No próximo domingo, 5, às 13h30, os habitantes de Deustuibarra (Bilbo) voltam a homenagear Yolanda González na praceta que tem o seu nome. Ontem, fez 37 anos que
a jovem estudante e militante do Partido Socialista dos Trabalhadores (PST) foi assassinada por elementos da extrema-direita espanhola.Yolanda González Martín vivia em Deustuibarra. Filha de operários, possuía uma grande consciência de classe, e era militante do PST. Estudava em Madrid quando, a 1 de Fevereiro de 1980, com apenas 19 anos, foi sequestrada, torturada e assassinada por elementos ligados ao BVE.
No seu funeral, disse-se que, sendo jovem, mulher e basca, tinha três razões fundamentais para lutar. «Se, como mulher, tinha o direito inalienável a combater pela sua libertação; se, como basca, tinha o direito a combater pela soberania nacional de Euskadi; e se, como jovem, possuía o direito a lutar pelas reivindicações da juventude, juntou tudo isso numa só batalha: a da luta pelo socialismo, pela revolução».
A praceta que agora existe não foi oferecida; fica-se a dever à perseverança dos moradores do bairro bilbaíno, que foram insistindo junto da Câmara Municipal e fazendo frente à Polícia nas homenagens que prestaram à memória da sua conterrânea, ano após ano.