É a oitava vez que o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) condena o Reino de Espanha por não investigar devidamente denúncias de tortura. Beortegi foi detido em Janeiro de 2011 pela Guarda Civil, em Nafarroa, sendo acusado de pertencer ao Ekin. Posteriormente, afirmou ter sido torturado durante quatro dias, enquanto estava incomunicável.
O TEDH considera que a denúncia de tortura apresentada por Xabier Beortegi não foi devidamente investigada no Estado espanhol, pelo que condena Madrid a indemnizar o jovem navarro em 20 000 euros por danos morais. Deverá ainda pagar 3500 euros por custas processuais.
O natural de Iruñea foi preso em Janeiro de 2011 pela Guarda Civil, no âmbito de uma operação contra o Ekin em Nafarroa. Em Maio desse ano, Beortegi apresentou uma queixa por torturas, mas a juíza do Tribunal de Iruñea que ouviu o iruindarra declarou o caso arquivado logo em Março de 2012, sem que tivessem sido realizadas as investigações solicitadas na queixa.
As críticas lançadas tanto pelo Behatokia como TAT [Grupo contra a Tortura], no sentido de que as investigações não haviam sido suficientes, não deram em nada.
Uma longa lista
A denúncia de torturas de Beortegi não é a primeira que Estrasburgo aceita e que resulta numa condenação a Espanha. Um outro caso é o de Patxi Arratibel. Preso na mesma operação que Beortegi, em Etxarri Aranatz (Nafarroa), por alegada pertença ao Ekin, Jon Patxi Arratibel ficou conhecido por ter assinado com o termo «aztnugal» – «laguntza» [ajuda], escrita ao contrário – um depoimento realizado durante o período em que esteve incomunicável em poder da Guarda Civil.
Arratibel viria também a fazer uma denúncia de torturas e, como os tribunais não lhe davam andamento, os seus advogados levaram o caso para Estrasburgo. Em Maio do ano passado, o TEDH deu-lhe razão e condenou Espanha. Então, como agora, o Reino espanhol foi acusado de violar o artigo 3.º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem.
Antes de Beortegi e Arratibel, houve mais seis casos de condenação por falta de investigação das denúncias de torturas – cinco deles relativos a cidadãos bascos: os donostiarras Mikel San Argimiro e Iker Beristain, o director do Egunkaria, Martxelo Otamendi, a bilbaína Beatriz Etxebarria e o zizurtarra Oihan Ataun.
Testemunho de tortura de Xabier Beortegi (01/2011)Ver: Berria / Ver também: «Nueva condena de Estrasburgo a España por no investigar la tortura» (ahotsa.info)
terça-feira, 31 de maio de 2016
«Utzi bakean Venezuela! Euskal Herria con la revolución bolivariana» [eus / cas]
[De Askapena / «Deixem em paz a Venezuela! EH com a Revolução Bolivariana»] El imperialismo yanqui y el fascismo español, claros promotores de la agenda golpista venezolana, están decididos en poner fin a un proceso que ha osado levantar la bandera del socialismo y del internacionalismo, recuperar su soberanía política y energética, fomentar la participación de los sectores populares en la arena política y asegurar los derechos sociales y económicos de los mas humildes. En pocas palabras, el imperialismo quiere destruir una vez por todas el proceso que ha sido hasta ahora el motor de la agenda transformadora y antiimperialista latinoamericana a la vez que apropiarse de sus tan ansiadas y ingentes reservas de petroleo.
Ante esta situación, desde Askapena entendemos que, hoy mas que nunca, el pueblo trabajador vasco tiene que estar a la altura de este momento histórico y volcarse en la defensa del proceso bolivariano. En este sentido, nuestro deber internacionalista es el de denunciar la sistemática campaña política y mediática de agresión al gobierno venezolano impulsada por el imperialismo yanqui y, sobre todo, por la derecha política española y vasca. / Ver: askapena.org
Ante esta situación, desde Askapena entendemos que, hoy mas que nunca, el pueblo trabajador vasco tiene que estar a la altura de este momento histórico y volcarse en la defensa del proceso bolivariano. En este sentido, nuestro deber internacionalista es el de denunciar la sistemática campaña política y mediática de agresión al gobierno venezolano impulsada por el imperialismo yanqui y, sobre todo, por la derecha política española y vasca. / Ver: askapena.org
Marchas às cadeias de Basauri e Zaballa pela libertação dos presos doentes
O Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão promove este sábado, dia 4, a realização de marchas às prisões de Basauri (Bizkaia) e Zaballa (Araba) em defesa da libertação dos presos bascos com doenças graves.
Em Basauri, a iniciativa tem lugar às 11h00; em Zaballa, às 13h00.
«Preso gaixoak kalera! Espetxeetara martxak»
Os presos doentes para a rua! Marchas às cadeiasVer: amnistiAskatasuna
Em Basauri, a iniciativa tem lugar às 11h00; em Zaballa, às 13h00.
«Preso gaixoak kalera! Espetxeetara martxak»
Os presos doentes para a rua! Marchas às cadeiasVer: amnistiAskatasuna
Ángeles Maestro: «El electoralismo sin máscaras en el 28 M»
Ya lo vivimos en la Transición. Entonces, de la mano de «dirigentes de la izquierda» vitoreados como «hombres de Estado» se inmoló el potente movimiento obrero y popular – construido sobre ríos de dolor y de muerte – en el altar del programa neoliberal del capital internacional que dejó intactas las estructuras de poder de la Dictadura. (redroja.net)
«A vitória sobre Israel em 2000 é um exemplo para luta de hoje» (odiario.info)
[Hassan Nasrallah] Comemorando a libertação do Sul do país em 25 de Maio de 2000, o «Dia da Vitória», em que as tropas israelitas foram obrigadas a abandonar o Sul do Líbano, o secretário-geral do Hezbollah, Sayed Hassan Nasrallah, pronunciou um importante discurso, de que publicamos os principais pontos.
A ideia de que Israel é o inimigo principal e que é a luta «a única via para recuperar os [nossos] territórios e garantir a estabilidade e a segurança do país» atravessa todo o discurso.
«A vitória sobre Israel em 2000 é um exemplo para luta de hoje» (odiario.info)
[Hassan Nasrallah] Comemorando a libertação do Sul do país em 25 de Maio de 2000, o «Dia da Vitória», em que as tropas israelitas foram obrigadas a abandonar o Sul do Líbano, o secretário-geral do Hezbollah, Sayed Hassan Nasrallah, pronunciou um importante discurso, de que publicamos os principais pontos.
A ideia de que Israel é o inimigo principal e que é a luta «a única via para recuperar os [nossos] territórios e garantir a estabilidade e a segurança do país» atravessa todo o discurso.
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Milhares disseram «não» à incineradora de Zubieta
Milhares de pessoas, de todo o território guipuscoano, juntaram-se ontem em Donostia para formar um cordão humano e exigir que o projecto da incineradora de Zubieta não avance.
Para ligar a Oncologia donostiarra à Deputação de Gipuzkoa seriam necessárias umas 5000 pessoas, mas esse número foi largamente ultrapassado.
No final, na Gipuzkoa Plaza, foram lidas mensagens em defesa da saúde pública e do ambiente, e de apelo a que se mude de rumo e se faça uma outra gestão dos resíduos. / Ver: argia e Gara
Reportagem fotográfica: Cordão humano contra a incineradora (argia)
Para ligar a Oncologia donostiarra à Deputação de Gipuzkoa seriam necessárias umas 5000 pessoas, mas esse número foi largamente ultrapassado.
No final, na Gipuzkoa Plaza, foram lidas mensagens em defesa da saúde pública e do ambiente, e de apelo a que se mude de rumo e se faça uma outra gestão dos resíduos. / Ver: argia e Gara
Reportagem fotográfica: Cordão humano contra a incineradora (argia)
Quatro otxandiarras são julgados dia 2 na AN espanhola
Na quinta-feira, 2 de Junho, são julgados no tribunal de excepção espanhol os habitantes de Otxandio (Bizkaia) Miren Soloeta, Amaiur Lopez de la Calle, Aitor Uribe e Asier Duran. Acusados de organizar um acto em memória da militante basca Lucia Urigoitia, Lutxi, sua conterrânea, podem apanhar dois anos e meio de prisão, nove anos de inabilitação e 7200 euros de multa. O Ministério Público acusa-os de «enaltecimento do terrorismo».
Lucia Urigoitia, militante da ETA, foi assassinada pela Guarda Civil a 22 de Julho de 1987, em Trintxerpe (Pasaia, Gipuzkoa), com um disparo na cabeça à queima-roupa. Apesar dos esforços realizados para «fazer justiça», os factos continuam por esclarecer e, assim, os seus responsáveis nunca foram julgados.
O caso de Lucia Urigoitia figura num relatório elaborado pelo Governo de Gasteiz e enviado a todos os municípios da Comunidade Autónoma Basca. De acordo com esse informe, o juiz do Tribunal de Instrução número 2 de Donostia considerou que a bala que lhe atravessou a cabeça foi disparada com uma arma cujo canhão estava praticamente encostado à pele. Lembra, ainda, que houve acusações por falsificação de provas e uma intervenção extrajudicial na casa do juiz para substituir um casquilho de bala.
«Evocar Lucia Urigoitia e denunciar o facto de o seu caso continuar por esclarecer e sem julgamento foi, precisamente, o que fizeram estes quatro habitantes de Otxandio», afirma a plataforma Libre Otxandio, acrescentando que o julgamento em causa evidencia, mais uma vez, que a violência exercida pelo Estado goza de total impunidade. / Ver: BorrokaGaraiaDa
Ver também: «Urigoitia recibió un tiro en la nuca a bocajarro» (periodistacanalla.net)
Lucia Urigoitia, militante da ETA, foi assassinada pela Guarda Civil a 22 de Julho de 1987, em Trintxerpe (Pasaia, Gipuzkoa), com um disparo na cabeça à queima-roupa. Apesar dos esforços realizados para «fazer justiça», os factos continuam por esclarecer e, assim, os seus responsáveis nunca foram julgados.
O caso de Lucia Urigoitia figura num relatório elaborado pelo Governo de Gasteiz e enviado a todos os municípios da Comunidade Autónoma Basca. De acordo com esse informe, o juiz do Tribunal de Instrução número 2 de Donostia considerou que a bala que lhe atravessou a cabeça foi disparada com uma arma cujo canhão estava praticamente encostado à pele. Lembra, ainda, que houve acusações por falsificação de provas e uma intervenção extrajudicial na casa do juiz para substituir um casquilho de bala.
