Ontem, milhares de pessoas participaram numa mobilização solidária com a organização internacionalista basca Askapena, que o Estado espanhol quer ilegalizar, e cinco dos seus militantes, para os quais se pede seis anos de cadeia. No decorrer da mobilização, em Iruñea, o «Estado imperialista espanhol» foi julgado e condenado «por oprimir os povos», tendo por base cinco acusações fundamentais: opressão/repressão sobre Euskal Herria; negação dos direitos dos povos; responsabilidade na ocupação do Saara Ocidental e cumplicidade na sua entrega a Marrocos; responsabilidade no «genocídio» dos povos da América do Sul e no saque que hoje prossegue; e participação na NATO.
Hoje, a Polícia espanhola já apresentou queixas na Audiência de Navarra contra os organizadores da marcha, por incitamento ao ódio e enaltecimento do terrorismo. Os indispensáveis Covite-iros também já fizeram queixa. Em ambos os casos, foi grande a ofensa sentida com aquela coisa de atirar sapatos a caricaturas do rei (el pobre!), do «presidente» do Governo espanhol (o pequerrucho se ofendió por España purísima!) e das Forças de Segurança do Estado (não se faz isto aos senhores, com tantas provas dadas do que são capazes nas Terras do Norte, coño!). (Ver: Berria)
Marcha dos Povos LivresHerri Libreen MartxaVer: askapena.org, topatu.info e ahotsa.info