a acção sindical nos locais de trabalho
Na conferência de imprensa que hoje teve lugar na capital biscainha, o LAB anunciou o lançamento de uma campanha com vista ao reforço e à renovação da acção sindical nos locais de trabalho, tenho em conta «o processo de precarização» que os trabalhadores enfrentam.
Representantes do LAB afirmaram que «foi roubado aos trabalhadores o direito à negociação colectiva». «A negociação colectiva é fundamental, claro, e iremos continuar a defendê-la, bem como os acordos sectoriais», disseram, mas acrescentando que «não é possível ficar confinado às actuais regras do jogo».
Reforma após reforma, os trabalhadores viram as suas condições desreguladas, estão cada vez mais sujeitos às decisões unilaterais dos empresários e a medidas de flexibilização laboral, enfrentam a ameaça permanente de perder o posto de trabalho e exercem as suas funções em condições cada vez mais duras e precárias. Por isso, o LAB lança esta campanha, em que a luta contra o trabalho precário assume «toda a centralidade» e com a qual se procura reforçar e renovar a acção sindical em todos os locais de trabalho.
A novas situações há que dar novas respostas, motivando os trabalhadores para se unirem à luta na defesa dos direitos, explicaram os representantes sindicais, tendo dito ainda que, nesta luta contra a precariedade, o LAB irá defender cinco pilares: emprego de qualidade, salários, saúde no trabalho, igualdade de oportunidades e euskara. / Ver: LAB
Representantes do LAB afirmaram que «foi roubado aos trabalhadores o direito à negociação colectiva». «A negociação colectiva é fundamental, claro, e iremos continuar a defendê-la, bem como os acordos sectoriais», disseram, mas acrescentando que «não é possível ficar confinado às actuais regras do jogo».
Reforma após reforma, os trabalhadores viram as suas condições desreguladas, estão cada vez mais sujeitos às decisões unilaterais dos empresários e a medidas de flexibilização laboral, enfrentam a ameaça permanente de perder o posto de trabalho e exercem as suas funções em condições cada vez mais duras e precárias. Por isso, o LAB lança esta campanha, em que a luta contra o trabalho precário assume «toda a centralidade» e com a qual se procura reforçar e renovar a acção sindical em todos os locais de trabalho.
A novas situações há que dar novas respostas, motivando os trabalhadores para se unirem à luta na defesa dos direitos, explicaram os representantes sindicais, tendo dito ainda que, nesta luta contra a precariedade, o LAB irá defender cinco pilares: emprego de qualidade, salários, saúde no trabalho, igualdade de oportunidades e euskara. / Ver: LAB
EH Bildu solicita presença da jovem presa Ainhoa Villaverde numa comissão parlamentar
A gasteiztarra, acusada de pertencer à Segi, foi condenada a seis anos de prisão pela AN espanhola e encontra-se na cadeia de Zaballa (Araba). A coligação abertzale também quer que Eneko Villegas, um dos jovens absolvidos no processo 01/12, fale no Parlamento.
Villaverde foi condenada juntamente com Aiala Zaldibar, Ibon Esteban, Igarki Robles, Xabat Moran, Bergoi Madernaz e Marina Sagastizabal. O EH Bildu quer que a jovem fale na Comissão Parlamentar de Direitos Humanos, para ali explicar a «injustiça» sofrida pelos jovens julgados «pela sua actividade política». O Parlamento tem de comunicar o pedido à Direcção dos Serviços Prisionais espanhóis, uma vez que Villaverde se encontra encarcerada. No processo 01/12, foram julgados 28 jovens, e a coligação soberanista quer que um dos absolvidos, Eneko Villegas, também compareça na comissão.
O deputado Julen Arzuaga sublinhou a importância de ambos se poderem expressar na comissão parlamentar, para que se explique como decorreu o processo contra os jovens e «como foram usados contra eles os depoimentos arrancados sob tortura». Arzuaga considerou que o facto de Villaverde estar presa não impede a sua presença na comissão, uma vez que a sentença não é definitiva e que a presunção de inocência se mantém. / Ver: Berria
Villaverde foi condenada juntamente com Aiala Zaldibar, Ibon Esteban, Igarki Robles, Xabat Moran, Bergoi Madernaz e Marina Sagastizabal. O EH Bildu quer que a jovem fale na Comissão Parlamentar de Direitos Humanos, para ali explicar a «injustiça» sofrida pelos jovens julgados «pela sua actividade política». O Parlamento tem de comunicar o pedido à Direcção dos Serviços Prisionais espanhóis, uma vez que Villaverde se encontra encarcerada. No processo 01/12, foram julgados 28 jovens, e a coligação soberanista quer que um dos absolvidos, Eneko Villegas, também compareça na comissão.
O deputado Julen Arzuaga sublinhou a importância de ambos se poderem expressar na comissão parlamentar, para que se explique como decorreu o processo contra os jovens e «como foram usados contra eles os depoimentos arrancados sob tortura». Arzuaga considerou que o facto de Villaverde estar presa não impede a sua presença na comissão, uma vez que a sentença não é definitiva e que a presunção de inocência se mantém. / Ver: Berria
«Decenas de miles marcharon en Montevideo reclamando Memoria, Verdad y Justicia»
Las persianas de plástico en los apartamentos subían para ver pasar a las más de 100.000 personas que marcharon desde Jackson y Rivera hasta la plaza Libertad. Las persianas metálicas en 18 de Julio bajaban con chirridos, a medida que avanzaba la multitud. [...] A las 20.55 empiezan a decir 200 nombres y, firme en su andador, una septuagenaria con la remera negra de «Todos somos Familiares» grita: «¡Presente!». Plenaria Memoria y Justicia interpela en las escalinatas del Banco República de 18, entre Minas y Magallanes, con su pancarta negra que en letras blancas afirma: «Nos duele el silencio. Gritemos justicia». Anuncio que cumplieron al finalizar el Himno Nacional en la plaza Cagancha. (Resumen Latinoamericano)
«24 cosas sobre ISIS y Al-Qaeda que no quieren que sepas», de Michel CHOSSUDOVSKY (boltxe.info)
El Estado Islámico, ISIS o Daesh, fue creado por la CIA, el MOSSAD y el MI6 para reventar a Siria. [...] ¿Cómo es posible que sigan el juego de los Estados Unidos encaminado a crear un estado mundial policial? Pasando por la destrucción de pueblos, culturas ancestrales y restos de antiguas civilizaciones. La barbarie en su máxima dimensión. [...] la administración Obama ha impuesto finalmente un consenso diabólico, con el apoyo de sus aliados y el papel cómplice del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas. La prensa occidental ha abrazado ese consenso de forma obediente y entusiasta [em português: odiario.info]
«24 cosas sobre ISIS y Al-Qaeda que no quieren que sepas», de Michel CHOSSUDOVSKY (boltxe.info)
El Estado Islámico, ISIS o Daesh, fue creado por la CIA, el MOSSAD y el MI6 para reventar a Siria. [...] ¿Cómo es posible que sigan el juego de los Estados Unidos encaminado a crear un estado mundial policial? Pasando por la destrucción de pueblos, culturas ancestrales y restos de antiguas civilizaciones. La barbarie en su máxima dimensión. [...] la administración Obama ha impuesto finalmente un consenso diabólico, con el apoyo de sus aliados y el papel cómplice del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas. La prensa occidental ha abrazado ese consenso de forma obediente y entusiasta [em português: odiario.info]
terça-feira, 26 de maio de 2015
Apoio a Periko e demais perseguidos pelo fascismo espanhol em Barakaldo
A plataforma Libre de Barakaldo agendou para esta quinta-feira, 28, uma manifestação contra os vários julgamentos políticos e processos movidos contra habitantes desta localidade biscainha. A mobilização parte às 20h00 da Bide Onera plaza e nela será dada especial ênfase ao caso do militante da esquerda abertzale Periko Solabarria, de 85 anos, que será julgado no dia 28 no tribunal de excepção espanhol, juntamente com uma jornalista do topatu.info e sete militantes da Ernai, todos acusados de «enaltecimento do terrorismo».
