O responsável do LAB em Nafarroa, Igor Arroyo, fez hoje um apelo às forças políticas que preparam um Governo de mudança e, em especial, ao Geroa Bai que empreendam uma reforma fiscal com vista a garantir a defesa dos serviços públicos.
Arroyo, que deu uma conferência de imprensa em Iruñea acompanhado pela responsável da Função Pública no sindicato, Isabel Artieda, sublinhou que o «mandato das últimas eleições é muito claro: face às práticas clientelistas do regime [da UPN], as pessoas querem democracia e transparência; face aos interesses privados de uma elite, as pessoas querem que se defenda o interesse de todos os cidadãos».
Para o LAB, é fundamental reforçar o sector público, debilitado por anos de política dos navarristas de direita (UPN) e dos sociais-democratas do PSN. «O sector público deve ser o eixo, o motor destes novos tempos em Nafarroa, em todas as áreas: Saúde, Educação, Protecção Social, Habitação e Políticas Activas de Emprego», disse.
Arroyo afirmou que, para defender o sector público, é preciso dotá-lo com recursos suficientes e sublinhou o facto de Nafarroa estar entre os últimos ao nível do investimento na protecção social – apesar de se encontrar entre as regiões europeias com maior PIB. «Para alterar esta situação, é imprescindível levar a cabo uma reforma fiscal profunda, por forma a que mais paguem os que mais têm, bem como parar as obras do TGV, cujas verbas devem ser destinadas ao sector público», salientou Arroyo. / Ver: LAB (eus / cas) e naiz
terça-feira, 30 de junho de 2015
Absolvidos dez jovens de Iruñerria acusados de pertencer à Segi
Os jovens - Iker Araguas, Ibai Azkona, Gorka Sueskun, Mikel Marin, Diego Javier Octavio, Iker Aristu, Iñaki Marin, Oihan Ataun, Mikel Beunza e Mikel Flamarique – foram julgados em Maio último no tribunal de excepção espanhol. O Ministério Público pediu inicialmente dez anos de prisão para todos; no final do julgamento, seis.
Detidos em 2008, todos afirmaram ter sido torturados, e todos, com excepção de um, foram parar à cadeia – de onde saíram depois de pagarem avultadas fianças. Esperaram sete anos pelo início do julgamento. Dos dez arguidos, três – Araguas, Marin e Azkona – estão na cadeia, depois de terem sido condenados no âmbito de outros processos. Oihan Ataun recorreu para o Tribunal de Estrasburgo, que condenou Espanha por não ter investigado a queixa que apresentou por torturas.
No julgamento, Ibai Azkona defendeu que era tempo de «esvaziar as prisões» e pediu a absolvição de todos os jovens julgados no processo. A defesa também o fez, tendo em consideração a «falta de provas» e o facto de se estar a julgar a «militância política».
Os jovens bascos foram sempre muito apoiados. No dia 2 de Maio, centenas de pessoas mobilizaram-se na capital navarra em solidariedade com eles e em protesto contra o julgamento. / Ver: ahotsa.info
Detidos em 2008, todos afirmaram ter sido torturados, e todos, com excepção de um, foram parar à cadeia – de onde saíram depois de pagarem avultadas fianças. Esperaram sete anos pelo início do julgamento. Dos dez arguidos, três – Araguas, Marin e Azkona – estão na cadeia, depois de terem sido condenados no âmbito de outros processos. Oihan Ataun recorreu para o Tribunal de Estrasburgo, que condenou Espanha por não ter investigado a queixa que apresentou por torturas.
No julgamento, Ibai Azkona defendeu que era tempo de «esvaziar as prisões» e pediu a absolvição de todos os jovens julgados no processo. A defesa também o fez, tendo em consideração a «falta de provas» e o facto de se estar a julgar a «militância política».
Os jovens bascos foram sempre muito apoiados. No dia 2 de Maio, centenas de pessoas mobilizaram-se na capital navarra em solidariedade com eles e em protesto contra o julgamento. / Ver: ahotsa.info
Estão quase aí as faixas dos Sanferminak
A Federação de Peñas / Peñen Federazioa apresentou as imagens das faixas de 2015, que vêm para as ruas pela primeira vez no sábado, 4, durante a celebração do Dia das Peñas. A Federação anunciou ainda que, dia 9, haverá uma kalejira conjunta em honra da extinta peña La Veleta, que este ano terá a honra de co-lançar o foguete do txupinazo sanfermineiro.
A «queda do regime» da UPN, os escândalos do Osasuna, a eleição de Joseba Asiron e Uxue Barkos, a censura na Internet, os julgamentos políticos, os despejos, a Lei dos Símbolos são alguns dos temas em destaque nas faixas das 16 agremiações da capital navarra. Ontem, a Federação tornou públicos os desenhos, bem como a programação do Dia das Peñas, no próximo sábado, quando os panos fazem a estreia nas ruas da Alde Zaharra – com grande festa. Nesse dia, as peñas juntam-se também à luta contra a violência contra as mulheres.
A Federação fez ainda saber que, nestes Sanferminak, estas agremiações participarão na homenagem a Germán Rodríguez (com apoio oficial da Câmara Municipal) e na kalejira conjunta de dia 9. Para além dissso, recordarão a extinta peña La Veleta, a quem é atribuída a tradição da vestimenta a branco e vermelho. Tal como acontece com a Etxepare, La Veleta faz parte da história republicana dos sanferminak, que o franquismo esteve quase a apagar para sempre. A maioria dos moços de La Veleta foi morta por causa das suas ideas republicanas e a peña acabou por desaparecer. Por isso, no dia 9 a kalejira será encabeçada pela faixa que La Veleta levava em 1931. / Ver: naiz.info e Berria / SF 2015: Imagens das faixas (Berria)
A «queda do regime» da UPN, os escândalos do Osasuna, a eleição de Joseba Asiron e Uxue Barkos, a censura na Internet, os julgamentos políticos, os despejos, a Lei dos Símbolos são alguns dos temas em destaque nas faixas das 16 agremiações da capital navarra. Ontem, a Federação tornou públicos os desenhos, bem como a programação do Dia das Peñas, no próximo sábado, quando os panos fazem a estreia nas ruas da Alde Zaharra – com grande festa. Nesse dia, as peñas juntam-se também à luta contra a violência contra as mulheres.
A Federação fez ainda saber que, nestes Sanferminak, estas agremiações participarão na homenagem a Germán Rodríguez (com apoio oficial da Câmara Municipal) e na kalejira conjunta de dia 9. Para além dissso, recordarão a extinta peña La Veleta, a quem é atribuída a tradição da vestimenta a branco e vermelho. Tal como acontece com a Etxepare, La Veleta faz parte da história republicana dos sanferminak, que o franquismo esteve quase a apagar para sempre. A maioria dos moços de La Veleta foi morta por causa das suas ideas republicanas e a peña acabou por desaparecer. Por isso, no dia 9 a kalejira será encabeçada pela faixa que La Veleta levava em 1931. / Ver: naiz.info e Berria / SF 2015: Imagens das faixas (Berria)
«Grécia: entrevista de Kostas Papadakis a odiario.info»
A evolução da situação grega deve ser acompanhada com a maior atenção, além do mais pelo incessante massacre mediático com que os grandes media a envolvem. O diario.info não partilha necessariamente de todas as opiniões e apreciações enunciadas nesta entrevista, mas a sua publicação é necessária e não apenas como informação. É necessária como sinal de caloroso apreço pela coragem e firmeza do combate que o KKE leva a cabo. (odiario.info)
«En Grecia y en los demás pueblos: El Gran No», de Ángeles MAESTRO (redroja.net)
Cuando el drama histórico comienza es muy importante que sepamos que los cambios en los gobiernos sólo significan realmente algo cuando son expresión de cambios reales en la correlación de fuerzas y que no nos dejemos llevar por los cantos de sirena de nuevas caras que creen que llegar al gobierno es detentar el poder. […]
Más vale que aprendamos que las cosas vienen muy duras, que el poder se está preparando para una gran confrontación de clase y que a una fuerza material solo se le derrota mediante un fuerza material mayor. Y para construirla es preciso saber con claridad lo que es necesario hacer, y que en Grecia como aquí, pasa por nacionalizar la banca, no pagar la Deuda y salir del Euro, de la UE y de la OTAN.
«En Grecia y en los demás pueblos: El Gran No», de Ángeles MAESTRO (redroja.net)
Cuando el drama histórico comienza es muy importante que sepamos que los cambios en los gobiernos sólo significan realmente algo cuando son expresión de cambios reales en la correlación de fuerzas y que no nos dejemos llevar por los cantos de sirena de nuevas caras que creen que llegar al gobierno es detentar el poder. […]
Más vale que aprendamos que las cosas vienen muy duras, que el poder se está preparando para una gran confrontación de clase y que a una fuerza material solo se le derrota mediante un fuerza material mayor. Y para construirla es preciso saber con claridad lo que es necesario hacer, y que en Grecia como aquí, pasa por nacionalizar la banca, no pagar la Deuda y salir del Euro, de la UE y de la OTAN.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Grande apoio em Arruazu ao militante da Askapena Aritz Ganboa
O almoço solidário com Aritz Ganboa, um dos cinco militantes da organização internacionalista basca que o Estado espanhol incriminou, foi uma bela festa, repleta de gente e ambiente, refere a Askapena no seu portal. A iniciativa teve lugar no sábado, 27, em Arruazu (Nafarroa), onde Ganboa reside.
Dois dias depois de se saber que o julgamento dos cinco militantes da Askapena - e de quatro organizações internacionalistas - terá início a 19 de Outubro, Arruazu, em plenas festas patronais, encheu-se de gente que quis participar num almoço popular de apoio a Aritz Ganboa, no qual se vincou a importância do internacionalismo. [Muitas fotos aqui.]
Aritz Ganboa de Miguel é natural de Iruñea mas vive actualmente na localidade referida do Vale de Sakana. Envolveu-se na luta desde jovem, militando no movimento associativo e estudantil, bem como na defesa da língua basca, no movimento dos insubmissos e contra a repressão.
Participou em diversas brigadas da Askapena e, como militante da organização internacionalista, foi detido na madrugada de 28 de Setembro de 2010. Passou três meses na cadeia, sendo libertado depois de pagar uma fiança no valor de 60 mil euros. Hoje, é pastor, membro do EHNE [Euskal Herriko Nekazarien Elkartasuna; sindicato agrário do País Basco] e das associações Belardi e Bizilur (iniciativas para promover a economia local e a soberania alimentar). / Ver: askapena.org
Dois dias depois de se saber que o julgamento dos cinco militantes da Askapena - e de quatro organizações internacionalistas - terá início a 19 de Outubro, Arruazu, em plenas festas patronais, encheu-se de gente que quis participar num almoço popular de apoio a Aritz Ganboa, no qual se vincou a importância do internacionalismo. [Muitas fotos aqui.]
