Na quinta-feira, 29, ficou-se a saber que a AN espanhola rejeitava os recursos apresentados por 20 presos políticos bascos contra a dispersão. Hoje, a Etxerat levou a cabo uma concentração e uma conferência de imprensa frente ao Tribunal de Donostia, na qual os porta-vozes Patricia Velez e Urtzi Errazkin sublinharam que o acórdão está cheio de «disparates».
Afirmaram, em primeiro lugar, que «cumprir a pena o mais perto de casa é um direito que assiste ao preso» e que o Estado espanhol, ao aplicar a dispersão, está a violar normas do Direito internacional. Para que melhor se entenda o «desenho concreto» desta política, que «não é uma simples distribuição e arrumação de presos por diversas cadeias», os porta-vozes da associação de familiares e amigos dos presos políticos bascos revelaram que, de 420 prisioneiros, apenas 22 estão a menos de 400 quilómetros de casa e que 330 se encontram a mais de 700 quilómetros de distância.
Destacaram ainda o facto de a «dispersão ser aplicada tanto a presos preventivos como condenados», ou seja, afecta «todo o período de permanência na prisão» e é «concebida como um castigo», como «uma operação de chantagem» – o próprio ministro espanhol do Interior tem afirmado reiteradamente que «a dispersão só acabará quando a ETA se dissolver». «Os visados pelas consequências desta operação punitiva e de chantagem somos nós, e também os presos», disseram, fazendo referência ao desgaste físico, psicológico, económico a que são submetidos familiares e amigos.
«Estamos a cumprir uma pena que nenhum tribunal decretou», disseram, sublinhando a gravidade desta situação, bem como as piruetas que os magistrados fazem para dar cobertura legal a uma situação que não a tem. / Ver: naiz / Ver: etxerat.eus
sábado, 31 de outubro de 2015
Centenas apoiaram as vítimas da violência policial em Iruñea
Vítimas da violência policial na capital navarra receberam ontem, 30, o apoio de centenas de pessoas. No final, os manifestantes depuseram cravos vermelhos junto ao monumento que homenageia Germán Rodríguez.
Itxaso Torregrosa, detida e torturada em 2009, e Aitziber Berrueta – filha de Ángel Berrueta, assassinado por polícias em 2004 – leram um comunicado no qual se critica a exposição da Polícia que a Delegação do Governo espanhol instalou na Cidadela e se reclama «verdade, justiça e reparação» para todas as vítimas. A concentração, inicialmente convocada para a Cidadela, foi proibida, pelo que os promotores tiveram de mudar a sua localização.
Concentração em IruñeaVer: ahotsa.info / Vídeo: «Informe German: Vítimas da violência policial em Pamplona»
Itxaso Torregrosa, detida e torturada em 2009, e Aitziber Berrueta – filha de Ángel Berrueta, assassinado por polícias em 2004 – leram um comunicado no qual se critica a exposição da Polícia que a Delegação do Governo espanhol instalou na Cidadela e se reclama «verdade, justiça e reparação» para todas as vítimas. A concentração, inicialmente convocada para a Cidadela, foi proibida, pelo que os promotores tiveram de mudar a sua localização.
Concentração em IruñeaVer: ahotsa.info / Vídeo: «Informe German: Vítimas da violência policial em Pamplona»
Carlos Fazio: «Geopolítica y despojo»
Diseñada por EEUU, la guerra asimétrica de Felipe Calderón tuvo por objetivo destruir mediante la violencia y el terror el tejido social comunitario y generar desplazamientos forzosos de población en amplias zonas del país consideradas económicamente estratégicas por el gran capital, como paso previo a una reconstrucción y un reordenamiento territorial y poblacional que, con base en la aprobación de la cuarta generación de medidas neoliberales durante el mandato de Enrique Peña Nieto −en particular la contrarreforma energética−, diera paso a una posterior enloquecida carrera trasnacional para el despojo. (lahaine.org)
«Se cumplen 15 años de la firma del convenio Cuba-Venezuela» (Resumen Latinoamericano)
En 11 años de trabajo, la Misión Barrio Adentro facilitó más de 617 millones de consultas médicas gratuitas con las cuales se han salvado más de 1.750.000 vidas. [...] Gracias a esta alianza, Venezuela logró alfabetizar a 1.766.000 personas con la Misión Robinson, e intervenir a 1.900.000 ciudadanos como parte de la Misión Milagro, dedicada a atender gratuitamente a personas con enfermedades oftalmológicas.
«Se cumplen 15 años de la firma del convenio Cuba-Venezuela» (Resumen Latinoamericano)
En 11 años de trabajo, la Misión Barrio Adentro facilitó más de 617 millones de consultas médicas gratuitas con las cuales se han salvado más de 1.750.000 vidas. [...] Gracias a esta alianza, Venezuela logró alfabetizar a 1.766.000 personas con la Misión Robinson, e intervenir a 1.900.000 ciudadanos como parte de la Misión Milagro, dedicada a atender gratuitamente a personas con enfermedades oftalmológicas.
Concerto solidário com os presos galegos em Laudio
No sábado, 7 de Novembro, a partir das 20h00, os grupos Gatillazo, Josetxu Piperrak, Keltoi!, Kañeria 13, Liska! e Últimos Reyes actuam no frontão de Laudio (Araba), num concerto solidário com os presos galegos. O preço da entrada é de 15 euros (antes, à venda em entradium.com) e 18 euros na bilheteira.
[«Concerto solidário em Laudio (EH) contra a repressom na Galiza», nota da Ceivar] A solidariedade nom para de medrar. Nom faltam os pontos desde os que nom se acheguem aportaçons em todas as suas sensibilidades para visibilizar a situaçom repressiva na Galiza. Se nas últimas semanas a «ternura dos Povos», como a definiu Gioconda Belli, chegava desde Madrid, agora o salto geográfico é até Euskal Herria.
O vindeiro sábado, 7 de Novembro, decorrerá um concerto na vila de Laudio que contará com os grupos galegos Keltoi e Liska, que tocarám junto aos grupos bascos Gatillazo, Josetxu Piperrak, Kañeria 13 e Últimos Reyes. Ademais da música também haverá espaço para o convívio entre ambos Povos que demostrará umha vez mais que «a nossa solidariedade é imparável!!!»
Sobre a operação de ontem: «"Apoiar postulados", acusaçom política contra as e os 10 independentistas galegos detidos» (Diário Liberdade)
[«Concerto solidário em Laudio (EH) contra a repressom na Galiza», nota da Ceivar] A solidariedade nom para de medrar. Nom faltam os pontos desde os que nom se acheguem aportaçons em todas as suas sensibilidades para visibilizar a situaçom repressiva na Galiza. Se nas últimas semanas a «ternura dos Povos», como a definiu Gioconda Belli, chegava desde Madrid, agora o salto geográfico é até Euskal Herria.
O vindeiro sábado, 7 de Novembro, decorrerá um concerto na vila de Laudio que contará com os grupos galegos Keltoi e Liska, que tocarám junto aos grupos bascos Gatillazo, Josetxu Piperrak, Kañeria 13 e Últimos Reyes. Ademais da música também haverá espaço para o convívio entre ambos Povos que demostrará umha vez mais que «a nossa solidariedade é imparável!!!»
Sobre a operação de ontem: «"Apoiar postulados", acusaçom política contra as e os 10 independentistas galegos detidos» (Diário Liberdade)
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
MP insiste em encarcerar os cinco da Askapena
O Ministério Público pediu 7200 euros de multa, seis anos de cadeia e 14 anos de inabilitação para os cinco militantes da Askapena que estão a ser julgados no tribunal de excepção espanhol desde dia 19. O julgamento deve terminar na segunda-feira, e, na sessão de ontem, a defesa requereu a sua absolvição. Amanhã, 31, realiza-se uma manifestação em Madrid em solidariedade com a organização internacionalista e contra os julgamentos políticos.
«Os cinco da Askapena» sublinharam que os fatxos espanhóis acusaram inicialmente os membros da organização internacionalista basca de «integrar o aparelho internacional da ETA», mas, incapazes de determinar um único facto que vincule os cinco militantes à organização armada, enveredaram pela estratégia da «colaboração», centrando os seus esforços em mostrar que as actividades próprias da Askapena se desenvolviam em benefício da ETA.
Continuando a pedir a dissolução da organização internacionalista, os farsantes deixaram de fazer o mesmo relativamente à comparsa bilbaína Askapeña e às associações Elkar Truke e Herriak Aske. As acusações populares, representadas por AVT e DyJ, pedem dez e sete anos de cadeia, respectivamente, para Walter Wendelin, Aritz Ganboa, David Soto, Unai Vázquez e Gabi Basañez, que amanhã serão apoiados na capital do Estado, no âmbito da mobilização convocada pela plataforma Libre. / Ver: naiz e Berria
«Os cinco da Askapena» sublinharam que os fatxos espanhóis acusaram inicialmente os membros da organização internacionalista basca de «integrar o aparelho internacional da ETA», mas, incapazes de determinar um único facto que vincule os cinco militantes à organização armada, enveredaram pela estratégia da «colaboração», centrando os seus esforços em mostrar que as actividades próprias da Askapena se desenvolviam em benefício da ETA.
Continuando a pedir a dissolução da organização internacionalista, os farsantes deixaram de fazer o mesmo relativamente à comparsa bilbaína Askapeña e às associações Elkar Truke e Herriak Aske. As acusações populares, representadas por AVT e DyJ, pedem dez e sete anos de cadeia, respectivamente, para Walter Wendelin, Aritz Ganboa, David Soto, Unai Vázquez e Gabi Basañez, que amanhã serão apoiados na capital do Estado, no âmbito da mobilização convocada pela plataforma Libre. / Ver: naiz e Berria
A ondarrutarra Urtza Alkorta é libertada dia 14
O caso da biscainha tornou-se bastante conhecido, depois de centenas de pessoas se terem juntado para a apoiar durante seis dias na sua terra, Ondarroa. Quando as «coisas apertaram», enfiaram-se numa ponte estreita, criando uma densa malha humana que muito pôs em evidência o papel dos lacaios do costume.
Urtza foi acusada de colaboração com a ETA. Condenada a cinco anos de cadeia, foi libertada ao cabo de dois anos e meio. Para além de negar as acusações, a ondarrutarra afirmou ter sido torturada pela Ertzaintza e que a única prova existente contra ela foi o documento que assinou sob tortura.
Actualmente, encontra-se na cadeia de Estremera, a 499 quilómetros de Ondarroa. Foi detida para cumprir a segunda parte da pena a 15 de Maio de 2013, depois de a Polícia ter desfeito a muralha construída para a defender. De acordo com dados do Governo de Lakua, na detenção foram mobilizados 300 agentes, 40 furgões, duas lanchas e um helicóptero.