O Ministério Público pede que Periko seja condenado a 18 meses de cadeia devido à sua participação no acto político do festival Gazte Danbada, organizado em Urduña (Bizkaia) pela Ernai em 2013. Para além de denunciar a incriminação de sete membros da organização juvenil Ernai e da jornalista Iraitz Salegi, a plataforma Libre, na conferência de imprensa hoje realizada em Barakaldo, centrou-se nos vários casos de repressão que os habitantes da localidade enfrentam.
Assim, Ibaia, em euskara, e Dabitxu, em castelhano, denunciaram a violação de direitos civis e políticos que os cidadãos bascos padecem, entre eles os barakaldarras Unai Vázquez, membro da Askapena, que o Estado espanhol quer ilegalizar, e que pode apanhar seis anos de cadeia; dois jovens foram identificados durante uma greve de estudantes e podem apanhar 15 meses de cadeia; outro jovem, que apoiava uma acção em defesa do direito ao aborto no Hospital de Gurutzeta/Cruces, pode apanhar 18 meses de cadeia.
Outros cinco jovens foram acusados, pelo delegado do Governo espanhol, Urkixo, de ultraje a Espanha e injúrias e ameaças às forças de segurança (o processo está em fase instrutória), e dois barakaldeses foram detidos na terceira fase da chamada «operação Aranha», acusados de «enaltecer o terrorismo» nas redes sociais. Para além da denúncia, fez-se um apelo à mobilização.
Conferência de imprensa em Barakaldo [HerriKolore]Apoiam esta convocatória dezena e meia de agentes sociais, os sindicatos CNT, CGT, ELA, ESK, LAB, STEE-EILAS e as forças políticas EH Bildu e Irabazi. / Ver: BarakaldoDigital e argia
O Ministério Público pede que Periko seja condenado a 18 meses de cadeia devido à sua participação no acto político do festival Gazte Danbada, organizado em Urduña (Bizkaia) pela Ernai em 2013. Para além de denunciar a incriminação de sete membros da organização juvenil Ernai e da jornalista Iraitz Salegi, a plataforma Libre, na conferência de imprensa hoje realizada em Barakaldo, centrou-se nos vários casos de repressão que os habitantes da localidade enfrentam.
Assim, Ibaia, em euskara, e Dabitxu, em castelhano, denunciaram a violação de direitos civis e políticos que os cidadãos bascos padecem, entre eles os barakaldarras Unai Vázquez, membro da Askapena, que o Estado espanhol quer ilegalizar, e que pode apanhar seis anos de cadeia; dois jovens foram identificados durante uma greve de estudantes e podem apanhar 15 meses de cadeia; outro jovem, que apoiava uma acção em defesa do direito ao aborto no Hospital de Gurutzeta/Cruces, pode apanhar 18 meses de cadeia.
Outros cinco jovens foram acusados, pelo delegado do Governo espanhol, Urkixo, de ultraje a Espanha e injúrias e ameaças às forças de segurança (o processo está em fase instrutória), e dois barakaldeses foram detidos na terceira fase da chamada «operação Aranha», acusados de «enaltecer o terrorismo» nas redes sociais. Para além da denúncia, fez-se um apelo à mobilização.
Conferência de imprensa em Barakaldo [HerriKolore]Apoiam esta convocatória dezena e meia de agentes sociais, os sindicatos CNT, CGT, ELA, ESK, LAB, STEE-EILAS e as forças políticas EH Bildu e Irabazi. / Ver: BarakaldoDigital e argia
O Mugitu mobilizou-se em mais um julgamento contra a oposição ao TGV
Um habitante de Iruñea foi julgado hoje, 26, no Tribunal de Tutera (Nafarroa) por ter participado na acção de protesto contra o TGV, no Museu Ferroviário de Castejón, levada a efeito pelo Mugitu mugimendua em Março de 2014. Frente ao tribunal, cerca de 20 pessoas concentraram-se para denunciar mais este episódio repressivo e apoiar o jovem arguido, acusado do crime de danos, e para o qual se pede, no total, o pagamento de 4300 euros.
No portal do movimento de oposição ao TGV, afirma-se que não só a acusação não conseguiu provar o «alegado crime de danos», como ainda, mediante a visualização de um vídeo, se viu que foi um agente da Polícia Municipal a provocar os danos de que o jovem é acusado.
Diz o Mugitu que a acção de protesto realizada em Março de 2014 foi pacífica e teve como propósito exigir a paralisação das obras do TGV e denunciar a eliminação de serviços básicos ferroviários, como consequência da implementação das linhas de alta velocidade. No decorrer da acção, foi colocada uma grande faixa na fachada do edifício do museu e levou-se para o exterior uma maqueta do TGV, exposta sob um cartaz que dizia: «Del Museo Ferroviario al Museo del absurdo». No final do protesto, um agente da Polícia Municipal de Castejón caiu ao querer apanhar a referida maqueta, danificando-a. Não se registaram incidentes.
Contudo, a presidente da Câmara de Castejón, Yolanda Manrique (PSOE), fez questão de punir a acção de protesto, levando a julgamento o jovem acusado de ser o causador dos estragos. Há nove meses, uma habitante de Tutera, imputada pelos mesmos factos, teve de ir a tribunal esclarecer as confusas mentes policiais: pese embora a Polícia dizer que sim, ela não podia ter participado no protesto e ter sido identificada, uma vez que estava a gozar o fim-de-semana em Orio, na costa guipuscoana; logo, a milhas de Castejón. O processo foi arquivado. / Mais informação: Mugitu / Fotos: ekinklik.org
No portal do movimento de oposição ao TGV, afirma-se que não só a acusação não conseguiu provar o «alegado crime de danos», como ainda, mediante a visualização de um vídeo, se viu que foi um agente da Polícia Municipal a provocar os danos de que o jovem é acusado.
Diz o Mugitu que a acção de protesto realizada em Março de 2014 foi pacífica e teve como propósito exigir a paralisação das obras do TGV e denunciar a eliminação de serviços básicos ferroviários, como consequência da implementação das linhas de alta velocidade. No decorrer da acção, foi colocada uma grande faixa na fachada do edifício do museu e levou-se para o exterior uma maqueta do TGV, exposta sob um cartaz que dizia: «Del Museo Ferroviario al Museo del absurdo». No final do protesto, um agente da Polícia Municipal de Castejón caiu ao querer apanhar a referida maqueta, danificando-a. Não se registaram incidentes.
Contudo, a presidente da Câmara de Castejón, Yolanda Manrique (PSOE), fez questão de punir a acção de protesto, levando a julgamento o jovem acusado de ser o causador dos estragos. Há nove meses, uma habitante de Tutera, imputada pelos mesmos factos, teve de ir a tribunal esclarecer as confusas mentes policiais: pese embora a Polícia dizer que sim, ela não podia ter participado no protesto e ter sido identificada, uma vez que estava a gozar o fim-de-semana em Orio, na costa guipuscoana; logo, a milhas de Castejón. O processo foi arquivado. / Mais informação: Mugitu / Fotos: ekinklik.org
Programa «La Memoria»: Roque Dalton, a memória do Pequeno Polegar
[Roque Dalton, La memoria del Pulgarcito] Roque Dalton, poeta e militante revolucionário, era de El Salvador, país também conhecido como o Pequeno Polegar da América Central. Passam agora 40 anos sobre o assassinato de Dalton às mãos de um sector da organização político-militar (ERP) a que pertencia. Sobre tudo isto nos fala o refugiado político, cantautor e poeta salvadorenho Txanba Payés.