Aritz Ganboa de Miguel é natural de Iruñea mas vive actualmente na localidade referida do Vale de Sakana. Envolveu-se na luta desde jovem, militando no movimento associativo e estudantil, bem como na defesa da língua basca, no movimento dos insubmissos e contra a repressão.
Participou em diversas brigadas da Askapena e, como militante da organização internacionalista, foi detido na madrugada de 28 de Setembro de 2010. Passou três meses na cadeia, sendo libertado depois de pagar uma fiança no valor de 60 mil euros. Hoje, é pastor, membro do EHNE [Euskal Herriko Nekazarien Elkartasuna; sindicato agrário do País Basco] e das associações Belardi e Bizilur (iniciativas para promover a economia local e a soberania alimentar). / Ver: askapena.org
A jornalista Iraitz Salegi e 7 membros da Ernai são absolvidos
O tribunal de excepção espanhol absolveu a jornalista Iraitz Salegi, do topatu.info, e sete jovens da Ernai - Irati Sienra, Gotzon Elizburu, Maialen Etxebarria, Mikel Button, Aitor Anda, Garazi Mugertza e Mikel Moreno - do crime de «enaltecimento do terrorismo», que, dizia a acusação, tinham cometido no acto político do Gazte Danbada, festival celebrado em Urduña (Bizkaia) em 2013.
O julgamento teve três sessões, entre 28 de Maio e 16 de Junho, nas quais ficou claro que as acusações se basearam em relatórios da Polícia e da Guarda Civil e nas interpretações particulares que faziam do que se tinha passado em Urduña. No caso de Iraitz Salegi, a acusação tinha a ver exclusivamente com a cobertura jornalística que fez do evento para o portal topatu.info.
Ao cabo das três sessões de julgamento, também ficou claro que nenhuma das acusações fora provada; ainda assim, o Ministério Público continuou a pedir 18 meses de cadeia para Iraitz Salegi e um dos membros da Ernai e 24 meses de prisão para os outros seis. / Ver: lahaine.org / Ver também: Berria
O julgamento teve três sessões, entre 28 de Maio e 16 de Junho, nas quais ficou claro que as acusações se basearam em relatórios da Polícia e da Guarda Civil e nas interpretações particulares que faziam do que se tinha passado em Urduña. No caso de Iraitz Salegi, a acusação tinha a ver exclusivamente com a cobertura jornalística que fez do evento para o portal topatu.info.
Ao cabo das três sessões de julgamento, também ficou claro que nenhuma das acusações fora provada; ainda assim, o Ministério Público continuou a pedir 18 meses de cadeia para Iraitz Salegi e um dos membros da Ernai e 24 meses de prisão para os outros seis. / Ver: lahaine.org / Ver também: Berria
António Santos: «O cúmplice de Dylann Roof»
Dylann Roof não agiu sozinho, mas na tradição racista da brutalidade policial, da perseguição dos sindicatos, da discriminação nos locais de trabalho, da segregação e da escravatura. O massacre de Charleston não é, pois, um ato isolado de um doente mental, mas sim o espasmo medonho da cultura terrorista do capital. Ou, por outras palavras, o racismo é sempre terrorismo e o cúmplice reincidente é, uma vez mais, o capitalismo. (Diário Liberdade)
«A NATO lança o seu maior exercício militar desde o final da Guerra Fria», de Manlio DINUCCI (odiario.info)
O imperialismo eleva o tom da estratégia de tensão militar. As manobras da NATO de finais de Setembro e início de Novembro no Mediterrâneo apontam em várias direcções, e em todas é visível a mesma irresponsável e criminosa escalada agressiva e de provocação.
«Argentina: Qué vivan por siempre los estudiantes», de Carlos AZNÁREZ (Resumen Latinoamericano)
Son maravillosos estos chicos y jóvenes que dan la batalla para que no les roben sus sueños. Allí puede vérselos en Chile y Argentina, o enfrentando al gobierno derechista de Horacio Cartes, en Paraguay, o reclamando ante el cada vez más neoliberal proceso uruguayo. Ni qué hablar de las muchachas y muchachos de Colombia que además de sufrir la represión policial son amenazados de muerte por el paramilitarismo.
«A NATO lança o seu maior exercício militar desde o final da Guerra Fria», de Manlio DINUCCI (odiario.info)
O imperialismo eleva o tom da estratégia de tensão militar. As manobras da NATO de finais de Setembro e início de Novembro no Mediterrâneo apontam em várias direcções, e em todas é visível a mesma irresponsável e criminosa escalada agressiva e de provocação.
«Argentina: Qué vivan por siempre los estudiantes», de Carlos AZNÁREZ (Resumen Latinoamericano)
Son maravillosos estos chicos y jóvenes que dan la batalla para que no les roben sus sueños. Allí puede vérselos en Chile y Argentina, o enfrentando al gobierno derechista de Horacio Cartes, en Paraguay, o reclamando ante el cada vez más neoliberal proceso uruguayo. Ni qué hablar de las muchachas y muchachos de Colombia que además de sufrir la represión policial son amenazados de muerte por el paramilitarismo.
Programa de rádio do Resumen Latinoamericano
Edição de 26 de Junho, das entranhas rebeldes da América Latina e do Terceiro Mundo. Ouvir aqui.
EQUADOR: a direita pró-imperialista prossegue a sua campanha de desestabilização; o presidente Correa responde apelando à mobilização do povo nas ruas // Mobilização na Argentina do ACAMPAMENTO ANTI-IMPERIALISTA para apoiar o povo e o Governo equatoriano; entrevistas e testemunhos de militantes argentinos frente à Embaixada do Equador em Buenos Aires.
ARGENTINA: o general repressor Milani já não é o Chefe do Exército. Os estudantes do Ensino Secundário continuam a ocupar escolas e a cortar ruas em defesa da Educação Pública // GRÉCIA: prosseguem as negociações com a UE, que não pára de chantagear o Governo grego // VENEZUELA: entrevista a Fernando Soto Rojas e Saúl Ortega, deputados bolivarianos do Parlasur; eles e o representante para América Latina do PSUV, Carlos Soto, fazem um ponto da situação no seu país.
ORIGINÁRIOS: relatório sobre a detenção de um conhecido indígena de Tucumán // PALESTINA: os aviões sionistas voltam a bombardear o povo de Gaza perante a indiferença mundial // IÉMEN: o Exército e o povo do Iémen travam duros combates contra os criminosos sauditas e os seus cúmplices.
EQUADOR: a direita pró-imperialista prossegue a sua campanha de desestabilização; o presidente Correa responde apelando à mobilização do povo nas ruas // Mobilização na Argentina do ACAMPAMENTO ANTI-IMPERIALISTA para apoiar o povo e o Governo equatoriano; entrevistas e testemunhos de militantes argentinos frente à Embaixada do Equador em Buenos Aires.
ARGENTINA: o general repressor Milani já não é o Chefe do Exército. Os estudantes do Ensino Secundário continuam a ocupar escolas e a cortar ruas em defesa da Educação Pública // GRÉCIA: prosseguem as negociações com a UE, que não pára de chantagear o Governo grego // VENEZUELA: entrevista a Fernando Soto Rojas e Saúl Ortega, deputados bolivarianos do Parlasur; eles e o representante para América Latina do PSUV, Carlos Soto, fazem um ponto da situação no seu país.
ORIGINÁRIOS: relatório sobre a detenção de um conhecido indígena de Tucumán // PALESTINA: os aviões sionistas voltam a bombardear o povo de Gaza perante a indiferença mundial // IÉMEN: o Exército e o povo do Iémen travam duros combates contra os criminosos sauditas e os seus cúmplices.
domingo, 28 de junho de 2015
Milhares de pessoas homenagearam Periko Solabarria em Barakaldo
Milhares de pessoas encheram a Herriko Plaza, em Barakaldo (Bizkaia), para participar na homenagem popular a Periko Solabarria, histórico militante da esquerda abertzale que faleceu no dia 24, com 85 anos. Na cerimónia, emotiva e com forte conteúdo político, participaram responsáveis de forças políticas, sindicais e organizações sociais, que destacaram a intensa militância política e sindical de Periko ao longo de toda a sua vida.
A homenagem pública começou com a chegada dos três filhos de Solabarria, que traziam as cinzas do militante e entraram na praça passando por um corredor de bandeiras vermelhas e ikurriñas. Com as cinzas no estrado, um grupo de dantzaris brindaram um aurresku de honra a Periko. O seu amigo e camarada Juanjo Zarraga foi o primeiro a intervir, tendo evocado a figura do padre e do professor na localidade mineira de Triano, onde foi «exemplo transformador e revolucionário» e «representou a esperança» para os mineiros e as suas famílias - «gente sem futuro e com um negro presente» - e conseguiu trazer para a luta nacional e social trabalhadores vindos de fora de Euskal Herria.
Durante a cerimónia, em que se ouviram palavras de ordem como «Jo ta ke irabazi arte» [sem descanso, até à vitória], «Independentzia, sozialismoa» e «Presoak kalera, amnistia osoa» [os presos para a rua, amnistia geral], foram lidas várias mensagens e comunicados - de Aragão, da Andaluzia, de presos políticos bascos. Também não foi esquecido o trabalho de Solabarria em defesa da juventude e das mulheres. Estiveram ainda presentes colectivos de Barakaldo com os quais Periko colaborou, gente do LAB e do Herri Batasuna. Txusa Padrones, também vereadora em Barakaldo pelo HB, disse que Solabarria é «uma referência na história do povo trabalhador basco», «resistente como o ferro das entranhas dos montes de Triano». Pablo Gorostiaga, ex-presidente da Câmara de Laudio e ex-membro da Mesa Nacional do HB, recordou o amigo íntimo como «um homem de acção» e, simultaneamente, próximo e solidário.
A cerimónia foi especialmente emotiva quando dezenas de pessoas colocaram cravos vermelhos junto às cinzas de Solabarria, enquanto os presentes entoavam o hino dos mineiros, e, depois, quando interveio a sua filha Enara. A cerimónia terminou com os presentes a cantarem o «Zutik emakumeak», «A Internacional» e o «Eusko Gudariak». / Ver: BarakaldoDigital, lahaine.org e SareAntifaxista [com extensas galerias fotográficas]
Leitura: «Agur eta ohore, Periko», de Amnistia Garrasia (amnistiaetaaskatasuna)
A homenagem pública começou com a chegada dos três filhos de Solabarria, que traziam as cinzas do militante e entraram na praça passando por um corredor de bandeiras vermelhas e ikurriñas. Com as cinzas no estrado, um grupo de dantzaris brindaram um aurresku de honra a Periko. O seu amigo e camarada Juanjo Zarraga foi o primeiro a intervir, tendo evocado a figura do padre e do professor na localidade mineira de Triano, onde foi «exemplo transformador e revolucionário» e «representou a esperança» para os mineiros e as suas famílias - «gente sem futuro e com um negro presente» - e conseguiu trazer para a luta nacional e social trabalhadores vindos de fora de Euskal Herria.
