Oier Oa, preso político basco que saiu da cadeia a 4 de Abril, foi impedido pelas autoridades francesas de regressar a Euskal Herria, sendo obrigado a viver em Saint-Germain-en-Laye, nos arredores de Paris. No dia 28 de Abril, mudaram-lhe a residência para a localidade de Sartrouville, a dez quilómetros da anterior. O colectivo Bagoaz, que exige o seu regresso a Larresoro (Lapurdi), refere que as restrições à vida diária de Oa se mantêm, mas que o Ministério do Interior «lhe irá pagar o hotel».
Quando se soube que Oier Oa ia sair da cadeia - depois de ter cumprido uma pena de quatro anos - mas não podia regressar a casa, o Bagoaz kolektiboa e diversas outras entidades reclamaram a possibilidade de o jovem basco viver em Larresoro, por ser seu direito, por ali ter a família (incluindo dois filhos menores) e trabalho. No dia 11 de Abril centenas de pessoas manifestaram-se na localidade basca contra a «dupla condenação» ao ex-preso e exigiram o seu regresso ao País Basco.
A 3 de Abril, as autoridades francesas impuseram-lhe a obrigatoriedade de residir em Saint-Germain-en-Laye (departamento de Yvelines), a 800 quilómetros de Euskal Herria. Agora, mudaram-lhe o local de residência para Sartrouville, localidade pouco distante da anterior, mas sem lhe alterarem o «regime de aprisionamento» a que está sujeito: comparecer na esquadra três vezes por dia e não poder sair de casa depois da uma da madrugada. / Ver: kazeta.eus