«Evocar Lucia Urigoitia e denunciar o facto de o seu caso continuar por esclarecer e sem julgamento foi, precisamente, o que fizeram estes quatro habitantes de Otxandio», afirma a plataforma Libre Otxandio, acrescentando que o julgamento em causa evidencia, mais uma vez, que a violência exercida pelo Estado goza de total impunidade. / Ver: BorrokaGaraiaDa
Ver também: «Urigoitia recibió un tiro en la nuca a bocajarro» (periodistacanalla.net)
Festa e reivindicação no 25.º aniversário da UEMA
Celebrou-se no sábado, em Leitza (Nafarroa), o Dia dos Municípios Bascófonos/ Euskalduns. Foram muitos os que decidiram aparecer nesta localidade vizinha de Gipuzkoa, onde houve grande festa.
A Mancomunidade de Municípios Bascófonos [Udalerri Euskaldunen Mankomunitatea – UEMA] nasceu em Maio de 1991. Na altura, era composta por 19 municípios; hoje, são 76.
Integram a UEMA municípios onde pelo menos 70 por cento dos habitantes sabem euskara. Em Nafarroa são 13: Araitz, Arantza, Arbizu, Areso, Basaburua, Baztan, Bera, Etxalar, Etxarri Aranatz, Goizueta, Igantzi, Larraun e Leitza.
De manhã, cerca de cem vereadores e presidentes de municípios da UEMA realizaram uma assembleia-geral. Depois, a festa espalhou-se por Leitza: houve música, dança, desportos tradicionais bascos, palhaços e um almoço popular. / Ver: Euskalerria irratia via argia
A Mancomunidade de Municípios Bascófonos [Udalerri Euskaldunen Mankomunitatea – UEMA] nasceu em Maio de 1991. Na altura, era composta por 19 municípios; hoje, são 76.
Integram a UEMA municípios onde pelo menos 70 por cento dos habitantes sabem euskara. Em Nafarroa são 13: Araitz, Arantza, Arbizu, Areso, Basaburua, Baztan, Bera, Etxalar, Etxarri Aranatz, Goizueta, Igantzi, Larraun e Leitza.
De manhã, cerca de cem vereadores e presidentes de municípios da UEMA realizaram uma assembleia-geral. Depois, a festa espalhou-se por Leitza: houve música, dança, desportos tradicionais bascos, palhaços e um almoço popular. / Ver: Euskalerria irratia via argia
Gilberto López y Rivas: «La ofensiva contra Venezuela»
En la orquestada campaña del terrorismo mediático planetario han proliferado cientos de notas informativas y editoriales que destacan el carácter dictatorial y represivo del régimen de Maduro, y que coinciden plenamente con las recomendaciones del almirante Tidd de «mantener la campaña ofensiva en el terreno propagandístico, fomentando un clima de desconfianza, incitando temores, haciendo ingobernable la situación… reforzando la matriz mediática…» [TV, prensa, redes, circuitos radiales], y donde afirma que «en las actuales circunstancias, posicionar que Venezuela entra en una etapa de CRISIS HUMANITARIA [en mayúsculas en el original] por falta de alimentos, agua y medicamentos, hay que continuar con el manejo del escenario donde Venezuela está cerca del ‘colapso y de implosionar’ [sic], demandando de la comunidad internacional una intervención humanitaria para mantener la paz y salvar vidas.» (La Jornada via lahaine.org)
«¿Por qué podemos hace más daño a la revolución bolivariana que el Partido Popular?» (Canarias Semanal via lahaine.org)
[Cristobal García] En realidad, las declaraciones de [Alberto] Rodríguez, en las que cuestiona la legitimidad democrática del gobierno bolivariano, no han sido muy diferentes a las de sus compañeros de partido. Hay, en cualquier caso, quienes podrían considerarlas incluso más rechazables que las de éstos, por la trayectoria política del «diputado de las rastas».
«¿Por qué podemos hace más daño a la revolución bolivariana que el Partido Popular?» (Canarias Semanal via lahaine.org)
[Cristobal García] En realidad, las declaraciones de [Alberto] Rodríguez, en las que cuestiona la legitimidad democrática del gobierno bolivariano, no han sido muy diferentes a las de sus compañeros de partido. Hay, en cualquier caso, quienes podrían considerarlas incluso más rechazables que las de éstos, por la trayectoria política del «diputado de las rastas».
domingo, 29 de maio de 2016
Milhares manifestaram-se em Bilbo contra a precariedade laboral
Milhares de pessoas, vindas de todo o País Basco, manifestaram-se ontem, 28, nas ruas de Bilbo contra a precariedade laboral. O sindicato LAB, que convocou a mobilização, anunciou que pretende «abrir uma nova fase de confronto com o patronato, dentro e fora das empresas», e fazer «da precariedade e da pobreza questões de primeiro plano» na luta.
A mobilização partiu de quatro pontos distintos, com cada coluna de manifestantes a chamar a atenção para questões diversas: discriminação salarial; saúde e segurança no trabalho; direito ao trabalho e a pensões dignas; um quadro laboral próprio. Defendeu-se, para além disso, a semana laboral de 35 horas, a distribuição do trabalho e da riqueza, a subida do ordenado mínimo para os 1200 euros, o direito a trabalhar em euskara.
Todas as colunas, animadas, ruidosas e com palavras de ordem constantes contra a precariedade, confluíram na Praça Moyua, de onde seguiram até à Praça Euskadi.
Etxaide: precariedade alastra para aumentar o lucro dos patrões
Em declarações à comunicação social, a secretária-geral do LAB afirmou que a actual «fase de crescimento económico assenta nas reformas laborais e sociais dos últimos anos» e isso, para os trabalhadores, significa exploração: «trabalhar muito para ganhar muito pouco». Ainhoa Etxaide sublinhou que, para o LAB, a precariedade vai ser «a grande prioridade» da luta.
Disse ainda que o LAB defende a criação de «uma maioria» que «abra uma nova fase de confronto com o patronato dentro e fora das empresas». Trata-se de discutir «quem vai dirigir o futuro laboral deste país - acrescentou -; ou o patronato, essa elite económica, ou a grande maioria social trabalhadora».
Manifestação contra a precariedade [LAB]Ver: eitb.eus
A mobilização partiu de quatro pontos distintos, com cada coluna de manifestantes a chamar a atenção para questões diversas: discriminação salarial; saúde e segurança no trabalho; direito ao trabalho e a pensões dignas; um quadro laboral próprio. Defendeu-se, para além disso, a semana laboral de 35 horas, a distribuição do trabalho e da riqueza, a subida do ordenado mínimo para os 1200 euros, o direito a trabalhar em euskara.
Todas as colunas, animadas, ruidosas e com palavras de ordem constantes contra a precariedade, confluíram na Praça Moyua, de onde seguiram até à Praça Euskadi.
Etxaide: precariedade alastra para aumentar o lucro dos patrões
Em declarações à comunicação social, a secretária-geral do LAB afirmou que a actual «fase de crescimento económico assenta nas reformas laborais e sociais dos últimos anos» e isso, para os trabalhadores, significa exploração: «trabalhar muito para ganhar muito pouco». Ainhoa Etxaide sublinhou que, para o LAB, a precariedade vai ser «a grande prioridade» da luta.
Disse ainda que o LAB defende a criação de «uma maioria» que «abra uma nova fase de confronto com o patronato dentro e fora das empresas». Trata-se de discutir «quem vai dirigir o futuro laboral deste país - acrescentou -; ou o patronato, essa elite económica, ou a grande maioria social trabalhadora».
Manifestação contra a precariedade [LAB]Ver: eitb.eus
Os presos políticos bascos em Fresnes puseram fim à greve de fome
A Etxerat anunciou ontem à noite que, ao cabo de 19 dias em greve de fome, os presos políticos bascos - homens - na cadeia de Fresnes puseram fim a essa forma de luta. A decisão foi tomada depois de a direcção do estabelecimento ter garantido que Itziar Moreno vai ser transferida para outra cadeia e, assim, sair da situação de isolamento por tempo indeterminado em que se encontra desde 2 de Maio.
A direcção garantiu ainda que a presa bilbaína, castigada por participar, no final de Abril, num protesto pela melhoria das condições na cadeia, será enviada para um presídio onde estão mais presas políticas bascas.
A Etxerat fez saber também que Itziar Moreno só sairá do «mitard» (cela de castigo) quando a transferência for concretizada. Ainda assim, tal como os homens, tanto ela como Ekhiñe Izagirre e Iratxe Sorzabal decidiram acabar com os protestos que estavam a realizar: greve de fome, no caso das duas primeiras, e rejeição de refeições, no caso da última. / Ver: etxerat.eus 1 e 2
A direcção garantiu ainda que a presa bilbaína, castigada por participar, no final de Abril, num protesto pela melhoria das condições na cadeia, será enviada para um presídio onde estão mais presas políticas bascas.
A Etxerat fez saber também que Itziar Moreno só sairá do «mitard» (cela de castigo) quando a transferência for concretizada. Ainda assim, tal como os homens, tanto ela como Ekhiñe Izagirre e Iratxe Sorzabal decidiram acabar com os protestos que estavam a realizar: greve de fome, no caso das duas primeiras, e rejeição de refeições, no caso da última. / Ver: etxerat.eus 1 e 2
Em Bergara, o exemplo de Cuba na luta contra o ébola em África
A obra Zona Roja. La experiencia cubana del ébola, do jornalista cubano Enrique Zubieta Gómez, será apresentada na próxima terça-feira, 31, às 19h00, no Palácio Irizar, em Bergara (Gipuzkoa). A iniciativa é promovida pela associação Euskadi-Cuba, a Askapena, o Komite Internazionalistak, a Cubainformación TV e ainda pelos grupos políticos locais EH Bildu e Irabazi-Ganemos.
A cooperação médica de Cuba contra o ébola na África Ocidental
Em Setembro de 2014, face à epidemia de ébola na Serra Leoa, Libéria e Guiné Conakry, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, lançou um apelo à comunidade internacional. E ligou a cinco dirigentes mundiais, para lhes pedir colaboração urgente. Quatro deles eram presidentes de potências económicas (EUA, França, Reino Unido e o Conselho Europeu). O quinto – algo surpreendente – era o presidente de um pequeno país do Terceiro Mundo: Cuba. Esta nação foi a primeira a enviar cooperantes – 256, pertencentes à brigada médica cubana «Henry Reeve», especializada em situações de desastres e epidemias –, e fê-lo em coordenação com a directora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan.