Durante a cerimónia, em que se ouviram palavras de ordem como «Jo ta ke irabazi arte» [sem descanso, até à vitória], «Independentzia, sozialismoa» e «Presoak kalera, amnistia osoa» [os presos para a rua, amnistia geral], foram lidas várias mensagens e comunicados - de Aragão, da Andaluzia, de presos políticos bascos. Também não foi esquecido o trabalho de Solabarria em defesa da juventude e das mulheres. Estiveram ainda presentes colectivos de Barakaldo com os quais Periko colaborou, gente do LAB e do Herri Batasuna. Txusa Padrones, também vereadora em Barakaldo pelo HB, disse que Solabarria é «uma referência na história do povo trabalhador basco», «resistente como o ferro das entranhas dos montes de Triano». Pablo Gorostiaga, ex-presidente da Câmara de Laudio e ex-membro da Mesa Nacional do HB, recordou o amigo íntimo como «um homem de acção» e, simultaneamente, próximo e solidário.
A cerimónia foi especialmente emotiva quando dezenas de pessoas colocaram cravos vermelhos junto às cinzas de Solabarria, enquanto os presentes entoavam o hino dos mineiros, e, depois, quando interveio a sua filha Enara. A cerimónia terminou com os presentes a cantarem o «Zutik emakumeak», «A Internacional» e o «Eusko Gudariak». / Ver: BarakaldoDigital, lahaine.org e SareAntifaxista [com extensas galerias fotográficas]
Leitura: «Agur eta ohore, Periko», de Amnistia Garrasia (amnistiaetaaskatasuna)
Milhares de pessoas mobilizam-se pelas herriko tabernas
Por iniciativa do Eleak, dos movimentos Libre e dos espaços populares visados, foram agendadas, para este fim-de-semana, múltiplas acções de apoio às herriko tabernas e associações cujos bens o Estado espanhol, por via da sua «justiça», quer roubar. Milhares de pessoas participaram nas mobilizações que começaram sexta-feira, continuaram ontem e terminam hoje, em protesto contra a sentença do Supremo espanhol e o facto de ela ter como fundamento a «perseguição política e ideológica».
Ontem, houve manifestações, almoços populares, concertos e outras iniciativas em todos os territórios do País Basco Sul. Em Gipuzkoa: Donostia, Villabona, Tolosa, Azpeitia, Beasain, Ordizia, Zumaia, Lasarte, Andoain, Usurbil, Irun, Pasaia, Mutriku e Errenteria. Na Bizkaia: Bilbo, Algorta, Sopela, Mungia, Portugalete, Balmaseda, Sestao, Zornotza, Zaldibar, Elorrio, Dima, Galdakao, Erromo/Itzubaltzeta, Larrabetzu e Lekeitio. Em Araba: Bastida. Em Nafarroa: Iruñea, Leitza e Tutera.
O Argia preparou uma compilação com imagens de acções levadas a cabo na sexta e no sábado. As fotos são de Indautxu (Bilbo), Donostia, Andoain, Usurbil, Zumaia, Lekeitio, Ordizia, Larrabetzu, Elorrio (a de cima), Billabona, Zaldibar e Erromo/Itzubaltzeta (a de baixo). / Ver: argia e Berria
Ontem, houve manifestações, almoços populares, concertos e outras iniciativas em todos os territórios do País Basco Sul. Em Gipuzkoa: Donostia, Villabona, Tolosa, Azpeitia, Beasain, Ordizia, Zumaia, Lasarte, Andoain, Usurbil, Irun, Pasaia, Mutriku e Errenteria. Na Bizkaia: Bilbo, Algorta, Sopela, Mungia, Portugalete, Balmaseda, Sestao, Zornotza, Zaldibar, Elorrio, Dima, Galdakao, Erromo/Itzubaltzeta, Larrabetzu e Lekeitio. Em Araba: Bastida. Em Nafarroa: Iruñea, Leitza e Tutera.
O Argia preparou uma compilação com imagens de acções levadas a cabo na sexta e no sábado. As fotos são de Indautxu (Bilbo), Donostia, Andoain, Usurbil, Zumaia, Lekeitio, Ordizia, Larrabetzu, Elorrio (a de cima), Billabona, Zaldibar e Erromo/Itzubaltzeta (a de baixo). / Ver: argia e Berria
Absolvidos três opositores ao TGV julgados por dois protestos em Nafarroa
Três opositores ao TGV foram absolvidos depois de terem sido julgados pela participação em acções de protesto em Nafarroa. Um deles esteve na ocupação do Museu Ferroviário de Castejón e os outros dois prenderam-se aos mastros das bandeiras de Espanha e da UE na varanda de Deputação Foral, em Iruñea.
A situação foi revelada num comunicado pelo Mugitu mugimendua, que recordou as circunstâncias em que ocorreu a acção de protesto contra o TGV e em defesa dos serviços básicos ferroviários no Museu Ferroviário de Castejón, em Março de 2014; a atitude repressiva das várias polícias que apareceram no local; a tentativa de incriminar jornalistas, bem como uma pessoa cuja presença no protesto se veio a demonstrar não ser possível, e um morador do bairro pamplonês de Etxabakoitz, a quem se procurou imputar um crime de danos - «felizmente», o embuste acabou por ser tão claro para o juiz como para os demais presentes em Castejón, e o iruindarra foi absolvido.
No que diz respeito ao protesto na capital navarra, ocorrido em Novembro de 2013 contra o TGV e em apoio aos tartalaris que tinham adoçado as faces de Barcina com merengue, os dois participantes foram acusados de resistência à autoridade e de desobediência, e podiam apanhar um ano e oito meses de prisão, respectivamente. O Mugitu, sem deixar de recordar que a pepetarra na Delegação do Governo espanhol espetou com 450 euros de multa a 33 pessoas que observaram o protesto na rua, informa que, mais uma vez, os delírios policiais foram desmontados em tribunal - um vídeo realizado pela Eguzki Bideoak mostrou que não existiu qualquer tipo de resistência ou desobediência à autoridade. / Ver:lahaine.org
A situação foi revelada num comunicado pelo Mugitu mugimendua, que recordou as circunstâncias em que ocorreu a acção de protesto contra o TGV e em defesa dos serviços básicos ferroviários no Museu Ferroviário de Castejón, em Março de 2014; a atitude repressiva das várias polícias que apareceram no local; a tentativa de incriminar jornalistas, bem como uma pessoa cuja presença no protesto se veio a demonstrar não ser possível, e um morador do bairro pamplonês de Etxabakoitz, a quem se procurou imputar um crime de danos - «felizmente», o embuste acabou por ser tão claro para o juiz como para os demais presentes em Castejón, e o iruindarra foi absolvido.
No que diz respeito ao protesto na capital navarra, ocorrido em Novembro de 2013 contra o TGV e em apoio aos tartalaris que tinham adoçado as faces de Barcina com merengue, os dois participantes foram acusados de resistência à autoridade e de desobediência, e podiam apanhar um ano e oito meses de prisão, respectivamente. O Mugitu, sem deixar de recordar que a pepetarra na Delegação do Governo espanhol espetou com 450 euros de multa a 33 pessoas que observaram o protesto na rua, informa que, mais uma vez, os delírios policiais foram desmontados em tribunal - um vídeo realizado pela Eguzki Bideoak mostrou que não existiu qualquer tipo de resistência ou desobediência à autoridade. / Ver:lahaine.org
sábado, 27 de junho de 2015
LAB vai à reunião com a Confebask para denunciar precariedade e desemprego
Numa conferência de imprensa dada em Donostia na quinta-feira, 25, a secretária-geral do LAB, Ainhoa Etxaide, acompanhada pela responsável de acção sindical, Garbiñe Aranburu, disse que a central abertzale irá à reunião de dia 3 de Julho com associação patronal Confebask para ali denunciar a precariedade e o desemprego actualmente existentes em Euskal Herria.
Etxaide avisou que o LAB «não ajudará a importar o acordo de Madrid» para o âmbito laboral basco e que irá denunciar a tentativa de implementar «esse modelo laboral» em Euskal Herria. Disse ainda que o sindicato tomará decisões com vista a «erradicar o desemprego e a precariedade», que hoje está a ser «institucionalizada» através de contratos parciais, e referiu que o LAB «continuará a defender a negociação colectiva», na medida em que é um instrumento «determinante» para a melhoria das condições de trabalho.
A secretária-geral do LAB referiu alguns dos passos que o sindicato defende para «desbloquear a negociação colectiva», como a criação de «cláusulas de blindagem» à reforma laboral e a adopção de medidas que permitam «limitar a precariedade», e acrescentou que estas propostas serão também discutidas a nível sectorial.
Por seu lado, Aranburu afirmou que, com a reunião de dia 3, o patronato quer «passar a ideia de que tem vontade de negociar», mas que «isso não se verifica», pois «bloqueia todas as negociações, excepto as que lhe permitem aprofundar a precarização» das condições de trabalho. Antes de terminar, Aranburu disse que «a Confebask sabe muito bem que o acordo de Madrid não conta» com o apoio da maioria sindical e dos trabalhadores bascos. / Ver: LAB e naiz
Etxaide avisou que o LAB «não ajudará a importar o acordo de Madrid» para o âmbito laboral basco e que irá denunciar a tentativa de implementar «esse modelo laboral» em Euskal Herria. Disse ainda que o sindicato tomará decisões com vista a «erradicar o desemprego e a precariedade», que hoje está a ser «institucionalizada» através de contratos parciais, e referiu que o LAB «continuará a defender a negociação colectiva», na medida em que é um instrumento «determinante» para a melhoria das condições de trabalho.
A secretária-geral do LAB referiu alguns dos passos que o sindicato defende para «desbloquear a negociação colectiva», como a criação de «cláusulas de blindagem» à reforma laboral e a adopção de medidas que permitam «limitar a precariedade», e acrescentou que estas propostas serão também discutidas a nível sectorial.
Por seu lado, Aranburu afirmou que, com a reunião de dia 3, o patronato quer «passar a ideia de que tem vontade de negociar», mas que «isso não se verifica», pois «bloqueia todas as negociações, excepto as que lhe permitem aprofundar a precarização» das condições de trabalho. Antes de terminar, Aranburu disse que «a Confebask sabe muito bem que o acordo de Madrid não conta» com o apoio da maioria sindical e dos trabalhadores bascos. / Ver: LAB e naiz
Sanferminak 2015: os presos e os refugiados para casa!
Preso eta iheslariak etxean nahi ditugu!
Queremos os presos e os refugiados em casa!
Programa na Arrano Elkartea e na Herriko Taberna.
Jai giro aparta! Zatoz! / Ver: Sanduzelai_Leningrado
Queremos os presos e os refugiados em casa!
Programa na Arrano Elkartea e na Herriko Taberna.
