«Quem quiser uma biblioteca que vá a Cuba!», disse Dino Altavez, o líder da extrema-direita que convocou a mobilização que, no dia 14, reuniu uma forte representação dos sectores reaccionários, tradicionalistas e do capital em Pamplona, Navarra, Espanha, «por Dios, por la Patria y el Rey». Com muito humor.Sempre em «espanhol» - embora aprovando a aprendizagem do inglês como língua segunda -, os manifestantes pediram «mais polícia e menos icastolas», o «encerramento do pequeno comércio», «a jornada de sol a sol». De joelhos, tias, toureiros e apoiantes da privatização do ensino entoaram em coro as palavras da Igreja na celebração de desagravo pelos pecados de «rojos, separatistas» e demais chusma na navarríssima terra.
Ao longo do percurso, foram louvados os «valores tradicionais» e fez-se a exaltação da Polícia e dos quartéis da Guarda Civil, dos sindicatos amarelos, do TGV e da «presidenta» Barcina, no meio de faixas e pancartas que pediam o voto para o PP, o PSOE, a UPyD e a UPN [e, aqui chegado, o Altavez perdeu o fôlego...]. / Mais informação: ahotsa.info e lahaine.org / Fotos: ekinklik.org