Nesta edição do programa «La Memoria», em que, como sempre, há muita música, faz-se especial referência ao miliciano, guerrilheiro e incansável lutador antifascista Felipe Matarranz, que faleceu há dois dias, com 99 anos. / Ouvir em: Info7 Irratia
Nesta edição do programa «La Memoria», em que, como sempre, há muita música, faz-se especial referência ao miliciano, guerrilheiro e incansável lutador antifascista Felipe Matarranz, que faleceu há dois dias, com 99 anos. / Ouvir em: Info7 Irratia
Magdalena Enjolras: «Colômbia: onde o sonho e a utopia se transformam em projeto»
O imperialismo e a burguesia colombiana vinculada aos seus interesses não estão interessados na paz em Colômbia. Obrigaram o povo colombiano a uma heróica resistência armada de mais de três décadas. Julgam poder vencer essa guerra. Este testemunho mostra algumas das razões por que não o conseguirão. A luta das FARC-EP é a luta dos camponeses pela terra, a luta dos trabalhadores contra a exploração, a luta do povo colombiano pela liberdade, pela emancipação social e pela independência nacional.
«Há mais de 30 anos na luta armada, o Comandante M não tem dúvidas sobre a Colômbia que quer ver renascer. Se o objetivo último, estratégico, das FARC-EP, organização política armada, é a construção de uma sociedade socialista, hoje, por demanda das bases campesinas e mineiras, de trabalhadores de Norte a Sul do país, dos povos indígenas, das comunidades de origem africana, da população urbana, também pela certeza de que, hoje, a resolução do conflito armado tem de ser político, a Paz é o objetivo imediato. Mas não uma paz qualquer.» (odiario.info)
«La caída de Palmira altera el equilibrio geopolítico en el Levante», de Thierry MEYSSAN (Red Roja)
Mucho nos gustaría que la inquietud ante la caída de Palmira fuese sincera y que las potencias occidentales, después de haber masacrado millones de personas en esta región a lo largo de una década, finalmente se hubiesen decidido a poner fin a esos crímenes. Pero no podemos dejarnos engañar.
«Há mais de 30 anos na luta armada, o Comandante M não tem dúvidas sobre a Colômbia que quer ver renascer. Se o objetivo último, estratégico, das FARC-EP, organização política armada, é a construção de uma sociedade socialista, hoje, por demanda das bases campesinas e mineiras, de trabalhadores de Norte a Sul do país, dos povos indígenas, das comunidades de origem africana, da população urbana, também pela certeza de que, hoje, a resolução do conflito armado tem de ser político, a Paz é o objetivo imediato. Mas não uma paz qualquer.» (odiario.info)
«La caída de Palmira altera el equilibrio geopolítico en el Levante», de Thierry MEYSSAN (Red Roja)
Mucho nos gustaría que la inquietud ante la caída de Palmira fuese sincera y que las potencias occidentales, después de haber masacrado millones de personas en esta región a lo largo de una década, finalmente se hubiesen decidido a poner fin a esos crímenes. Pero no podemos dejarnos engañar.
segunda-feira, 25 de maio de 2015
PNV vence em Araba, Bizkaia e Gipuzkoa e a mudança é possível em Nafarroa
O PNV venceu as eleições forais no País Basco Sul. Para além de manterem a hegemonia na Bizkaia, os jeltzales ganharam as eleições forais em Gipuzkoa e Araba, onde elegeram mais um deputado que EH Bildu e PP, respectivamente. O EH Bildu é a segunda força, com uma considerável perda de votos. O Podemos surge como terceira força mais votada. PP e PSOE perdem, juntos, cerca de 100 mil votos relativamente às últimas eleições.
Ao PNV, primeira força nas eleições forais de ontem no conjunto de Hego Euskal Herria, segue-se o EH Bildu como segunda força no Sul do país, com cerca de 20% dos votos. Perdeu a sua praça-forte, Gipuzkoa; mantém-se como segunda força na Bizkaia e como terceira em Araba e Nafarroa.
O Podemos surge no mapa político basco como terceira força (13,7%), seguido de perto pelo PSOE (13%). O partido liderado por Idoia Mendia na CAB e María Chivite em Nafarroa perdeu mais de 41 mil votos.
O PP obteve 8% da votação e perdeu mais de 50 mil votos no País Basco Sul. Por seu lado, a UPN obteve menos 20 mil votos que há quatro anos (6%). O Geroa Bai, liderado por Uxue Barkos, obteve 53 mil votos (3,7%).
O Ciudadanos alcançou 2% da votação, a mesma percentagem que a coligação Irabazi. A UPyD perdeu 3500 votos em relação às últimas eleições forais e deixou de ter representação.
Mudança possível em Nafarroa
Para que as chamadas «forças da mudança» em Nafarroa vencessem as eleições, tinham de eleger 26 deputados, e isso foi alcançado: Geroa Bai (9 deputados), EH Bildu (8), Podemos (7) e Izquierda-Ezkerra (2). Agora, é preciso que se entendam e que a concretizem. A UPN foi a força mais votada, tendo eleito 15 deputados; o PSOE elegeu sete e o PP dois.
Eleições municipais
Também aqui, o PNV foi o partido que mais apoio teve no País Basco Sul (360 mil votos). O EH Bildu foi a segunda força (308 mil), seguido do PSE (201 mil) e do PP (113 mil). Entre os partidos mais votados, a UPN alcançou 79 mil votos, a Irabazi 49 mil, o Geroa Bai 29 mil e a Izquierda-Ezkerra perto de 15 mil.
Em Gipuzkoa, onde o EH Bildu continua a governar em muitos municípios, é assinalável a perda de Donostia, Arrasate, Tolosa, Zarautz, Bergara, Beasain, Ordizia, entre outros. Por outro lado, a coligação abertzale obteve bons resultados em Nafarroa, tendo vencido em Tafalla e Antsoain, por exemplo. Além disso, a mudança de governação, por via de uma coligação, é uma possibilidade na capital navarra. / Ver: naiz, Berria, Berria, argia, argia
Mapas e resultados:
Eleições Municipais e Forais no País Basco Sul 2015 (naiz / Berria)
Na Galiza:
«Eleiçons municipais na Galiza: Êxito eleitoral das candidaturas "cidadanistas"» (Diário Liberdade)
Na Catalunha:
«CUP multiplica por quatro representaçom e por três os votos nas municipais nos Países Catalans» (Diário Liberdade)
Em Castela:
«Algunas reflexiones provisionales sobre el resultado de las elecciones en Castilla», de Izquierda Castellana (lahaine.org)
Ao PNV, primeira força nas eleições forais de ontem no conjunto de Hego Euskal Herria, segue-se o EH Bildu como segunda força no Sul do país, com cerca de 20% dos votos. Perdeu a sua praça-forte, Gipuzkoa; mantém-se como segunda força na Bizkaia e como terceira em Araba e Nafarroa.
O Podemos surge no mapa político basco como terceira força (13,7%), seguido de perto pelo PSOE (13%). O partido liderado por Idoia Mendia na CAB e María Chivite em Nafarroa perdeu mais de 41 mil votos.
