O Tribunal de Pau disse «não» ao mandado europeu emitido contra Alberto Plazaola, considerando que é «inadequado». O ex-preso de Oñati (Gipuzkoa) deixou de estar submetido a medidas de controlo judicial.
Tanto a defesa como o Ministério Público solicitaram ao tribunal que o mandado europeu fosse rejeitado. Segundo explicou a sua advogada, Xantiana Cachenaut, os factos imputados ao oñatiarra são anteriores a 1993, e os mandados europeus só são aplicáveis a factos posteriores a esse ano; por outro lado, o documento elaborado pelos espanhóis não foi traduzido para francês.
Recorde-se que, em virtude do mandado europeu, a Polícia francesa prendeu o oñatiarra a 7 de Setembro em Ziburu (Lapurdi); presente a tribunal, pôde sair em liberdade com medidas restritivas.
Plazaola passou 24 anos na cadeia e, em 4 de Dezembro de 2014, foi libertado, juntamente com Santiago Arrozpide. Contudo, em Março deste ano, o Supremo Tribunal espanhol invalidou a libertação de ambos, não tomando em conta os anos de pena que haviam cumprido no Estado francês. A Guarda Civil foi à cata de Plazaola, mas não o encontrou. Depois, o tribunal de excepção emitiu uma ordem de detenção. / Ver: naiz e aseh