[João Guilherme Alvares de Farias] Vladimir Lênin, importante dirigente revolucionário soviético, disse certa vez que a vitória da revolução socialista estaria assegurada unicamente quando os trabalhadores atingissem um grau suficiente de consciência, firmeza ideológica, abnegação e tenacidade [1], características estas que, ao que tudo indica, permanecem incorporadas pelo povo cubano e que nem mesmo a fatídica e desoladora morte do camarada Fidel Castro em novembro passado será capaz de extinguir. A entrevista a seguir, concedida por Michelle Dias, é uma tentativa de dimensionar o impacto da morte de Fidel para Cuba e para a América Latina.
Michelle Dias é assistente social e atuou no Centro de Defesa da Mulher Viviane dos Santos. Além de militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), compõe o Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro e o Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba. (Diário Liberdade)