O PP obteve 8% da votação e perdeu mais de 50 mil votos no País Basco Sul. Por seu lado, a UPN obteve menos 20 mil votos que há quatro anos (6%). O Geroa Bai, liderado por Uxue Barkos, obteve 53 mil votos (3,7%).
O Ciudadanos alcançou 2% da votação, a mesma percentagem que a coligação Irabazi. A UPyD perdeu 3500 votos em relação às últimas eleições forais e deixou de ter representação.
Mudança possível em Nafarroa
Para que as chamadas «forças da mudança» em Nafarroa vencessem as eleições, tinham de eleger 26 deputados, e isso foi alcançado: Geroa Bai (9 deputados), EH Bildu (8), Podemos (7) e Izquierda-Ezkerra (2). Agora, é preciso que se entendam e que a concretizem. A UPN foi a força mais votada, tendo eleito 15 deputados; o PSOE elegeu sete e o PP dois.
Eleições municipais
Também aqui, o PNV foi o partido que mais apoio teve no País Basco Sul (360 mil votos). O EH Bildu foi a segunda força (308 mil), seguido do PSE (201 mil) e do PP (113 mil). Entre os partidos mais votados, a UPN alcançou 79 mil votos, a Irabazi 49 mil, o Geroa Bai 29 mil e a Izquierda-Ezkerra perto de 15 mil.
Em Gipuzkoa, onde o EH Bildu continua a governar em muitos municípios, é assinalável a perda de Donostia, Arrasate, Tolosa, Zarautz, Bergara, Beasain, Ordizia, entre outros. Por outro lado, a coligação abertzale obteve bons resultados em Nafarroa, tendo vencido em Tafalla e Antsoain, por exemplo. Além disso, a mudança de governação, por via de uma coligação, é uma possibilidade na capital navarra. / Ver: naiz, Berria, Berria, argia, argia
Mapas e resultados:
Eleições Municipais e Forais no País Basco Sul 2015 (naiz / Berria)
Na Galiza:
«Eleiçons municipais na Galiza: Êxito eleitoral das candidaturas "cidadanistas"» (Diário Liberdade)
Na Catalunha:
«CUP multiplica por quatro representaçom e por três os votos nas municipais nos Países Catalans» (Diário Liberdade)
Em Castela:
«Algunas reflexiones provisionales sobre el resultado de las elecciones en Castilla», de Izquierda Castellana (lahaine.org)
Uma jornalista, Periko Solabarria e 7 membros da Ernai julgados por «enaltecimento»
Sete militantes da Ernai, o militante da esquerda abertzale Periko Solabarria e a jornalista do topatu.info Iraitz Salegi serão julgados esta quinta-feira, 28, no tribunal de excepção espanhol, em Madrid, acusados de «enaltecimento do terrorismo». Ministério Público e acusação particular pedem, para cada um, penas entre os 18 e os 24 meses de prisão.
No portal topatu.info, considera-se absurda «a limitação à liberdade de expressão de militantes da organização juvenil Ernai por denunciarem a política prisional espanhola e francesa», e afirma-se que «mais difícil de entender ainda é a incriminação da jornalista Iraitz Salegi por informar». Considerando que, com este processo, se pretende criar dificuldades ao modo como Ernai e Topatu, cada qual à sua maneira, «dão o seu contributo para a juventude basca», todos os arguidos - Irati Sienra, Gotzon Elizburu, Maialen Etxebarria, Mikel Button, Aitor Anda, Garazi Mugertza, Mikel Moreno, Iraitz Salegi e Periko Solabarria - irão defender estes projectos na presença da juíza Angela Murillo.
Nos últimos meses, não tem faltado apoio a nenhum deles, sobretudo nas terras onde vivem. Para denunciar o caso de Iraitz Salegi e denunciar a lei da mordaça, que entra em vigor em Julho, lançou-se a dinâmica «Kazetaritza ez da delitua» [o jornalismo não é crime], no âmbito da qual 468 professores de Jornalismo, fotógrafos e jornalistas subscreveram um manifesto de apoio. Para esta semana foram convocadas várias mobilizações de protesto em Euskal Herria. / Ver: topatu.info
No portal topatu.info, considera-se absurda «a limitação à liberdade de expressão de militantes da organização juvenil Ernai por denunciarem a política prisional espanhola e francesa», e afirma-se que «mais difícil de entender ainda é a incriminação da jornalista Iraitz Salegi por informar». Considerando que, com este processo, se pretende criar dificuldades ao modo como Ernai e Topatu, cada qual à sua maneira, «dão o seu contributo para a juventude basca», todos os arguidos - Irati Sienra, Gotzon Elizburu, Maialen Etxebarria, Mikel Button, Aitor Anda, Garazi Mugertza, Mikel Moreno, Iraitz Salegi e Periko Solabarria - irão defender estes projectos na presença da juíza Angela Murillo.
Nos últimos meses, não tem faltado apoio a nenhum deles, sobretudo nas terras onde vivem. Para denunciar o caso de Iraitz Salegi e denunciar a lei da mordaça, que entra em vigor em Julho, lançou-se a dinâmica «Kazetaritza ez da delitua» [o jornalismo não é crime], no âmbito da qual 468 professores de Jornalismo, fotógrafos e jornalistas subscreveram um manifesto de apoio. Para esta semana foram convocadas várias mobilizações de protesto em Euskal Herria. / Ver: topatu.info
Máximo Relti: «¿Cuál es el objetivo de la ofensiva contra internet del Ministerio del interior?»
Las clases hegemónicas son conscientes de que si llegan a perder la batalla ideológica se verán obligadas a defender sus privilegios de clase a través de la violencia. Y no es que tengan escrúpulos a la hora de desencadenarla, como ha mostrado la historia reiteradamente, pero desatar esa violencia contra una parte importante de la sociedad implica siempre riesgos severos para la preservación de los intereses intangibles de la burguesía. Esa es la razón - y no la que pretexta el Ministerio del Interior - de la inquietud que provocan en los gladiadores y custodios del Poder las nuevas formas de comunicación. (lahaine.org)
«10 reflexiones y una cita sobre los resultados electorales», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
En Nafarroa Garaia no ha caído el régimen. Ha caído UPN pese a seguir siendo la primera fuerza. Es ahora cuando los posibles nuevos gestores del régimen, y sobre todo la sociedad organizada, tienen que demostrar más rebeldía y audacia que nunca para dejar el régimen atrás.
«Em liberdade os acusados do assassinato de 'Jimmy'» (Diário Liberdade)
Os quatro membros da torcida fascista Frente Atlético acusados de assassinar o adepto do Desportivo da Corunha Francisco Javier Romero Taboada 'Jimmy' ficárom em liberdade após cinco meses de prisom provisória.
«10 reflexiones y una cita sobre los resultados electorales», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
En Nafarroa Garaia no ha caído el régimen. Ha caído UPN pese a seguir siendo la primera fuerza. Es ahora cuando los posibles nuevos gestores del régimen, y sobre todo la sociedad organizada, tienen que demostrar más rebeldía y audacia que nunca para dejar el régimen atrás.
«Em liberdade os acusados do assassinato de 'Jimmy'» (Diário Liberdade)
Os quatro membros da torcida fascista Frente Atlético acusados de assassinar o adepto do Desportivo da Corunha Francisco Javier Romero Taboada 'Jimmy' ficárom em liberdade após cinco meses de prisom provisória.
Escuela de Cuadros - «As crises do capitalismo» [vídeo]
No programa 170 da Escuela de Cuadros, abordamos a crise do capitalismo com o economista e intelectual marxista argentino Jorge Beinstein.
Escuela de Cuadros é um programa de formação marxista transmitido pela televisão venezuelana (Alba TV e Vive), também acessível no YouTube e via Twitter.