Jai giro aparta! Zatoz! / Ver: Sanduzelai_Leningrado
Carlos Fazio: «Política y violencia (II)»
El 19 de junio, durante un acto a puerta cerrada con empresarios de la Confederación Patronal de la República Mexicana (Coparmex), al reafirmar la inquebrantable voluntad del gobierno federal de llevar a cabo la (contra)reforma educativa, el secretario del ramo, Emilio Chuayffet, develó la verdadera finalidad de la misma: fortalecer el nexo industria-educación superior. (La Jornada via lahaine.org)
«Empate técnico», de Filipe DINIZ (odiario.info)
A campanha para confinar a escolha eleitoral aos partidos da política de direita – PSD/CDS e PS – está em marcha e vai intensificar-se todos os dias. Já é quase rotina. As sondagens vão desempenhando o papel que lhes cabe nessa engrenagem. Mas uma leitura das propostas eleitorais desses partidos bastaria para desmontar tal manobra. Em todos os aspectos fundamentais – UE, economia, educação, sistema político – a matriz é a mesma. E os resultados são bem conhecidos.
«La atrocidad en Charleston: "Que este trauma impulse la lucha por la Liberación Negra"», de Lamont LILLY (redroja.net)
Cuando las/os jóvenes negros de las comunidades oprimidas de Ferguson-Misuri; Baltimore-Maryland y Oakland-California decidieron levantarse valientemente y se rebelaron contra la brutalidad policial, el racismo y el sistema capitalista, fueron llamados «malhechores», «alborotadores» y «rufianes». Por alguna razón, Dylann Roof, un muy bien entrenado supremacista blanco, está siendo pintado por los medios corporativos como un «lobo solitario» que debía estar «enfermo mentalmente». Estos medios han fracasado en abordar las cuestiones básicas, y tampoco han utilizado el lenguaje correcto.
«Empate técnico», de Filipe DINIZ (odiario.info)
A campanha para confinar a escolha eleitoral aos partidos da política de direita – PSD/CDS e PS – está em marcha e vai intensificar-se todos os dias. Já é quase rotina. As sondagens vão desempenhando o papel que lhes cabe nessa engrenagem. Mas uma leitura das propostas eleitorais desses partidos bastaria para desmontar tal manobra. Em todos os aspectos fundamentais – UE, economia, educação, sistema político – a matriz é a mesma. E os resultados são bem conhecidos.
«La atrocidad en Charleston: "Que este trauma impulse la lucha por la Liberación Negra"», de Lamont LILLY (redroja.net)
Cuando las/os jóvenes negros de las comunidades oprimidas de Ferguson-Misuri; Baltimore-Maryland y Oakland-California decidieron levantarse valientemente y se rebelaron contra la brutalidad policial, el racismo y el sistema capitalista, fueron llamados «malhechores», «alborotadores» y «rufianes». Por alguna razón, Dylann Roof, un muy bien entrenado supremacista blanco, está siendo pintado por los medios corporativos como un «lobo solitario» que debía estar «enfermo mentalmente». Estos medios han fracasado en abordar las cuestiones básicas, y tampoco han utilizado el lenguaje correcto.
Uruguai: Memória tupamara. Entrevista a Jorge Zabalza
[Edição do programa «La Memoria»: «memoria tupamara»]
A memória histórica democrática e antifascista é também atravessada pelo internacionalismo, sendo um dos pontos de encontro entre as organizações e projectos que defendem, ao longo da sua história e prática, a libertação nacional e social para os seus povos. O MLN-Tupamaros é uma dessas organizações. Surgida no Uruguai nos anos 60, no calor da Revolução Cubana, lutou contra a subjugação nacional e social do seu povo, desenvolvendo uma estratégia político-militar e legando-nos, com a sua experiência, uma rica memória.
Para falar dela, esteve no «La Memoria» Jorge Zabalza, um dos históricos fundadores do MLN-Tupamaros, detido e preso como refém durante toda a ditadura cívico-militar que governou o Uruguai entre 1973 e 1985; após a sua libertação, foi director (1990-1994) do quinzenário Mate amargo, órgão oficioso do MLN. O seu irmão Ricardo Zabalza, também tupamaro, morreu numa conhecida acção armada levada a cabo pela organização a 8 de Outubro de 1969, conhecida como «Toma de Pando». / Ouvir: Info7 irratia
Para falar dela, esteve no «La Memoria» Jorge Zabalza, um dos históricos fundadores do MLN-Tupamaros, detido e preso como refém durante toda a ditadura cívico-militar que governou o Uruguai entre 1973 e 1985; após a sua libertação, foi director (1990-1994) do quinzenário Mate amargo, órgão oficioso do MLN. O seu irmão Ricardo Zabalza, também tupamaro, morreu numa conhecida acção armada levada a cabo pela organização a 8 de Outubro de 1969, conhecida como «Toma de Pando». / Ouvir: Info7 irratia
sexta-feira, 26 de junho de 2015
O julgamento da Askapena começa a 19 de Outubro
O julgamento da organização internacionalista basca começa a 19 de Outubro, prevendo-se que termine a 2 de Novembro, no tribunal de excepção espanhol. O Ministério Público pede seis anos de cadeia para cinco dos seus militantes e solicita a ilegalização e a dissolução da Askapena, da comparsa Askapeña e das associações Herriak Aske e Elkar Truke.
Perante esta situação, colectivos e membros de diversos movimentos de Euskal Herria irão apresentar, numa conferência de imprensa que terá lugar em Gasteiz no dia 4 de Julho, a campanha Herriak Libre, que dará «uma resposta firme como povo» a este julgamento.
«Não podemos aceitar mais este julgamento político, pois o Estado espanhol não pode julgar o internacionalismo basco. Pelo contrário, é Euskal Herria, enquanto país internacionalista, que tem de julgar o Estado espanhol pela sua natureza imperialista. Assim, através da dinâmica Herriak Libre organizaremos julgamentos populares por todo o País Basco, deixando claro o carácter imperialista do Estado, e ligaremos as conclusões de todos esses julgamentos numa sentença popular», afirma a Askapena. / Ver: askapena.org e ahotsa.info
Perante esta situação, colectivos e membros de diversos movimentos de Euskal Herria irão apresentar, numa conferência de imprensa que terá lugar em Gasteiz no dia 4 de Julho, a campanha Herriak Libre, que dará «uma resposta firme como povo» a este julgamento.
«Não podemos aceitar mais este julgamento político, pois o Estado espanhol não pode julgar o internacionalismo basco. Pelo contrário, é Euskal Herria, enquanto país internacionalista, que tem de julgar o Estado espanhol pela sua natureza imperialista. Assim, através da dinâmica Herriak Libre organizaremos julgamentos populares por todo o País Basco, deixando claro o carácter imperialista do Estado, e ligaremos as conclusões de todos esses julgamentos numa sentença popular», afirma a Askapena. / Ver: askapena.org e ahotsa.info
Protesto contra uma fragata da Armada espanhola atracada em Getxo
Protegida por um amplo dispositivo policial e militar por mar, ar e terra, a fragata espanhola Blas de Lezo chegou pelas 13h00 ao porto de Getxo (Bizkaia), onde permanecerá atracada até domingo. A embarcação foi recebida por meia centena de pessoas, que participaram numa acção de protesto gritando palavras de ordem como «alde hemendik, utzi bakean» e «asesinos», e exibindo uma faixa em que se lia «Ez zarete ongi etorriak, alde hemendik! ¡Qué se vayan!».
No local, algumas pessoas insultaram os manifestantes e deram «vivas» a Espanha, sendo também bem notória a presença de polícias e militares à paisana. Os participantes no protesto evitaram as provocações e prosseguiram a acção, convocada pela associação Algortatik Hanka. A Ertzaintza vigiou-os de perto.
A vinda da fragata a Euskal Herria está relacionada com a sessão solene que amanhã terá lugar no município biscainho, presidida pelo ministro espanhol da Defesa, Pedro Morenés, onde lhe será entregue uma bandeira de combate - confeccionada e oferecida pelo Real Club Marítimo del Abra [com uma larga e explosiva história] e o Real Sporting Club. A visita ocorre por iniciativa dos sectores da oligarquia basca. / Ver: naiz e SareAntifaxista
No local, algumas pessoas insultaram os manifestantes e deram «vivas» a Espanha, sendo também bem notória a presença de polícias e militares à paisana. Os participantes no protesto evitaram as provocações e prosseguiram a acção, convocada pela associação Algortatik Hanka. A Ertzaintza vigiou-os de perto.
A vinda da fragata a Euskal Herria está relacionada com a sessão solene que amanhã terá lugar no município biscainho, presidida pelo ministro espanhol da Defesa, Pedro Morenés, onde lhe será entregue uma bandeira de combate - confeccionada e oferecida pelo Real Club Marítimo del Abra [com uma larga e explosiva história] e o Real Sporting Club. A visita ocorre por iniciativa dos sectores da oligarquia basca. / Ver: naiz e SareAntifaxista
Foi libertado o preso Borja Gutierrez, «Bakerito»
O preso político Borja Gutierrez, Bakerito (Berango, Bizkaia), foi libertado. Apesar de ter saído da cadeia de Osny na quarta-feira, 24, o berangoztarra foi enviado para um centro de expulsão, no Estado francês, e só hoje foi libertado, à chegada ao aeroporto de Barajas, em Madrid. Passou oito anos na cadeia.
Borja já está de regresso à terra natal - revelou o portal de Uribe Kosta hiruka.eus -, depois de as autoridades francesas terem atrasado a sua libertação dois dias. Em Dezembro de 2006, foi detido na localidade de Labesserette, no departamento de Cantal. Acusado de ligação à ETA, em 2011 foi condenado a seis anos de prisão por um tribunal francês. / Ver: hiruka.eus
Borja já está de regresso à terra natal - revelou o portal de Uribe Kosta hiruka.eus -, depois de as autoridades francesas terem atrasado a sua libertação dois dias. Em Dezembro de 2006, foi detido na localidade de Labesserette, no departamento de Cantal. Acusado de ligação à ETA, em 2011 foi condenado a seis anos de prisão por um tribunal francês. / Ver: hiruka.eus
Ángel Guerra Cabrera: «Venezuela: el cinismo de la contrarrevolución»
El cinismo de la autodenominada oposición democrática de Venezuela y del entramado internacional de poder económico, político y mediático imperialista y oligárquico que la sostiene no conoce límites. Ahora resulta que la huelga de hambre de su héroe de turno, el adinerado golpista Leopoldo López, hizo la proeza de obligar al régimen de Maduro a convocar a elecciones. (lahaine.org)
«Estado Islámico: la "herramienta útil" de EEUU en Medio Oriente», de Leandro ALBANI (Resumen Latinoamericano)
¿Por qué surgió el Estado Islámico? ¿Qué significa el wahabismo, la ideología que rige a ese grupo y es impulsada por Arabia Saudita? ¿Cómo opera Estados Unidos en el Medio Oriente actual? ¿Por qué Washington cambió su modo operandi para controlar los países árabes e islámicos? ¿Cuál es el peso real en la región de las monarquías del Gólfo Pérsico y Turquía? Estas son algunas preguntas que Resumen Latinoamericano le realizó a Ángel Molina, politólogo argentino que reside en México y analista en temas de Medio Oriente.
