Este ano, a reivindicação chega a mais de 20 localidades dos Países Catalães. Marina e Lola são duas presas catalãs de uma longa lista de 404 presos políticos ligados à luta pela independência do País Basco, distribuídos por 71 cárceres de três estados.
As marchas de tochas, a circular por ruas repletas de decoração natalícia, já são uma imagem habitual nesta altura do ano. Nos Países Catalães, o Rescat, colectivo de apoio às presas e presos políticos, organiza-as há mais de uma década. «Denunciamos a dispersão a que os submetem, tanto a eles como às suas famílias, desde a condenação. Denunciamos a repressão que sofremos no dia a dia por nos solidarizarmos com eles e as suas famílias», pode-se ler no comunicado divulgado.
Em 2016, o Rescat faz 15 anos, e, por isso, irá distribuir 5000 exemplares de uma edição especial da revista Llibertat, que, entre ouros conteúdos, incluirá duas cartas escritas por Marina Bernadó e Lola López das prisões francesas de Fleury Merogis e Rennes, respectivamente, onde cumprem pena por pertença à organização armada basca ETA.
As marchas, que começaram dia 17 e devem terminar dia 25, vão ter lugar em Barcelona, Lleida, Manresa, Valência, Castelló, Palma, Blanes, Vilafranca, Ripoll, Cornellà e em outras tantas localidades onde Marina e Lola serão o epicentro da reivindicação. Ambas integram a lista de 404 militantes abertzales actualmente encarcerados: 315 distribuídos por 44 cadeias do Estado espanhol, 88 em 26 prisões localizadas em território francês e um em Portugal. / Ver: directa.cat