Programa 170 - «Las crisis del capitalismo»Via: lahaine.org
Escuela de Cuadros é um programa de formação marxista transmitido pela televisão venezuelana (Alba TV e Vive), também acessível no YouTube e via Twitter.
Programa 170 - «Las crisis del capitalismo»Via: lahaine.org
domingo, 24 de maio de 2015
«Euskal Herria Arraundeguorl», jornada internacionalista em Zumaia
No dia 30, Zumaia (Gipuzkoa) sucede a Arrankudiaga (Bizkaia) como local de celebração da jornada internacionalista «Euskal Herria Arraundeguorl», promovida conjuntamente pela Askapena e pela organização juvenil Ernai.
Numa altura em que o Estado espanhol quer ilegalizar a organização internacionalista basca e mandar cinco dos seus militantes para a prisão, a Askapena e a Ernai promovem a realização de uma jornada com a qual pretendem salientar, precisamente, a importância da luta internacionalista e a necessidade de a reforçar.
Ao longo do dia, haverá diversas actividades em vários pontos de Zumaia: exposição de fotografias, animação de rua, pintura de murais, feira dos povos, mesa-redonda sobre o papel dos jovens e dos estudantes em processos de libertação de vários povos (11h00-13h00), almoço popular seguido da actuação dos La Jodedera, acto político (21h00) e concertos. / Ver: topatu.info e askapena.org
Numa altura em que o Estado espanhol quer ilegalizar a organização internacionalista basca e mandar cinco dos seus militantes para a prisão, a Askapena e a Ernai promovem a realização de uma jornada com a qual pretendem salientar, precisamente, a importância da luta internacionalista e a necessidade de a reforçar.
Ao longo do dia, haverá diversas actividades em vários pontos de Zumaia: exposição de fotografias, animação de rua, pintura de murais, feira dos povos, mesa-redonda sobre o papel dos jovens e dos estudantes em processos de libertação de vários povos (11h00-13h00), almoço popular seguido da actuação dos La Jodedera, acto político (21h00) e concertos. / Ver: topatu.info e askapena.org
Torneio de futebol de sete apoia presos e refugiados em Hendaia
A 12.ª edição do campeonato de futebol de sete de apoio aos presos e refugiados políticos bascos decorre, a 30 de Maio, em Hendaia (Lapurdi). As equipas interessadas em participar devem contactar a organização, usando o e-mail futbol7.hendaia@gmail.com ou os números de telefone: (0033)642894537 / (0034)650577426.
Para além das partidas de futebol, que se disputam no Estádio de Ondarraitz, foram programadas diversas iniciativas em três espaços: o das crianças, o da solidariedade e o da tenda - neste último haverá um almoço popular e concertos com as bandas Tximeleta, Oliba Gorriak e Anestesia.
Hendaiako Futbol 7 txapelketa 2015Mais informação: argia e aseh
Para além das partidas de futebol, que se disputam no Estádio de Ondarraitz, foram programadas diversas iniciativas em três espaços: o das crianças, o da solidariedade e o da tenda - neste último haverá um almoço popular e concertos com as bandas Tximeleta, Oliba Gorriak e Anestesia.
Hendaiako Futbol 7 txapelketa 2015Mais informação: argia e aseh
Timoshenko: «Noticias que conmueven y noticias que indignan»
cuando la paz avanza con algún ímpetu renovador, cuando el proceso de búsqueda de la solución política arrastra tras de sí contenidos nuevos no contemplados en las grandes alturas, comienzan a manifestarse los ruidosos desacuerdos, las calumnias de todo orden contra las conversaciones, las renovadas imputaciones contra la insurgencia, las más descaradas provocaciones cuyo único fin es echar todo abajo para que siga la guerra infinita (Resumen Latinoamericano)
«As migrações não caem do céu», de Fernando BUEN ABAD DOMÍNGUEZ (odiario.info)
A burguesia derrama lágrimas de crocodilo pelos mortos no Mediterrâneo. Finge ignorar que os principais responsáveis por essas mortes são o capitalismo e o imperialismo, as suas agressões militares, a exploração desenfreada, o bárbaro saque que prosseguem das riquezas e dos recursos dos países de onde fogem esses migrantes.
«As migrações não caem do céu», de Fernando BUEN ABAD DOMÍNGUEZ (odiario.info)
A burguesia derrama lágrimas de crocodilo pelos mortos no Mediterrâneo. Finge ignorar que os principais responsáveis por essas mortes são o capitalismo e o imperialismo, as suas agressões militares, a exploração desenfreada, o bárbaro saque que prosseguem das riquezas e dos recursos dos países de onde fogem esses migrantes.
sábado, 23 de maio de 2015
Oier Oa, impedido de regressar a Euskal Herria, teve de dormir numa tenda
O ex-preso político donostiarra saiu da cadeia a 4 de Abril e foi impedido pelas autoridades francesas de regressar a Larresoro (Lapurdi), onde tem casa, trabalho e família. Em vez disso, foi obrigado a viver em Saint-Germain-en-Laye e, agora, Sartrouville, nos arredores de Paris, sob fortes medidas restritivas. Recentemente, teve de dormir numa tenda.
A pensão em Sartrouville onde Oa está alojado desde finais de Abril, paga pelo Ministério do Interior francês, sofreu uma infestação de percevejos e, entre terça e quinta-feira, Oa viu-se forçado a dormir numa tenda, no jardim de uma igreja - a resposta imediata encontrada por um padre local face à ausência de soluções da parte do ministério. Entretanto, o ex-preso basco pediu às autoridades francesas que o deixassem pernoitar numa caravana, num espaço localizado a 200 metros do actual, mas que fica fora dos limites da localidade onde é obrigado a residir actualmente. A resposta, afirmativa, chegou ontem de manhã.
O colectivo Bagoaz, que desde o início exigiu o regresso de Oa a Larresoro (que fica 800 quilómetros de onde Oier é obrigado a residir), insiste: «Oa tem de regressar a Euskal Herria», pois o jovem basco tem direito a viver no seu meio, junto dos seus, da companheira e dos filhos, de forma digna. No dia 11 de Abril, centenas de pessoas manifestaram-se na localidade basca contra a «dupla condenação» ao ex-preso e exigiram o seu regresso a casa. / Ver: kazeta.info, mediabask e aseh
A pensão em Sartrouville onde Oa está alojado desde finais de Abril, paga pelo Ministério do Interior francês, sofreu uma infestação de percevejos e, entre terça e quinta-feira, Oa viu-se forçado a dormir numa tenda, no jardim de uma igreja - a resposta imediata encontrada por um padre local face à ausência de soluções da parte do ministério. Entretanto, o ex-preso basco pediu às autoridades francesas que o deixassem pernoitar numa caravana, num espaço localizado a 200 metros do actual, mas que fica fora dos limites da localidade onde é obrigado a residir actualmente. A resposta, afirmativa, chegou ontem de manhã.
O colectivo Bagoaz, que desde o início exigiu o regresso de Oa a Larresoro (que fica 800 quilómetros de onde Oier é obrigado a residir), insiste: «Oa tem de regressar a Euskal Herria», pois o jovem basco tem direito a viver no seu meio, junto dos seus, da companheira e dos filhos, de forma digna. No dia 11 de Abril, centenas de pessoas manifestaram-se na localidade basca contra a «dupla condenação» ao ex-preso e exigiram o seu regresso a casa. / Ver: kazeta.info, mediabask e aseh
Protesto contra a sentença dos incidentes no txupinazo de 2010
Oito dos nove condenados pelos incidentes ocorridos no início dos Sanfermines de 2010 anunciaram hoje, numa conferência de imprensa em Iruñea, que dia 29 haverá uma manifestação de protesto, em Zizur Nagusia (Nafarroa), contra a confirmação, pelo Supremo Tribunal espanhol, da sentença decretada em primeira instância. Parte às 19h00 da Emakume plaza.
