Aiala Zaldibar, Igarki Robles e Ibon Esteban, três dos sete jovens recentemente condenados a seis anos de cadeia por alegada pertença à Segi, foram detidos pela Ertzaintza hoje de manhã, depois de três horas de «grande empenho» policial contra o muro popular erguido para defender os jovens e dificultar o seu encarceramento. As pessoas reunidas na Praça da Virgem Branca enfrentaram com grande coragem e dignidade a acção policial, que provocou mais de 70 feridos e se saldou com mais de 20 detenções.
Por volta das 9h00, cerca de 25 furgões da Ertzaintza vedaram todos os acessos à Praça da Virgem Branca e dezenas de agentes posicionaram-se em redor do muro popular. Depois de correrem com a imprensa, os polícias começaram a «desmontar o muro». Com bastonadas, socos, estalos, puxões de cabelo, iam tentando encontrar os três jovens condenados pela AN espanhola. Várias pessoas perderam a consciência; pelo menos duas foram levadas para o hospital, uma delas com a perna deslocada. Um outro jovem foi colocado de cabeça para baixo sobre um repuxo no meio da praça, sendo obrigado a engolir a água. [Em pleno dia e no meio da praça!?]
Depois da localização e detenção de Aiala Zaldibar, a Ertzaintza voltou a carregar com violência até encontrar Igarki Robles e Ibon Esteban, que foram detidos por volta das 11h30. Para além de prenderem estes três jovens, que estiverm escondidos desde dia 6 até ontem e fazem parte do grupo de sete condenados no processo 1/12, a Polícia efectuou mais 20 detenções, referiu o movimento Eleak. / Ver: naiz, Berria, argia / Manifesto 7akLibre (aseh)
Acção policial espanhola e detenção de IgarkiVÍDEOS (ahotsa) / FOTOS: ataque policial e resistência do muro popular (#ResistGasteiz, topatu, naiz)