A intervenção violenta da Ertzaintza, bastante criticada, provocou dezenas de feridos, que foram assistidos no local por enfermeiros voluntários. O lehendakari considerou a acção da Ertzaintza «exemplar» e disse estar «orgulhoso» do trabalho dos agentes.
Ondarruko harresiaMais informação: argia
Urtza foi acusada de colaboração com a ETA. Condenada a cinco anos de cadeia, foi libertada ao cabo de dois anos e meio. Para além de negar as acusações, a ondarrutarra afirmou ter sido torturada pela Ertzaintza e que a única prova existente contra ela foi o documento que assinou sob tortura.
Actualmente, encontra-se na cadeia de Estremera, a 499 quilómetros de Ondarroa. Foi detida para cumprir a segunda parte da pena a 15 de Maio de 2013, depois de a Polícia ter desfeito a muralha construída para a defender. De acordo com dados do Governo de Lakua, na detenção foram mobilizados 300 agentes, 40 furgões, duas lanchas e um helicóptero.
A intervenção violenta da Ertzaintza, bastante criticada, provocou dezenas de feridos, que foram assistidos no local por enfermeiros voluntários. O lehendakari considerou a acção da Ertzaintza «exemplar» e disse estar «orgulhoso» do trabalho dos agentes.
Ondarruko harresiaMais informação: argia
Carlos Lopes Pereira: «EUA mandam tropas para os Camarões»
No quadro da sua estratégia de domínio global, e tal como procura fazer noutras partes do mundo o imperialismo, com os EUA à frente, tem reforçado continuamente a presença militar em África, visando facilitar a pilhagem das suas riquezas e, até, a sua recolonização. Sempre com o argumento do «combate ao terrorismo» e também à «pirataria», tropas dos EUA estão baseadas no Chade, no Níger, no Burkina Faso, no Sudão do Sul, na Etiópia ou no Uganda. Num eixo que cruza o continente de Oeste a Leste, do Golfo da Guiné ao de Áden. (odiario.info)
«O Acordo TPP: o tratado de comércio livre mais agressivo da História», de Florentino LOPEZ MARTINEZ (resistir.info)
Estes tratados de comércio livre, tão grandes quanto agressivos, minuciosamente preparados (PTP, TTIP e TISA), são mecanismos que se destinam a estender a maximização do lucro do capital financeiro, à custa da destruição em massa da força de trabalho, a sobre-exploração da classe trabalhadora, que atirará para o desemprego milhões de trabalhadores
«O Acordo TPP: o tratado de comércio livre mais agressivo da História», de Florentino LOPEZ MARTINEZ (resistir.info)
Estes tratados de comércio livre, tão grandes quanto agressivos, minuciosamente preparados (PTP, TTIP e TISA), são mecanismos que se destinam a estender a maximização do lucro do capital financeiro, à custa da destruição em massa da força de trabalho, a sobre-exploração da classe trabalhadora, que atirará para o desemprego milhões de trabalhadores
Galiza: nove militantes independentistas detidos em diferentes pontos do País
O Ministério espanhol do Interior informou já de alguns pormenores da acusaçom que terá levado as forças repressivas espanholas levar detidas das suas moradas nove militantes de Causa Galiza. O principal motivo da acusaçom de «enaltecimento do terrorismo» parece estar na organizaçom do Dia da Galiza Combatente, a 11 de outubro, por parte dessa organizaçom política. Na verdade, essa data vem comemorando-se desde inícios do presente século, instituída por NÓS-Unidade Popular em 2002 no calendário anual independentista, mas só 15 anos depois é que se produzem as primeiras detençons por esse motivo.
Os meios de comunicaçom da burguesia já começárom a «arejar» os currículos e histórias do independentismo que habitualmente saem das gavetas policiais para dar cobertura «informativa» aos operativos repressivos.
O delegado do governo espanhol, o sinistro Santiago Villanueva, ameaçou com mais detençons e registos ao longo do dia de hoje (30/10), acrescentando que a razzia suporia «um duro golpe para a organizaçom terrorista», no que parece um totum revolutum em que entram a suposta acusaçom de «enaltecimento» e o que se apresenta como «golpe à organizaçom».
De facto, à medida que se conhecem os nomes de vários detidos confirma-se tratar-se de militantes e dirigentes independentistas de trajetória pública e conhecida à frente de Causa Galiza. Ao que todo indica, poderá ser essa atividade política a que sirva para tentar justificar um operativo propagandístico dos que periodicamente ordena o Estado espanhol no nosso país. / Mais informação: Diário Liberdade
PP em campanha, a toda brida
No tribunal de excepção espanhol, em Madrid, decorre o julgamento de cinco militantes da organização internacionalista basca Askapena; anteontem, nove anarquistas foram detidos na Catalunha; hoje, nove independentistas na Galiza. [Na Catalunha: «Registros y detenciones en Barcelona y Manresa en el marco de la operación Pandora» (lahaine.org)]
Os meios de comunicaçom da burguesia já começárom a «arejar» os currículos e histórias do independentismo que habitualmente saem das gavetas policiais para dar cobertura «informativa» aos operativos repressivos.
O delegado do governo espanhol, o sinistro Santiago Villanueva, ameaçou com mais detençons e registos ao longo do dia de hoje (30/10), acrescentando que a razzia suporia «um duro golpe para a organizaçom terrorista», no que parece um totum revolutum em que entram a suposta acusaçom de «enaltecimento» e o que se apresenta como «golpe à organizaçom».
De facto, à medida que se conhecem os nomes de vários detidos confirma-se tratar-se de militantes e dirigentes independentistas de trajetória pública e conhecida à frente de Causa Galiza. Ao que todo indica, poderá ser essa atividade política a que sirva para tentar justificar um operativo propagandístico dos que periodicamente ordena o Estado espanhol no nosso país. / Mais informação: Diário Liberdade
PP em campanha, a toda brida
No tribunal de excepção espanhol, em Madrid, decorre o julgamento de cinco militantes da organização internacionalista basca Askapena; anteontem, nove anarquistas foram detidos na Catalunha; hoje, nove independentistas na Galiza. [Na Catalunha: «Registros y detenciones en Barcelona y Manresa en el marco de la operación Pandora» (lahaine.org)]
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Jabier Salutregi, director do «Egin», foi libertado
Jabier Salutregi saiu hoje da prisão de Burgos, por volta das 10h30, depois de ter passado sete anos e meio na cadeia. O último director do diário Egin cumpriu a pena em três fases diferentes, depois de, em Julho de 1998, uma operação policial espanhola ter forçado o final daquele projecto jornalístico.
À porta da prisão foi recebido por dezenas de familiares, amigos, habitantes de Ea (sua terra natal, na Bizkaia) e antigos trabalhadores do jornal, como Martin Garitano, Iñaki Iriondo, Mertxe Aizpurua ou Fermin Munarriz. Também estiveram presentes Teresa Toda, José Luis Elkoro, Pablo Gorostiaga, Patxo Murga, Isidro Murga e Jesús Mari Zalakain, condenados no mesmo processo que Salu e recentemente libertados. Ainda falta sair Karlos Trenor e Joxean Etxeberria.
Nas primeiras declarações à saída da cadeia, Salutregi disse que «foi duro» e que saía «com as suas convicções reforçadas». «Só espero que este povo deixe de ser obrigado a vir às prisões», acrescentou.
Sete anos e meio
Salutregi foi condenado em Dezembro de 2007 a 12 anos de prisão, no âmbito do processo 18/98. As penas mais altas foram para alguns dos incriminados na parte relativa às empresas do grupo Orain, que era a editora do diário.
Seis meses depois, à beira de se cumprir o décimo aniversário do encerramento do Egin, decretado pelo juiz Baltasar Garzón, Salutregi foi libertado sob fiança. Então, numa entrevista ao Gara, o jornalista denunciou, como sempre o fizera, a «barbaridade» que fora mandar fechar aquele diário.
Em Maio de 2009, o Supremo Tribunal reduziu as penas e deixou sem efeito a declaração de ilicitude das actividades e a dissolução da Orain SA e das demais empresas dedicadas à edição do Egin e da Egin Irratia. Nesta altura, já Salutregi e os seus colegas estavam outra vez na cadeia, tendo sido detidos antes mesmo de ser conhecida a sentença definitiva do Alto Tribunal. / Ver: naiz e argia
JABI SADABA LIBERTADO NA TERÇA
O preso político basco Jabi Sadaba, Txitxo (Basauri, Bizkaia), saiu na terça-feira, 27, da cadeia de Villabona (Astúrias), revelou a Etxerat. No total, passou 17 anos da cadeia. (naiz)
À porta da prisão foi recebido por dezenas de familiares, amigos, habitantes de Ea (sua terra natal, na Bizkaia) e antigos trabalhadores do jornal, como Martin Garitano, Iñaki Iriondo, Mertxe Aizpurua ou Fermin Munarriz. Também estiveram presentes Teresa Toda, José Luis Elkoro, Pablo Gorostiaga, Patxo Murga, Isidro Murga e Jesús Mari Zalakain, condenados no mesmo processo que Salu e recentemente libertados. Ainda falta sair Karlos Trenor e Joxean Etxeberria.
Nas primeiras declarações à saída da cadeia, Salutregi disse que «foi duro» e que saía «com as suas convicções reforçadas». «Só espero que este povo deixe de ser obrigado a vir às prisões», acrescentou.
Sete anos e meio
Salutregi foi condenado em Dezembro de 2007 a 12 anos de prisão, no âmbito do processo 18/98. As penas mais altas foram para alguns dos incriminados na parte relativa às empresas do grupo Orain, que era a editora do diário.
Seis meses depois, à beira de se cumprir o décimo aniversário do encerramento do Egin, decretado pelo juiz Baltasar Garzón, Salutregi foi libertado sob fiança. Então, numa entrevista ao Gara, o jornalista denunciou, como sempre o fizera, a «barbaridade» que fora mandar fechar aquele diário.
Em Maio de 2009, o Supremo Tribunal reduziu as penas e deixou sem efeito a declaração de ilicitude das actividades e a dissolução da Orain SA e das demais empresas dedicadas à edição do Egin e da Egin Irratia. Nesta altura, já Salutregi e os seus colegas estavam outra vez na cadeia, tendo sido detidos antes mesmo de ser conhecida a sentença definitiva do Alto Tribunal. / Ver: naiz e argia
JABI SADABA LIBERTADO NA TERÇA
O preso político basco Jabi Sadaba, Txitxo (Basauri, Bizkaia), saiu na terça-feira, 27, da cadeia de Villabona (Astúrias), revelou a Etxerat. No total, passou 17 anos da cadeia. (naiz)
Trabalhadores defendem saúde pública e de qualidade na Bizkaia
Os sindicatos com representação no Osakidetza – Serviço Público de Saúde basco – levaram ontem a cabo uma concentração no Centro de Saúde de Alango, em Getxo, sede da Unidade Local de Saúde de Uribe, para exigir que o futuro Hospital de Urduliz seja inteiramente público. Também ontem, os trabalhadores do Hospital de Usansolo reivindicaram a defesa dos seus direitos e uma saúde pública e de qualidade na presença do lehendakari.
