Gabi Basañez, Walter Wendelin, Unai Vázquez, Aritz Ganboa e Dabid Soto iniciaram, dia 4, um giro pela Andaluzia, Flandres, Bruxelas, Irlanda e Catalunha com o objectivo de dar a conhecer a organizações partidárias, sindicais e sociais europeias o processo movido contra a Askapena e eles mesmos.
Gabi Basañez está na Irlanda, onde se reuniu com os presidentes das Câmaras de Belfast e Dublin, manteve um encontro com representantes do Sinn Féin e irá dar uma entrevista ao jornal An-Phoblacht. Unai Vázquez, por seu lado, tem uma agenda cheia em Bruxelas e na Flandres, mantendo encontros com eurodeputados, deputados flamengos e representantes de forças políticas do Curdistão (HDP), da Colômbia (Marcha Patriótica) e da «Esquerda Europeia».
Nestes contactos, está a ser entregue um dossiê em que se explica o processo contra a Askapena – como decorreu até aqui e como poderá seguir daqui em diante: a forma como a acusação «evoluiu», apresentando primeiro os réus como «aparelho internacional da ETA» e, depois, como «colaboradores», através da sua militância na Askapena; a limitação do «direito à defesa»; o papel jogado por vários representantes políticos e órgãos de comunicação social, realizando um julgamento paralelo e fazendo uma marcação constante aos réus, mesmo antes do julgamento; a denúncia de todas as medidas de excepção que foram aplicadas no âmbito deste processo – à semelhança de todos os relacionados com o «conflito basco»: detenção, incomunicação, encarceramento, fianças e, agora, eventuais detenções «preventivas». / Ver: askapena.org