No sábado, centenas de pessoas juntaram-se na Praça de Etxarri para participar na manifestação nacional em defesa da libertação dos presos doentes, convocada pelo Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA). Na quinta-feira passada, este movimento tinha decido prosseguir com a mobilização, mesmo depois de a pepera delegada do Governo espanhol em Nafarroa, Carmen Alba, a ter proibido.
No sábado à tarde, centenas de pessoas juntaram-se na Praça de Etxarri, em Etxarri Aranatz (Vale de Sakana, Nafarroa). Reunidas em assembleia, reiteraram a decisão de se mobilizarem pela liberdade dos presos doentes e, assim, desafiaram as autoridades.
De acordo com o acompanhamento conjunto feito por Insurgente, Kaos en la red e La Haine, as pessoas começaram a mobilizar-se por volta das 20h15, e, cinco minutos depois, o corpo de intervenção das forças militares de ocupação já tomava posições para a «batalha», que começou de imediato, com o lançamento de gases lacrimogéneos e projécteis.
Os jornalistas também não escaparam: um camaraman da Ahotsa ficou retido num controlo quando ia cobrir a mobilização [ele é tanta democracia na ZEN que até fede...] e, segundo referem os companheiros dos meios Insurgente/Kaos/LaHaine, vários jornalistas foram identificados e ameaçados com a «Lei da Mordaça».
Pouco depois das 20h30, a Praça de Etxarri tinha sido tomada e os manifestantes tinham-se dispersado pela localidade. No entanto, 45 minutos depois ainda se ouviam disparos e havia patrulhas espalhadas por Etxarri.
Perto das 21h30, toda a localidade navarra estava sob controlo da Guarda Civil, assim como as suas saídas e entradas. Alguns moradores abriram as portas de suas casas e permitiram que os manifestantes nelas se refugiassem, na fuga aos violentos.
A Guarda Civil ataca com violência em Etxarri [Ahotsa]Ver: lahaine.org
COMUNICADO:
«El Movimiento Pro Amnistía al hilo de la manifestación de Etxarri» (AmnistiAskatasuna)