Realizou-se hoje, na capital biscainha, uma manifestação para exigir a libertação dos presos que têm doenças graves. Uma faixa com uma imagem de uma âmbulância e o lema «Gaixorik dauden presoak etxean behar ditugu» [precisamos dos presos doentes em casa] seguiu à frente da marcha, que terminou junto à Câmara Municipal.
Milhares de pessoas participaram, hoje, numa manifestação para exigir a libertação dos presos doentes. A mobilização, habitual na altura das festas bilbaínas, teve grande afluência, maior que nos anos anteriores. No final, os organizadores agradeceram o apoio que receberam de diversas organizações, tendo-se referido de forma especial às comparsas, e sublinharam que manter na cadeia presos doentes é algo que «se pode e deve evitar».
Afirmaram que «nada justifica» que o tema dos presos doentes «não esteja entre as questões urgentes a solucionar» para os Governos espanhol e francês e os representantes políticos bascos, e salientaram que a sua libertação deve ser imediata.
Na intervenção, fizeram o cruel balanço da política prisional, tendo-se referido à morte de Joseba Asensio, Kirruli, que morreu em 1986 em Herrera de la Mancha, ao caso mais recente do elorriara Arkaitz Bellon, ao do portugalujo Roberto Sainz, que faleceu em 2006, e ao de Xabier López Peña, que morreu há dois anos, em Paris, na sequência de uma crise cardíaca. / Ver: naiz