Delegados sindicais do LAB de diversos sectores de actividade e vários locais de trabalho da Bizkaia mobilizaram-se ontem, 28, frente à Deputação Foral da Bizkaia, em Bilbo, sob o lema «Prekarietateari STOP! Aldundia eta EAJ errudun» [Stop à precariedade! Deputação e PNV responsáveis], para denunciar o modelo de relações laborais que o PNV promove na Bizkaia.
O LAB afirma que esse modelo se baseia em duas premissas:
- a aceitação e estrita aplicação da reforma laboral espanhola, pelo simples facto de que isso beneficia o patronato, precarizando as condições de trabalho e de vida dos trabalhadores;
- a aceitação das políticas de austericídio e, juntamente com isso, o fomento de uma política de privatizações, cortes, degradação e precarização laboral dos serviços públicos.
Para o LAB, a atitude da Deputação Foral da Bizkaia é «especialmente grave» nos serviços públicos da sua responsabilidade, e dá como exemplo o caso do Guggenheim e dos lares de terceira idade, que são privatizados, deixados nas mãos do capital privado, que lucra à custa do dinheiro público. Claro que, nesta equação, entra a precarização das condições de trabalho e a degradação do serviço prestado, denuncia o LAB.
Relativamente aos despedimentos no Museu Guggenheim, o sindicato critica a Deputação Foral por não fazer «absolutamente nada» e por «faltar à verdade» no conflito que existe nos lares, «atrevendo-se a sugerir que a falta de qualidade no atendimento (...) se deve à negligência dos funcionários». Na realidade, afirma o LAB, «o problema é a falta de investimento público e a sede de lucro das empresas adjudicatárias».
Em vez de os insultar, tanto o PNV como a Deputação Foral da Bizkaia, «deviam pôr-se do lado dos trabalhadores e não do patronato», defende o LAB. / Ver: LAB