Ibai Moreno, em euskara, e Aitor Sola, em castelhano, consideraram «inaceitáveis» as penas e criticaram o Supremo Tribunal por «voltar a apoiar a violenta intervenção policial e eximir de qualquer responsabilidade a Câmara Municipal de Iruñea sobre os factos ocorridos».
Sola sublinhou que os jovens foram condenados «por tentar mostrar a ikurriña e defendê-la no txupinazo», criticou «a obsessão da UPN contra o símbolo nacional basco», bem como a atitude da Polícia Nacional espanhola e da Polícia Municipal, «que, ano após ano, procuraram impedir a qualquer preço que a ikurriña estivesse presente no txupinazo». «É triste que a ikurriña ainda hoje seja perseguida e que a sua defesa seja punida com penas de prisão», disse. / Ver: naiz e Berria
Ibai Moreno, em euskara, e Aitor Sola, em castelhano, consideraram «inaceitáveis» as penas e criticaram o Supremo Tribunal por «voltar a apoiar a violenta intervenção policial e eximir de qualquer responsabilidade a Câmara Municipal de Iruñea sobre os factos ocorridos».
Sola sublinhou que os jovens foram condenados «por tentar mostrar a ikurriña e defendê-la no txupinazo», criticou «a obsessão da UPN contra o símbolo nacional basco», bem como a atitude da Polícia Nacional espanhola e da Polícia Municipal, «que, ano após ano, procuraram impedir a qualquer preço que a ikurriña estivesse presente no txupinazo». «É triste que a ikurriña ainda hoje seja perseguida e que a sua defesa seja punida com penas de prisão», disse. / Ver: naiz e Berria
«Comunicado: FARC suspenden cese al fuego unilateral»
No estaba en nuestra perspectiva la suspensión de la determinación del cese al fuego unilateral e indefinido proclamado el 20 de diciembre de 2014 como un gesto humanitario y de desescalamiento del conflicto, pero la incoherencia del gobierno Santos lo ha logrado, luego de 5 meses de ofensivas terrestres y aéreas contra nuestras estructuras en todo el país. (Agencia Bolivariana de Prensa)
«Incremento de la actividad fascista ante la permisividad del estado», de La Haine (lahaine.org)
Esta permisividad, cuando no complicidad, del estado con grupos neonazis contrasta con las distintas operaciones policiales que, día sí, día también, estamos viviendo en todo el estado con la detención de gente por simplemente opinar en las redes sociales, o las peticiones desorbitadas de condena a manifestantes o a periodistas, el encarcelamiento de jóvenes por simplemente tener militancia política o las macro-operaciones ordenadas contra el movimiento libertario.
«Incremento de la actividad fascista ante la permisividad del estado», de La Haine (lahaine.org)
Esta permisividad, cuando no complicidad, del estado con grupos neonazis contrasta con las distintas operaciones policiales que, día sí, día también, estamos viviendo en todo el estado con la detención de gente por simplemente opinar en las redes sociales, o las peticiones desorbitadas de condena a manifestantes o a periodistas, el encarcelamiento de jóvenes por simplemente tener militancia política o las macro-operaciones ordenadas contra el movimiento libertario.
Urko - «Gure azken helburua»
[Gravação áudio ao vivo.] Tema incluído no segundo álbum do donostiarra, Hemen gaude (1977). [Letra / tradução]
Zer eskatzen du herriak? Amnistia!
Zer eskatzen du herriak? Askatasuna!
Zer eskatzen du herriak? Amnistia!
Zer eskatzen du herriak? Askatasuna!
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Desconhecidos atacaram murais em Altsasu enquanto afixavam propaganda do PP
Vários murais reivindicativos do movimento popular (contra a repressão, contra a incineração, anti-TGV, etc.) foram atacados com spray enquanto eram afixados cartazes eleitorais do PP. Habitantes dos bairros de Intxaurrondo e Zelai Txiki alertaram o portal hitzondo.net para este facto, ocorrido na madrugada de terça para quarta-feira. Os murais ficaram como o que se vê na imagem.
As mesmas pessoas também destruíram murais na zona da Câmara Municipal, contra a incineração na Cimentos Portland. Aqui, aproveitaram ainda para atacar propaganda eleitoral da IU-IE e da EH Bildu. Na Rua Bakea/La Paz, sabotaram murais contra a repressão policial e a favor dos presos.
O hitzondo.net refere que as várias forças políticas que se apresentam a estas eleições foram realizando várias acções de campanha (comícios, afixação de cartazes, distribuição de folhetos porta a porta), mas que a UPN e o PP primaram pela ausência durante uma semana e meia. Por isso, afirma-se no portal de Altsasu, foi estranho ver as paredes da terra cheias de propaganda do PP na quarta-feira de manhã.
Por seu lado, a UPN andou pelas ruas da localidade na quarta-feira - três elementos que depois divulgaram fotos nas redes sociais posando junto a edifícios conhecidos, e nas quais diziam que iam «limpar Alsasua» ou «reactivar a zona». O candidato do PP à Câmara de Altsasu negou os factos numa mensagem lançada no Facebook. / Ver: ahotsa.info e lahaine.org
As mesmas pessoas também destruíram murais na zona da Câmara Municipal, contra a incineração na Cimentos Portland. Aqui, aproveitaram ainda para atacar propaganda eleitoral da IU-IE e da EH Bildu. Na Rua Bakea/La Paz, sabotaram murais contra a repressão policial e a favor dos presos.
O hitzondo.net refere que as várias forças políticas que se apresentam a estas eleições foram realizando várias acções de campanha (comícios, afixação de cartazes, distribuição de folhetos porta a porta), mas que a UPN e o PP primaram pela ausência durante uma semana e meia. Por isso, afirma-se no portal de Altsasu, foi estranho ver as paredes da terra cheias de propaganda do PP na quarta-feira de manhã.
Por seu lado, a UPN andou pelas ruas da localidade na quarta-feira - três elementos que depois divulgaram fotos nas redes sociais posando junto a edifícios conhecidos, e nas quais diziam que iam «limpar Alsasua» ou «reactivar a zona». O candidato do PP à Câmara de Altsasu negou os factos numa mensagem lançada no Facebook. / Ver: ahotsa.info e lahaine.org
O preso Xabier Fernández de Gamarra foi libertado
A associação de familiares e amigos de presos políticos bascos, Etxerat, revelou que o preso Xabier Fernández de Gamarra, de Gasteiz, foi libertado esta manhã, depois de ter passado oito meses na cadeia. Encontrava-se no presídio de Villabona (Astúrias).
