Esta manhã, quando o ministro espanhol da Justiça, Rafael Catalá, apareceu em Barakaldo (Ezkerraldea, Bizkaia, EH) para inaugurar novas instalações judiciais, foi recebido com protestos de trabalhadores da Justiça e de solidários com os presos políticos bascos, que denunciaram a criminosa política de dispersão. O delegado do Governo, Urkixo, também esteve no local.
Convocados pelos sindicatos LAB, ELA, CCOO, CSIF e CGT, os trabalhadores da Justiça exibiram uma faixa e cartazes alusivos à política de cortes e de privatizações, bem como à falta de negociação, levada a cabo pelos governos espanhol e de Lakua, que põem em causa o «carácter universal e gratuito» da Justiça. [A este propósito, ler nota do LAB.]
Para além desta acção de protesto, que decorreu no interior do Palácio da Justiça de Barakaldo, no lado de fora houve uma concentração de protesto contra a política de dispersão, na qual os presentes mostraram bandeirolas a favor do regresso dos presos políticos bascos a casa e exibiram uma faixa em que se lia «A dispersão é tortura». / Ver: naiz e LAB