Mais de mil pessoas participaram ontem, 26, em Donostia, numa manifestação para exigir a «libertação dos presos políticos bascos doentes» e «o cumprimento da legislação em vigor».
A marcha partiu às 17h00 do Kursaal, percorreu o Passeio da Zurriola e dirigiu-se até à escultura da Pomba da Paz, de Nestor Basterretxea, em Sagues, por entre palavras de ordem como «Euskal presoak etxera» [os presos bascos para casa] e «Amnistia osoa» [amnistia geral]. Em Sagues, participantes na mobilização que levavam pancartas com os nomes dos presos doentes subiram para um palco, assim como os actores Patxi Biskert, Asier Hernández e Ramón Agirre.
O último leu um comunicado no qual a situação destes presos foi referida como «um guião negro» que «não acaba», ao contrário dos filmes exibidos no Festival de Cinema [que ontem terminava]. Na intervenção final, o escritor e fotógrafo Lander Garro também recorreu à linguagem do cinema, tendo apelado aos «cidadãos bascos» que escrevam «o guião do seu destino» contra «aquele que os governos de Espanha e França» propalaram. / Ver: agências