Sobre a abertura do hospital em Urduliz, prevista para Janeiro de 2016, o sindicato LAB afirma que, devido à «falta de transparência» do PNV, actualmente sindicatos, trabalhadores e utentes não sabem exactamente quais as valências de que irá dispor e como vão ser geridas. Mas, «sendo conhecedor da clara aposta privatizadora do PNV na Saúde pública», o LAB exige que o hospital seja «inteiramente público», que os trabalhadores pertençam ao Osakidetza, e que inclua todas as valências que as populações por ele servidas reclamam.
No Hospital de Usansolo, onde o lehendakari Urkullu, acompanhado pelo Conselheiro da Saúde e o Director do Osakidetza, foi inaugurar novos laboratórios, os trabalhadores aproveitaram para reivindicar a defesa dos postos de trabalho, a devolução dos direitos roubados e um sistema de saúde público e de qualidade. / Ver: LAB e LAB
Sobre a abertura do hospital em Urduliz, prevista para Janeiro de 2016, o sindicato LAB afirma que, devido à «falta de transparência» do PNV, actualmente sindicatos, trabalhadores e utentes não sabem exactamente quais as valências de que irá dispor e como vão ser geridas. Mas, «sendo conhecedor da clara aposta privatizadora do PNV na Saúde pública», o LAB exige que o hospital seja «inteiramente público», que os trabalhadores pertençam ao Osakidetza, e que inclua todas as valências que as populações por ele servidas reclamam.
No Hospital de Usansolo, onde o lehendakari Urkullu, acompanhado pelo Conselheiro da Saúde e o Director do Osakidetza, foi inaugurar novos laboratórios, os trabalhadores aproveitaram para reivindicar a defesa dos postos de trabalho, a devolução dos direitos roubados e um sistema de saúde público e de qualidade. / Ver: LAB e LAB
Jose Mari Esparza Zabalegi: «Vale, me arrepiento»
Me habéis convencido. Me autocritico de mi connivencia con la violencia. Reconozco el daño causado. Mea culpa por cuanto he hecho en estas décadas, en las que mi suelo ético ha estado a la altura de mis zapatillas.
He sido de Herri Batasuna, un terrorista, un apologista sin entrañas. Agradezco a los políticos, jueces, tertulianos y columnistas, su insistencia para sacarme de mis yerros. En adelante quiero ser un demócrata, como ellos. [...]
Ya soy un demócrata. Siento el suelo ético subir hacia mi txapela. Ahora puedo dormir tranquilo. (lahaine.org)
«Un balotaje crucial para América Latina», de Atilio BORON (Resumen Latinoamericano)
Hace tiempo que hemos venido advirtiendo que, ante la ausencia de una sistemática labor concientizadora y de formación ideológica –la célebre «batalla de ideas» de Fidel- el boom de consumo no crea hegemonía política sino que termina engrosando las filas de los partidos de la derecha. [...]
Como latinoamericano y marxista no puedo ser indiferente ante la amenaza que representa un eventual gobierno de Macri que se uniría de inmediato a Álvaro Uribe, José M. Aznar y sus mentores norteamericanos en su pertinaz cruzada para erradicar de la faz de la tierra al chavismo, a los gobiernos de Evo y Correa y para propiciar el «cambio de régimen» en Cuba. Es decir, para liquidar definitivamente todo rastro de antiimperialismo en América Latina.
He sido de Herri Batasuna, un terrorista, un apologista sin entrañas. Agradezco a los políticos, jueces, tertulianos y columnistas, su insistencia para sacarme de mis yerros. En adelante quiero ser un demócrata, como ellos. [...]
Ya soy un demócrata. Siento el suelo ético subir hacia mi txapela. Ahora puedo dormir tranquilo. (lahaine.org)
«Un balotaje crucial para América Latina», de Atilio BORON (Resumen Latinoamericano)
Hace tiempo que hemos venido advirtiendo que, ante la ausencia de una sistemática labor concientizadora y de formación ideológica –la célebre «batalla de ideas» de Fidel- el boom de consumo no crea hegemonía política sino que termina engrosando las filas de los partidos de la derecha. [...]
Como latinoamericano y marxista no puedo ser indiferente ante la amenaza que representa un eventual gobierno de Macri que se uniría de inmediato a Álvaro Uribe, José M. Aznar y sus mentores norteamericanos en su pertinaz cruzada para erradicar de la faz de la tierra al chavismo, a los gobiernos de Evo y Correa y para propiciar el «cambio de régimen» en Cuba. Es decir, para liquidar definitivamente todo rastro de antiimperialismo en América Latina.
Dax Toscano entrevista Pablo Catatumbo (FARC-EP)
Entrevista de Dax Toscano ao Comandante Pablo Catatumbo, membro do secretariado das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo.
Catatumbo fala dos diálogos de paz, dos acordos que se encontram sobre a mesa e dos desafios a ultrapassar. O membro das FARC-EP fala ainda sobre as garantias que o Estado deve dar ao povo colombiano no caminho para a paz com justiça social. / Ouvir em boltxe.info
Catatumbo fala dos diálogos de paz, dos acordos que se encontram sobre a mesa e dos desafios a ultrapassar. O membro das FARC-EP fala ainda sobre as garantias que o Estado deve dar ao povo colombiano no caminho para a paz com justiça social. / Ouvir em boltxe.info
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Askapena: testemunhas sublinham a necessidade do internacionalismo
Ontem e anteontem, na segunda semana do julgamento, vários camaradas, companheiros e amigos provenientes de Euskal Herria e de outros pontos do mundo estiveram na Audiência Nacional espanhola para manifestar o seu apoio a Walter, Gabi, Aritz, David e Unai, militantes da Askapena que estão a ser julgados, e sublinhar a necessidade do internacionalismo, precisamente frente ao local onde o querem criminalizar, encarcerar e ilegalizar. Aqui [vídeos], as declarações de algumas destas pessoas.
Antigos e actuais militantes da Askapena, activistas e militantes do movimento internacionalista, membros de Comités de Solidariedade com Euskal Herria, militantes do movimento popular ou apoiantes do boicote ao sionismo – foram muitas as pessoas que passaram pelo tribunal de excepção para manifestar o seu apoio à Askapena. / Mais informação: askapena.org, Diagonal e Berria
NO SÁBADO, MANIFESTAÇÃO EM MADRID
No dia 31, a Madrid rebelde e internacionalista virá para as ruas em solidariedade com a Askapena, para denunciar o julgamento que está a decorrer na AN espanhola, que, entendem os promotores, representa um novo «ataque aos direitos civis e políticos».
Recordam, para além disso, que «centenas de militantes de organizações bascas foram, são e serão julgados na AN exclusivamente pela seu activismo político, juvenil, internacionalista, cultural, pelo que já é hora de passar da solidariedade ao compromisso!». A mobilização parte de Atocha às 18h00. / Ver: lahaine.org
Antigos e actuais militantes da Askapena, activistas e militantes do movimento internacionalista, membros de Comités de Solidariedade com Euskal Herria, militantes do movimento popular ou apoiantes do boicote ao sionismo – foram muitas as pessoas que passaram pelo tribunal de excepção para manifestar o seu apoio à Askapena. / Mais informação: askapena.org, Diagonal e Berria
NO SÁBADO, MANIFESTAÇÃO EM MADRID
No dia 31, a Madrid rebelde e internacionalista virá para as ruas em solidariedade com a Askapena, para denunciar o julgamento que está a decorrer na AN espanhola, que, entendem os promotores, representa um novo «ataque aos direitos civis e políticos».
Recordam, para além disso, que «centenas de militantes de organizações bascas foram, são e serão julgados na AN exclusivamente pela seu activismo político, juvenil, internacionalista, cultural, pelo que já é hora de passar da solidariedade ao compromisso!». A mobilização parte de Atocha às 18h00. / Ver: lahaine.org
Proibida, a concentração contra a exposição da Polícia espanhola muda de local
A Delegação do Governo espanhol em Iruñea proibiu a realização da concentração agendada para esta sexta-feira, 30, frente à Cidadela, onde decorre uma exposição em que a Polícia louva os seus feitos. Vítimas da violência da Polícia espanhola na capital navarra marcaram a concentração para um novo local: o monumento de homenagem a Germán Rodríguez.
Hoje, os promotores da concentração afirmaram que, com a exposição de louvor ao trabalho da Polícia espanhola, o Governo espanhol quer impor um «esquema de vencedores e vencidos». Por isso, após a proibição, insistiram na realização da concentração, sob o lema «Conflito político. Reconhecimento para todas as vítimas. Resolução. Todos saímos a ganhar». Pediram às pessoas que se juntem nas imediações do monumento a Germán, às 19h30, com cravos vermelhos.
Entre os promotores da mobilização estão: Itxaso Torregrosa (detida e torturada em 2009), Mikel Iribarren (gravemente ferido por uma granada de fumo em 1991), Carlos Otxoa (membro da Ahaztuak 1936-77), Aitziber Berrueta e M. C. Mañas (filha e esposa de Angel Berrueta, assassinado pela Polícia em 2004), Izaskun Goñi (detida e torturada em 2010), Ramon Contreras (membro da plataforma Sanfermines 1978), Begoña Castillo (irmã de Mikel Castillo, assassinado pela Polícia em 1990), Aingeru Zudaire (atingido num olho por uma bala de borracha em 2012), Fermin Rodríguez (irmão de Germán Rodríguez, assassinado pela Polícia em 1978), Sergio Medina (detido e torturado em 1996, 1999 e 2004), Aingeru Cano (irmão de J. L. Cano, assassinado pela Polícia em 1977).
Informe German: Vítimas da violência policial em Iruñea
#InformeGerman Víctimas de la violencia policial en Pamplona from Ahotsa on Vimeo. / Ver: euskalerriairratia.eus via ahotsa.info
Hoje, os promotores da concentração afirmaram que, com a exposição de louvor ao trabalho da Polícia espanhola, o Governo espanhol quer impor um «esquema de vencedores e vencidos». Por isso, após a proibição, insistiram na realização da concentração, sob o lema «Conflito político. Reconhecimento para todas as vítimas. Resolução. Todos saímos a ganhar». Pediram às pessoas que se juntem nas imediações do monumento a Germán, às 19h30, com cravos vermelhos.
