Para denunciar a política prisional «criminosa» e manifestar solidariedade aos presos em luta, realizou-se hoje uma marcha à cadeia parisiense. Promovida pelo Sortu, a marcha partiu de diversos pontos do País Basco e enfrentou o primeiro controlo logo em
Behobia, onde a Polícia francesa identificou todos os «viajantes».
A marcha partiu bem cedo de Euskal Herria com destino à cadeia de Fresnes (Paris), para denunciar o isolamento e as políticas de excepção e apoiar os presos que ali estão em luta. Os autocarros chegaram à prisão a meio da manhã, onde se juntaram a quem tinha vindo de Paris. A Polícia também lá estava à espera.
No entanto, a iniciativa decorreu sem problemas e os participantes entregaram um monte de cartas ao director da prisão, exigindo-lhe que ponha fim à situação de isolamento de Itziar Moreno. Lá dentro, os presos continuam em greve de fome.
A presa basca Itziar Moreno foi castigada a 2 de Maio por participar num protesto por melhores condições no presídio de Fresnes. Para denunciar a situação, os presos bascos na cadeia de homens - Ugaitz Errazkin, Saul Curto, Xabier Goienetxe, Oier Ibarguren e Enrique Lopez - começaram uma greve de fome por tempo indeterminado. Entretanto, nas cadeias de Île de Ré, Osny e Meaux os presos políticos bascos também deram início a protestos para denunciar o que se passa em Fresnes.
MpA promove concentrações
Também com o propósito de denunciar a política prisional e manifestar apoio aos presos políticos em luta em Fresnes, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão marcou concentrações para esta tarde em Donostia e Tolosa (Gipuzkoa). / Ver: Berria