«Os direitos dos cinco réus foram atropelados, fruto da voraz política de ilegalização. Só poderão ser restituídos com a sua absolvição e com a possibilidade de a Askapena prosseguir com a sua actividade». São palavras de Amaia Izko, advogada de defesa, que pediu a absolvição dos cinco réus no julgamento da organização internacionalista basca. Ficam agora a aguardar pela sentença.
A advogada de defesa de Walter Wendelin, Gabi Basáñez, Unai Vázquez, David Soto e Aritz Ganboa reafirmou que não ficou provada nenhuma ligação entre a Askapena e a ETA.
Na sua intervenção, de aproximadamente duas horas, a advogada desmontou as teses do Ministério Público e da acusação particular. Rejeitou a existência de uma estrutura «conjunta» na qual a Askapena estaria integrada e que seria «instrumentalizada» pela ETA.
Lembrou, ainda, que o Supremo Tribunal espanhol afirmou que a não condenação da actividade armada desta organização não implica «colaboração» ou «pertença».
A advogada destacou também a inexistência de ligações orgânicas ou económicas entre a Askapena e outras organizações da esquerda abertzale. / Ver: naiz ou Berria (são bastante idênticas)
Em Madrid: com a Askapena, contra os julgamentos políticosVer: askapena.org