Entre os promotores da mobilização estão: Itxaso Torregrosa (detida e torturada em 2009), Mikel Iribarren (gravemente ferido por uma granada de fumo em 1991), Carlos Otxoa (membro da Ahaztuak 1936-77), Aitziber Berrueta e M. C. Mañas (filha e esposa de Angel Berrueta, assassinado pela Polícia em 2004), Izaskun Goñi (detida e torturada em 2010), Ramon Contreras (membro da plataforma Sanfermines 1978), Begoña Castillo (irmã de Mikel Castillo, assassinado pela Polícia em 1990), Aingeru Zudaire (atingido num olho por uma bala de borracha em 2012), Fermin Rodríguez (irmão de Germán Rodríguez, assassinado pela Polícia em 1978), Sergio Medina (detido e torturado em 1996, 1999 e 2004), Aingeru Cano (irmão de J. L. Cano, assassinado pela Polícia em 1977).
Informe German: Vítimas da violência policial em Iruñea
#InformeGerman Víctimas de la violencia policial en Pamplona from Ahotsa on Vimeo. / Ver: euskalerriairratia.eus via ahotsa.info
Henry Boisrolin: «Haití: Farsa electoral y crisis ininterrumpida»
Ya muchos consideran que el país está atravesando una crisis postelectoral de incalculables consecuencias. Crisis que va a agravar mucho más la ya existente a nivel económico, político y social, y agudizada día tras día -hace más de once años- por la ocupación del país por tropas de la Misión de las Naciones Unidas para la Estabilización en Haití -MINUSTAH-, cuyo retiro inmediato e incondicional está reclamando la inmensa mayoría del pueblo haitiano desde el primer día. (lahaine.org)
«Guerra sucia en Iparralde», de Xabier MAKAZAGA (Resumen Latinoamericano)
La guerra sucia contra los refugiados políticos vascos, organizada y ejecutada por el Estado español con la neta complicidad del francés, causó cerca de cuarenta víctimas mortales. No sólo en Iparralde. También en lugares tan distantes como Caracas, París y Toulouse.
La gran mayoría de los atentados, secuestros y asesinatos se produjeron en Iparralde desde 1975 hasta 1987. Por eso, decidí analizar todo lo sucedido durante aquellos doce años y plasmarlo en un libro, «Guerra sucia en Iparralde 1975-1987», cuya portada recoge a los cuatro refugiados entonces secuestrados y hechos desaparecer: Pertur, Naparra, Lasa y Zabala. Está en Internet (ahotsa.info), a libre disposición de quien quiera leerlo o consultarlo.
«Guerra sucia en Iparralde», de Xabier MAKAZAGA (Resumen Latinoamericano)
La guerra sucia contra los refugiados políticos vascos, organizada y ejecutada por el Estado español con la neta complicidad del francés, causó cerca de cuarenta víctimas mortales. No sólo en Iparralde. También en lugares tan distantes como Caracas, París y Toulouse.
La gran mayoría de los atentados, secuestros y asesinatos se produjeron en Iparralde desde 1975 hasta 1987. Por eso, decidí analizar todo lo sucedido durante aquellos doce años y plasmarlo en un libro, «Guerra sucia en Iparralde 1975-1987», cuya portada recoge a los cuatro refugiados entonces secuestrados y hechos desaparecer: Pertur, Naparra, Lasa y Zabala. Está en Internet (ahotsa.info), a libre disposición de quien quiera leerlo o consultarlo.
Abordagem a «Dialéctica do Ideal», de Evald Ilyenkov [Escuela de Cuadros]
Recentemente, uma edição do programa «Escuela de Cuadros» foi dedicada ao texto «Dialéctica do Ideal», de Evald Ilyenkov. A apresentação esteve a cargo de Rubén Zardoya, ex-reitor da Universidade de Havana, cujo doutoramento foi feito sob a orientação de Aleksey Potemkin, companheiro de Ilyenkov.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Acção de protesto contra a precariedade na abertura da Mercadona em Barakaldo
No dia 22, a Mercadona abriu o seu primeiro estabelecimento biscainho em Barakaldo. Sindicatos e colectivos sociais da região de Ezkerraldea aproveitaram a inauguração para levar a cabo uma concentração ruidosa em protesto contra as condições laborais existentes em grandes superfícies comerciais como a Mercadona, o Megapark, o Ballonti, entre outras.
No caso concreto da Mercadona, os promotores da iniciativa referem que a empresa enfrenta mais de 60 sentenças judiciais por violação de direitos laborais, ataca os direitos sindicais, impede os seus funcionários de pedir baixas por doença, persegue e acossa os trabalhadores que reivindicam melhores condições. Assim, exigiram respeito pelos direitos laborais e que se aposte numa política criação de empregos de qualidade.
Reportagem da HerrikoloreVer: herrikolore.org
No caso concreto da Mercadona, os promotores da iniciativa referem que a empresa enfrenta mais de 60 sentenças judiciais por violação de direitos laborais, ataca os direitos sindicais, impede os seus funcionários de pedir baixas por doença, persegue e acossa os trabalhadores que reivindicam melhores condições. Assim, exigiram respeito pelos direitos laborais e que se aposte numa política criação de empregos de qualidade.
Reportagem da HerrikoloreVer: herrikolore.org
«El sionismo ataca al Director de "Resumen Latinoamericano"»
[De Carlos Aznárez] La DAIA se refiere a mi participación en una actividad solidaria con el pueblo palestino en agosto del año 2014, cuando toneladas de bombas israelíes caían sobre Gaza y provocaban miles de muertos inocentes -con un alto porcentaje de niños y niñas- entre la población de esa ciudad, así como hoy ocurre en Cisjordania. En esa ocasión, como en tantas otras, debido a mi tarea profesional, ejercida tanto en el periódico «Resumen Latinoamericano» como colaborando con los canales internacionales Russian Today, Hispan TV y ALBA TV, me tocó cubrir periodísticamente las alternativas del acto y además fui invitado a expresar mi opinión sobre lo que venía ocurriendo en Gaza. (Resumen Medio Oriente)
«Makeako Amnistia Egunean Amnistiaren Aldeko Mugimenduak egindako irakurketa», de Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (lahaine.org)
Herri honen askatasunaren aldeko borroka guztiak kartzelan, deportatuta eta ihes eginda daudenen apustu ausartean sartzen dira: lan baldintza duinen aldekoa, euskararen aldekoa, gazteek sufritzen duten prekarietatearen aurkakoa, feminismoaren aldekoa, lurraldetasunaren aldekoa, homofobia eta arrazismoaren aurkakoa, aberastasuna banatzearen aldekoa… Lau hitzetan: independentzia eta sozialismoaren aldekoa.
«Makeako Amnistia Egunean Amnistiaren Aldeko Mugimenduak egindako irakurketa», de Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (lahaine.org)
Herri honen askatasunaren aldeko borroka guztiak kartzelan, deportatuta eta ihes eginda daudenen apustu ausartean sartzen dira: lan baldintza duinen aldekoa, euskararen aldekoa, gazteek sufritzen duten prekarietatearen aurkakoa, feminismoaren aldekoa, lurraldetasunaren aldekoa, homofobia eta arrazismoaren aurkakoa, aberastasuna banatzearen aldekoa… Lau hitzetan: independentzia eta sozialismoaren aldekoa.
Brigadas Internacionais, memória de mulher
Em Outubro de 1938 tinha lugar a despedida das «Brigadas Internacionais», unidades militares compostas por cerca de 65 mil voluntários de 54 países que chegaram ao Estado espanhol para combater ao lado do Exército republicano contra o fascismo, na sequência do levantamento de 18 de Julho de 1936.
Entre eles havia centenas de mulheres, como a argentina Mika Etchebéhère - conhecida como «La Capitana» - ou a alemã Gerda Taro. Mas, também aqui, vingou o esquema patriarcal e muito pouco se sabe da maioria destas lutadoras - nem mesmo quantas eram. Isto levou a que a historiadora e jornalista austríaca Renée Lugschitz dedicasse quase 15 anos a resgatar estas mulheres brigadistas do esquecimento, documentando a existência e a luta de 400, ainda que - estima - pudessem ser 700. Disto se falou com Renée Lugschitz neste programa de «La Memoria». / Ouvir: Info7
Entre eles havia centenas de mulheres, como a argentina Mika Etchebéhère - conhecida como «La Capitana» - ou a alemã Gerda Taro. Mas, também aqui, vingou o esquema patriarcal e muito pouco se sabe da maioria destas lutadoras - nem mesmo quantas eram. Isto levou a que a historiadora e jornalista austríaca Renée Lugschitz dedicasse quase 15 anos a resgatar estas mulheres brigadistas do esquecimento, documentando a existência e a luta de 400, ainda que - estima - pudessem ser 700. Disto se falou com Renée Lugschitz neste programa de «La Memoria». / Ouvir: Info7
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
«Los cinco de Askapena»
[Texto dos cinco militantes da Askapena que estão a ser julgados na AN espanhola: David Soto, Unai Vazquez, Gabirel Basañez, Aritz Gamboa e Walter Wendelin]
No esperamos nada de la justicia española, pero tenemos una confianza absoluta en la capacidad de nuestro pueblo y en el instrumento de la solidaridad internacionalista que se demostrará eficaz también en el trabajo contra los juicios políticos. Y desde esa perspectiva hacemos una invitación directa a participar en la movilización que con ese fin han convocado distintos sectores que desarrollan su labor militante y solidaria con Euskal Herria desde Madrid. (lahaine.org) [em euskara: BorrokaGaraiaDa]
No esperamos nada de la justicia española, pero tenemos una confianza absoluta en la capacidad de nuestro pueblo y en el instrumento de la solidaridad internacionalista que se demostrará eficaz también en el trabajo contra los juicios políticos. Y desde esa perspectiva hacemos una invitación directa a participar en la movilización que con ese fin han convocado distintos sectores que desarrollan su labor militante y solidaria con Euskal Herria desde Madrid. (lahaine.org) [em euskara: BorrokaGaraiaDa]
Contra a mordaça das multas, o Mugitu anuncia resistência
Por iniciativa do Mugitu Mugimendua, em Novembro de 2013 duas pessoas acorrentaram-se aos mastros das bandeiras espanhola e da UE na varanda da Deputação Foral em Iruñea, em solidariedade com os tartalaris e em protesto contra o TGV. Os activistas foram detidos e 33 pessoas que assistiam à acção foram multadas em 450 euros. 19 delas vão continuar a resistir, recorrendo para o Contencioso Administrativo.
Os activistas acabariam por ser absolvidos no julgamento realizado em Abril deste ano, mas nem isso travou o «come-come» das multas. O Mugitu sublinha que a Polícia Nacional espanhola não efectuou qualquer identificação no local, mas que fez averiguações com base em gravações. Para o movimento de oposição ao TGV, é difícil entender o critério que presidiu à escolha dos 33 multados, quando no local se encontravam cerca de 200 pessoas; dá a impressão de que «a escolha» ficou marcada pela «arbitrariedade» e que o objectivo foi «castigar política e economicamente» uns quantos bodes expiatórios.