«Estado Islámico: la "herramienta útil" de EEUU en Medio Oriente», de Leandro ALBANI (Resumen Latinoamericano)
¿Por qué surgió el Estado Islámico? ¿Qué significa el wahabismo, la ideología que rige a ese grupo y es impulsada por Arabia Saudita? ¿Cómo opera Estados Unidos en el Medio Oriente actual? ¿Por qué Washington cambió su modo operandi para controlar los países árabes e islámicos? ¿Cuál es el peso real en la región de las monarquías del Gólfo Pérsico y Turquía? Estas son algunas preguntas que Resumen Latinoamericano le realizó a Ángel Molina, politólogo argentino que reside en México y analista en temas de Medio Oriente.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Forte mobilização no fim-de-semana em defesa das herrikos
Será intensa, este fim-de-semana, a defesa das herrikos e associações cujos bens o Estado espanhol, por via da sua «justiça», quer saquear. Foram agendadas múltiplas mobilizações nos bairros e nas terras de Euskal Herria punidos pela sentença da AN e do Supremo, com representantes do Eleak, dos movimentos Libre e dos vários espaços populares a fazerem um apelo à participação.
Os agentes sociais referidos fizeram saber que cada bairro, cada localidade fará uma proposta própria e convidaram a população a participar nas assembleias que se vierem a realizar. Entretanto, nos locais onde já houve debate, alguns mostraram-se dispostos a desobedecer à sentença: «Vamos defender as herriko tabernas, e pedimos às pessoas que se juntem a essa defesa»; «se tivermos de escolher entre a Lei e a justiça, estaremos do lado da justiça», disseram. / Ver: topatu.info / Ver também: naiz
Leitura:
«La mano del ex juez Garzón sigue presente en la represión contra el pueblo vasco», de EHL Argentina (askapena.org)
Desde el Capitulo Argentino de Amig@s del Pueblo Vasco denunciamos esta nueva arremetida contra el independentismo y denunciamos los continuos palos en la rueda que el gobierno fascista español sigue poniendo a las posibilidades de paz en el futuro de Euskal Herria.
Os agentes sociais referidos fizeram saber que cada bairro, cada localidade fará uma proposta própria e convidaram a população a participar nas assembleias que se vierem a realizar. Entretanto, nos locais onde já houve debate, alguns mostraram-se dispostos a desobedecer à sentença: «Vamos defender as herriko tabernas, e pedimos às pessoas que se juntem a essa defesa»; «se tivermos de escolher entre a Lei e a justiça, estaremos do lado da justiça», disseram. / Ver: topatu.info / Ver também: naiz
Leitura:
«La mano del ex juez Garzón sigue presente en la represión contra el pueblo vasco», de EHL Argentina (askapena.org)
Desde el Capitulo Argentino de Amig@s del Pueblo Vasco denunciamos esta nueva arremetida contra el independentismo y denunciamos los continuos palos en la rueda que el gobierno fascista español sigue poniendo a las posibilidades de paz en el futuro de Euskal Herria.
MP pede duras penas de prisão para nove militantes da esquerda abertzale
Em Setembro de 2010, os navarros Joxe Aldasoro, Roxika Iriarte e Eneko Compains foram detidos, com mais seis cidadãos bascos, por alegado envolvimento na organização Ekin; agora, o Ministério Público pede nove anos de prisão para cada um.
Os navarros Joxe Aldasoro (Etxarri), Roxika Iriarte (Antsoain) e Eneko Compains (Iturrama, Iruñea), bem como outros seis militantes da esquerda abertzale acusados de pertencer ao Ekin, ficaram hoje a saber que o Ministério Público e a acusação particular pedem para eles duras penas prisão: 9 e 11/12 anos, respectivamente. O julgamento ainda não tem data marcada.
Estas nove pessoas foram detidas no âmbito de uma operação levada a cabo pela Guarda Civil, com a colaboração prestimosa da Ertzaintza e com direito a cobertura mediática in situ; estiveram cinco dias incomunicáveis e, findo este período, afirmaram ter sido duramente torturados. Apesar disso, receberam ordem de prisão. Saíram em liberdade condicional quase dois anos depois. / Ver: ahotsa.info
Os navarros Joxe Aldasoro (Etxarri), Roxika Iriarte (Antsoain) e Eneko Compains (Iturrama, Iruñea), bem como outros seis militantes da esquerda abertzale acusados de pertencer ao Ekin, ficaram hoje a saber que o Ministério Público e a acusação particular pedem para eles duras penas prisão: 9 e 11/12 anos, respectivamente. O julgamento ainda não tem data marcada.
Estas nove pessoas foram detidas no âmbito de uma operação levada a cabo pela Guarda Civil, com a colaboração prestimosa da Ertzaintza e com direito a cobertura mediática in situ; estiveram cinco dias incomunicáveis e, findo este período, afirmaram ter sido duramente torturados. Apesar disso, receberam ordem de prisão. Saíram em liberdade condicional quase dois anos depois. / Ver: ahotsa.info
Agustin Goikoetxea: «La imborrable huella del fundador de la universidad de la trinchera»
Desde la niñez tuvo claro a qué clase pertenecía, aunque su bautismo llegó, tal y como él confesó en numerosas ocasiones, cuando al ser ordenado sacerdote lo destinaron a Triano, en La Arboleda. Allí conoció lo que era la desigualdad y la pobreza en un poblado minero sin luz mientras en Neguri, lugar de residencia de los dueños de esas explotaciones, la había de sobra. «Me pregunté cuál era mi misión como cura. ¿Decir misa? No. ¿Evangelizar? Tampoco. La dignidad de la persona está por encima de todos los evangelios y todas las religiones. Me quité la sotana, como digo yo, y me puse a trabajar. Allí no hacía falta un cura, allí había que dar conciencia de clase, había que trabajar en grupo, para hacer un pueblo mejor, había que luchar contra aquella desigualdad y aquella pobreza», explicaba. (lahaine.org)
«Eskerrik asko, Periko», de Iñaki O'SHEA e Tasio ERKIZIA (BorrokaGaraiaDa)
Tus análisis eran tan simples como certeros: «la burguesía nos quiere a todos en silencio y en casa. El único camino para la libertad de los oprimidos es la lucha», nos decías en la última entrevista que te hicieron en "Berria". Y estabas preocupado, como lo estamos nosotros y nosotras y todos los revolucionarios y revolucionarias de estas tierras, por la pasividad e individualismo que va in crescendo también entre los sectores más combativos de nuestro propio entorno. Pero al mismo tiempo tenías toda la esperanza puesta en esa juventud que se reúne en Ernai a la que tú tanto admirabas y querías.
«Eskerrik asko, Periko», de Iñaki O'SHEA e Tasio ERKIZIA (BorrokaGaraiaDa)
Tus análisis eran tan simples como certeros: «la burguesía nos quiere a todos en silencio y en casa. El único camino para la libertad de los oprimidos es la lucha», nos decías en la última entrevista que te hicieron en "Berria". Y estabas preocupado, como lo estamos nosotros y nosotras y todos los revolucionarios y revolucionarias de estas tierras, por la pasividad e individualismo que va in crescendo también entre los sectores más combativos de nuestro propio entorno. Pero al mismo tiempo tenías toda la esperanza puesta en esa juventud que se reúne en Ernai a la que tú tanto admirabas y querías.
James Petras: «Esta pseudo esquerda europeia é outra tragédia»
«É uma vergonha que todo este movimento de indignados, de desempregados esteja, antes de tudo, encabeçado pela classe média ressentida que quer voltar a recuperar o que perdeu com a crise e a austeridade. Mas não tem qualquer intenção de apoiar as reivindicações populares e está disposta a sacrificar, ou pelo menos não rectificar, os retrocessos.»
[Entrevista em cx36 Radio Centenario, de Montevideu] (odiario.info)
[Entrevista em cx36 Radio Centenario, de Montevideu] (odiario.info)
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Morreu Periko Solabarria, histórico militante da esquerda independentista basca
Faleceu hoje, com 85 anos, o histórico militante da esquerda abertzale Periko Solabarria. Foi padre, um incansável lutador pelos direitos dos trabalhadores e militante abertzale até ao final da vida. Passou pela prisão nos tempos do franquismo.
Nasceu em Portugalete (Bizkaia), em 27 de Janeiro de 1930, filho de um mineiro e de uma criada. Depois de ser ordenado, foi exercer o sacerdócio para o bairro mineiro de Triano - numa região com grande historial de luta. Nos anos 60 foi transferido para Barakaldo, e ali tirou a sotaina para se tornar um padre operário, trabalhando a tempo inteiro na construção e participando de forma activa em várias organizações operárias, sindicais e políticas. A militância político-sindical levou-o a ser encarcerado em várias ocasiões nos tempos da ditadura franquista.
Em 1975 entrou no sindicato LAB. Em 1977, foi eleito às Cortes pela Euskadiko Ezkerra - coligação que abandonaria para passar a integrar as listas do Herri Batasuna. Foi deputado do HB nas Cortes (1979-82) e no Parlamento de Gasteiz, eleito em 1980.
Sempre ligado à luta e à esquerda abertzale, colaborou ainda com a plataforma Berri-Otxoak e a Assembleia de Desempregados de Barakaldo, onde residia. Em 2013, foi acusado de «enaltecimento do terrorismo» por participar no acto político do festival Gazte Danbada, onde se assinalou o nascimento da organização juvenil Ernai. Na altura, ganhou força o lema «Periko sempre jovem» («Periko beti gazte»). Pouco antes de começar o julgamento de sete membros da Ernai e de uma jornalista, o tribunal retirou as acusações contra ele. / Ver: pakitoarriaran.org [Agur eta ohore, Periko! Até sempre, camarada!]
Leitura:
«El último líder de la clase trabajadora vasca», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Y es que Periko siempre ha estado a la vanguardia, por la sencilla razón de que es la clase trabajadora y como su mejor título que él orgullosamente acreditaba (peón de la construcción), la única que puede estarlo. Pues son los y las de abajo las que tienen todo por ganar. Los y las débiles. El puño rojo, ese mismo que levantamos al entonar el eusko gudariak es un desafío al poder y representa la unión de muchos dedos débiles que juntos y apretados pueden formar un puño fuerte. Una fuerza obrera contundente, lista para la lucha. Ese es el significado del famoso puño rojo y que en Periko igualmente tenía forma de corazón.
Nasceu em Portugalete (Bizkaia), em 27 de Janeiro de 1930, filho de um mineiro e de uma criada. Depois de ser ordenado, foi exercer o sacerdócio para o bairro mineiro de Triano - numa região com grande historial de luta. Nos anos 60 foi transferido para Barakaldo, e ali tirou a sotaina para se tornar um padre operário, trabalhando a tempo inteiro na construção e participando de forma activa em várias organizações operárias, sindicais e políticas. A militância político-sindical levou-o a ser encarcerado em várias ocasiões nos tempos da ditadura franquista.
