O oñatiarra, detido pela Polícia francesa, segunda-feira, em Ziburu (Lapurdi), foi presente ao Tribunal de Pau (Occitânia) e, ontem, pôde sair em liberdade, sob medidas restritivas, até que seja tomada uma decisão sobre a sua entrega ao Estado espanhol, solicitada pelo tribunal de excepção – Audiência Nacional.
Apesar de o Ministério Público ter pedido o encarceramento de Plazaola, o Tribunal de Pau optou por manter o ex-preso natural de Oñati (Gipuzkoa) em liberdade até que a Justiça francesa tome uma decisão sobre o mandado europeu emitido contra ele – em princípio, na terça-feira da semana que vem. Até lá, o ex-preso tem de se apresentar na esquadra duas vezes por semana e não pode sair do Departamento dos Pirinéus Atlânticos.
Recorde-se que Plazaola foi libertado a 4 de Dezembro [na foto, sessão de boas-vindas em Oñati], depois de ter passado 24 anos na cadeia, e que, em Março, o Supremo Tribunal espanhol invalidou a sua libertação, não tomando em conta os anos de pena que cumprira no Estado francês. A Guarda Civil foi à cata dele, mas não o encontrou. Anteontem, a Polícia francesa prendeu-o em Ziburu. / Ver: kazeta.eus e goiena.eus
MARCHA A ALCALÁ-MECO: «LIBERDADE PARA OS PRESOS DOENTES»
O Movimento pela Amnistia e contra a Repressão promove, dia 17 de Outubro, uma marcha à cadeia de Alcalá-Meco, onde se encontra o preso Ibon Iparragirre, para exigir a libertação imediata dos presos gravemente doentes.
Na notícia veiculada pelo lahaine.org, pode ler-se a apreciação da situação de Ibon, feita pela plataforma Iparra Galdu Baik, de Ondarroa, depois de a Justiça espanhola ter voltado a recusar a sua libertação. / Ver: lahaine.org