Em comunicado, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) denuncia o «ataque machista» perpetrado contra a presa política donostiarra Sara Majarenas, «através da tentativa de assassinato da sua filha», e exige a sua imediata libertação.
Recorde-se que a filha de Sara Majarenas, de dois anos e meio de idade, vive com a mãe na cadeia. No fim-de-semana passado, saiu para estar com o pai - ex-companheiro da presa donostiarra -, que a tentou matar, apunhalando-a.
O MpA afirma que não se trata de «um caso isolado», mas da «consequência da mentalidade machista» que o capitalismo fomenta. Classifica o ataque à mãe, através da filha, no meio de um processo de separação e estando ela presa, como uma «acção cobarde e asquerosa».
Por outro lado, o MpA denuncia a atitude de alguns meios de comunicação sensacionalistas, que «centraram todas as atenções na mãe». Para estes órgãos de comunicação, «a questão principal da notícia é o facto de a mãe pertencer à ETA», deixando num segundo plano a sua situação e a da filha [que corre risco de vida].
O MpA exige a libertação imediata de Sara, a quem falta cumprir um ano da pena que lhe foi imposta, e que enfrenta uma situação não compatível com a cadeia. «Deve estar em casa com a filha, para que ambas levem a cabo o processo de recuperação junto dos seus». / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2