Acusado de «desordem pública», o gasteiztarra foi detido pela Ertzaintza em Novembro de 2014 para cumprir o resto da pena a que fora condenado pelo tribunal de excepção espanhol e que o Supremo confirmou. / Ver: naiz e Berria
Acusado de «desordem pública», o gasteiztarra foi detido pela Ertzaintza em Novembro de 2014 para cumprir o resto da pena a que fora condenado pelo tribunal de excepção espanhol e que o Supremo confirmou. / Ver: naiz e Berria
Bruno Carvalho: «A função social da terra só se cumpre com as mãos de quem a trabalha»
Há 40 anos, os trabalhadores agrícolas do Sul do País tomaram a decisão de romper com séculos de opressão baseada na propriedade das terras. Extensas herdades de uma minoria agrária com poder económico e político conviviam com a pobreza e a miséria da maioria do proletariado agrícola. [...] À conversa com alguns dos protagonistas da Reforma Agrária, percorremos os caminhos do passado sem perder de vista o presente e o futuro de uma aspiração inscrita na história da luta dos trabalhadores portugueses. (manifesto74)
«França, estado policial», de José GOULÃO (resistir.info)
Através da nova lei das informações, [...] os serviços de espionagem franceses vão dispor dos resultados de uma vigilância organizada e em massa com recurso aos meios convencionais e aos mais avançados equipamentos tecnológicos. Uma ofensiva global contra os direitos humanos, porque aplicada à margem das instituições de controlo judiciário e democrático, na maioria dos casos relegadas para papéis a posteriori em função de alegados procedimentos «de urgência», digamos, de oportunidade.
«Amnistiaren Aldeko Mugimenduak kontzentrazioa egin du Bilbon azken atxiloketak salatzeko», de Movimento pró-Amnistia (lahaine.org)
Astelehenean zipaioak izan ziren Gasteizen, asteartean pikoloak Hego Euskal Herrian eta estatu espainolean, eta asteazkenean polizia frantsesa Baionan. Adierazpen askatasunaren aurka burututako hiru operazio, hiru kolore ezberdinetako txakurrek burututakoak, baina berberen interesak defendatzeko operazioak, kapitalista inperialisten interesak defendatzeko.
«França, estado policial», de José GOULÃO (resistir.info)
Através da nova lei das informações, [...] os serviços de espionagem franceses vão dispor dos resultados de uma vigilância organizada e em massa com recurso aos meios convencionais e aos mais avançados equipamentos tecnológicos. Uma ofensiva global contra os direitos humanos, porque aplicada à margem das instituições de controlo judiciário e democrático, na maioria dos casos relegadas para papéis a posteriori em função de alegados procedimentos «de urgência», digamos, de oportunidade.
«Amnistiaren Aldeko Mugimenduak kontzentrazioa egin du Bilbon azken atxiloketak salatzeko», de Movimento pró-Amnistia (lahaine.org)
Astelehenean zipaioak izan ziren Gasteizen, asteartean pikoloak Hego Euskal Herrian eta estatu espainolean, eta asteazkenean polizia frantsesa Baionan. Adierazpen askatasunaren aurka burututako hiru operazio, hiru kolore ezberdinetako txakurrek burututakoak, baina berberen interesak defendatzeko operazioak, kapitalista inperialisten interesak defendatzeko.
Kloratita - «Gazte eta errebelde»
São de Zorrotza (Bilbo). O tema faz parte da recolha Gazte eta errebelde (2005). Gora euskal gazteria!
quinta-feira, 21 de maio de 2015
LAB reforça condição de primeira força sindical na Função Pública em Nafarroa
O LAB voltou a ser a primeira força na Função Pública de Nafarroa, «a grande distância das restantes forças sindicais» que se apresentaram às eleições realizadas esta quarta-feira, referiu o sindicato abertzale num comunicado. O ELA também subiu. CCOO e UGT perdem representação. Votaram nestas eleições 48,5% dos 24 390 funcionários públicos em Nafarroa.
Mesmo tendo em conta que as eleições na Polícia Foral e no Instituto de Saúde Pública e Laboral foram adiadas por questões técnicas, o sindicato abertzale obteve maior número de representantes que há quatro anos. De acordo com os dados apresentados pelo LAB, esta central elegeu 72 delegados (mais 17 que em 2011). O ELA também sobe, passando de 35 para 38 delegados. A CCOO perde seis delegados (passa de 41 para 35); o sindicato sectorial Afapna passa de 14 para 23, e a UGT perde cinco (passa de 22 para 17). Nestes resultados, o LAB inclui também os das eleições na Agência Navarra de Emergências, que decorreram em 2013.
Depois de conhecidos os resultados, o LAB propôs «um acordo sociopolítico a favor da mudança», que deveria contemplar quatro vertentes: «democratização, sector público, quadro próprio de relações laborais e direito a decidir». / Ver: LAB, Berria e naiz
Mesmo tendo em conta que as eleições na Polícia Foral e no Instituto de Saúde Pública e Laboral foram adiadas por questões técnicas, o sindicato abertzale obteve maior número de representantes que há quatro anos. De acordo com os dados apresentados pelo LAB, esta central elegeu 72 delegados (mais 17 que em 2011). O ELA também sobe, passando de 35 para 38 delegados. A CCOO perde seis delegados (passa de 41 para 35); o sindicato sectorial Afapna passa de 14 para 23, e a UGT perde cinco (passa de 22 para 17). Nestes resultados, o LAB inclui também os das eleições na Agência Navarra de Emergências, que decorreram em 2013.
Depois de conhecidos os resultados, o LAB propôs «um acordo sociopolítico a favor da mudança», que deveria contemplar quatro vertentes: «democratização, sector público, quadro próprio de relações laborais e direito a decidir». / Ver: LAB, Berria e naiz
Marcha de montanha em Atxondo para «parar o TGV agora»
No âmbito da campanha «Parem o TGV agora! Basta de desperdício! Vamos decidir entre todos!», apresentada a 23 de Abril, em Bilbo, com o apoio de dezenas de organizações sociais e sindicais, realiza-se dia 30 uma marcha pelas montanhas de Atxondo (Bizkaia). A campanha termina no dia 13 de Junho, em Donostia, com uma manifestação nacional contra o TGV.
Numa nota, os organizadores da marcha em Atxondo referem que, neste caso, não se irá mostrar a quem nela participar os «destroços provocados pela infra-estrutura destruidora», pois as máquinas ainda não entraram nesta localidade biscainha de Durangaldea. O objectivo é mostrar os riscos que corre a única terra que o «y basco» ainda não começou a destruir, como o impacto da construção de um dos maiores viadutos de todo o traçado do TGV, que iria dividir Atxondo em dois.
Os organizadores afirmam que irão «receber de braços abertos» os forasteiros que os queiram acompanhar na reivindicação firme de que «o TGV tem de ser parado agora». Quem vier irá encontrar um povo que «não cede às ameaças» e poderá passar um dia «agradável de festa e reivindicação», dizem.
Para além da marcha, o programa inclui uma kalejira-poteo acompanhada por trikitilaris [um toca-concertina de rua-em-rua-e-bar-em-bar e um entorna-para-dentro], um almoço popular com actuação musical e um acto de encerramento. Há autocarro a partir de Gipuzkoa [izena emateko, ahttavgeldituorain@gmail.com helbidera mezu bat bidali]. / Ver: boltxe.info e aseh
Numa nota, os organizadores da marcha em Atxondo referem que, neste caso, não se irá mostrar a quem nela participar os «destroços provocados pela infra-estrutura destruidora», pois as máquinas ainda não entraram nesta localidade biscainha de Durangaldea. O objectivo é mostrar os riscos que corre a única terra que o «y basco» ainda não começou a destruir, como o impacto da construção de um dos maiores viadutos de todo o traçado do TGV, que iria dividir Atxondo em dois.
Os organizadores afirmam que irão «receber de braços abertos» os forasteiros que os queiram acompanhar na reivindicação firme de que «o TGV tem de ser parado agora». Quem vier irá encontrar um povo que «não cede às ameaças» e poderá passar um dia «agradável de festa e reivindicação», dizem.