Os 33 «sorteados» recorreram durante vários meses para o tribunal administrativo para evitar o pagamento dos 450 euros. Contudo, esgotada essa via, 19 pessoas decidiram continuar a resistir e recorrer para o Tribunal do Contencioso Administrativo, querendo assim sublinhar que esta elevada multa é arbitrária e injusta, e denunciar a política de perseguição a quem se opõe ao TGV e ao resto do movimento popular. / Mais informação: mugitu e lahaine.org
Os activistas acabariam por ser absolvidos no julgamento realizado em Abril deste ano, mas nem isso travou o «come-come» das multas. O Mugitu sublinha que a Polícia Nacional espanhola não efectuou qualquer identificação no local, mas que fez averiguações com base em gravações. Para o movimento de oposição ao TGV, é difícil entender o critério que presidiu à escolha dos 33 multados, quando no local se encontravam cerca de 200 pessoas; dá a impressão de que «a escolha» ficou marcada pela «arbitrariedade» e que o objectivo foi «castigar política e economicamente» uns quantos bodes expiatórios.
Os 33 «sorteados» recorreram durante vários meses para o tribunal administrativo para evitar o pagamento dos 450 euros. Contudo, esgotada essa via, 19 pessoas decidiram continuar a resistir e recorrer para o Tribunal do Contencioso Administrativo, querendo assim sublinhar que esta elevada multa é arbitrária e injusta, e denunciar a política de perseguição a quem se opõe ao TGV e ao resto do movimento popular. / Mais informação: mugitu e lahaine.org
Miguel Urbano Rodrigues: «O jogo da hipocrisia num sistema institucional apodrecido»
O comportamento e as declarações do Presidente da Republica, dos principais dirigentes do PSD e do CDS e a histeria especulativa do sistema mediático caracterizam um jogo de hipocrisia degradante e desacreditam um sistema institucional apodrecido. Num tal quadro, a possibilidade de uma saída positiva não passa pelas instituições. Reside na intensificação da luta de massas. (odiario.info) [em castelhano: lahaine.org]
«36 Aniversario del país de los lacayos», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Si hay algún ejemplo contundente en toda la historia de Euskal Herria de mover algo para que no se mueva nada ese es el estatuto de autonomía vascongado que de manos del ex-rey español Juan Carlos I y el ex-presidente Adolfo Suárez fue aprobado en las cortes españolas. [...]
El estatuto de autonomía es una basura que solo sirve a los intereses de la burguesía vasco-española. ¿Quién necesita estatus ni estatutos, cuando por derecho puede constituirse en sujeto de control de su propia vida soberana sin rendir cuentas a nadie?.
«36 Aniversario del país de los lacayos», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Si hay algún ejemplo contundente en toda la historia de Euskal Herria de mover algo para que no se mueva nada ese es el estatuto de autonomía vascongado que de manos del ex-rey español Juan Carlos I y el ex-presidente Adolfo Suárez fue aprobado en las cortes españolas. [...]
El estatuto de autonomía es una basura que solo sirve a los intereses de la burguesía vasco-española. ¿Quién necesita estatus ni estatutos, cuando por derecho puede constituirse en sujeto de control de su propia vida soberana sin rendir cuentas a nadie?.
Néstor Kohan: História da dialéctica e da filosofia [vídeo]
Historia de la dialéctica y la filosofía (Néstor Kohan)Sinopsis: La herencia dialéctica como una de las fuentes y las partes integrantes del marxismo y EL CAPITAL. De Heráclito y Demócrito a Protágoras y Epicuro. De Giordano Bruno, Goethe y Shakespeare a Kant y Hegel. El marxismo revolucionario y su recuperación de la sabiduría, la filosofía, el humanismo, la dialéctica y las grandes preguntas de la historia de las culturas y la humanidad.
Los vídeos de la serie MEMORIA DEL FUTURO de BRANCALEONE FILMS se puede consultar en la página: www.cipec.nuevaradio.org / Ver: amauta.lahaine.org
Los vídeos de la serie MEMORIA DEL FUTURO de BRANCALEONE FILMS se puede consultar en la página: www.cipec.nuevaradio.org / Ver: amauta.lahaine.org
domingo, 25 de outubro de 2015
Milhares em Baiona pela Comunidade País Basco e a oficialização do euskara
No âmbito da manifestação Deiadar, cerca de 5000 pessoas (de acordo com a organização) percorreram as ruas de Baiona, ontem, 24, para exigir o reconhecimento institucional do País Basco e a oficialização do euskara, sob o lema «Euskara hizkuntza ofiziala! Euskal Herri Elkargoa!».
Os organizadores afirmaram que é «vergonhoso» que ainda tenham de andar a manifestar-se nas ruas para reivindicar um direito básico como é o de poder aprender, viver e transmitir a sua língua. Para eles, as múltiplas promessas não concretizadas pelo Estado francês, em que se inclui ratificação da Carta Europeia das Línguas Regionais ou Minoritárias, são um sinal de desprezo - e «já chega!», clamaram. Sublinharam, no entanto, que não bastará uma lei para proteger a língua; a salvaguarda do euskara deve passar pelo reconhecimento institucional do País Basco Norte e por uma política linguística «corajosa».
A Euskal Konfederazioa, que convocou a mobilização, recordou que, nos últimos 225 anos, é a terceira vez que o País Basco Norte tem uma oportunidade real de ver reconhecido o seu estatuto como entidade territorial própria e pediu aos autarcas «que têm nas mãos o destino do país» que votem a favor da Comunidade Pays Basque. Neste sentido, saudaram os municípios de Hiriburu, Makea (Lapurdi), Aiherra (Nafarroa Beherea), Sohüta, Maule e Atharratze (Zuberoa), que já se manifestaram a favor da comunidade.
Múltiplas manifestações no Estado francês
Reclamando um estatuto para os territórios e para as línguas, realizaram-se ontem, para além da manifestação no País Basco Norte, mobilizações na Bretanha, na Occitânia, na Córsega e na Alsácia. / Ver: kazeta.eus, mediabask e Berria
Os organizadores afirmaram que é «vergonhoso» que ainda tenham de andar a manifestar-se nas ruas para reivindicar um direito básico como é o de poder aprender, viver e transmitir a sua língua. Para eles, as múltiplas promessas não concretizadas pelo Estado francês, em que se inclui ratificação da Carta Europeia das Línguas Regionais ou Minoritárias, são um sinal de desprezo - e «já chega!», clamaram. Sublinharam, no entanto, que não bastará uma lei para proteger a língua; a salvaguarda do euskara deve passar pelo reconhecimento institucional do País Basco Norte e por uma política linguística «corajosa».
A Euskal Konfederazioa, que convocou a mobilização, recordou que, nos últimos 225 anos, é a terceira vez que o País Basco Norte tem uma oportunidade real de ver reconhecido o seu estatuto como entidade territorial própria e pediu aos autarcas «que têm nas mãos o destino do país» que votem a favor da Comunidade Pays Basque. Neste sentido, saudaram os municípios de Hiriburu, Makea (Lapurdi), Aiherra (Nafarroa Beherea), Sohüta, Maule e Atharratze (Zuberoa), que já se manifestaram a favor da comunidade.
Múltiplas manifestações no Estado francês
Reclamando um estatuto para os territórios e para as línguas, realizaram-se ontem, para além da manifestação no País Basco Norte, mobilizações na Bretanha, na Occitânia, na Córsega e na Alsácia. / Ver: kazeta.eus, mediabask e Berria
Grande manifestação em Tutera contra as manobras militares da NATO
Milhares de pessoas percorreram, hoje, as ruas de Tutera (Nafarroa) participando na manifestação convocada por mais de 50 agentes sociais, políticos e sindicais contra o campo de tiro das Bardenas e as manobras militares da NATO, que estão actualmente a decorrer na Erribera navarra.
Durante a mobilização, ouviram-se palavras de ordem como «Fuera los militares de las Bardenas», «No a la OTAN», «Alde hemendik» [vão-se embora] e «Bardeak herriarentzat» [as Bardenas para o povo]. A manifestação terminou na Foruen plaza, onde se leu o manifesto subjacente a esta iniciativa e se agradeceu a presença dos participantes. Os promotores esperam que a mobilização de hoje seja um ponto de viragem no desmantelamento definitivo do campo de tiro das Bardenas.
Reportagem do ahotsa Ver: ahotsa.info / Fotos: ekinklik
Durante a mobilização, ouviram-se palavras de ordem como «Fuera los militares de las Bardenas», «No a la OTAN», «Alde hemendik» [vão-se embora] e «Bardeak herriarentzat» [as Bardenas para o povo]. A manifestação terminou na Foruen plaza, onde se leu o manifesto subjacente a esta iniciativa e se agradeceu a presença dos participantes. Os promotores esperam que a mobilização de hoje seja um ponto de viragem no desmantelamento definitivo do campo de tiro das Bardenas.
Reportagem do ahotsa Ver: ahotsa.info / Fotos: ekinklik
Conferências em Madrid com os arguidos da Askapena
Prossegue esta semana, na Audiência Nacional espanhola, o julgamento dos militantes internacionalistas Gabi, Unai, Walter, David e Aritz. Por seu lado, a plataforma Libre Madrid, depois de na terça-feira passada ter organizado, em Vallekas, uma recepção calorosa aos bascos, continua a manifestar solidariedade e apoio à luta internacionalista, tendo organizado três conferências com a presença dos militantes da Askapena que estão a ser julgados.
Terça-feira, 27, 19h00: conferência sobre o trabalho internacionalista da Askapena (Calle Carretas 14, 2º H)
Quarta-feira, 28, 19h00: conferência sobre os julgamentos políticos e o processo repressivo contra a Askapena (no CSOJ Atalaya, em Vallekas)
Quinta-feira, 29, 18h00, conferência sobre o julgamento contra a Askapena, em colaboração com o Concelho de Estudantes Independente (Fac. de Filosofia e Letras da Univ. Autónoma; Sala 3 de Vídeo - módulo x-bis). / Ver: askapena.org
Terça-feira, 27, 19h00: conferência sobre o trabalho internacionalista da Askapena (Calle Carretas 14, 2º H)
Quarta-feira, 28, 19h00: conferência sobre os julgamentos políticos e o processo repressivo contra a Askapena (no CSOJ Atalaya, em Vallekas)
Quinta-feira, 29, 18h00, conferência sobre o julgamento contra a Askapena, em colaboração com o Concelho de Estudantes Independente (Fac. de Filosofia e Letras da Univ. Autónoma; Sala 3 de Vídeo - módulo x-bis). / Ver: askapena.org
Programa de rádio do Resumen Latinoamericano
Edição de 23 de Outubro, das entranhas rebeldes da América Latina e do Terceiro Mundo. Ouvir AQUI.