Em 1975 entrou no sindicato LAB. Em 1977, foi eleito às Cortes pela Euskadiko Ezkerra - coligação que abandonaria para passar a integrar as listas do Herri Batasuna. Foi deputado do HB nas Cortes (1979-82) e no Parlamento de Gasteiz, eleito em 1980.
Sempre ligado à luta e à esquerda abertzale, colaborou ainda com a plataforma Berri-Otxoak e a Assembleia de Desempregados de Barakaldo, onde residia. Em 2013, foi acusado de «enaltecimento do terrorismo» por participar no acto político do festival Gazte Danbada, onde se assinalou o nascimento da organização juvenil Ernai. Na altura, ganhou força o lema «Periko sempre jovem» («Periko beti gazte»). Pouco antes de começar o julgamento de sete membros da Ernai e de uma jornalista, o tribunal retirou as acusações contra ele. / Ver: pakitoarriaran.org [Agur eta ohore, Periko! Até sempre, camarada!]
Leitura:
«El último líder de la clase trabajadora vasca», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Y es que Periko siempre ha estado a la vanguardia, por la sencilla razón de que es la clase trabajadora y como su mejor título que él orgullosamente acreditaba (peón de la construcción), la única que puede estarlo. Pues son los y las de abajo las que tienen todo por ganar. Los y las débiles. El puño rojo, ese mismo que levantamos al entonar el eusko gudariak es un desafío al poder y representa la unión de muchos dedos débiles que juntos y apretados pueden formar un puño fuerte. Una fuerza obrera contundente, lista para la lucha. Ese es el significado del famoso puño rojo y que en Periko igualmente tenía forma de corazón.
Funcionários da La Palma defendem postos de trabalho
Depois de a empresa de calçado La Palma ter comunicado aos seus funcionários que iria entrar em processo de liquidação e que iria solicitar a extinção de todos os vínculos contratuais, os trabalhadores, em conjunto com as suas organizações representativas de classe, decidiram mobilizar-se.
Assim, em protesto contra «as medidas tomadas pela administração» e para denunciar as «dramáticas consequências» desta decisão, foram agendadas concentrações de uma hora, na Posta kalea, na capital biscainha, entre hoje e dia 27 e para a próxima semana. / Ver: LAB (eus / cas)
Assim, em protesto contra «as medidas tomadas pela administração» e para denunciar as «dramáticas consequências» desta decisão, foram agendadas concentrações de uma hora, na Posta kalea, na capital biscainha, entre hoje e dia 27 e para a próxima semana. / Ver: LAB (eus / cas)
Josemari Lorenzo Espinosa: «Gure esku... (al) dago?»
Nuestros pacifismos son por eso, pacíficos. Son sucesos, En espera de la violencia del poder. Son eventos, happenings vistosos, televisivos, sugerencias imaginativas, con colores, slogans y música feliz. Donde el pueblo también es feliz por unas horas…Y donde se oyen cánticos y consignas virtuosas, de paz inútil… Mientras el poder hace su trabajo sucio de vigilancia y violencia útil.
¿Son las nuevas movilizaciones «bíblicas» tan eficaces, como las vueltas a la muralla de Jericó? Como aseguran los profesionales del pacifismo?. O se han convertido en concentraciones folk, museos de ideologías y consignas blandas, de resistencia pasiva, desmontable como un mecanotubo… Y sobre todo, fáciles de controlar por los violentos de uniforme?. (lahaine.org)
«Atenas revisitada (conclusão). Um grande Povo e a sua grande herança», de Miguel URBANO RODRIGUES (odiario.info)
No homem e na mulher gregos transparece uma cultura profunda, invisível, que não se confunde com a instrução. O camponês de poucas letras acumulou ali, na corrente de muitas dezena de gerações, uma serenidade, uma coragem, uma tenacidade, transmitidas pela espantosa aventura dos seus antepassados - uma sabedoria combativa que nos faz amar os heróis da Ilíada. [em castelhano: redroja.net]
«Programa de la Patria, Conglomerado de Empresas Estatales y Sistema Presupuestario de Financiamiento», de Tatuy Tv (lahaine.org)
El artículo que hoy publicamos es el resultado de un esfuerzo colectivo realizado por compañeros de Tatuy Tv, www.tatuytv.org, junto a un grupo de personas cercanas a la organización, quienes estuvieron trabajando a lo largo de varios meses aspectos relacionados con la economía política de la transición hacia el Socialismo y los aportes que el Comandante Ernesto Che Guevara elaborara a partir de la experiencia cubana y su pertienencia con la realidad venezolana.
El artículo fue preparado especialmente para la revista 'Proceso', de la Escuela de Gobierno Hugo Chávez del estado Mérida, en octubre de 2014.
¿Son las nuevas movilizaciones «bíblicas» tan eficaces, como las vueltas a la muralla de Jericó? Como aseguran los profesionales del pacifismo?. O se han convertido en concentraciones folk, museos de ideologías y consignas blandas, de resistencia pasiva, desmontable como un mecanotubo… Y sobre todo, fáciles de controlar por los violentos de uniforme?. (lahaine.org)
«Atenas revisitada (conclusão). Um grande Povo e a sua grande herança», de Miguel URBANO RODRIGUES (odiario.info)
No homem e na mulher gregos transparece uma cultura profunda, invisível, que não se confunde com a instrução. O camponês de poucas letras acumulou ali, na corrente de muitas dezena de gerações, uma serenidade, uma coragem, uma tenacidade, transmitidas pela espantosa aventura dos seus antepassados - uma sabedoria combativa que nos faz amar os heróis da Ilíada. [em castelhano: redroja.net]
«Programa de la Patria, Conglomerado de Empresas Estatales y Sistema Presupuestario de Financiamiento», de Tatuy Tv (lahaine.org)
El artículo que hoy publicamos es el resultado de un esfuerzo colectivo realizado por compañeros de Tatuy Tv, www.tatuytv.org, junto a un grupo de personas cercanas a la organización, quienes estuvieron trabajando a lo largo de varios meses aspectos relacionados con la economía política de la transición hacia el Socialismo y los aportes que el Comandante Ernesto Che Guevara elaborara a partir de la experiencia cubana y su pertienencia con la realidad venezolana.
El artículo fue preparado especialmente para la revista 'Proceso', de la Escuela de Gobierno Hugo Chávez del estado Mérida, en octubre de 2014.
Alfon foi torturado na esquadra após a detenção, denuncia a mãe
O facto foi denunciado pela sua mãe, Elena Ortega, no âmbito de uma conferência/debate realizada ontem, 23, no Teatro del Barrio, em Madrid.
Diversas personalidades da política e de movimentos sociais participaram na iniciativa, que se centrou na situação dos presos políticos no Estado espanhol e, mais concretamente, no «Caso Alfon».
Resumo da conferência/debate [CGT]Para além da mãe do jovem, participaram ainda no encontro Alberto San Juan, Alberto Garzón, Nines Maestro, Shangay Lily, Rommy Arce, Olga Rodríguez e Javier Baeza. / Ver: lahaine.org
Diversas personalidades da política e de movimentos sociais participaram na iniciativa, que se centrou na situação dos presos políticos no Estado espanhol e, mais concretamente, no «Caso Alfon».
Resumo da conferência/debate [CGT]Para além da mãe do jovem, participaram ainda no encontro Alberto San Juan, Alberto Garzón, Nines Maestro, Shangay Lily, Rommy Arce, Olga Rodríguez e Javier Baeza. / Ver: lahaine.org
Capicua - «Pedras da Calçada»
De Capicua Goes West (Mixtape vol. 2, 2013).
Antes de Outubro há Setembro.
Antes de Outubro há Setembro.
terça-feira, 23 de junho de 2015
Concentração em Bilbo exigiu liberdade para o jovem grevista Alfon
Mais de 50 pessoas participaram na concentração que ontem se realizou na capital biscainha para exigir a liberdade do jovem vallecano Alfonso Fernández Ortega, Alfon, sob o lema «Alfon askatu! Langileriarengatik borrokatzea ez da delitua!» [Liberdade para Alfon! Lutar pelos trabalhadores não é crime].
Tal como aconteceu com os grevistas bilbaínos Urtzi e Telle, que acabariam por ser presos para cumprir uma pena de dois anos e meio de cadeia, também no caso do jovem grevista madrileno Alfon, recentemente encarcerado, se recorreu à criminalização da juventude e às montagens policiais para investir contra a luta dos trabalhadores e impedir a criação de um poder popular forte - refere numa nota a plataforma unitária Maiatzak1Egin, surgida em Bilbo no Primeiro de Maio deste ano.
Alfon foi condenado a quatro anos de cadeia e encarcerado pela «justiça» espanhola, depois de a Polícia o ter acusado da posse de explosivos na greve geral de 14 de Novembro de 2012. O jovem repetiu, no julgamento e fora dele, que a Polícia lhe mostrou um saco com o artefacto e o ameaçou. / Ver: uriola.eus e SareAntifaxista
Leitura:
«Alfon somos todos», de Red Roja (redroja.net)
Alfon se une a la larga lista de luchadores y luchadoras presos por buscar un futuro para la clase trabajadora.
La ratificación de su vergonzosa condena demuestra lo que ya sabíamos: que la «democracia», de manera cada vez más obvia, es solo una máscara usada por el Estado y los poderes económicos para engañar a una población cada día más asfixiada por la crisis.
Tal como aconteceu com os grevistas bilbaínos Urtzi e Telle, que acabariam por ser presos para cumprir uma pena de dois anos e meio de cadeia, também no caso do jovem grevista madrileno Alfon, recentemente encarcerado, se recorreu à criminalização da juventude e às montagens policiais para investir contra a luta dos trabalhadores e impedir a criação de um poder popular forte - refere numa nota a plataforma unitária Maiatzak1Egin, surgida em Bilbo no Primeiro de Maio deste ano.
Alfon foi condenado a quatro anos de cadeia e encarcerado pela «justiça» espanhola, depois de a Polícia o ter acusado da posse de explosivos na greve geral de 14 de Novembro de 2012. O jovem repetiu, no julgamento e fora dele, que a Polícia lhe mostrou um saco com o artefacto e o ameaçou. / Ver: uriola.eus e SareAntifaxista
Leitura:
«Alfon somos todos», de Red Roja (redroja.net)
Alfon se une a la larga lista de luchadores y luchadoras presos por buscar un futuro para la clase trabajadora.
La ratificación de su vergonzosa condena demuestra lo que ya sabíamos: que la «democracia», de manera cada vez más obvia, es solo una máscara usada por el Estado y los poderes económicos para engañar a una población cada día más asfixiada por la crisis.
Almoço de apoio a Aritz Ganboa, militante da Askapena incriminado pelos fascistas espanhóis
Sábado, 27, realiza-se em Arruazu (Nafarroa) um almoço solidário com o militante internacionalista Aritz Ganboa, para quem o Ministério Público pede seis anos de cadeia, num processo em que também são incriminados Gabi, Unai, Walter e Dabid e se pede a ilegalização e dissolução da Askapena, da comparsa Askapeña, e das associações Herriak Aske e Elkar Truke.