Para além da marcha, o programa inclui uma kalejira-poteo acompanhada por trikitilaris [um toca-concertina de rua-em-rua-e-bar-em-bar e um entorna-para-dentro], um almoço popular com actuação musical e um acto de encerramento. Há autocarro a partir de Gipuzkoa [izena emateko, ahttavgeldituorain@gmail.com helbidera mezu bat bidali]. / Ver: boltxe.info e aseh
Militante da Aitzina detido pela Polícia francesa ao chegar à esquadra, em Baiona
Acusado de ter feito inscrições numa parede, um militante da Aitzina, organização juvenil abertzale do País Basco Norte, tinha sido intimado a depor, ontem de manhã, na esquadra de Baiona. Ao chegar ao local, foi detido pela Polícia francesa, que efectuou buscas na sua casa e o libertou ao início da tarde.
Numa nota, a organização juvenil denuncia «com dureza» esta detenção e a atitude da Polícia: «querem meter medo aos jovens e dificultar a militância política». Pese embora os obstáculos [há meses que a Polícia francesa anda a prender militantes da Aitzina], a organização juvenil afirma que irá continuar a desenvolver o seu trabalho político, seja a favor da oficialização do euskara, do reconhecimento de Euskal Herria ou de um outro modelo económico e social. / Ver: topatu.info e ehKz.eus
Numa nota, a organização juvenil denuncia «com dureza» esta detenção e a atitude da Polícia: «querem meter medo aos jovens e dificultar a militância política». Pese embora os obstáculos [há meses que a Polícia francesa anda a prender militantes da Aitzina], a organização juvenil afirma que irá continuar a desenvolver o seu trabalho político, seja a favor da oficialização do euskara, do reconhecimento de Euskal Herria ou de um outro modelo económico e social. / Ver: topatu.info e ehKz.eus
Néstor Kohan: «Pensamiento Crítico»
Reconstrucción de la revista «Pensamiento Crítico», sus debates, sus aportes y su contexto histórico y político en el ámbito de las ciencias sociales latinoamericanas.
¿El capital constituye un sujeto automático, una sustancia dotada de vida propia o, por el contrario, no es más que una relación social histórica atravesada por los avatares de la lucha de clases? Ya desde los tiempos de Karl Marx esa pregunta quitó el sueño a los revolucionarios, cada vez que se propusieron estudiar la sociedad (para modificarla). La respuesta, aunque parezca sencilla y quizás obvia, dista de serlo. Aparentemente, si nos situamos en la perspectiva de la concepción materialista de la historia, la teoría crítica y la filosofía de la praxis —como es nuestro caso— todo conduce a aceptar que el capital es una relación. Cualquier otro tipo de respuesta implicaría deslizarse en los brazos del fetichismo más grosero, opción de la que no siempre han logrado escapar algunas corrientes de moda en el pensamiento social contemporáneo.
Ler texto aqui.
Mais info: CIPEC (Centro de Investigación en Pensamiento Crítico)
¿El capital constituye un sujeto automático, una sustancia dotada de vida propia o, por el contrario, no es más que una relación social histórica atravesada por los avatares de la lucha de clases? Ya desde los tiempos de Karl Marx esa pregunta quitó el sueño a los revolucionarios, cada vez que se propusieron estudiar la sociedad (para modificarla). La respuesta, aunque parezca sencilla y quizás obvia, dista de serlo. Aparentemente, si nos situamos en la perspectiva de la concepción materialista de la historia, la teoría crítica y la filosofía de la praxis —como es nuestro caso— todo conduce a aceptar que el capital es una relación. Cualquier otro tipo de respuesta implicaría deslizarse en los brazos del fetichismo más grosero, opción de la que no siempre han logrado escapar algunas corrientes de moda en el pensamiento social contemporáneo.
Ler texto aqui.
Mais info: CIPEC (Centro de Investigación en Pensamiento Crítico)
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Familiares de jovens imputados pedem aos partidos que se envolvam no fim da tortura
Mães e pais de jovens perseguidos, torturados e encarcerados nos últimos dez anos deram uma conferência de imprensa em Iruñea, ontem, 19, para defender o trabalho dos seus filhos, afirmar que as únicas provas contra eles se baseiam na tortura e pedir aos partidos políticos que se envolvam na luta para acabar com este «pesadelo».
«Depois de termos tido conhecimento da última sentença, não podemos ficar calados, pois estamos fartos. Fartos de que se encare a questão de forma ligeira e se questione o recurso sistemático à tortura», afirmaram. Os seus filhos estiveram incomunicáveis, cinco dias em poder da Polícia, sem contacto com pessoas da sua confiança nem assistência dos seus advogados. E negam ter feito declarações por sua vontade: «Porque se iriam incriminar sabendo que isso representa anos de prisão?», perguntaram.
Afirmaram estar orgulhosos dos seus filhos e apoiá-los «na sua luta por uma sociedade mais justa, igualitária, solidária». «Não aceitamos a condenação e muito menos detenções que consideramos ilegais e injustas», referiram. «Estamos com Xabat, Ainhoa, Marina, Bergoi, Igarki, Aiala e Ibon, e revoltamo-nos contra tantos abusos».
Os pais disseram ainda que, unidos, conseguirão «acabar com este pesadelo» e desafiaram os partidos políticos a colaborarem com eles, fazendo do «fim da perseguição política e da tortura» uma prioridade. «Não é possível olhar para o lado e deixar que nos calabouços de um Estado que se diz democrático se perpetue uma prática que evidencia precisamente que não o é», sublinharam, lembrando que dez jovens de Iruñerria foram julgados há pouco, também acusados de pertencer à Segi, e que esperam pela sentença. / Ver: ahotsa.info / Comunicado: «O LAB denuncia as detenções de Igarki, Ibon e Aiala, bem como a violenta intervenção da Ertzaintza» (eus / cas)
Violência policial contra o Muro Popular de Gasteiz [mohr]violência policial vs. coragem e dignidade: três horas resumidas em 22 minutos. / Mais vídeos: «Torturas públicas na Praça da Virgem Branca» (lahaine.org)
«Depois de termos tido conhecimento da última sentença, não podemos ficar calados, pois estamos fartos. Fartos de que se encare a questão de forma ligeira e se questione o recurso sistemático à tortura», afirmaram. Os seus filhos estiveram incomunicáveis, cinco dias em poder da Polícia, sem contacto com pessoas da sua confiança nem assistência dos seus advogados. E negam ter feito declarações por sua vontade: «Porque se iriam incriminar sabendo que isso representa anos de prisão?», perguntaram.
Afirmaram estar orgulhosos dos seus filhos e apoiá-los «na sua luta por uma sociedade mais justa, igualitária, solidária». «Não aceitamos a condenação e muito menos detenções que consideramos ilegais e injustas», referiram. «Estamos com Xabat, Ainhoa, Marina, Bergoi, Igarki, Aiala e Ibon, e revoltamo-nos contra tantos abusos».
Os pais disseram ainda que, unidos, conseguirão «acabar com este pesadelo» e desafiaram os partidos políticos a colaborarem com eles, fazendo do «fim da perseguição política e da tortura» uma prioridade. «Não é possível olhar para o lado e deixar que nos calabouços de um Estado que se diz democrático se perpetue uma prática que evidencia precisamente que não o é», sublinharam, lembrando que dez jovens de Iruñerria foram julgados há pouco, também acusados de pertencer à Segi, e que esperam pela sentença. / Ver: ahotsa.info / Comunicado: «O LAB denuncia as detenções de Igarki, Ibon e Aiala, bem como a violenta intervenção da Ertzaintza» (eus / cas)
Violência policial contra o Muro Popular de Gasteiz [mohr]violência policial vs. coragem e dignidade: três horas resumidas em 22 minutos. / Mais vídeos: «Torturas públicas na Praça da Virgem Branca» (lahaine.org)