Familiares de Ibon Iparragirre (Ondarru, Bizkaia), preso político basco gravemente doente, comunicaram à Etxerat que o ondarrutarra foi agredido por um funcionário de Alcalá-Meco, ontem de manhã.
A agressão ocorreu depois de o subdirector da cadeia ter dito a Ibon que devia dirigir-se à enfermaria, revela a Etxerat numa nota. Na sequência, um funcionário prisional levou-o para um pequeno quarto do departamento da enfermaria, onde fez o gesto de esbofetear Ibon, levando a que o preso basco travasse a mão do funcionário com a sua.
Então, o funcionário disse a Ibon que estivesse «quieto com as mãos» e deu-lhe várias bofetadas, chegando a ferir-lhe a cara. Pelo que os familiares conseguiram saber, Ibon Iparragirre permanece na enfermaria.
Na nota, a Etxerat afirma que a situação de Ibon é «crítica», na medida em que já sofreu, várias vezes, abusos e agressões por parte de funcionários de Alcalá Meco. A isto acresce o facto de o preso político estar gravemente doente: tem SIDA no estádio C-3 «e, como acontece com outros presos políticos com doenças graves e incuráveis, as políticas prisionais de excepção mantêm bloqueadas as possibilidades de libertação contempladas na legislação em vigor». (Ver: lahaine.org)
Greve de fome pela libertação dos presos doentes
Pela libertação dos presos políticos bascos doentes, o preso gasteizarra Oier Gómez, que se encontra no cárcere francês de Meaux, está há cinco dias em jejum, no âmbito de uma greve de fome rotativa que dura há 108 dias. Amnistia eta askatasuna!