Aritz Ganboa de Miguel é natural de Iruñea mas vive actualmente na localidade referida do Vale de Sakana. Envolveu-se na luta desde jovem, militando no movimento associativo (Donibaneko Gazte Asanblada) e estudantil (Ikasle Abertzaleak), bem como na defesa da língua basca (Arbazuko Euskera Taldia), no movimento dos insubmissos e contra a repressão.
Fez parte das brigadas da Askapena por diversas vezes e, como militante da organização internacionalista, foi detido em 28 de Setembro de 2010. Esteve dois dias e meio incomunicável e recebeu ordem de prisão. Foi libertado passados três meses, depois de pagar uma fiança no valor de 60 mil euros. Hoje, é pastor, membro do EHNE [Euskal Herriko Nekazarien Elkartasuna; sindicato agrário do País Basco] e das associações Belardi e Bizilur (iniciativas para promover a economia local e a soberania alimentar). / Ver: askapena.org
Aritz Ganboa de Miguel é natural de Iruñea mas vive actualmente na localidade referida do Vale de Sakana. Envolveu-se na luta desde jovem, militando no movimento associativo (Donibaneko Gazte Asanblada) e estudantil (Ikasle Abertzaleak), bem como na defesa da língua basca (Arbazuko Euskera Taldia), no movimento dos insubmissos e contra a repressão.
Fez parte das brigadas da Askapena por diversas vezes e, como militante da organização internacionalista, foi detido em 28 de Setembro de 2010. Esteve dois dias e meio incomunicável e recebeu ordem de prisão. Foi libertado passados três meses, depois de pagar uma fiança no valor de 60 mil euros. Hoje, é pastor, membro do EHNE [Euskal Herriko Nekazarien Elkartasuna; sindicato agrário do País Basco] e das associações Belardi e Bizilur (iniciativas para promover a economia local e a soberania alimentar). / Ver: askapena.org
Maurício Castro: «Sem alternativa à economia de mercado?»
A importáncia dessa afirmaçom nom está na curiosa equiparaçom com os dous antecedentes referidos: Fukuyama e González. O verdadeiramente relevante é o significado dessa leitura da realidade política sobre a qual operam Pablo Iglesias e o seu novo partido: o capitalismo é insuperável e, portanto, só cabem políticas compensatórias das suas intrínsecas desigualdades e injustiças. A redistribuiçom da riqueza, os subsídios aos setores excluídos e a «democratizaçom» de um sistema de exploraçom inevitável. (Diário Liberdade)
«El Chile detrás de la Copa América», Francisco PARRA (lahaine.org)
Toda la atención del continente está puesta en Chile. Sánchez, Neymar, Messi, Falcao. Estrellas del fútbol mundial que compiten en la Copa América. Pero pasa algo también en el país: un estado de movilización creciente, producto del descontento de la población ante las tibias reformas del gobierno de Bachelet y su cada vez más clara complicidad con el empresariado. Hay tantos conflictos abiertos, que lo del jueves pasado no era una simple convocatoria. Fue el primer paro multisectorial del año.
«El Chile detrás de la Copa América», Francisco PARRA (lahaine.org)
Toda la atención del continente está puesta en Chile. Sánchez, Neymar, Messi, Falcao. Estrellas del fútbol mundial que compiten en la Copa América. Pero pasa algo también en el país: un estado de movilización creciente, producto del descontento de la población ante las tibias reformas del gobierno de Bachelet y su cada vez más clara complicidad con el empresariado. Hay tantos conflictos abiertos, que lo del jueves pasado no era una simple convocatoria. Fue el primer paro multisectorial del año.
segunda-feira, 22 de junho de 2015
As presas Aiala Zaldibar, Ainhoa Villaverde e Marina Sagastizabal afastadas de EH
Acusadas de pertencer à Segi, as três jovens foram condenadas a seis anos de cadeia pelo tribunal de excepção espanhol. Marina Sagastizabal e Ainhoa Villaverde foram presas a 6 de Maio, ainda antes de ser conhecida a sentença, tal como Xabat Moran e Bergoi Madernaz. Aiala Zaldibar conseguiu fugir e esconder-se, tendo sido presa, juntamente com Ibon Esteban e Igarki Robles, no Muro Popular de Gasteiz, a 18 de Maio.
Os advogados dos quatro jovens detidos antes de se conhecer a sentença afirmaram que essas detenções foram uma «jogada» ilegal da Ertzaintza e da Polícia espanhola para evitar a realização do Muro Popular de Gasteiz - onde a Ertzaintza, às ordens do «ahora muy amado» PNV, interveio como se sabe. Para além disso, os advogados apontaram várias irregularidades cometidas pelo tribunal de excepção no que respeita ao encarceramento dos sete jovens, tendo apresentado recursos e uma queixa-crime contra os juízes envolvidos no processo.
Todos se encontravam em cadeias localizadas em Euskal Herria - Zaballa e Basauri -, mas agora as mulheres foram afastadas do seu meio: Zaldibar foi enviada para a prisão de Curtis (Galiza; a 560 km), Villaverde para a de Mansilla (Castela; a 272 km) e Sagastizabal para a de Villabona (Astúrias; a 420 km).
Julen Arzuaga, deputado do EH Bildu no Parlamento de Lakua, recordou que o Parlamento tinha pedido autorização às Instituciones Penitenciarias para que Ainhoa Villaverde estivesse presente numa comissão para abordar o caso dos 28 jovens julgados por alegada pertença à Segi. A dispersão foi a resposta. / Ver: topatu.info
Os advogados dos quatro jovens detidos antes de se conhecer a sentença afirmaram que essas detenções foram uma «jogada» ilegal da Ertzaintza e da Polícia espanhola para evitar a realização do Muro Popular de Gasteiz - onde a Ertzaintza, às ordens do «ahora muy amado» PNV, interveio como se sabe. Para além disso, os advogados apontaram várias irregularidades cometidas pelo tribunal de excepção no que respeita ao encarceramento dos sete jovens, tendo apresentado recursos e uma queixa-crime contra os juízes envolvidos no processo.
Todos se encontravam em cadeias localizadas em Euskal Herria - Zaballa e Basauri -, mas agora as mulheres foram afastadas do seu meio: Zaldibar foi enviada para a prisão de Curtis (Galiza; a 560 km), Villaverde para a de Mansilla (Castela; a 272 km) e Sagastizabal para a de Villabona (Astúrias; a 420 km).
Julen Arzuaga, deputado do EH Bildu no Parlamento de Lakua, recordou que o Parlamento tinha pedido autorização às Instituciones Penitenciarias para que Ainhoa Villaverde estivesse presente numa comissão para abordar o caso dos 28 jovens julgados por alegada pertença à Segi. A dispersão foi a resposta. / Ver: topatu.info
Associações pedem ao futuro Governo de Nafarroa que pare as obras do TGV
As associações AHT Gelditu, Sustrai Erakuntza e Ekologistak Martxan concentraram-se na sexta-feira, 20, frente à sede do Governo navarro para pedir ao futuro Governo foral que pare «de imediato» as obras do TGV em Nafarroa.
«É hora de parar o TGV», lia-se numa grande faixa presa a balões, junto a outra que dizia «O vosso TGV, a nossa ruína». Na ocasião, os promotores da iniciativa recordaram que uma grande parte da sociedade se opõe ao projecto, da mesma forma que a maioria dos partidos que vão integrar o novo governo. Só o Geroa Bai é a favor do TGV, afirmaram.
Recordaram a existência de diversos relatórios e estudos que evidenciam a inviabilidade do projecto, a ameaça que representa para ferrovia tradicional e os milhões que «come» ao erário público. A política do «endividamento cego» associada a este projecto está a ter graves consequências a nível social, económico e ambiental, e serão tanto mais graves, quanto mais tarde for travado o projecto, defenderam as associações.
Ao novo Governo, disseram que entendem «a mudança» como mais do que «uns quantos retoques cosméticos» ou «ficar-se por meras questões formais»: «deve aspirar a uma transformação de fundo», pois um «regime não se reduz a nomes e a siglas», mas tem a ver com políticas concretas e o modelo social a que servem de base. / Ver: AHT Gelditu Elkarlana e Berria
«É hora de parar o TGV», lia-se numa grande faixa presa a balões, junto a outra que dizia «O vosso TGV, a nossa ruína». Na ocasião, os promotores da iniciativa recordaram que uma grande parte da sociedade se opõe ao projecto, da mesma forma que a maioria dos partidos que vão integrar o novo governo. Só o Geroa Bai é a favor do TGV, afirmaram.
Recordaram a existência de diversos relatórios e estudos que evidenciam a inviabilidade do projecto, a ameaça que representa para ferrovia tradicional e os milhões que «come» ao erário público. A política do «endividamento cego» associada a este projecto está a ter graves consequências a nível social, económico e ambiental, e serão tanto mais graves, quanto mais tarde for travado o projecto, defenderam as associações.
Ao novo Governo, disseram que entendem «a mudança» como mais do que «uns quantos retoques cosméticos» ou «ficar-se por meras questões formais»: «deve aspirar a uma transformação de fundo», pois um «regime não se reduz a nomes e a siglas», mas tem a ver com políticas concretas e o modelo social a que servem de base. / Ver: AHT Gelditu Elkarlana e Berria
João Vilela: «Sobre a libertação da Grécia»
Se queremos ser solidários com os gregos, não podemos dizer-lhe que fiquem no campo de prisioneiros connosco, assegurando-lhe que usaremos toda a nossa influência junto dos carcereiros do sítio para obter melhor tratamento para eles. Se conseguiram fazer uma pequena abertura na parede da sua cela, aproveitando uma debilidade da estrutura, o incentivo a dar-lhes é o de que continuem a alargar esse buraco, a cavar essa brecha, a alargar o caminho por onde passarão rumo à liberdade deste pesadelo prisional que a UE significa. (resistir.info)
«As avenidas do futuro», de Bruno CARVALHO (manifesto74)
As decisões políticas europeias tomam-se nas sedes dos grandes grupos económicos e financeiros, formalizam-se em Bruxelas e em Estrasburgo e materializam-se nos bolsos vazios de quem trabalha. É mais ou menos assim. [...] Em sentido contrário aos que querem mascarar a realidade, milhares de participantes na Cimeira dos Povos, activistas das organizações e movimentos sociais da América Latina e Europa, uniram-se para condenar o imperialismo e rejeitar as agressões económicas e militares contra os povos dos dois continentes.
«As avenidas do futuro», de Bruno CARVALHO (manifesto74)
As decisões políticas europeias tomam-se nas sedes dos grandes grupos económicos e financeiros, formalizam-se em Bruxelas e em Estrasburgo e materializam-se nos bolsos vazios de quem trabalha. É mais ou menos assim. [...] Em sentido contrário aos que querem mascarar a realidade, milhares de participantes na Cimeira dos Povos, activistas das organizações e movimentos sociais da América Latina e Europa, uniram-se para condenar o imperialismo e rejeitar as agressões económicas e militares contra os povos dos dois continentes.
