
Este modelo tem duas bases: por um lado, uma bolsa de desemprego estrutural extremamente grande e duradoura (neste momento, há 196 mil desempregados em Euskal Herria); por outro lado, emprego cada vez mais precário; os novos postos de trabalho a que as pessoas acedem não lhes permitem sair da pobreza.
Estes dois fenómenos estão ligados: com uma elevada taxa de desemprego, os desempregados sujeitam-se a trabalhar em condições degradadas. Assim, no que diz respeito aos novos contratos de trabalho, cerca de 90%-95% são precários. Além disso, 40% dos novos contratos não abrangem uma jornada de trabalho completa, mas apenas algumas horas por semana. Enquanto isto, os lucros do patronato não param de subir. Assim, é necessária uma profunda mudança de modelo económico e, entre outras coisas, abandonar a reforma laboral. / Ver: LAB (eus)