A mobilização tem lugar esta sexta-feira, partindo às 12h30 da Praça Elíptica, em Bilbo, sob o lema «Gaixo dauden presoak etxean behar ditugu» [precisamos dos presos doentes em casa]. Várias organizações já expressaram o seu apoio à manifestação, como o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão, o EH Bildu, a Ernai e a Sare. Ibai Etxebarria, membro da comparsa Txori Barrote, afirmou que a situação dos presos doentes «é muito grave», e criticou os estados espanhol e francês por andarem a «jogar com as vidas daqueles que estão presos».
Recorde-se que a mobilização foi anunciada na semana passada, tendo como organizadores um grupo de familiares e amigos de presos políticos bascos. Na altura, Esti Gorostiaga, médica, e Jone Artola, familiar de um preso, afirmaram que manter na prisão alguém gravemente doente é um «procedimento ilegal» e vincaram a necessidade de que estes presos sejam «levados para suas casas para poderem ser tratados com dignidade, pois nada disso é possível no interior de uma prisão».
Também estiveram na conferência de imprensa familiares e amigos de presos biscainhos gravemente doentes, como Txus Martin, Joxemi Etxeandia, Ibon Iparragirre, Gorka Fraile e Txente Askasibarrena, além dos de Joseba Asensio e Arkaitz Bellon, que morreram na cadeia. / Ver: Berria e aseh
«Delegado do Governo espanhol solicita a proibição de diversas iniciativas pelos presos no Areatza» (naiz.info)
Urkixo quer que sejam proibidos um almoço, uma concentração e uma chocolatada a favor dos presos políticos bascos, agendados no contexto da Aste Nagusia bilbaína. O pepeiro diz que se trata de «actos de enaltecimento de presos da ETA». Um juiz já suspendeu a chocolatada.