[Edição do programa «La Memoria»: «memoria tupamara»]
A memória histórica democrática e antifascista é também atravessada pelo internacionalismo, sendo um dos pontos de encontro entre as organizações e projectos que defendem, ao longo da sua história e prática, a libertação nacional e social para os seus povos. O MLN-Tupamaros é uma dessas organizações. Surgida no Uruguai nos anos 60, no calor da Revolução Cubana, lutou contra a subjugação nacional e social do seu povo, desenvolvendo uma estratégia político-militar e legando-nos, com a sua experiência, uma rica memória.
Para falar dela, esteve no «La Memoria» Jorge Zabalza, um dos históricos fundadores do MLN-Tupamaros, detido e preso como refém durante toda a ditadura cívico-militar que governou o Uruguai entre 1973 e 1985; após a sua libertação, foi director (1990-1994) do quinzenário Mate amargo, órgão oficioso do MLN. O seu irmão Ricardo Zabalza, também tupamaro, morreu numa conhecida acção armada levada a cabo pela organização a 8 de Outubro de 1969, conhecida como «Toma de Pando». / Ouvir: Info7 irratia