A Plataforma navarra en defensa de la solidaridad y el internacionalismo, apresentada ontem em Iruñea, foi criada por iniciativa de várias associações no herrialde e tem como objectivos denunciar a intenção de ilegalizar a Askapena e apoiar os militantes para os quais o Ministério Público pede seis anos de cadeia, dois deles navarros: Aritz Ganboa (Altsasu) e David Soto (Iruñea).
A apresentação da plataforma teve lugar em Iruñea no dia da Nakba, a «catástrofe» da Palestina - perseguição, massacre e expulsão do povo palestiniano da sua terra com a criação do Estado israelita. Com isto, os promotores quiseram salientar a necessidade da solidariedade entre os povos e afirmar que «o internacionalismo não é nem pode ser um crime».
Os diversos colectivos que promovem a criação desta plataforma entendem que «o ataque à Askapena é um ataque ao internacionalismo». A apoiar a Askapena e a nova plataforma estiveram presentes, na apresentação, personalidades das áreas política, social e cultural em Nafarroa, bem como activistas de brigadas organizadas pela Askapena, pelo Komite Internazionalistak e outras ONG.
Na ocasião, os porta-vozes afirmaram que «devem fazer parte desta plataforma todas as organizações e colectivos navarros que trabalham no domínio da solidariedade e do internacionalismo, para, entre todos, decidirem como responder a este ataque directo». Pediram, ainda, que se denuncie o julgamento dos militantes da Askapena e vincaram o seu empenho na reivindicação da legitimidade do internacionalismo nos âmbitos social, político, mediático e institucional. / Ver: askapena.org