Sob o lema «AHT Gelditu Orain! Xahuketa Gehiago Ez! Herritarrok erabaki!» [Parem o TGV agora! Basta de desperdício! Os cidadãos decidem!], a mobilização partiu do Alderdi Eder, e, apesar da chuva, os manifestantes fizeram o percurso de forma animada, gritando bem alto palavras de ordem como «Ez, ez, AHTrik ez» [não, não, TGV não], «Lurraldea da etorkizuna, AHTrik ez» [a terra é o futuro, o TGV não], «AHTaren dirua, gastu sozialetan» [o dinheiro do TGV em despesas sociais] e outras do mesmo género, de forma incessante, até ao fim da manifestação.
No acto final, que decorreu no Boulevard donostiarra, afirmou-se que se tornou evidente a «falta de viabilidade» deste comboio. Pantxo Telli, do CADE Ipar Euskal Herria, tomou a palavra para dizer que não há necessidade de construir o TGV. Membros de outros grupos também se dirigiram aos ali reunidos, denunciando, na maior parte dos casos, a «imposição» do projecto do TGV, bem como as suas «terríveis» consequências económicas, ambientais e sociais. Assim, apelaram ao Governo de Lakua e Governo espanhol para que abandonem de imediato as obras, criticando ambos os governos pelo «segredo» com que envolvem um projecto que implica um grande «esbanjamento de dinheiro».
Apoiaram o protesto cerca de 60 associações, movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos. Entre muitos outros, convocaram a mobilização a AHT Gelditu Elkarlana e o Mugitu mugimendua, Fracking Ez, Ekologistak Martxan, Eguzki, Euskal Herriko Bilgune Feminista, LAB, Steilas, ESK, ELA, EHNE, Berri-Otxoak e EH Bildu. / Ver: Berria
AHTrik EZ! Não ao TGV! [Ekologistak Martxan]Imagens da manifestação de ontem, 13, na capital guipuscoana (imagens um tanto desfocadas até aos 0:52; depois, bem.)