O livro reúne as experiências de solidariedade destas pessoas. Duas delas faleceram durante a missão (Reinaldo Villafranca e Jorge Juan Guerra). Outra, o médico Félix Báez, contraiu o ébola, mas foi curado em Genebra e regressou a África para concluir a sua missão. / Mais info: askapena.org e cubainformacion.tv
A cooperação médica de Cuba contra o ébola na África Ocidental
Em Setembro de 2014, face à epidemia de ébola na Serra Leoa, Libéria e Guiné Conakry, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, lançou um apelo à comunidade internacional. E ligou a cinco dirigentes mundiais, para lhes pedir colaboração urgente. Quatro deles eram presidentes de potências económicas (EUA, França, Reino Unido e o Conselho Europeu). O quinto – algo surpreendente – era o presidente de um pequeno país do Terceiro Mundo: Cuba. Esta nação foi a primeira a enviar cooperantes – 256, pertencentes à brigada médica cubana «Henry Reeve», especializada em situações de desastres e epidemias –, e fê-lo em coordenação com a directora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan.
O livro reúne as experiências de solidariedade destas pessoas. Duas delas faleceram durante a missão (Reinaldo Villafranca e Jorge Juan Guerra). Outra, o médico Félix Báez, contraiu o ébola, mas foi curado em Genebra e regressou a África para concluir a sua missão. / Mais info: askapena.org e cubainformacion.tv
«Especial Chile: En Santiago gran despliegue y represión policial para impedir marcha estudiantil»
Una serie de incidentes en distintos puntos de Santiago y Providencia se registraron durante la mañana de este jueves debido a la intención de marchar de los estudiantes secundarios, pese a no contar con la autorización de la Intendencia Metropolitana. Los jóvenes se reunieron en plaza Baquedano con la finalidad de trasladarse por la Alameda para llegar a Los Héroes.
Hasta el centro de reunión llegó personal de Fuerzas Especiales de Carabineros para enfrentar (con gases, agua y golpes) a los manifestantes, provocando múltiples corridas. (Resumen Latinoamericano)
«El lado oscuro de la periodista española Salud Hernández Mora» (Resumen Latinoamericano)
[De Dick Emanuelsson] Ya está en libertad la periodista española Salud Hernández Mora. Sin precedentes fue movilizado el Estado Colombiano para su liberación. La policía puso 100 millones de pesos en la mesa para aquella persona que facilitara su liberación.
El Ejército puso los mejores soldados de élite en un «cerco humano» y todo el inmenso aparato de inteligencia militar se puso a trabajar sin descanso. El «trato» se distingue años solares al trato a los colegas colombianos.
Pero ¿quién es la señora que es «acariciada» por un Estado acusado por terrorismo y crímenes de guerra durante décadas? ¿Quién es ella que el año pasado caracterizaba a los campesinos como «ratas humanas»? ¿Qué promovía campañas electorales del partido neo franquista Popular? ¿Qué decía que el asesinado ministro del Estado sueco, Olof Palme, era un simple terrorista al servicio de la ETA?
En los siguientes tres artículos podemos ver el otro lado oscuro de esta señora que pocos medios con peso iluminan.
Hasta el centro de reunión llegó personal de Fuerzas Especiales de Carabineros para enfrentar (con gases, agua y golpes) a los manifestantes, provocando múltiples corridas. (Resumen Latinoamericano)
«El lado oscuro de la periodista española Salud Hernández Mora» (Resumen Latinoamericano)
[De Dick Emanuelsson] Ya está en libertad la periodista española Salud Hernández Mora. Sin precedentes fue movilizado el Estado Colombiano para su liberación. La policía puso 100 millones de pesos en la mesa para aquella persona que facilitara su liberación.
El Ejército puso los mejores soldados de élite en un «cerco humano» y todo el inmenso aparato de inteligencia militar se puso a trabajar sin descanso. El «trato» se distingue años solares al trato a los colegas colombianos.
Pero ¿quién es la señora que es «acariciada» por un Estado acusado por terrorismo y crímenes de guerra durante décadas? ¿Quién es ella que el año pasado caracterizaba a los campesinos como «ratas humanas»? ¿Qué promovía campañas electorales del partido neo franquista Popular? ¿Qué decía que el asesinado ministro del Estado sueco, Olof Palme, era un simple terrorista al servicio de la ETA?
En los siguientes tres artículos podemos ver el otro lado oscuro de esta señora que pocos medios con peso iluminan.
sábado, 28 de maio de 2016
Os presos bascos em Fresnes estão em greve de fome há 19 dias
Para denunciar a política prisional «criminosa» e manifestar solidariedade aos presos em luta, realizou-se hoje uma marcha à cadeia parisiense. Promovida pelo Sortu, a marcha partiu de diversos pontos do País Basco e enfrentou o primeiro controlo logo em
Behobia, onde a Polícia francesa identificou todos os «viajantes».
A marcha partiu bem cedo de Euskal Herria com destino à cadeia de Fresnes (Paris), para denunciar o isolamento e as políticas de excepção e apoiar os presos que ali estão em luta. Os autocarros chegaram à prisão a meio da manhã, onde se juntaram a quem tinha vindo de Paris. A Polícia também lá estava à espera.
No entanto, a iniciativa decorreu sem problemas e os participantes entregaram um monte de cartas ao director da prisão, exigindo-lhe que ponha fim à situação de isolamento de Itziar Moreno. Lá dentro, os presos continuam em greve de fome.
A presa basca Itziar Moreno foi castigada a 2 de Maio por participar num protesto por melhores condições no presídio de Fresnes. Para denunciar a situação, os presos bascos na cadeia de homens - Ugaitz Errazkin, Saul Curto, Xabier Goienetxe, Oier Ibarguren e Enrique Lopez - começaram uma greve de fome por tempo indeterminado. Entretanto, nas cadeias de Île de Ré, Osny e Meaux os presos políticos bascos também deram início a protestos para denunciar o que se passa em Fresnes.
MpA promove concentrações
Também com o propósito de denunciar a política prisional e manifestar apoio aos presos políticos em luta em Fresnes, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão marcou concentrações para esta tarde em Donostia e Tolosa (Gipuzkoa). / Ver: Berria
A marcha partiu bem cedo de Euskal Herria com destino à cadeia de Fresnes (Paris), para denunciar o isolamento e as políticas de excepção e apoiar os presos que ali estão em luta. Os autocarros chegaram à prisão a meio da manhã, onde se juntaram a quem tinha vindo de Paris. A Polícia também lá estava à espera.
No entanto, a iniciativa decorreu sem problemas e os participantes entregaram um monte de cartas ao director da prisão, exigindo-lhe que ponha fim à situação de isolamento de Itziar Moreno. Lá dentro, os presos continuam em greve de fome.
A presa basca Itziar Moreno foi castigada a 2 de Maio por participar num protesto por melhores condições no presídio de Fresnes. Para denunciar a situação, os presos bascos na cadeia de homens - Ugaitz Errazkin, Saul Curto, Xabier Goienetxe, Oier Ibarguren e Enrique Lopez - começaram uma greve de fome por tempo indeterminado. Entretanto, nas cadeias de Île de Ré, Osny e Meaux os presos políticos bascos também deram início a protestos para denunciar o que se passa em Fresnes.
MpA promove concentrações
Também com o propósito de denunciar a política prisional e manifestar apoio aos presos políticos em luta em Fresnes, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão marcou concentrações para esta tarde em Donostia e Tolosa (Gipuzkoa). / Ver: Berria
Presa uma pessoa que fazia um mural contra a tortura em Atarrabia
O mural, com a inscrição «Aztnugal» [«Laguntza» - ajuda - ao contrário], tinha sido autorizado pela Câmara Municipal. A Polícia espanhola identificou várias pessoas que participavam na sua realização, entre elas Iñaki Villanueva, vereador do EH Bildu, e Pedro Gastearena, antigo presidente da Câmara. Agentes da Polícia de Intervenção acabaram por prender uma pessoa, que foi levada para a esquadra e foi já libertada, depois de se recusar a prestar declarações.
Apesar de estar autorizada pelo município navarro, a realização do mural foi controlada desde o início pela Polícia espanhola. Quando as cerca de 30 pessoas que participaram na iniciativa estavam a almoçar, apareceram no local dois furgões da Polícia de Intervenção e os agentes pediram a várias pessoas que se identificassem.
Depois, os polícias chegaram a pôr em risco a integridade física de uma das pessoas que faziam o mural, mexendo nos andaimes que estavam a ser usados, e ameaçaram fazer queixa do vereador Iñaki Villanueva, «por ameaças», quando este lhes disse que o assunto ia acabar na sessão de Câmara.
Viveram-se momentos de tensão e a Polícia acabou por prender um jovem, que levaram para a esquadra. Habitantes de Atarrabia deslocaram-se até ao local para exigir a sua libertação, que já ocorreu. / Ver: ahotsa.info [vídeo]
Apesar de estar autorizada pelo município navarro, a realização do mural foi controlada desde o início pela Polícia espanhola. Quando as cerca de 30 pessoas que participaram na iniciativa estavam a almoçar, apareceram no local dois furgões da Polícia de Intervenção e os agentes pediram a várias pessoas que se identificassem.
Depois, os polícias chegaram a pôr em risco a integridade física de uma das pessoas que faziam o mural, mexendo nos andaimes que estavam a ser usados, e ameaçaram fazer queixa do vereador Iñaki Villanueva, «por ameaças», quando este lhes disse que o assunto ia acabar na sessão de Câmara.
Viveram-se momentos de tensão e a Polícia acabou por prender um jovem, que levaram para a esquadra. Habitantes de Atarrabia deslocaram-se até ao local para exigir a sua libertação, que já ocorreu. / Ver: ahotsa.info [vídeo]
Movimento pró-Amnistia: «Azken asteko errepresioaren aurrean»
[Face à repressão da última semana] Amnistiaren Aldeko eta Errepresioaren Aurkako Mugimendutik aste honetan Lapurdin, Nafarroan eta Araban militante independentisten aurka buruturiko atxiloketak salatu nahi ditugu. Hiru herrialde, hiru aitzakia eta hiru polizia ezberdin: Guardia Zibila, Polizia Espainola eta Polizia Frantsesa, den-denak Euskal Herrira frantziar eta espainiar interesen alde (euskal burgesia barne) gerra egitera etorritakoak.