VENEZUELA: a oposição admira o FMI, enquanto Diosdado Cabello os denuncia como lacaios // BRASIL: está em marcha um novo pedido de julgamento político a Dilma, mas há resistência na bancada do PT e aliados // NAÇÃO MAPUCHE: acentua-se a militarização dos territórios no Sul do Chile.
PALESTINA: Israel recorre a toda a sua máquina bélica e impõe a ordem da morte na Cisjordânia; a resistência palestina não se intimida // TURQUIA: eleições com muita polémica a 1 de Novembro; o partido curdo HDP com boas perspectivas // SÍRIA: continuam os golpes da ofensiva russa contra o ISIS.
HAITI: eleições com muito pouco entusiasmo popular prenunciam um baixo nível de participação; aumenta a violência e o repúdio contra a Minustah // MÉXICO: familiares dos 43 de Atyozinapa continuam a questionar o papel do Exército nestes factos // COLÔMBIA: o ELN prepara-se para participar na mesa de negociações; é assassinado um dirigente indígena do Cauca // GUATEMALA: segunda volta das eleições presidenciais; um comediante amigo dos militares é o primeiro nas sondagens.
EUSKAL HERRIA: começou o julgamento dos internacionalistas bascos da organização Askapena; grande apoio popular aos seus militantes.
VENEZUELA: a oposição admira o FMI, enquanto Diosdado Cabello os denuncia como lacaios // BRASIL: está em marcha um novo pedido de julgamento político a Dilma, mas há resistência na bancada do PT e aliados // NAÇÃO MAPUCHE: acentua-se a militarização dos territórios no Sul do Chile.
PALESTINA: Israel recorre a toda a sua máquina bélica e impõe a ordem da morte na Cisjordânia; a resistência palestina não se intimida // TURQUIA: eleições com muita polémica a 1 de Novembro; o partido curdo HDP com boas perspectivas // SÍRIA: continuam os golpes da ofensiva russa contra o ISIS.
HAITI: eleições com muito pouco entusiasmo popular prenunciam um baixo nível de participação; aumenta a violência e o repúdio contra a Minustah // MÉXICO: familiares dos 43 de Atyozinapa continuam a questionar o papel do Exército nestes factos // COLÔMBIA: o ELN prepara-se para participar na mesa de negociações; é assassinado um dirigente indígena do Cauca // GUATEMALA: segunda volta das eleições presidenciais; um comediante amigo dos militares é o primeiro nas sondagens.
EUSKAL HERRIA: começou o julgamento dos internacionalistas bascos da organização Askapena; grande apoio popular aos seus militantes.
sábado, 24 de outubro de 2015
Grande adesão à mobilização pela amnistia de 28 de Novembro em Bilbo
O Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão deu hoje uma conferência de imprensa, na capital biscainha, para apelar à participação na mobilização convocada para 28 de Novembro em Bilbo, em defesa da amnistia, e dar a conhecer a lista de apoiantes, em que se inclui cerca de uma centena de adesões a título individual, de múltiplos agentes sociais e de inúmeras bandas musicais.
Os dinamizadores da mobilização destacaram, na sua leitura, que «os motivos que levaram os perseguidos políticos para a luta, ou seja, a opressão nacional e social, continuam vigentes e que os refugiados, deportados e presos políticos não são uma questão do passado». Estas pessoas «continuam presas, refugiadas ou deportadas por serem coerentes com o que pensavam», sublinharam, acrescentando que «estes militantes fazem parte de uma cultura política que está viva há décadas e que ainda tem milhares e milhares de seguidores». Logo - defendem -, é fácil perceber que, enquanto estes militantes não estiverem livres em casa, o conflito não estará resolvido».
Para os promotores da mobilização, que se realiza em Bilbo a 28 de Novembro (Sagrado Coração, 18h00), a amnistia é um premissa fundamental para a resolução definitiva do conflito que Euskal Herria tem com os estados, uma vez que implica a superação das razões que estão na base desse conflito. O fim da opressão nacional e social e o fim da existência de perseguidos políticos são duas faces da mesma moeda: «enquanto houver perseguidos políticos não haverá superação do conflito; enquanto houver conflito poderá continuar a haver perseguidos», afirmaram.
Inúmeras adesões
São muitas as pessoas - trabalhadores, sindicalistas, intelectuais, artistas, desportistas - que, a título individual, já expressaram o seu apoio a esta mobilização. Da lista, destacamos algumas figuras conhecidas, como: Alfonso Sastre (dramaturgo), Alfredo Grimaldos (escritor), Boro (jornalista do La Haine), Carlo Frabetti (escritor), Carlos Fernández Liria (professor universitário), Carlos Tena (jornalista), Fermin Gongeta (sociólogo), Iñaki Gil de San Vicente (militante da esquerda abertzale), Itziar Aizpurua (militante histórica basca), James Petras (professor universitário e analista político), John Catalinotto (Workers World; EUA), Jose Mari Lorenzo Espinosa (escritor e historiador), Jorge Beinstein (professor universitário; Argentina), Justo de la Cueva (sociólogo), Marta Hanneker (escritora marxista; Chile), Martxelo Alvarez (membro da Ahaztuak 1936-1977), Michel Collon (jornalista, ensaísta; Bélgica), Nekane Jurado (economista e psicóloga clínica), Nines Maestro (militante da Red Roja), Sara Floundres (International Action Center; EUA), Suso Cela Seoane (ex-membro dos GRAPO), Terexa Etxeberria (professora), Txema Uriarte (historiador), Xabier Silveira (bertsolari). / Ver lista completa, com agentes sociais e grupos musicais em lahaine.org
Os dinamizadores da mobilização destacaram, na sua leitura, que «os motivos que levaram os perseguidos políticos para a luta, ou seja, a opressão nacional e social, continuam vigentes e que os refugiados, deportados e presos políticos não são uma questão do passado». Estas pessoas «continuam presas, refugiadas ou deportadas por serem coerentes com o que pensavam», sublinharam, acrescentando que «estes militantes fazem parte de uma cultura política que está viva há décadas e que ainda tem milhares e milhares de seguidores». Logo - defendem -, é fácil perceber que, enquanto estes militantes não estiverem livres em casa, o conflito não estará resolvido».
Para os promotores da mobilização, que se realiza em Bilbo a 28 de Novembro (Sagrado Coração, 18h00), a amnistia é um premissa fundamental para a resolução definitiva do conflito que Euskal Herria tem com os estados, uma vez que implica a superação das razões que estão na base desse conflito. O fim da opressão nacional e social e o fim da existência de perseguidos políticos são duas faces da mesma moeda: «enquanto houver perseguidos políticos não haverá superação do conflito; enquanto houver conflito poderá continuar a haver perseguidos», afirmaram.
Inúmeras adesões
São muitas as pessoas - trabalhadores, sindicalistas, intelectuais, artistas, desportistas - que, a título individual, já expressaram o seu apoio a esta mobilização. Da lista, destacamos algumas figuras conhecidas, como: Alfonso Sastre (dramaturgo), Alfredo Grimaldos (escritor), Boro (jornalista do La Haine), Carlo Frabetti (escritor), Carlos Fernández Liria (professor universitário), Carlos Tena (jornalista), Fermin Gongeta (sociólogo), Iñaki Gil de San Vicente (militante da esquerda abertzale), Itziar Aizpurua (militante histórica basca), James Petras (professor universitário e analista político), John Catalinotto (Workers World; EUA), Jose Mari Lorenzo Espinosa (escritor e historiador), Jorge Beinstein (professor universitário; Argentina), Justo de la Cueva (sociólogo), Marta Hanneker (escritora marxista; Chile), Martxelo Alvarez (membro da Ahaztuak 1936-1977), Michel Collon (jornalista, ensaísta; Bélgica), Nekane Jurado (economista e psicóloga clínica), Nines Maestro (militante da Red Roja), Sara Floundres (International Action Center; EUA), Suso Cela Seoane (ex-membro dos GRAPO), Terexa Etxeberria (professora), Txema Uriarte (historiador), Xabier Silveira (bertsolari). / Ver lista completa, com agentes sociais e grupos musicais em lahaine.org
O preso doente Ibon Iparragirre foi novamente afastado de Euskal Herria
Ibon Iparragirre, preso gravemente doente, com Sida no estágio C-3, encontrava-se na cadeia de Zaballa (Araba) e foi novamente transferido.
Hoje de manhã, quando a mãe e um primo de Iparragirre se dirigiram a Zaballa para o visitar, foram informados de que o preso ondarroarra já não se encontrava na cadeia alavesa e que tinha sido transferido para Burgos. Contudo, à chegada ao presídio burgalês, também foram informados de que Iparragirre ali não estava, revelaram elementos da plataforma Iparra Galdu Baik.
A notícia confirmou os piores temores dos familiares, amigos e conterrâneos de Iparragirre, que, altamente debilitado, poderá ficar novamente a centenas de quilómetros de casa. Hoje, ao meio-dia, realizou-se em Ondarroa uma concentração para exigir o seu regresso a casa e para amanhã foi convocada uma outra, também na Alameda, às 13h00, sob o lema «Nahikure! Dispertsiorik ez! Heriotz zigorrik ez!» (Basta! Não à dispersão! Não à pena de morte!). / Ver: naiz e lea-artibai.hitza.eus
O IRUINDARRA ALBERTO MATXAIN FOI LIBERTADO
O pamplonês Alberto Matxain saiu hoje da prisão, depois de ter cumprido uma pena de seis anos de cadeia.
Habitante da Alde Zaharra de Iruñea, Matxain foi detido nos Alpes, em Agosto de 2009, juntamente com o navarro Andoni Sarasola e o biscainho Aitzol Etxaburu, e recebeu ordem de prisão. Encontrava-se na cadeia de Beziers. (naiz)
Hoje de manhã, quando a mãe e um primo de Iparragirre se dirigiram a Zaballa para o visitar, foram informados de que o preso ondarroarra já não se encontrava na cadeia alavesa e que tinha sido transferido para Burgos. Contudo, à chegada ao presídio burgalês, também foram informados de que Iparragirre ali não estava, revelaram elementos da plataforma Iparra Galdu Baik.
A notícia confirmou os piores temores dos familiares, amigos e conterrâneos de Iparragirre, que, altamente debilitado, poderá ficar novamente a centenas de quilómetros de casa. Hoje, ao meio-dia, realizou-se em Ondarroa uma concentração para exigir o seu regresso a casa e para amanhã foi convocada uma outra, também na Alameda, às 13h00, sob o lema «Nahikure! Dispertsiorik ez! Heriotz zigorrik ez!» (Basta! Não à dispersão! Não à pena de morte!). / Ver: naiz e lea-artibai.hitza.eus
O IRUINDARRA ALBERTO MATXAIN FOI LIBERTADO
O pamplonês Alberto Matxain saiu hoje da prisão, depois de ter cumprido uma pena de seis anos de cadeia.
