Aritz Ganboa, um dos cinco militantes da Askapena julgados no tribunal de excepção espanhol em Outubro último, sublinhou, em declarações à comunicação social, a «gravidade» e o carácter injusto da situação em que se encontram. Ganboa, David Soto (outro dos julgados) e a advogada Amaia Izko estiveram ainda presentes numa comissão parlamentar, onde deram a conhecer o julgamento e o processo judicial, com todas as suas irregularidades. Receberam o apoio da maioria das forças políticas.
Aritz Ganboa denunciou o facto de, no caso da Askapena, desde o início «a excepção se ter tornado norma». Entre outros aspectos, referiu-se às detenções de madrugada, ao regime de incomunicação, ao encarceramento e à dispersão, às elevadas fianças que tiveram de pagar.
Ganboa denunciou ainda a violação da presunção de inocência dos militantes da organização internacionalista basca por parte de diversos órgãos de comunicação e chamou a atenção para a possibilidade de serem detidos mal haja uma sentença, apesar de poderem interpor recurso. A este propósito, Soto anunciou que, a partir de dia 30, porão em prática uma nova dinâmica, tendo pedido o apoio aos diversos grupos parlamentares navarros.
Segundo refere o Berria, EH Bildu, Podemos, Geroa Bai e Ezkerra solidarizaram-se com os visados neste processo. O PSN defendeu o sistema jurídico espanhol. UPN e PP não participaram na comissão. / Ver: Berria