Na sequência do julgamento político de que foi alvo em 2015, a Askapena aguarda a sentença do tribunal de excepção espanhol sobre a sua actividade e sobre cinco dos seus militantes, para quem o Estado espanhol pediu seis anos de cadeia. Mas isso não faz com que a organização internacionalista basca fique de braços cruzados e renuncie ao seu projecto. Ontem, apresentou as brigadas que está a preparar para 2016, sublinhado que terão um «sentido político acrescido».
Em conferência de imprensa, militantes da Askapena afirmaram que estas «brigadas encarnam o ideário político, internacionalista, abertzale e popular que tanto incomoda o Reino de Espanha», acrescentando que, com elas, pretendem reafirmar o seu «trabalho político internacionalista, tão legítimo quanto necessário». Serão brigadas em que os militantes se irão reafirmar «como revolucionários internacionalistas bascos», disseram.
Na apresentação, destacou-se o facto de milhares de pessoas terem participado nas brigadas internacionalistas que a Askapena organiza há 28 anos e que «foram, são e serão um instrumento-chave na construção de pontes solidárias entre povos em luta pela libertação nacional e social, um instrumento imprescindível para a construção de uma Euskal Herria internacionalista e anti-imperialista».
2016ko Brigaden aurkezpena [eus]Apresentação das Brigadas de 2016. / Ver: askapena.org