Passam hoje 41 anos sobre aquilo que ficou conhecido como o «massacre de Gasteiz». Durante uma greve, a Polícia Armada espanhola tentou desalojar com gás lacrimogéneo os trabalhadores que estavam reunidos em assembleia na igreja de São Francisco de Assis, no bairro de Zaramaga, em Gasteiz.
Os trabalhadores que iam saindo, meio asfixiados com o gás, foram espancados ou recebidos com fogo real. Cinco trabalhadores foram mortos e mais de cem pessoas ficaram feridas. Este ataque à classe trabalhadora ficou conhecido como o massacre/a matança de Gasteiz. Passados 41 anos, continua a reivindicar-se justiça e luta pelos direitos da classe trabalhadora.
Ao longo do dia, muitas centenas, milhares de pessoas foram participando em diversas concentrações, manifestações e homenagens aos cinco trabalhadores mortos a 3 de Março de 1976 na capital alavesa, bem como a Juan Gabriel Knafo e Vincente Ferrero, ambos mortos em acções de protesto contra a repressão em Gasteiz – o primeiro em Tarragona (Catalunha), a 6 de Março, e o segundo em Basauri (Bizkaia), a 8 de Março.
A Hala Bedi reuniu um conjunto de imagens em M3moria, 1976-2017
Leitura:
Boltxe: «El pueblo es la fuerza motriz que hace la historia mundial» (lahaine.org)
Gasteiz, 1976, los y las trabajadoras vascas ponían en jaque al Estado fascista español, pero también al reformismo.