Sob o lema «Gure industriaren defentsan. Por una política industrial real» [Em defesa da nossa indústria], milhares de pessoas encheram, hoje, as ruas da capital biscainha, respondendo ao apelo das centrais sindicais ELA, LAB, CCOO e UGT. Exigiram uma política industrial que faça frente aos múltiplos encerramentos e despedimentos, e acusaram o Governo de Lakua de «nada fazer» pela defesa dos sectores estratégicos.
Além de membros dos sindicatos referidos, a mobilização contou com ampla representação de outros sindicatos - ESK, Steilas, Hiru, LSB-USO -, comissões de trabalhadores de várias empresas e representantes de diversas forças políticas, incluindo das que apoiam o patronato e têm por hábito aplicar as políticas que, ao serviço do capital, aprofundam a exploração dos trabalhadores. Por ali se passearam como se nada fosse - é a informação que nos chega de Euskal Herria.
A secretária-geral do LAB, Ainhoa Etxaide, criticou duramente as políticas seguidas neste sector, bem como a atitude do Governo de Lakua, e afirmou que «não estão dispostos a deixar o seu futuro, o seu emprego nas mãos de uma elite política e económica». Sublinhou ainda a importância da unidade na luta para se conseguir um futuro melhor.
Assembleias de desempregados e organizações representativas dos trabalhadores da Arcelor Mittal Zumarraga, Vicinay Sestao, Eaton, Gamesa e Servicios Siderúrgicos Centralizados, entre outras, apresentaram faixas próprias, exigindo políticas que travem os despedimentos e criem emprego com condições dignas.
Os trabalhadores da Arcelor Mittal de Zumarraga e Sestao, que lutam contra o encerramento das suas fábricas, assumiram um protagonismo especial na marcha e tiveram o apoio dos seus colegas asturianos. A manifestação terminou no Arenal, onde se procedeu à leitura do manifesto das quatro centrais convocantes. / Ver: Berria, naiz e LAB