[De António Santos] Aparentemente vítima de um rancor divino, a pequena nação da Ilha de São Domingos sofreu quatro furacões em 2008 e um devastador terramoto, em 2010, que fez mais de 160 mil mortos. A vizinha Cuba, no entanto, sujeita aos mesmos fenómenos naturais, mostra que o que mata não são os furacões: é a pobreza. À passagem por Cuba, o Matthew não fez quaisquer vítimas mortais; já à passagem pelo Haiti, o furacão fez mais de mil mortos, deixou um milhão de casas sem electricidade e destruiu outras 29 mil. Os desastres naturais limitam-se a expor a brutalidade das desigualdades sociais que, no Haiti, o país mais pobre das Américas, correspondem a um castigo nada divino (avante.pt)
«Apoio britânico e norte-americano essencial aos crimes de guerra sauditas» (Abril)
Casas, escolas, hospitais, mercados, fábricas – todas estas infra-estruturas civis têm sido atingidas pelos ataques aéreos da coligação liderada pela Arábia Saudita, no contexto da guerra de agressão contra o Iémen iniciada em Março de 2015.
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Ao longo do seu mandato, o presidente Obama, a quem foi atribuído o Nobel da Paz em 2009, vendeu aos sauditas armamento no valor de 115 mil milhões de dólares – mais do que qualquer outro presidente norte-americano.