[...]
Hala ere, bai espainiar zein frantziar estatuan, ikusten ari gara errepresioa ez dela bakarrik independentisten aurkakoa, baizik eta sistema bera zalantzan jartzen duen beste edozeinen aurkakoa ere. Espainiar estatuan sindikalistak eta beste borroka sozialetan murgilduta dauden pertsonak espetxeratzen dituzten bitartean (GRAPO, PCE(r), SRI, Resistencia Galega eta gure betiko ahizpa-nebak ahaztu gabe), Frantziako estatua errepresio gordina erabiltzen ari da Hollande eta Valls faxisten lan erreformaren aurka altxatu diren langileen aurka. (amnistiAskatasuna)
[...]
Hala ere, bai espainiar zein frantziar estatuan, ikusten ari gara errepresioa ez dela bakarrik independentisten aurkakoa, baizik eta sistema bera zalantzan jartzen duen beste edozeinen aurkakoa ere. Espainiar estatuan sindikalistak eta beste borroka sozialetan murgilduta dauden pertsonak espetxeratzen dituzten bitartean (GRAPO, PCE(r), SRI, Resistencia Galega eta gure betiko ahizpa-nebak ahaztu gabe), Frantziako estatua errepresio gordina erabiltzen ari da Hollande eta Valls faxisten lan erreformaren aurka altxatu diren langileen aurka. (amnistiAskatasuna)
«França: trabalhadores impedem circulação de jornais que não publicaram comunicado contra reforma trabalhista»
Nesta quinta-feira (26) a França amanheceu com apenas um jornal em circulação nas bancas. A classe trabalhadora francesa, que iniciou seu oitavo dia de grandes protestos contra a reforma trabalhista pretendida pelo governo, impediu que os grandes jornais de circulação nacional fossem impressos.
O motivo: os jornais recusaram-se a publicar um comunicado da CGT (Confederação Geral do Trabalho), maior central sindical do país, contra a reforma que retira direitos da classe trabalhadora francesa. Somente o L'Humanité veiculou o comunicado e pôde ir às bancas.
Além do bloqueio à impressão e circulação dos jornais que se recusaram a reportar a visão dos trabalhadores e trabalhadoras sobre a reforma trabalhista, o dia foi de muita mobilização por toda a França. (Diário Liberdade)
«Francia: Siete sindicatos franceses llaman a redoblar las protestas y los paros» (Resumen Latinoamericano)
Las siete organizaciones promotoras de la revuelta, con el sindicato CGT a la cabeza, han acordado «continuar y ampliar las movilizaciones» mediante más huelgas y manifestaciones. Enfrente, el Gobierno muestra discrepancias internas entre quienes se inclinan por ceder, como el ministro de Finanzas, y los partidarios de la firmeza, como el jefe del Ejecutivo.
Los siete sindicatos exigen ser recibidos por el presidente François Hollande. Esta exigencia muestra que ya no consideran interlocutor válido al primer ministro, Manuel Valls, que medita su posible dimisión, según afirman algunos analistas en distintos periódicos. Máximo defensor de la reforma, Valls se opone a conceder más rebajas en el proyecto.
O motivo: os jornais recusaram-se a publicar um comunicado da CGT (Confederação Geral do Trabalho), maior central sindical do país, contra a reforma que retira direitos da classe trabalhadora francesa. Somente o L'Humanité veiculou o comunicado e pôde ir às bancas.
Além do bloqueio à impressão e circulação dos jornais que se recusaram a reportar a visão dos trabalhadores e trabalhadoras sobre a reforma trabalhista, o dia foi de muita mobilização por toda a França. (Diário Liberdade)
«Francia: Siete sindicatos franceses llaman a redoblar las protestas y los paros» (Resumen Latinoamericano)
Las siete organizaciones promotoras de la revuelta, con el sindicato CGT a la cabeza, han acordado «continuar y ampliar las movilizaciones» mediante más huelgas y manifestaciones. Enfrente, el Gobierno muestra discrepancias internas entre quienes se inclinan por ceder, como el ministro de Finanzas, y los partidarios de la firmeza, como el jefe del Ejecutivo.
Los siete sindicatos exigen ser recibidos por el presidente François Hollande. Esta exigencia muestra que ya no consideran interlocutor válido al primer ministro, Manuel Valls, que medita su posible dimisión, según afirman algunos analistas en distintos periódicos. Máximo defensor de la reforma, Valls se opone a conceder más rebajas en el proyecto.
sexta-feira, 27 de maio de 2016
A Guarda Civil prendeu um jovem em Amurrio
O jovem Galder Barbado foi detido esta manhã por agentes da Guarda Civil à paisana, frente à taberna Txoko Gorri, em Amurrio (Araba), por alegado «enaltecimento do terrorismo» no festival Gazte Danbada. Numa nota, a Ernai sublinha que só esta semana foram presos cinco jovens bascos e que este é mais um caso de «ataque à militância política dos jovens».
De acordo com testemunhas, a detenção ocorreu pelas 8h20, frente à Txoko Gorri taberna. Um grupo de guardas civis à paisana, encapuzados e sem identificação levaram Galder Barbado para o quartel de Sansomendi, em Gasteiz. O jovem foi libertado pelas 13h00, depois de prestar declarações.
De acordo com o seu advogado, a detenção estará ligada a uma faixa alegadamente colocada numa tenda do festival Gazte Danbada, que se celebrou em Laudio em Março último. Pelo facto, Barbado é acusado de «enaltecimento do terrorismo».
Para denunciar a detenção, ao meio-dia teve lugar uma concentração da Herriko Plaza de Amurrio. Foi ainda marcada uma manifestação para as 20h00.
De acordo com a Ernai, o jovem tem sido frequentemente perseguido pela Polícia – situação que o próprio chegou a denunciar publicamente em 2011. Em 2008, o amurrioarra foi parado num controlo da Guarda Civil, levado para um monte e submetido a um interrogatório ilegal e violento. No ano seguinte, foi a Ertzaintza que o prendeu em Amurrio, tirando-lhe cabelo e saliva à força por causa do ADN. / Ver: topatu.eus e Berria
Leitura: «Vencer a la represión», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
la única salida es generar dialécticas de confrontación frente a los estados que le haga generar costes reales de aplicar tales medidas, algo que solo se produce si paralelamente se va en el sentido del desarrollo histórico, en el sentido de un proceso de liberación bien imbricado.
De acordo com o seu advogado, a detenção estará ligada a uma faixa alegadamente colocada numa tenda do festival Gazte Danbada, que se celebrou em Laudio em Março último. Pelo facto, Barbado é acusado de «enaltecimento do terrorismo».
Para denunciar a detenção, ao meio-dia teve lugar uma concentração da Herriko Plaza de Amurrio. Foi ainda marcada uma manifestação para as 20h00.
De acordo com a Ernai, o jovem tem sido frequentemente perseguido pela Polícia – situação que o próprio chegou a denunciar publicamente em 2011. Em 2008, o amurrioarra foi parado num controlo da Guarda Civil, levado para um monte e submetido a um interrogatório ilegal e violento. No ano seguinte, foi a Ertzaintza que o prendeu em Amurrio, tirando-lhe cabelo e saliva à força por causa do ADN. / Ver: topatu.eus e Berria
Leitura: «Vencer a la represión», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
la única salida es generar dialécticas de confrontación frente a los estados que le haga generar costes reales de aplicar tales medidas, algo que solo se produce si paralelamente se va en el sentido del desarrollo histórico, en el sentido de un proceso de liberación bien imbricado.
ORT da ACB Sestao rejeitam plano «chantagista» da Arcelor Mittal
As organizações representativas dos trabalhadores da ACB rejeitaram o plano proposto pela Arcelor Mittal como contrapartida para reabrir a fábrica de Sestao (Ezkerraldea, Bizkaia).
Entre outras, o plano incluía premissas como a «polivalência máxima», a «flexibilidade total», a redução do número de trabalhadores em 50% e um corte salarial de 15%.
A tal proposta da administração – que contém outras preciosidades – os representantes dos trabalhadores responderam com um claro «não», considerando que foram confrontados com uma «chantagem» e que nem sequer merece a pena discutir a proposta. / Ver: herrikolore.org
Entre outras, o plano incluía premissas como a «polivalência máxima», a «flexibilidade total», a redução do número de trabalhadores em 50% e um corte salarial de 15%.
A tal proposta da administração – que contém outras preciosidades – os representantes dos trabalhadores responderam com um claro «não», considerando que foram confrontados com uma «chantagem» e que nem sequer merece a pena discutir a proposta. / Ver: herrikolore.org
«O bombardeamento mediático contra a Venezuela segue padrões semelhantes à propaganda nazi»
[«El bombardeo informativo contra Venezuela sigue patrones similares a la propaganda nazi»]
Entrevista da Cubainformación TV a Gustavo Borges Revilla e Diego Sequera, jornalistas do projecto mediático «Misión Verdad», com sede em Caracas, que tem como lema «Investigação para informar e desmascarar». Entre diversos temas da actualidade, são abordados a visita a Caracas do novo líder da direita nacionalista espanhola, Albert Rivera, e o seu show neocolonial na Assembleia Nacional, onde a oposição tem maioria.
Entrevista a Gustavo e Diego, da «Misión Verdad» Ver: cubainformacion.tv
SALA CHEIA EM BILBO
«Venezuela: chaves da guerra não convencional» foi o título da conferência que Revilla e Sequera deram na quarta-feira, 25, em Bilbo. Organizada pela plataforma basca de solidariedade com a Revolução Bolivariana «Venezuela aurrera», a iniciativa decorreu da sala Zirika.
Antes, ambos os jornalistas foram entrevistados pelo diário Berria, pela Cubainformación TV e pelas emissoras de rádio Hala Bedi, Radio Popular e Hola Latinoamérica.
