Entre as filas guerrilheiras existe o receio de que a história se repita. Em 1985, quando as FARC encetaram um processo de paz com o governo de Belisario Betancur e criaram o partido União Patriótica, não imaginavam que numa década seriam assassinados cerca de cinco mil dos seus membros, dos quais dois candidatos presidenciais, oito congressistas, 13 deputados, 70 concelleiros e 11 alcaldes. A estes dados arrepiantes há que acrescentar a presença da Colômbia durante anos seguidos na frente da lista dos países em que mais sindicalistas e jornalistas são assassinados. (
manifesto74)