Face à abertura do primeiro estabelecimento comercial da cadeia Mercadona no parque comercial MegaPark, em Barakaldo, diversos sindicatos e colectivos sociais da comarca biscainha de Ezkerraldea (Margem Esquerda) lançaram uma campanha contra o trabalho precário, sob o lema «Ezkerraldea va a más… Más precariedad laboral, contratos basura y exclusión social».
Num comunicado intitulado «Mais precariedade laboral e salários de pobreza», as organizações que abaixo se indicam afirmam que a Margem Esquerda «deixou de ser uma região industrial para se tornar uma comarca dedicada ao sector dos serviços», na qual se instalaram grandes superfícies comerciais que «prejudicaram gravemente o pequeno comércio e provocaram a perda de inúmeros postos de trabalho».
Nessas superfícies, afirma-se no comunicado, é comum a violação dos direitos laborais e sindicais dos trabalhadores. «E um exemplo disso é a Mercadona: soma mais de 60 condenações por violação dos direitos dos trabalhadores; obriga os funcionários a não pedir baixa por doença; impede a sindicalização dos funcionários e a criação de secções sindicais; persegue e ameaça com despedimento ou transferência forçada todos aqueles que exijam a melhoria das condições de trabalho, salariais ou sociais».
Subscrevem o comunicado os sindicatos ELA, LAB, STEE-EILAS, ESK e CNT, bem como os seguintes colectivos sociais de Ezkerraldea: Colectivos y Asambleas Personas en Paro de Ezkerraldea, Barakaldoko Gazte Asanblada, Berri-Otxoak (Barakaldo), Centro Asesor de la Mujer «Argitan» (Barakaldo), Portugalete Eraikitzen, Santurtziko Herri Komitea. / Ver: Berri-Otxoak