Gustavo Borges Revilla e Diego Sequera integram o projecto mediático «Misión Verdad», que obteve e publicou, recentemente, o documento secreto do Comando Sul dos EUA intitulado «Operación Venezuela Freedom-2», no qual se evidencia a ligação entre a oposição venezuelana, os órgãos de comunicação e o Governo dos EUA, no contexto de uma operação que visa destruir a economia do país e forçar a queda do presidente Nicolás Maduro. / Ver: cubainformacion.tv
Entrevista da Cubainformación TV a Gustavo Borges Revilla e Diego Sequera, jornalistas do projecto mediático «Misión Verdad», com sede em Caracas, que tem como lema «Investigação para informar e desmascarar». Entre diversos temas da actualidade, são abordados a visita a Caracas do novo líder da direita nacionalista espanhola, Albert Rivera, e o seu show neocolonial na Assembleia Nacional, onde a oposição tem maioria.
Entrevista a Gustavo e Diego, da «Misión Verdad» Ver: cubainformacion.tv
SALA CHEIA EM BILBO
«Venezuela: chaves da guerra não convencional» foi o título da conferência que Revilla e Sequera deram na quarta-feira, 25, em Bilbo. Organizada pela plataforma basca de solidariedade com a Revolução Bolivariana «Venezuela aurrera», a iniciativa decorreu da sala Zirika.
Antes, ambos os jornalistas foram entrevistados pelo diário Berria, pela Cubainformación TV e pelas emissoras de rádio Hala Bedi, Radio Popular e Hola Latinoamérica.
Gustavo Borges Revilla e Diego Sequera integram o projecto mediático «Misión Verdad», que obteve e publicou, recentemente, o documento secreto do Comando Sul dos EUA intitulado «Operación Venezuela Freedom-2», no qual se evidencia a ligação entre a oposição venezuelana, os órgãos de comunicação e o Governo dos EUA, no contexto de uma operação que visa destruir a economia do país e forçar a queda do presidente Nicolás Maduro. / Ver: cubainformacion.tv
Alerta Solidària: «Ante la nueva carta blanca a la impunidad»
[Em catalão: «Davant la nova carta blanca a la impunitat»] Estamos en la era de la imagen instantánea y digital. Y la sentencia de hoy es un insulto a la inteligencia de todo el pueblo. Y aún más: una amenaza velada. Una orden no escrita de carta blanca a la contundencia del golpe de porra y bala de foam.
Compartimos la frustración de Ester Quintana. Es un día que no olvidaremos. Pero que encaramos sin lamentos y con renovado espíritu de rebeldía y dignidad. Nosotros no hemos fallado. Seguimos y seguiremos. (cas/cat: lahaine.org)
Compartimos la frustración de Ester Quintana. Es un día que no olvidaremos. Pero que encaramos sin lamentos y con renovado espíritu de rebeldía y dignidad. Nosotros no hemos fallado. Seguimos y seguiremos. (cas/cat: lahaine.org)
quinta-feira, 26 de maio de 2016
Jovens da Ernai que participaram num protesto em Dezembro estão a receber multas
A 30 de Dezembro último, mais de 400 jovens da Ernai - um por cada preso - acorrentaram-se a diversos pontos das quatro capitais do Sul. Hoje, representantes da organização juvenil revelaram que alguns participantes na iniciativa começaram a receber multas. Também sublinharam que a solidariedade com os presos não vai parar.
Numa conferência de imprensa que hoje deram em Donostia, membros da Ernai recordaram que, a 30 de Dezembro, 410 jovens se acorrentaram à Ponte do Arriaga, em Bilbo; ao gradeamento do Parlamento de Gasteiz; ao Passeio da Kontxa, em Donostia; e às instalações da Delegação do Governo espanhol em Iruñea. A iniciativa visou reclamar o regresso a casa dos presos e dos refugiados políticos bascos.
Agora, alguns dos participantes estão a receber multas e um deles foi julgado há cerca de um mês, denunciou a Ernai, reiterando os objectivos que presidiram à acção e recordando vários aspectos da grave situação que os presos enfrentam: isolamento, presos doentes, dispersão.
Afirmando a necessidade de «acabar com esta política prisional de vingança», os membros da Ernai referiram-se ainda aos refugiados - muitos dos quais não puderam regressar a Euskal Herria -, bem como à greve de fome que os presos bascos na cadeia de Fresnes (Paris) estão a realizar contra a medida de isolamento imposta a Itziar Moreno. / Ver: Berria, topatu.eus e lahaine.org
PRESOS BASCOS EM ÎLE DE RÉ TAMBÉM EM LUTA
Desde que a Itziar Moreno foi castigada, a 2 de Maio, por participar num protesto, com a duração de cerca de dez minutos, com 40 presas comuns, no final de Abril, pela melhoria de condições de vida na cadeia de Fresnes, têm-se sucedido as iniciativas solidárias, dentro e fora das cadeias. Os seus camaradas - homens - no mesmo presídio estão em greve de fome há 17 dias.
Nas cadeias de Osny e Meaux, os presos políticos bascos também estão a levar a cabo protestos. A estes juntam-se agora os que estão na prisão de Île de Ré - Jakes Esnal, Jon Rubenach, Ander Mujika, Fermin Martinez e Zigor Merodio -, que anunciaram a realização de jejuns todas as sextas-feiras, bem como o envio de cartas, todas as semanas, à direcção da cadeia de Fresnes. / Ver: Berria
Numa conferência de imprensa que hoje deram em Donostia, membros da Ernai recordaram que, a 30 de Dezembro, 410 jovens se acorrentaram à Ponte do Arriaga, em Bilbo; ao gradeamento do Parlamento de Gasteiz; ao Passeio da Kontxa, em Donostia; e às instalações da Delegação do Governo espanhol em Iruñea. A iniciativa visou reclamar o regresso a casa dos presos e dos refugiados políticos bascos.
Agora, alguns dos participantes estão a receber multas e um deles foi julgado há cerca de um mês, denunciou a Ernai, reiterando os objectivos que presidiram à acção e recordando vários aspectos da grave situação que os presos enfrentam: isolamento, presos doentes, dispersão.
Afirmando a necessidade de «acabar com esta política prisional de vingança», os membros da Ernai referiram-se ainda aos refugiados - muitos dos quais não puderam regressar a Euskal Herria -, bem como à greve de fome que os presos bascos na cadeia de Fresnes (Paris) estão a realizar contra a medida de isolamento imposta a Itziar Moreno. / Ver: Berria, topatu.eus e lahaine.org
PRESOS BASCOS EM ÎLE DE RÉ TAMBÉM EM LUTA
Desde que a Itziar Moreno foi castigada, a 2 de Maio, por participar num protesto, com a duração de cerca de dez minutos, com 40 presas comuns, no final de Abril, pela melhoria de condições de vida na cadeia de Fresnes, têm-se sucedido as iniciativas solidárias, dentro e fora das cadeias. Os seus camaradas - homens - no mesmo presídio estão em greve de fome há 17 dias.
Nas cadeias de Osny e Meaux, os presos políticos bascos também estão a levar a cabo protestos. A estes juntam-se agora os que estão na prisão de Île de Ré - Jakes Esnal, Jon Rubenach, Ander Mujika, Fermin Martinez e Zigor Merodio -, que anunciaram a realização de jejuns todas as sextas-feiras, bem como o envio de cartas, todas as semanas, à direcção da cadeia de Fresnes. / Ver: Berria
«Donbass: a guerra no coração da Europa» estreia em Arrasate
Com o material que gravaram no Donbass (Leste da Ucrânia), os jornalistas bascos Mikel Arregi e Ibai Trebiño decidiram realizar o documentário «Donbass: gerra Europaren bihotzean», que estreia dia 11 de Junho em Arrasate (Gipuzkoa).
O documentário baseia-se nos trabalhos de reportagem realizados, em 2015, no Donbass (repúblicas de Donetsk e Lugansk) pelos jornalistas arrasatearras Ibai Trebiño e Mikel Arregi. Testemunhos em primeira da mão da frente de guerra, foram publicados em diversos órgãos de comunicação bascos, como Argia, Berria, Radio Euskadi e mondraberri.eus.
À decisão de realizar um documentário a partir das muitas horas de material gravado, seguiu-se uma campanha de recolha de fundos e um ano de trabalho intenso (edição, produção, tradução). Depois da apresentação na I Semana Internacionalista de Arratia, o documentário irá estrear no dia 11 de Junho no Amaia Udal Antzokia, em Arrasate.
«Donbass: gerra Europaren bihotzean» (trailer)Ver: mondraberri.com
O documentário baseia-se nos trabalhos de reportagem realizados, em 2015, no Donbass (repúblicas de Donetsk e Lugansk) pelos jornalistas arrasatearras Ibai Trebiño e Mikel Arregi. Testemunhos em primeira da mão da frente de guerra, foram publicados em diversos órgãos de comunicação bascos, como Argia, Berria, Radio Euskadi e mondraberri.eus.
À decisão de realizar um documentário a partir das muitas horas de material gravado, seguiu-se uma campanha de recolha de fundos e um ano de trabalho intenso (edição, produção, tradução). Depois da apresentação na I Semana Internacionalista de Arratia, o documentário irá estrear no dia 11 de Junho no Amaia Udal Antzokia, em Arrasate.
«Donbass: gerra Europaren bihotzean» (trailer)Ver: mondraberri.com
«Colonialismo, Neocolonialismo e Balcanização. As três idades de uma dominação»
[De Saïd Bouamama] O autor defende que a lista de países destruídos pela intervenção militar do imperialismo norte-americano acolitado pela UE aumenta sem cessar.
Defendendo que a uma «primeira idade» do capitalismo e ao neocolonialismo de uma «segunda idade» está a suceder uma «terceira idade»: a balcanização, uma generalização do caos.
«Paralelamente, constata-se uma mutação das formas do racismo. Depois da Segunda Guerra Mundial o racismo culturalista sucedeu ao racismo biológico e desde há algumas décadas tende a apresentar-se a partir da religiosidade, sob a forma dominante da islamofobia. Na opinião do autor estamos na presença de três historicidades estreitamente ligadas: a do sistema económico, a das formas políticas e a das ideologias de legitimação». (odiario.info)
«La Milicia Bolivariana y la frontera con Colombia» (telesurtv.net)
[De Marco Teruggi] Los Estados Unidos y la derecha han descubierto a lo largo de los años dos de los pilares fundamentales de la revolución: la unidad cívico-militar y la potencia del pueblo.
Defendendo que a uma «primeira idade» do capitalismo e ao neocolonialismo de uma «segunda idade» está a suceder uma «terceira idade»: a balcanização, uma generalização do caos.
