Nas próximas semanas, mais quatro pessoas serão julgadas na sequência da Operação Aranha. Nas quatro fases da operação, cerca de 80 pessoas foram detidas por exercerem o seu direito à liberdade de expressão nas redes sociais.
O primeiro destes julgamentos terá lugar a 27 de Fevereiro. O Ministério Público (MP) pede para o amurriotarra Alfredo Remírez [@erreharria] dois anos de prisão, cinco de liberdade vigiada e 16 de inabilitação. Alfredo foi preso na terceira fase da operação. No passado dia 11, realizou-se em Amurrio (Araba), a sua terra, uma jornada de apoio a ele e em defesa da liberdade de expressão.
No dia 2 de Março, serão os barceloneses Arkaitz Terrón [@Gudari75] e o usuário @putaespanya que vão sentar-se no banco dos réus. O MP pede para o primeiro dois anos de cadeia, dez de inabilitação e 4800 euros de multa; para o segundo, três anos de prisão. Ambos foram detidos na quarta fase da Operação Aranha.
Rubén González, que é de Vigo e foi preso na quarta fase da Operação Aranha, será julgado a 27 de Março. O MP pede dois anos e seis meses de prisão, 2500 euros de multa e nove anos de inabilitação para o viguês.
Recentemente, Andeka Jurado [@berrirohemen] foi condenado a um ano e meio de prisão por «um tweet, dois retweets e um vídeo de youtube». Também há poucas semanas, Cesar Strawberry, cantor dos Def Con Dos, que foi absolvido duas vezes pela Audiência Nacional espanhola, foi condenado a um ano de cadeia pelo Supremo Tribunal.
Por seu lado, a Plataforma pela Absolvição dos Arguidos na Operação Aranha, que integra vários dos incriminados, não vai ficar parada, tendo agendado para 8 de Abril uma jornada em defesa da liberdade de expressão em Zorrotza (Bilbo). / Ver: lahaine.org