Habitante da Alde Zaharra de Iruñea, Matxain foi detido nos Alpes, em Agosto de 2009, juntamente com o navarro Andoni Sarasola e o biscainho Aitzol Etxaburu, e recebeu ordem de prisão. Encontrava-se na cadeia de Beziers. (naiz)
Dax Toscano entrevista Iñaki Gil de San Vicente [áudio]
Com Dax Toscano, da Agencia Bolivariana de Prensa e do Movimento Continental Bolivariano, o pensador marxista basco analisa a situação no Estado espanhol, na Grécia e os diálogos em Havana entre as FARC e o Governo colombiano. / Ouvir: ABP
Ilan Pappe: «La colonización israelí es la raíz de la violencia»
Una actitud semejante no es única en la historia. Muchas sociedades de asentamientos coloniales adoptaron esta actitud hacia los nativos: Los nativos, para las sociedades de asentamientos coloniales, constituyen [al mismo tiempo que una necesidad económica de mano de obra barata o gratuita] un obstáculo que hay que remover junto con las rocas en los campos, los mosquitos en los pantanos y, en el caso del sionismo temprano, junto a los judíos menos adecuados física y culturalmente.
Cuando se analizan los orígenes de la actual intifada, se pueden señalar correctamente la ocupación y la expansión de la colonización judía. (lahaine.org)
«Cuando hacer boicot a Coca-Cola es colaborar con ETA», de Ter GARCÍA (redroja.net)
«Se nos acusa de hacer boicot a Israel, de hacer boicot a Coca-Cola, de nuestras brigadas internacionales, de hacer campañas en apoyo a las luchas de otros pueblos como el palestino... Entendemos que lo que al Estado español le molesta es que nos relacionemos con otros procesos de liberación, ya que estamos integrados en una red», explica a Diagonal Haizea, militante del colectivo [ASKAPENA], quien señala que no fue hasta junio cuando se les comunicó que el juicio se celebraría en septiembre.
«Cuando hacer boicot a Coca-Cola es colaborar con ETA», de Ter GARCÍA (redroja.net)
«Se nos acusa de hacer boicot a Israel, de hacer boicot a Coca-Cola, de nuestras brigadas internacionales, de hacer campañas en apoyo a las luchas de otros pueblos como el palestino... Entendemos que lo que al Estado español le molesta es que nos relacionemos con otros procesos de liberación, ya que estamos integrados en una red», explica a Diagonal Haizea, militante del colectivo [ASKAPENA], quien señala que no fue hasta junio cuando se les comunicó que el juicio se celebraría en septiembre.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Informe German: Vítimas da violência policial em Pamplona [Iruñea]
Milhares de pessoas que foram alvo da violência policial em Iruñea [Pamplona] continuam sem ser reconhecidas. A Polícia espanhola provocou dezenas de mortos e feridos na capital navarra e sobre ela recaem inúmeras denúncias de agressões, torturas e outras violações de direitos humanos.
Hoje, é inaugurada na Cidadela uma exposição da Polícia Nacional para louvar os seus feitos, com a presença do ministro espanhol do Interior, Fernández Díaz. Nós também temos memória. E voz. [Atenção: o ahotsa afirma que YouTube colocou entraves ao visionamento do vídeo. Os cães mexem-se.]
Informe German. Porque também temos memória
#InformeGerman Víctimas de la violencia policial en Pamplona from Ahotsa on Vimeo.
Verdade. Reconhecimento. Reparação. (Documentação: Euskal memoria). Ver: ahotsa.info
Hoje, é inaugurada na Cidadela uma exposição da Polícia Nacional para louvar os seus feitos, com a presença do ministro espanhol do Interior, Fernández Díaz. Nós também temos memória. E voz. [Atenção: o ahotsa afirma que YouTube colocou entraves ao visionamento do vídeo. Os cães mexem-se.]
Informe German. Porque também temos memória
#InformeGerman Víctimas de la violencia policial en Pamplona from Ahotsa on Vimeo.
Verdade. Reconhecimento. Reparação. (Documentação: Euskal memoria). Ver: ahotsa.info
Domingo, há Amnistia Eguna em Makea
Realiza-se este domingo, 25, a 30.ª edição do Amnistia Eguna [Dia da Amnistia] no País Basco Norte, mais concretamente na localidade de Makea (Lapurdi). Para os organizadores, o impulso político para a resolução do conflito do conflito deve passar pela amnistia, cuja reivindicação se mantém forte no Norte do país.
Ttotte Etxebest, um dos membros do grupo que defende a amnistia, disse ao kazeta.eus e ao mediabask que, no actual contexto do País Basco, «a reivindicação da amnistia é fundamental para atingir uma determinada dimensão política». Explicou ainda que, enquanto medidas complementares, consideram válidas medidas como a aproximação dos presos políticos bascos, a libertação dos presos doentes e a anulação das penas perpétuas.
Programa intenso e variado
A jornada começa ao meio-dia com um aperitivo, seguindo-se o almoço e a animação da txaranga Klika. A partir das 17h00 decorre o comício, com as intervenções de Jean Felix Acquaviva (Córsega) e Tommy McKearney (Irlanda). Antes da homenagem aos presos, o dia continuará animado com as actuações do grupo Guk, do cantor Agustin Alkhate e do bertsolari Amets Arzallus. Às 20h00, começam os concertos, com a participação das bandas Nat eta Watson e Xiberoots.
Amnistia Eguna 2015Presoak kalera, amnistia osoa! / Ver: SareAntifaxista, kazeta.eus e mediabask
Ttotte Etxebest, um dos membros do grupo que defende a amnistia, disse ao kazeta.eus e ao mediabask que, no actual contexto do País Basco, «a reivindicação da amnistia é fundamental para atingir uma determinada dimensão política». Explicou ainda que, enquanto medidas complementares, consideram válidas medidas como a aproximação dos presos políticos bascos, a libertação dos presos doentes e a anulação das penas perpétuas.
Programa intenso e variado
A jornada começa ao meio-dia com um aperitivo, seguindo-se o almoço e a animação da txaranga Klika. A partir das 17h00 decorre o comício, com as intervenções de Jean Felix Acquaviva (Córsega) e Tommy McKearney (Irlanda). Antes da homenagem aos presos, o dia continuará animado com as actuações do grupo Guk, do cantor Agustin Alkhate e do bertsolari Amets Arzallus. Às 20h00, começam os concertos, com a participação das bandas Nat eta Watson e Xiberoots.
Amnistia Eguna 2015Presoak kalera, amnistia osoa! / Ver: SareAntifaxista, kazeta.eus e mediabask
Irene Sá: «40 anos de democracia?»
Para esta gente tão eloquente e opinativa o 25 de Abril de 1974 não fundou a democracia, o levantamento popular que se seguiu ao levantamento militar nesse mesmo dia não foi expressão da vontade do povo português, os dias e meses que se seguiram cheios de assembleias populares, manifestações massivas, resoluções com vista à melhoria das condições de vida, à restituição da dignidade e dos direitos políticos, o resgate pelo povo dos seus meios de produção, a celebração da liberdade, tudo isso não foi democrático. Para eles a democracia resume-se ao acto eleitoral e, ainda assim, só quando os resultados lhes são convenientes (manifesto74)
«El asesinato de Gadafi y la masacre del pueblo libio cuatro años después» (Resumen Latinoamericano)
Un día como hoy [20/10], hace cuatro años, terroristas al servicio de la Casa Blanca y de sus lacayos principales con funciones presidenciales en la Organización terrorista del Atlántico Norte – OTAN – asesinaron a Mohamar Gadafi, el presidente de Libia. Una operación en la cual la propaganda de guerra de USA, Europa y las monarquías petroleras del Golfo Pérsico hicieron una coyunda siniestra, organizando un set cinematográfico en Qatar en una agresión mediática, a gran escala donde Al Jazeera, CNN, Fox News, con sus correspondientes corporativos a nivel impreso, radial y otras miles de páginas Web, llegaron a simular una revuelta popular en la Plaza Verde de Trípoli
«El asesinato de Gadafi y la masacre del pueblo libio cuatro años después» (Resumen Latinoamericano)
Un día como hoy [20/10], hace cuatro años, terroristas al servicio de la Casa Blanca y de sus lacayos principales con funciones presidenciales en la Organización terrorista del Atlántico Norte – OTAN – asesinaron a Mohamar Gadafi, el presidente de Libia. Una operación en la cual la propaganda de guerra de USA, Europa y las monarquías petroleras del Golfo Pérsico hicieron una coyunda siniestra, organizando un set cinematográfico en Qatar en una agresión mediática, a gran escala donde Al Jazeera, CNN, Fox News, con sus correspondientes corporativos a nivel impreso, radial y otras miles de páginas Web, llegaron a simular una revuelta popular en la Plaza Verde de Trípoli
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
O povo de Madrid solidário com a Askapena
Durante o julgamento da Askapena, em Madrid, não tem faltado apoio a Gabi, Walter, Unai, David e Aritz. Esta tem sido, aliás, a norma sempre que militantes bascos são alvo de julgamentos políticos na capital do Estado: bascos e madrilenos integrados da plataforma Libre estão presentes e apoiam-nos. Na terça-feira à noite, os militantes da organização internacionalista basca Askapena foram recebidos com muito carinho na paróquia madrilena de San Carlos Borromeo (Entrevias, Vallekas).
Recepção aos militantes da Askapena em Vallekas (Madrid)Para a semana que vem foram agendadas três conferências sobre a Askapena na capital do Estado, por iniciativa da plataforma Libre de Madrid: dia 27, 19h00, na Avies; dia 28, 19h00, no CSOJ Atalaya; dia 29, 18h00, na Fac. de Filosofia e Letras da Univ. Autónoma. Dia 31, às 18h00, haverá uma manifestação em Atocha.
Recorde-se que os militantes da Askapena começaram a ser julgados dia 19 na AN espanhola. A organização basca tem um longo trajecto de luta contra o imperialismo e a exploração, bem como de solidariedade internacionalista com diversos povos (Palestina, Cuba, Nicarágua, El Salvador, entre outros).
Recepção aos militantes da Askapena em Vallekas (Madrid)Para a semana que vem foram agendadas três conferências sobre a Askapena na capital do Estado, por iniciativa da plataforma Libre de Madrid: dia 27, 19h00, na Avies; dia 28, 19h00, no CSOJ Atalaya; dia 29, 18h00, na Fac. de Filosofia e Letras da Univ. Autónoma. Dia 31, às 18h00, haverá uma manifestação em Atocha.
