O Ministério Público solicitou penas entre os sete e os 19 anos de cadeia para nove pessoas – advogados e outras pessoas envolvidas na defesa dos presos políticos bascos – detidas em 2010.
Para a advogada Arantza Zulueta foram pedidos 19 anos de prisão, por alegada «integração em organização terrorista» e posse de armas e explosivos. Para o também advogado Jon Enparantza, o MP pediu 12 anos de prisão; para Naia Zuriarrain, 11 anos; para Julen Zelarain e Iker Sarriegi, dez anos. São todos acusados de «integração».
Aos restantes quatro foi imputada a acusação de «colaboração». Foram solicitados nove anos de cadeia para Joxe Domingo Aizpurua e sete para Saioa Agirre, Juan Mari Jauregi e Nerea Redondo.
Estas pessoas foram detidas na sequência de uma operação policial levada a cabo em Abril de 2010, e em Julho de 2014 foram constituídas arguidas, sendo acusadas de fazer a «ligação» entre a ETA e o EPPK (Colectivo de Presos) através da estrutura Halboka e de «controlarem» os presos do colectivo. / Ver: argia