«Paralelamente, constata-se uma mutação das formas do racismo. Depois da Segunda Guerra Mundial o racismo culturalista sucedeu ao racismo biológico e desde há algumas décadas tende a apresentar-se a partir da religiosidade, sob a forma dominante da islamofobia. Na opinião do autor estamos na presença de três historicidades estreitamente ligadas: a do sistema económico, a das formas políticas e a das ideologias de legitimação». (odiario.info)
«La Milicia Bolivariana y la frontera con Colombia» (telesurtv.net)
[De Marco Teruggi] Los Estados Unidos y la derecha han descubierto a lo largo de los años dos de los pilares fundamentales de la revolución: la unidad cívico-militar y la potencia del pueblo.
quarta-feira, 25 de maio de 2016
Polícia espanhola prendeu quatro estudantes por protestos contra a LOMCE
Os jovens foram detidos esta manhã em várias localidades navarras. Depois de prestarem declarações, foram postos em liberdade, sendo acusados de participar nos protestos contra a chamada LOMCE nas mobilizações de 17 de Março último. Para as 19h30 foi marcada uma concentração de protesto na Praça Nabarreria, em Iruñea.
O movimento estudantil Ikasle Abertzaleak revelou que os quatros jovens foram presos em Etxarri Aranatz, Uharte Arakil, Burlata e Iruñea, e que eram acusados de participar nos protestos contra a LOMCE (lei orgânica para a melhoria da qualidade educativa).
O portal topatu.eus noticiou que os jovens foram levados para a esquadra de Chinchilla, em Iruñea, onde prestaram declarações. Foram depois libertados, sendo acusados de «desobediência e atentado à autoridade», no âmbito da greve estudantil de 17 de Março.
Nesse dia, mais de 15 mil estudantes mobilizaram-se em todo o País Basco contra o facto de os governos de Gasteiz e Iruñea estarem a aplicar a LOMCE, e reivindicaram um sistema educativo próprio.
Numa nota, o Ikasle Abertzaleak denunciou a estratégia repressiva que está a ser utilizada contra o movimento estudantil: «Recorreram mais uma vez ao medo como instrumento de repressão, para assim calarem e desactivarem os estudantes.» E acrescenta: querem «criminalizar a força, a determinação e alegria demonstradas pelo movimento estudantil nos últimos anos». / Ver: topatu.eus e ahotsa.info
O movimento estudantil Ikasle Abertzaleak revelou que os quatros jovens foram presos em Etxarri Aranatz, Uharte Arakil, Burlata e Iruñea, e que eram acusados de participar nos protestos contra a LOMCE (lei orgânica para a melhoria da qualidade educativa).
O portal topatu.eus noticiou que os jovens foram levados para a esquadra de Chinchilla, em Iruñea, onde prestaram declarações. Foram depois libertados, sendo acusados de «desobediência e atentado à autoridade», no âmbito da greve estudantil de 17 de Março.
Nesse dia, mais de 15 mil estudantes mobilizaram-se em todo o País Basco contra o facto de os governos de Gasteiz e Iruñea estarem a aplicar a LOMCE, e reivindicaram um sistema educativo próprio.
Numa nota, o Ikasle Abertzaleak denunciou a estratégia repressiva que está a ser utilizada contra o movimento estudantil: «Recorreram mais uma vez ao medo como instrumento de repressão, para assim calarem e desactivarem os estudantes.» E acrescenta: querem «criminalizar a força, a determinação e alegria demonstradas pelo movimento estudantil nos últimos anos». / Ver: topatu.eus e ahotsa.info
Amanhã, concentrações em Bilbo e Donostia contra o golpe no Brasil
Sob o lema «Brasilgo estatu kolpeari ez! No al golpe en Brasil», diversas organizações, sindicatos e partidos promovem amanhã, 26, concentrações nas capitais biscainha e guipuscoana. Ambas são às 19h00: em Bilbo, frente ao Teatro Arriaga; em Donostia, no Boulevard.
Entre as entidades promotoras encontram-se: Askapena, Komite Internazionalistak, Brasil-EH elkartea, Via Campesina Euskal Herria, Mugarik Gabe, Mundu Bat, Bakea eta Duintasuna elkartea, LAB, Ernai, Sortu, Alternatiba, Aralar, Eusko Alkartasuna, EPK/PCE, Ezker Anitza-Izquierda Unida, Podemos. / Ver: askapena.org
Entre as entidades promotoras encontram-se: Askapena, Komite Internazionalistak, Brasil-EH elkartea, Via Campesina Euskal Herria, Mugarik Gabe, Mundu Bat, Bakea eta Duintasuna elkartea, LAB, Ernai, Sortu, Alternatiba, Aralar, Eusko Alkartasuna, EPK/PCE, Ezker Anitza-Izquierda Unida, Podemos. / Ver: askapena.org
«Europa en la encrucijada. Dictadura del capital o soberanía de los pueblos»
[De Iñaki Gil de San Vicente] NOTA: Ponencia para la charla-debate en Askapena del pasado 21 de mayo de 2016. / Presentación / Génesis de la Europa trabajadora / Estados Unidos Soviéticos de Europa / Convulsa Europa capitalista / Intensificación de las crisis del capital / Fracaso de planes b, q o z / Deuda, racismo, Brexit y guerras /
Resumen
«Hoy la consigna es redoblar la lucha contra la Unión Euroepa, romper con ella y con la dictadura del euro, mientras multiplicamos la pedagogía práctica y teórica» / Ler: lahaine.org
«Lançado no Brasil o Bloco da Esquerda Socialista» (resistir.info)
O evento foi convocado por várias organizações políticas e animado por Virgínia Fontes e Plinio de Arruda Sampaio Filho. Ambos realizaram uma análise da conjuntura atual e convergiram no sentido de que é necessário a criação de um instrumento que busque a construção de uma alternativa dos trabalhadores para enfrentar o governo Temer e os ataques do capital, além da necessidade de se forjar uma perspectiva clara que rejeite a conciliação de classe e aponte a necessidade das transformações sociais no Brasil.
Ao final do evento aprovou-se a «Carta de São Paulo: Por um Bloco da Esquerda Socialista»
«Hoy la consigna es redoblar la lucha contra la Unión Euroepa, romper con ella y con la dictadura del euro, mientras multiplicamos la pedagogía práctica y teórica» / Ler: lahaine.org
«Lançado no Brasil o Bloco da Esquerda Socialista» (resistir.info)
O evento foi convocado por várias organizações políticas e animado por Virgínia Fontes e Plinio de Arruda Sampaio Filho. Ambos realizaram uma análise da conjuntura atual e convergiram no sentido de que é necessário a criação de um instrumento que busque a construção de uma alternativa dos trabalhadores para enfrentar o governo Temer e os ataques do capital, além da necessidade de se forjar uma perspectiva clara que rejeite a conciliação de classe e aponte a necessidade das transformações sociais no Brasil.
Ao final do evento aprovou-se a «Carta de São Paulo: Por um Bloco da Esquerda Socialista»
«Quem se mete com os estivadores mete-se com o país inteiro»
[De António Santos] Com a aquiescência encalistrada do governo PS, o patronato declarou Guerra Total aos trabalhadores do Porto de Lisboa. Guerra Total no sentido clássico, em que tudo vale, para a qual todos os recursos são mobilizados e que cujo alcance político é vertiginosamente ilimitado. Quando os rufias da Associação de Operadores do Porto de Lisboa respondem a uma greve com uma ameaça de despedimento colectivo, o que na realidade nos vêm dizer é que, neste país, podem fazer tudo o que lhes der na real gana.
Há flores no cais, há flores na luta!Há flores no cais - Movimento de mulheres de estivadores (manifesto74)
Há flores no cais, há flores na luta!Há flores no cais - Movimento de mulheres de estivadores (manifesto74)
terça-feira, 24 de maio de 2016
Marcha a Fresnes e concentrações marcam fim-de-semana solidário com presos em luta
Numa altura em que os presos políticos bascos em Fresnes cumprem 15 dias em greve de fome contra o castigo aplicado à sua compatriota e presa Itziar Moreno, o Sortu anunciou uma marcha até essa cadeia parisiense para o próximo sábado. É uma de muitas acções solidárias que têm tido e estão a ter lugar nestes dias no País Basco. E outras mais estão programadas, nomeadamente pelo Movimento pró-Amnistia.
A marcha, organizada pelo partido abertzale, partirá na sexta-feira das quatro capitais do Sul e das localidades guipuscoanas de Hernani, Orereta e Irun com destino à cadeia francesa onde sete presos estão em greve de fome. Nas cadeias de Osny e Meaux, os presos políticos bascos também estão a levar a cabo protestos para denunciar a situação que se vive em Fresnes.
Amaia Izko, porta-voz do Sortu, reiterou as críticas à política prisional do Governo francês e destacou as inúmeras iniciativas solidárias realizadas em Euskal Herria desde que a greve de fome teve início.
Por outro lado, a maioria dos sindicatos bascos – ELA, LAB, EHNE, ESK, Steilas e Hiru – promoveu hoje, ao meio-dia, a realização de uma concentração frente ao Consulado francês em Bilbo, sob o lema «Não ao isolamento, não à dispersão, os presos bascos para casa». Às 19h45 terá lugar uma outra, agendada pelo Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA).
Ainda em solidariedade com a luta levada a cabo pelos presos políticos bascos em Fresnes, o MpA marcou concentrações para o próximo sábado em Tolosa (12h00, Triângulo) e Donostia (18h30, Boulevard). / Ver: Berria e MpA
A marcha, organizada pelo partido abertzale, partirá na sexta-feira das quatro capitais do Sul e das localidades guipuscoanas de Hernani, Orereta e Irun com destino à cadeia francesa onde sete presos estão em greve de fome. Nas cadeias de Osny e Meaux, os presos políticos bascos também estão a levar a cabo protestos para denunciar a situação que se vive em Fresnes.
Amaia Izko, porta-voz do Sortu, reiterou as críticas à política prisional do Governo francês e destacou as inúmeras iniciativas solidárias realizadas em Euskal Herria desde que a greve de fome teve início.
Por outro lado, a maioria dos sindicatos bascos – ELA, LAB, EHNE, ESK, Steilas e Hiru – promoveu hoje, ao meio-dia, a realização de uma concentração frente ao Consulado francês em Bilbo, sob o lema «Não ao isolamento, não à dispersão, os presos bascos para casa». Às 19h45 terá lugar uma outra, agendada pelo Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA).
