Ángel Aldana Barrena, refugiado e deportado basco que se encontrava há longos anos na Venezuela, faleceu no dia 3, na sequência de uma doença prolongada.
Angelin nasceu em 1949 em Gorozika (Muxika, Bizkaia). No final dos anos 70, fugiu para o País Basco Norte (Iparralde). Em Fevereiro de 1981, foi detido Ziburu (Lapurdi) e em Outubro desse ano foi enviado para a Ilha de Yeu, juntamente com outros refugiados bascos, ficando impedido de sair dali.
Em 1984, foi novamente detido, a norte de Baiona, ficando, mais uma vez, impedido de sair daquela região. Detido em Agosto de 1985, três meses mais tarde foi deportado para o Equador, onde permaneceu até Março de 1988 (dia e noite sob vigilância policial).
Em Janeiro de 1986, numa altura em que vivia com Alfonso Etxegarai, membros das forças de operações especiais equatorianas entraram em sua casa, raptaram-nos e deixaram-nos em poder da Polícia espanhola, que os torturou selvaticamente durante 24 horas.
Em Março de 1988, foi enviado para a República Dominicana e, um ano depois, para o Panamá. Em Dezembro desse ano, quando da invasão norte-americana, refugiou-se na sede do núncio apostólico, o pasaitarra Juan Sebastián Laboa, com os também deportados Juanjo Aristizabal, a sua mulher, Ione Idigoras, Koldo Saralegi e Juan Carlos Arriaran.
No seguimento de diligências efectuadas pelo núncio, foram todos enviados para a Venezuela em Fevereiro de 1990. Em 1996, o governo espanhol solicitou a extradição de Aldana; em 1999, foi preso e posteriormente libertado. / Ver: pakitoarriaran.org
«Comunicado del Colectivo de refugiad@s y deportad@s polític@s vasc@s en Venezuela» [eus. / cas.] (lahaine.org)
Semejante vida de lucha y de sufrimiento jamás te hizo perder la esperanza en la victoria, aquí en esta América Latina y también en Euskal Herria, y personas como tú nos dejan lo mejor de sí mismos y, al igual que Pakito Arriaran, muchos pueblos para amar.