Recorde-se que os militantes da Askapena começaram a ser julgados dia 19 na AN espanhola. A organização basca tem um longo trajecto de luta contra o imperialismo e a exploração, bem como de solidariedade internacionalista com diversos povos (Palestina, Cuba, Nicarágua, El Salvador, entre outros).
Nove meses de cadeia para 19 jovens que apoiaram o Kukutza
Um tribunal de Bilbo condenou a nove meses de prisão os 19 jovens que, julgados em Setembro último, tinham sido acusados de «desordem pública» por alegada participação nos incidentes que se seguiram ao despejo e à demolição do Kukutza III. Têm ainda de pagar 84 mil euros por danos. O Ministério Público solicitava penas entre os 18 e os 30 meses de cadeia.
Em declarações à Info7 irratia, o advogado de defesa, Iñaki Karro, mostrou-se surpreendido com a sentença, e considerou estranho que todos os arguidos tenham sido punidos, na medida em que a sua situação era bastante diferente. Por isso, defende que «a sentença carece de base jurídica». «Estamos perante uma sentença que condenou apenas o facto de se estar no bairro de Errekalde naquele dia e isso mostra que é a solidariedade que se quer punir», afirmou o advogado, que irá recorrer.
Julgamento contra quem defendeu o Kukutza III Gaztetxea
Declarações de Iñaki Karro e imagens da repressão policial, há quatro anosVer: topatu.info e naiz
Em declarações à Info7 irratia, o advogado de defesa, Iñaki Karro, mostrou-se surpreendido com a sentença, e considerou estranho que todos os arguidos tenham sido punidos, na medida em que a sua situação era bastante diferente. Por isso, defende que «a sentença carece de base jurídica». «Estamos perante uma sentença que condenou apenas o facto de se estar no bairro de Errekalde naquele dia e isso mostra que é a solidariedade que se quer punir», afirmou o advogado, que irá recorrer.
Julgamento contra quem defendeu o Kukutza III Gaztetxea
Declarações de Iñaki Karro e imagens da repressão policial, há quatro anosVer: topatu.info e naiz
Manifestação em Tutera contra as manobras da NATO
Desde o dia 3, 30 mil soldados de diferentes países participam nas manobras que a NATO leva a cabo no campo de tiro das Bardenas. Múltiplas forças políticas, sindicatos e agentes sociais estão a aderir a um manifesto para denunciar as «Trident Juncture», as maiores manobras militares da NATO desde a Guerra Fria, e no domingo, 25, realizam uma manifestação em Tutera (Nafarroa), que começa às 12h00 na Foruen plaza.
Numa nota, a Askapena afirma que os soldados desta «aliança criminosa» se estão a treinar para a guerra «como agentes militares do imperialismo» e recorda diversas intervenções – Jugoslávia, Iraque, Líbia, Síria, Ucrânia – com as quais os países da NATO procuraram expandir a sua hegemonia, na defesa dos seus interesses estratégicos e económicos. / Ver: topatu.info e askapena.org / Manifesto contra as manobras Trident Juncture 2015 (cas / eus)
Numa nota, a Askapena afirma que os soldados desta «aliança criminosa» se estão a treinar para a guerra «como agentes militares do imperialismo» e recorda diversas intervenções – Jugoslávia, Iraque, Líbia, Síria, Ucrânia – com as quais os países da NATO procuraram expandir a sua hegemonia, na defesa dos seus interesses estratégicos e económicos. / Ver: topatu.info e askapena.org / Manifesto contra as manobras Trident Juncture 2015 (cas / eus)
Medios contra la OTAN entrevista Ángeles Maestro
Ángeles Maestro é entrevistada pelo jornalista Carlos Buendía, de Medios contra la OTAN, no âmbito da campanha contra as manobras militares da NATO no Estado espanhol. / Via lahaine.org
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Agrava-se o estado de saúde do preso Ibon Iparragirre
O estado de saúde do preso basco Ibon Iparragirre agravou-se consideravelmente depois de ter viajado durante três dias para depor num julgamento em Bilbo. Os seus familiares afirmaram que a viagem lhe provocou grandes dores na anca e no pescoço. De acordo com os médicos de Txagorritxu (Gasteiz), «é possível que tenha lesões na medula óssea». O ondarroarra, com Sida no estágio C-3, tem diversas patologias, como perda de visão e ataques epilépticos.
Com este quadro clínico, os outros presos aproveitam para o provocar, ameaçar e roubar, disse um dos seus irmãos, Ion Kirru, ao uriola.eus. Foi isso que aconteceu quando estava na cadeia de Basauri, onde um preso comum lhe deu uma tareia. Posteriormente, o agressor apresentou uma queixa contra o basco e foi isso que motivou o julgamento em Bilbo. Ontem, o queixoso não apareceu em tribunal e Iparragirre foi absolvido, mas, gravemente doente, foi obrigado a fazer a viagem.
Por outro lado, os familiares de Iparragirre afirmaram que é mentira que o ondarroarra não se esteja a medicar. A notícia divulgada segunda-feira pela Europa Press de acordo com a qual a AN espanhola sublinha «a recusa do preso a tomar a medicação» é «totalmente falsa», disse Ion Kirru, afirmando que só não toma retrovirais.
Etxera-Gunea
Na Praça Circular de Bilbo, começou ontem a funcionar o Etxera-Gunea, um espaço onde, até sexta-feira à tarde, se reivindicará a libertação dos presos bascos gravemente doentes, sob o lema «Gaixorik dauden presoak etxera ekartzeko, denok dugu giltza!» [Todos somos a chave para trazer os presos doentes para casa]. Todos os dias há actividades das 12h00 às 20h00; realizam-se concentrações de uma hora ao meio-dia e às 19h00; e na sexta, 23, há uma manifestação (19h30). / Ver: argia, topatu.info e uriola.eus
Com este quadro clínico, os outros presos aproveitam para o provocar, ameaçar e roubar, disse um dos seus irmãos, Ion Kirru, ao uriola.eus. Foi isso que aconteceu quando estava na cadeia de Basauri, onde um preso comum lhe deu uma tareia. Posteriormente, o agressor apresentou uma queixa contra o basco e foi isso que motivou o julgamento em Bilbo. Ontem, o queixoso não apareceu em tribunal e Iparragirre foi absolvido, mas, gravemente doente, foi obrigado a fazer a viagem.
Por outro lado, os familiares de Iparragirre afirmaram que é mentira que o ondarroarra não se esteja a medicar. A notícia divulgada segunda-feira pela Europa Press de acordo com a qual a AN espanhola sublinha «a recusa do preso a tomar a medicação» é «totalmente falsa», disse Ion Kirru, afirmando que só não toma retrovirais.
Etxera-Gunea
Na Praça Circular de Bilbo, começou ontem a funcionar o Etxera-Gunea, um espaço onde, até sexta-feira à tarde, se reivindicará a libertação dos presos bascos gravemente doentes, sob o lema «Gaixorik dauden presoak etxera ekartzeko, denok dugu giltza!» [Todos somos a chave para trazer os presos doentes para casa]. Todos os dias há actividades das 12h00 às 20h00; realizam-se concentrações de uma hora ao meio-dia e às 19h00; e na sexta, 23, há uma manifestação (19h30). / Ver: argia, topatu.info e uriola.eus
Grupo denuncia «apologia da violência policial» em Iruñea
Um grupo de pessoas que foram alvo da violência policial juntou-se na segunda-feira, 19, na capital navarra, para manifestar o seu «espanto» perante a exposição que, intitulada «La victoria de la libertad: la Policía Nacional contra el terrorismo», vai ser inaugurada esta sexta-feira na Cidadela de Iruñea. Para denunciar este facto e exigir um presente e um futuro baseados «na verdade, no reconhecimento e na justiça», convocaram uma concentração para dia 30, às 19h30, frente à sala da exposição.
Reunidas junto ao monumento que homenageia Germán Rodríguez, morto a tiro pela Polícia nos Sanfermines de 1978, as pessoas afectadas pela violência policial perguntaram, a propósito do título da exposição, «se se está a chamar liberdade às atrocidades cometidas connosco ou os nossos familiares».
A exposição, que será «abençoada» pelo ministro do Interior, Fernandez Díaz, procura «transformar Iruñea na cidade da apologia da violência policial». Perante isto, este grupo de pessoas convocou uma concentração para dia 30, às 19h30, frente à exposição no Salão de Armas da Cidadela, sob o lema «Um conflito político. Reconhecimento de todas as vítimas. Uma solução. Todos ganhamos».
Promovem a mobilização
Itxaso Torregrosa (detida e torturada em 2009), Mikel Iribarren (gravemente ferido por uma granada de fumo em 1991), Carlos Otxoa (membro da Ahaztuak 1936-77), Aitziber Berrueta e M. C. Mañas (filha e esposa de Angel Berrueta, assassinado pela Polícia em 2004), Izaskun Goñi (detida e torturada em 2010), Ramon Contreras (membro da plataforma Sanfermines 1978), Begoña Castillo (irmã de Mikel Castillo, assassinado pela Polícia em 1990), Fermin Rodríguez (irmão de Germán Rodríguez, assassinado pela Polícia em 1978), Sergio Medina (três vezes detido e torturado), Aingeru Cano (irmão de J. L. Cano, assassinado pela Polícia em 1977). / Ver: ahotsa.info e topatu.info
Reunidas junto ao monumento que homenageia Germán Rodríguez, morto a tiro pela Polícia nos Sanfermines de 1978, as pessoas afectadas pela violência policial perguntaram, a propósito do título da exposição, «se se está a chamar liberdade às atrocidades cometidas connosco ou os nossos familiares».
A exposição, que será «abençoada» pelo ministro do Interior, Fernandez Díaz, procura «transformar Iruñea na cidade da apologia da violência policial». Perante isto, este grupo de pessoas convocou uma concentração para dia 30, às 19h30, frente à exposição no Salão de Armas da Cidadela, sob o lema «Um conflito político. Reconhecimento de todas as vítimas. Uma solução. Todos ganhamos».
Promovem a mobilização
Itxaso Torregrosa (detida e torturada em 2009), Mikel Iribarren (gravemente ferido por uma granada de fumo em 1991), Carlos Otxoa (membro da Ahaztuak 1936-77), Aitziber Berrueta e M. C. Mañas (filha e esposa de Angel Berrueta, assassinado pela Polícia em 2004), Izaskun Goñi (detida e torturada em 2010), Ramon Contreras (membro da plataforma Sanfermines 1978), Begoña Castillo (irmã de Mikel Castillo, assassinado pela Polícia em 1990), Fermin Rodríguez (irmão de Germán Rodríguez, assassinado pela Polícia em 1978), Sergio Medina (três vezes detido e torturado), Aingeru Cano (irmão de J. L. Cano, assassinado pela Polícia em 1977). / Ver: ahotsa.info e topatu.info