Ainda em solidariedade com a luta levada a cabo pelos presos políticos bascos em Fresnes, o MpA marcou concentrações para o próximo sábado em Tolosa (12h00, Triângulo) e Donostia (18h30, Boulevard). / Ver: Berria e MpA
Programa «La Memoria»: «Deportação. Uma memória afastada»
No dicionário, «deportação» vem referida como a acção desterro a que determinados indivíduos ou grupos são submetidos, normalmente por razões políticas. Entre 1983 e 1989, o Estado francês, apoiado pelo Governo espanhol, recorreu a este instrumento repressivo para expulsar mais de 60 militantes bascos, que foram levados para países como Cabo Verde, Venezuela e Cuba. O objectivo era claro: afastá-los do seu meio familiar, afectivo e político para, assim, os anular como pessoas e como militantes.
Um dos visados foi Alfonso Etxegarai Atxirika, habitante de Plentzia (Bizkaia) que foi preso em 1985 em Baiona. Nesse mesmo ano, foi deportado para o Equador e, no ano seguinte, para São Tomé, onde permanece, há trinta anos. A situação e a condenação são perversas, pois, como ele próprio diz, «teve um começo mas não tem qualquer data marcada para acabar». O «La Memoria» falou com ele. / OUVIR: info7 irratia
Um dos visados foi Alfonso Etxegarai Atxirika, habitante de Plentzia (Bizkaia) que foi preso em 1985 em Baiona. Nesse mesmo ano, foi deportado para o Equador e, no ano seguinte, para São Tomé, onde permanece, há trinta anos. A situação e a condenação são perversas, pois, como ele próprio diz, «teve um começo mas não tem qualquer data marcada para acabar». O «La Memoria» falou com ele. / OUVIR: info7 irratia
As jornadas de formação da Askapena foram um êxito
Foram muitos os que, no fim-de-semana passado, se descolaram até ao bairro gasteiztarra de Errekaleor para participar nas jornadas de formação ideológica que a organização internacionalista basca Askapena organizou pelo sexto ano consecutivo.
Para além do convívio e dos debates, as jornadas ficaram marcadas por um programa em que foram abordados temas como o conflito no Médio Oriente e a resistência dos curdos, o ataque do imperialismo na América Latina, a soberania dos povos, o internacionalismo e o feminismo, a democracia económica, a desobediência, o internacionalismo e a construção do poder popular, e a ecologia.
Formazio mintegiak ErrekaleorrenMais info: askapena.org e askapena.org
Para além do convívio e dos debates, as jornadas ficaram marcadas por um programa em que foram abordados temas como o conflito no Médio Oriente e a resistência dos curdos, o ataque do imperialismo na América Latina, a soberania dos povos, o internacionalismo e o feminismo, a democracia económica, a desobediência, o internacionalismo e a construção do poder popular, e a ecologia.
Formazio mintegiak ErrekaleorrenMais info: askapena.org e askapena.org
«Mercenários voltam ao Congo»
[De Carlos Lopes Pereira] A República Democrática do Congo, um dos maiores países africanos, com enormes riquezas naturais, tem um historial de intervenções estrangeiras, assassinatos de dirigentes, golpes de Estado, regimes autoritários e conflitos armados. Desde a sua independência, em 1960, é um dos países que o imperialismo norte-americano e europeu mais têm desestabilizado e saqueado. (odiario.info)
«La mano visible del mercado» (aporrea.org)
[De Luis Britto García] Tanto la producción como la importación se han mantenido relativamente constantes. Por lo tanto, esa escasez, que se mide en los anaqueles de los establecimientos, está asociada a bienes que han sido producidos pero que no han sido colocados de manera regular, oportuna y en cantidades suficientes en los estantes de los establecimientos comercializadores. En este caso, el boicot no es en la producción, las acciones han estado dirigidas a alterar los mecanismos de distribución de estos bienes y obstaculizar el acceso oportuno y regular por parte de la población a estos mismos bienes»
«La mano visible del mercado» (aporrea.org)
[De Luis Britto García] Tanto la producción como la importación se han mantenido relativamente constantes. Por lo tanto, esa escasez, que se mide en los anaqueles de los establecimientos, está asociada a bienes que han sido producidos pero que no han sido colocados de manera regular, oportuna y en cantidades suficientes en los estantes de los establecimientos comercializadores. En este caso, el boicot no es en la producción, las acciones han estado dirigidas a alterar los mecanismos de distribución de estos bienes y obstaculizar el acceso oportuno y regular por parte de la población a estos mismos bienes»
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Contra o isolamento, Itziar Moreno e Ekhiñe Eizagirre iniciam greve de fome
Moreno foi punida com a medida de isolamento a 2 de Maio. O director da cadeia de Fresnes já lhe comunicou que será enviada para outra prisão, mas sem indicar uma data, nem em que condições. Entretanto, como o castigo se mantém, a presa política bilbaína e Ekhiñe Eizagirre decidiram entrar em greve de fome.
A outra presa basca no presídio de mulheres de Fresnes, Iratxe Sorzabal, começou a recusar algumas refeições, disse Muriel Lucantis, da Etxerat, que explicou que o protesto não é contra a mudança de cadeia, mas sim contra o facto de Itziar Moreno continuar a ser castigada.
Lucantis disse ainda que Eizagirre e Sorzabal não aceitam que Moreno seja enviada para outra cadeia sozinha [sem outros membros do colectivo]. Recorde-se que, no final de Abril, Moreno participou num protesto, com mais 40 presas comuns, para exigir melhorias nas condições de vida no presídio de Fresnes. Por isso foi punida.
Outros presos em luta
Em protesto contra a atitude da direcção da cadeia e solidários com Itziar Moreno, no dia 10 os presos Saul Curto López, Ugaitz Errazkin Tellena, Xabier Goienetxe Iragorri, Oier Ibarguren Sarasota e Enrique López Juno entraram em greve de fome, em Fresnes.
Na cadeia de Osny os presos políticos bascos estão «em luta» há vários dias; hoje, a Etxerat fez saber que os presos bascos no cárcere de Meaux, Kepa Arkauz e Oier Gomez, também vão fazer greve de fome, por turnos. Fora das cadeias, não tem faltado o apoio aos presos em luta. / Ver: kazeta.eus e Berria
A outra presa basca no presídio de mulheres de Fresnes, Iratxe Sorzabal, começou a recusar algumas refeições, disse Muriel Lucantis, da Etxerat, que explicou que o protesto não é contra a mudança de cadeia, mas sim contra o facto de Itziar Moreno continuar a ser castigada.
Lucantis disse ainda que Eizagirre e Sorzabal não aceitam que Moreno seja enviada para outra cadeia sozinha [sem outros membros do colectivo]. Recorde-se que, no final de Abril, Moreno participou num protesto, com mais 40 presas comuns, para exigir melhorias nas condições de vida no presídio de Fresnes. Por isso foi punida.
Outros presos em luta
Em protesto contra a atitude da direcção da cadeia e solidários com Itziar Moreno, no dia 10 os presos Saul Curto López, Ugaitz Errazkin Tellena, Xabier Goienetxe Iragorri, Oier Ibarguren Sarasota e Enrique López Juno entraram em greve de fome, em Fresnes.
Na cadeia de Osny os presos políticos bascos estão «em luta» há vários dias; hoje, a Etxerat fez saber que os presos bascos no cárcere de Meaux, Kepa Arkauz e Oier Gomez, também vão fazer greve de fome, por turnos. Fora das cadeias, não tem faltado o apoio aos presos em luta. / Ver: kazeta.eus e Berria
«Venezuela: chaves da guerra não convencional», dia 25 em Bilbo
«Venezuela: claves de la guerra no convencional» é o título da conferência que Gustavo Borges Revilla e Diego Sequera (jornalistas do projecto informativo «Misión Verdad», com sede em Caracas) irão dar esta quarta-feira, 25, na Alde Zaharra bilbaína. O encontro tem início marcado para as 19h00, na sala Zirika (Erronda kalea, 12), organizado pela «Venezuela aurrera», plataforma basca de solidariedade com a Revolução Bolivariana que integra 29 colectivos, partidos e sindicatos.
«Misión Verdad», que tem como lema «Investigação para informar e desmascarar», é um projecto de investigação mediática e contra-informação que procura analisar as chaves da guerra mediática e psicológica que o processo bolivariano sofre, no âmbito de uma estratégia concertada entre os grandes meios de comunicação venezuelanos, na sua maioria privados e da oposição, os consórcios mediáticos globais e poderosos factores políticos internacionais.
Sendo um dos portais venezuelanos mais polémicos, o «Misión Verdad» obteve e publicou, recentemente, o documento secreto do Comando Sul dos EUA intitulado «Operación Venezuela Freedom-2», que evidencia a ligação entre a oposição venezuelana, os meios de comunicação e o Governo dos EUA, numa operação conjunta para destruir a economia do país e forçar a queda do presidente Nicolás Maduro. / Ver: askapena.org
«Misión Verdad», que tem como lema «Investigação para informar e desmascarar», é um projecto de investigação mediática e contra-informação que procura analisar as chaves da guerra mediática e psicológica que o processo bolivariano sofre, no âmbito de uma estratégia concertada entre os grandes meios de comunicação venezuelanos, na sua maioria privados e da oposição, os consórcios mediáticos globais e poderosos factores políticos internacionais.
Sendo um dos portais venezuelanos mais polémicos, o «Misión Verdad» obteve e publicou, recentemente, o documento secreto do Comando Sul dos EUA intitulado «Operación Venezuela Freedom-2», que evidencia a ligação entre a oposição venezuelana, os meios de comunicação e o Governo dos EUA, numa operação conjunta para destruir a economia do país e forçar a queda do presidente Nicolás Maduro. / Ver: askapena.org
Jovem basco preso em Baiona pela Polícia francesa
Agentes da Polícia francesa tentaram prender um jovem basco esta manhã, em Baiona, por ordem da secção antiterrorista da Procuradoria de Paris. O movimento juvenil Aitzina agendou uma concentração de protesto para esta tarde.