Acções contra a Lei da Mordaça em Bilbo e Donostia
A Lei espanhola da Segurança dos Cidadãos, conhecida como Lei da Mordaça, entra em vigor a 1 de Julho. Com a aceitação, pelo Tribunal Constitucional, dos recursos interpostos por diversos partidos contra a lei, o processo deve atrasar-se, mas o apelo à luta contra esta lei fascista mantém-se firme.
Para dia 25, foram agendados uma mesa-redonda e um debate na capital guipuscoana. Começa às 19h00, no Kortxoenea gaztetxea, no bairro de Gros, e contará com cinco participantes: Sabino Cuadra (deputado da Amaiur), Erlantz Ibarrondo (advogado), Paz Frances (da Universidade de Nafarroa), Axier Lopez (jornalista do Argia) e Garazi Arrula (do movimento Eleak).
Em Bilbo, a Plataforma contra a Criminalização dos Cidadãos convocou acções de protesto para os dias 30 de Junho e 1 de Julho. / Ver: topatu.info
Para dia 25, foram agendados uma mesa-redonda e um debate na capital guipuscoana. Começa às 19h00, no Kortxoenea gaztetxea, no bairro de Gros, e contará com cinco participantes: Sabino Cuadra (deputado da Amaiur), Erlantz Ibarrondo (advogado), Paz Frances (da Universidade de Nafarroa), Axier Lopez (jornalista do Argia) e Garazi Arrula (do movimento Eleak).
Em Bilbo, a Plataforma contra a Criminalização dos Cidadãos convocou acções de protesto para os dias 30 de Junho e 1 de Julho. / Ver: topatu.info
domingo, 21 de junho de 2015
Muitos milhares em cordões humanos pela independência do País Basco
Dando sequência ao espectacular cordão humano de 123 km que o ano passado ligou Durango a Iruñea, a iniciativa Gure Esku Dago [Está nas nossas mãos] agendou, para hoje, em cinco capitais territoriais - Baiona, Bilbo, Donostia, Gasteiz e Iruñea - a realização de diversos actos em torno do direito dos bascos a decidirem livremente o seu futuro enquanto povo. Dezenas de milhares de pessoas estiveram envolvidas nos cordões humanos de manhã e nos actos de cariz político-cultural à tarde.
Na parte da manhã, cordões humanos ligados por longas faixas de pano coloridas atravessaram as cinco capitais. Sobre estes actos, a organização afirmou que «tinham ultrapassado as expectativas» e destacou a capacidade de mobilização do povo basco. Em Gasteiz, uma kalejira colorida partiu da Prosti Plaza em direcção à Praça da Virgem Branca, onde se juntaram muitos milhares de pessoas e se formaram oito faixas de pano, uma por cada região [cuadrilla] do herrialde [território (alavês)], que atravessaram a praça de uma ponta à outra. Em Baiona, participaram na iniciativa cerca de 1500 pessoas: um cordão partiu das margens do Errobi e, depois de atravessar três pontes, chegou ao campo de râguebi Christian Belaskain, junto às muralhas da cidade; ali, colocou-se o pano na relva, para depois formar uma urna de voto, enquanto se ouvia bertsos e música.
Em Iruñea, um cordão humano colorido uniu cinco praças na zona da Alde Zaharra [Parte Velha], acompanhado por muita música e comparsas de gigantes. Em Donostia, os panos ocuparam as duas margens do Urumea e as pontes que o atravessam, animados por txarangas e trikitrilaris. Em Bilbo, foi usado um esquema semelhante, com milhares de pessoas nos dois lados da ria e nas pontes. O foguete lançado ao meio-dia foi o aviso para se levantar os panos; meia hora mais tarde um outro estoiro marcou o final.
À tarde
Se a manhã ficou marcada pelo ambiente de festa, à tarde essa tónica foi ainda mais intensa, com muita música, dança e alegria presentes nos actos culturais que decorreram nos estádios de San Mames, em Bilbo, Anoeta, em Donostia, e na praça de touros, em Iruñea, que se apresentavam compostos. Ali, milhares de pessoas participaram de forma entusiástica na defesa do chamado «direito a decidir», fosse a construir um enorme «mosaico», em Donostia, ou a gritar «independentzia» a plenos pulmões, em Iruñea. Os promotores da iniciativa sublinharam que «começa agora a fase definitiva». «Somos um povo, temos direito a decidir e está nas nossas mãos», disseram. / Ver: lahaine.org, argia, naiz, Berria / FOTOS: cordões humanos em Baiona / Bilbo / Donostia / Gasteiz / Iruñea
Áudio: Mikel Soto - Gure Esku Dago/Nafarroa - ao lahaine.org
Na parte da manhã, cordões humanos ligados por longas faixas de pano coloridas atravessaram as cinco capitais. Sobre estes actos, a organização afirmou que «tinham ultrapassado as expectativas» e destacou a capacidade de mobilização do povo basco. Em Gasteiz, uma kalejira colorida partiu da Prosti Plaza em direcção à Praça da Virgem Branca, onde se juntaram muitos milhares de pessoas e se formaram oito faixas de pano, uma por cada região [cuadrilla] do herrialde [território (alavês)], que atravessaram a praça de uma ponta à outra. Em Baiona, participaram na iniciativa cerca de 1500 pessoas: um cordão partiu das margens do Errobi e, depois de atravessar três pontes, chegou ao campo de râguebi Christian Belaskain, junto às muralhas da cidade; ali, colocou-se o pano na relva, para depois formar uma urna de voto, enquanto se ouvia bertsos e música.
Em Iruñea, um cordão humano colorido uniu cinco praças na zona da Alde Zaharra [Parte Velha], acompanhado por muita música e comparsas de gigantes. Em Donostia, os panos ocuparam as duas margens do Urumea e as pontes que o atravessam, animados por txarangas e trikitrilaris. Em Bilbo, foi usado um esquema semelhante, com milhares de pessoas nos dois lados da ria e nas pontes. O foguete lançado ao meio-dia foi o aviso para se levantar os panos; meia hora mais tarde um outro estoiro marcou o final.
À tarde
Se a manhã ficou marcada pelo ambiente de festa, à tarde essa tónica foi ainda mais intensa, com muita música, dança e alegria presentes nos actos culturais que decorreram nos estádios de San Mames, em Bilbo, Anoeta, em Donostia, e na praça de touros, em Iruñea, que se apresentavam compostos. Ali, milhares de pessoas participaram de forma entusiástica na defesa do chamado «direito a decidir», fosse a construir um enorme «mosaico», em Donostia, ou a gritar «independentzia» a plenos pulmões, em Iruñea. Os promotores da iniciativa sublinharam que «começa agora a fase definitiva». «Somos um povo, temos direito a decidir e está nas nossas mãos», disseram. / Ver: lahaine.org, argia, naiz, Berria / FOTOS: cordões humanos em Baiona / Bilbo / Donostia / Gasteiz / Iruñea
Áudio: Mikel Soto - Gure Esku Dago/Nafarroa - ao lahaine.org
Milhares nas ruas em solidariedade com Alfon e contra as montagens policiais
Muitas cidades do Estado espanhol aderiram à onda solidária com Alfon, jovem vallecano condenado a quatro anos de cadeia e detido na quarta-feira passada, depois de ter sido acusado de posse de explosivos numa greve geral. O jovem madrileno denunciou repetidamente o facto de ter sido a Polícia a mostrar-lhe um saco com o artefacto, bem como as ameaças a que foi submetido no sentido de «identificar membros dos Bukaneros ou outros jovens antifascistas».
Para denunciar as «montagens policiais» e apoiar Alfon, ontem milhares de pessoas manifestaram-se em vários pontos do Estado espanhol. Em Madrid, cerca de 12 mil pessoas exigiram a libertação de Alfon, numa mobilização que teve à cabeça uma faixa com a inscrição «Alfon somos todas. Por el derecho a la huelga. Libertad presos políticos». Entretanto, soube-se que Alfon se encontra na prisão de Soto del Real e que lhe aplicaram o regime FIES 5 (Ficheros de Internos de Especial Seguimiento). Também foi divulgada a informação de acordo com a qual houve uma tentativa de meter Alfon numa cela com 11 fascistas da Frente Atlético, detidos no âmbito do assassinato do apoiante do Depor Jimmy; depois de um protesto, tal não se veio a concretizar.
Em Euskal Herria
No dia 18, dezenas de pessoas participaram numa concentração de apoio a Alfon em Amurrio (Araba). Amanhã, 22, terá lugar em Bilbo (20h00, Plaza Biribila) uma concentração de apoio ao jovem grevista madrileno, sob o lema «Liberdade para Alfon! Lutar pelos trabalhadores não é crime». A iniciativa conta com a adesão das organizações BUIA, Ikasle Abertzaleak, Elkartzen, Uribarritzen, Zirikatzen, Askapena, Komite Internazionalistak, Boltxe, Kitzikan, Reconstrucción Comunista, Sare Antifaxista e Burdinezko gerrikoa. / Ver: lahaine.org e SareAntifaxista / Ler: Entrevista à mãe de Alfon, Elena, na manifestação de Madrid (lahaine.org)
Para denunciar as «montagens policiais» e apoiar Alfon, ontem milhares de pessoas manifestaram-se em vários pontos do Estado espanhol. Em Madrid, cerca de 12 mil pessoas exigiram a libertação de Alfon, numa mobilização que teve à cabeça uma faixa com a inscrição «Alfon somos todas. Por el derecho a la huelga. Libertad presos políticos». Entretanto, soube-se que Alfon se encontra na prisão de Soto del Real e que lhe aplicaram o regime FIES 5 (Ficheros de Internos de Especial Seguimiento). Também foi divulgada a informação de acordo com a qual houve uma tentativa de meter Alfon numa cela com 11 fascistas da Frente Atlético, detidos no âmbito do assassinato do apoiante do Depor Jimmy; depois de um protesto, tal não se veio a concretizar.
Em Euskal Herria
No dia 18, dezenas de pessoas participaram numa concentração de apoio a Alfon em Amurrio (Araba). Amanhã, 22, terá lugar em Bilbo (20h00, Plaza Biribila) uma concentração de apoio ao jovem grevista madrileno, sob o lema «Liberdade para Alfon! Lutar pelos trabalhadores não é crime». A iniciativa conta com a adesão das organizações BUIA, Ikasle Abertzaleak, Elkartzen, Uribarritzen, Zirikatzen, Askapena, Komite Internazionalistak, Boltxe, Kitzikan, Reconstrucción Comunista, Sare Antifaxista e Burdinezko gerrikoa. / Ver: lahaine.org e SareAntifaxista / Ler: Entrevista à mãe de Alfon, Elena, na manifestação de Madrid (lahaine.org)