Pelas seis da manhã, os polícias foram à procura de Teo Salamon a casa dos seus pais. O jovem não se encontrava no local, mas, avisado pelos pais, decidiu apresentar-se na esquadra de Baiona. Em seguida, os polícias revistaram a sua casa. Segundo consta, Salamon é acusado de uma acção contra uma casa.
Salamon já fora preso em Janeiro do ano passado, com mais três jovens bascos, por alegada participação numa acção contra uma casa, no âmbito de protestos contra a especulação imobiliária. Já na altura o caso foi tratado pela secção antiterrorista do Ministério Público. Levado para Paris, o jovem foi depois libertado, sob medidas cautelares.
O movimento juvenil Aitzina, que agendou uma concentração de protesto para esta tarde, criticou duramente a detenção e exigiu ao Estado francês que ponha fim à sua «estratégia repressiva» e de «criminalização» da juventude basca. / Ver: topatu.eus
Pelas seis da manhã, os polícias foram à procura de Teo Salamon a casa dos seus pais. O jovem não se encontrava no local, mas, avisado pelos pais, decidiu apresentar-se na esquadra de Baiona. Em seguida, os polícias revistaram a sua casa. Segundo consta, Salamon é acusado de uma acção contra uma casa.
Salamon já fora preso em Janeiro do ano passado, com mais três jovens bascos, por alegada participação numa acção contra uma casa, no âmbito de protestos contra a especulação imobiliária. Já na altura o caso foi tratado pela secção antiterrorista do Ministério Público. Levado para Paris, o jovem foi depois libertado, sob medidas cautelares.
O movimento juvenil Aitzina, que agendou uma concentração de protesto para esta tarde, criticou duramente a detenção e exigiu ao Estado francês que ponha fim à sua «estratégia repressiva» e de «criminalização» da juventude basca. / Ver: topatu.eus
«La izquierda europea cómplice del acoso terrorista del imperialismo a Siria»
[De Iñaki Urrestarazu] Pero lo que sucede desgraciadamente, es que una buena parte de las izquierdas, y de las europeas en concreto, es que están completamente anestesiadas y con el norte totalmente perdido, haciendo el juego de las potencias occidentales y del imperialismo y tragándose las infames mentiras que sus fabulosas campañas mediáticas nos repiten una y otra vez, machaconamente. El resultado buscado y conseguido, es el de la incomprensión absoluta de lo que sucede, es el de la apatía y desmovilización contra las terribles agresiones en presencia, o el de movilizaciones fuera de contexto, sobre cuestiones colaterales o derivadas de las agresiones del imperialismo, sin agarrar al «toro por los cuernos», como ha sido el caso con el problema de las emigraciones, que son un problema humanitario sí, pero sobre todo un problema generado por el imperialismo con las guerras que fomenta, en Libia, Siria, Yemen, Afganistán, Irak... (lahaine.org)
«Francia: Instauración de un Estado policial (I)» (lahaine.org)
[De Jean-Claude Paye] Por amplia mayoría y casi sin debate, la Asamblea Nacional [de Francia] acaba de adoptar –el 9 de marzo de 2016– el nuevo proyecto de ley de reforma penal que «refuerza la lucha contra el terrorismo y el crimen organizado».
Ese texto tendrá que obtener aún la aprobación del Senado y, por tratarse de un procedimiento acelerado, habrá sólo una lectura en cada cámara.
Este proyecto transfiere al derecho común una serie de disposiciones que hoy se consideran parte de un derecho de excepción. Por ejemplo, en el texto presentado para obtener la opinión del Consejo de Estado, el gobierno confirma su voluntad de «reforzar de forma perenne las herramientas y medios a la disposición de las autoridades administrativas y judiciales, fuera del marco jurídico temporal, aplicado en el marco del estado de urgencia».
«Francia: Instauración de un Estado policial (I)» (lahaine.org)
[De Jean-Claude Paye] Por amplia mayoría y casi sin debate, la Asamblea Nacional [de Francia] acaba de adoptar –el 9 de marzo de 2016– el nuevo proyecto de ley de reforma penal que «refuerza la lucha contra el terrorismo y el crimen organizado».
Ese texto tendrá que obtener aún la aprobación del Senado y, por tratarse de un procedimiento acelerado, habrá sólo una lectura en cada cámara.
Este proyecto transfiere al derecho común una serie de disposiciones que hoy se consideran parte de un derecho de excepción. Por ejemplo, en el texto presentado para obtener la opinión del Consejo de Estado, el gobierno confirma su voluntad de «reforzar de forma perenne las herramientas y medios a la disposición de las autoridades administrativas y judiciales, fuera del marco jurídico temporal, aplicado en el marco del estado de urgencia».
domingo, 22 de maio de 2016
Prosseguem mobilizações solidárias com os presos bascos em Fresnes
Na sexta-feira, 20, familiares e amigos dos presos bilbaínos Saúl Curto e Itziar Moreno dirigiram-se ao Consulado francês na capital biscainha para entregar uma carta ao cônsul e transmitir-lhe a sua preocupação com a situação dos presos bascos na cadeia de Fresnes. Por seu lado, o Movimento pró-Amnistia (MpA) promoveu uma manifestação em Algorta (Getxo, Bizkaia) e agendou para esta terça-feira, 24, nova concentração de protesto frente ao Consulado francês.
Na carta entregue ao cônsul na sexta-feira, recorda-se que a punição a Itziar Moreno, presa do bairro bilbaíno de San Inazio, tem origem num protesto que levou a cabo com outras presas para reivindicar a melhoria das condições de vida e direitos básicos na cadeia de mulheres.
Por seu lado, Saúl Curto, do bairro de Zorrotza, encontra-se em greve de fome há 13 dias, com outros presos políticos bascos, em protesto contra o castigo imposto desde 2 de Maio a Moreno. Amaia Izko, porta-voz do Sortu, esteve na mobilização, tendo-se solidarizado com os presos políticos e os seus familiares, e denunciado a política prisional dos estados francês e espanhol.
Ontem, 21, o Comité de Solidariedade com o Povo Basco-Paris realizou uma concentração frente ao presídio de Fresnes, para apoiar os presos políticos que estão em greve de fome há 13 dias. Lucio Urtubia, histórico militante anarquista, participou na iniciativa. / Ver: naiz: 1 e 2
Manifestação em Algorta
Também ontem, cerca de 130 pessoas manifestaram-se em Algorta em protesto contra as medidas aplicadas aos presos políticos bascos na cadeia francesa de Fresnes. No final, o Movimento pró-Amnistia, que organizou a mobilização, recordou que, «se as medidas repressivas aplicadas aos presos contêm uma grande dose de vingança, elas assentam sobretudo na tentativa maquiavélica e calculada de destruir a pessoa e, por extensão, o militante, procurando que renuncie à luta e o seu arrependimento».
Para denunciar a situação dos presos bascos na cadeia francesa referida, o MpA agendou para esta terça-feira, 24, nova concentração frente ao consulado em Bilbo. / Ver: MpA: 1 e 2
Na carta entregue ao cônsul na sexta-feira, recorda-se que a punição a Itziar Moreno, presa do bairro bilbaíno de San Inazio, tem origem num protesto que levou a cabo com outras presas para reivindicar a melhoria das condições de vida e direitos básicos na cadeia de mulheres.
Por seu lado, Saúl Curto, do bairro de Zorrotza, encontra-se em greve de fome há 13 dias, com outros presos políticos bascos, em protesto contra o castigo imposto desde 2 de Maio a Moreno. Amaia Izko, porta-voz do Sortu, esteve na mobilização, tendo-se solidarizado com os presos políticos e os seus familiares, e denunciado a política prisional dos estados francês e espanhol.
Ontem, 21, o Comité de Solidariedade com o Povo Basco-Paris realizou uma concentração frente ao presídio de Fresnes, para apoiar os presos políticos que estão em greve de fome há 13 dias. Lucio Urtubia, histórico militante anarquista, participou na iniciativa. / Ver: naiz: 1 e 2
Manifestação em Algorta
Também ontem, cerca de 130 pessoas manifestaram-se em Algorta em protesto contra as medidas aplicadas aos presos políticos bascos na cadeia francesa de Fresnes. No final, o Movimento pró-Amnistia, que organizou a mobilização, recordou que, «se as medidas repressivas aplicadas aos presos contêm uma grande dose de vingança, elas assentam sobretudo na tentativa maquiavélica e calculada de destruir a pessoa e, por extensão, o militante, procurando que renuncie à luta e o seu arrependimento».
Para denunciar a situação dos presos bascos na cadeia francesa referida, o MpA agendou para esta terça-feira, 24, nova concentração frente ao consulado em Bilbo. / Ver: MpA: 1 e 2
Nos 78 anos da grande fuga, homenagem aos presos mortos em Ezkaba
Cerca de 200 pessoas juntaram-se, hoje, na sessão de homenagem organizada pela associação Txinparta aos mortos em Ezkaba, precisamente no dia em que se cumprem 78 anos da grande fuga do forte-presídio fascista.
No dia 22 de Maio de 1938, 795 presos fugiram da prisão localizada no monte Ezkaba, junto a Iruñea. Destes, apenas três conseguiram passar a fronteira do País Basco Norte [sob domínio francês]. Os restantes foram presos ou fuzilados logo no monte. Como é habitual todos os anos, a associação Txinparta organizou, hoje, uma sessão evocativa e de homenagem, dois meses passados sobre a descoberta das últimas ossadas.
Além dos prisioneiros mortos, foram recordados todos os que estiveram presos nesta cadeia: cerca de 6000 entre 1934 e 1945. Pese embora reconhecer que muito está ainda por fazer, a associação agradeceu ao Governo de Nafarroa os esforços que estão a ser realizados pela recuperação da verdade. / Ver: Berria
No dia 22 de Maio de 1938, 795 presos fugiram da prisão localizada no monte Ezkaba, junto a Iruñea. Destes, apenas três conseguiram passar a fronteira do País Basco Norte [sob domínio francês]. Os restantes foram presos ou fuzilados logo no monte. Como é habitual todos os anos, a associação Txinparta organizou, hoje, uma sessão evocativa e de homenagem, dois meses passados sobre a descoberta das últimas ossadas.
Além dos prisioneiros mortos, foram recordados todos os que estiveram presos nesta cadeia: cerca de 6000 entre 1934 e 1945. Pese embora reconhecer que muito está ainda por fazer, a associação agradeceu ao Governo de Nafarroa os esforços que estão a ser realizados pela recuperação da verdade. / Ver: Berria