Aitzol Gogorza, preso político doente natural de Orereta (Gipuzkoa), foi internado 28 vezes como consequência de uma grave doença, duas delas na última semana. A este propósito, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) destaca as greves de fome que levou a cabo, uma medida desesperada de quem quis mostrar que a doença e a prisão são incompatíveis, e anuncia acções de luta para os dias 11 e 18 deste mês, destinadas a reclamar a libertação dos presos doentes.
Para o MpA, a luta pela liberdade dos presos doentes «não pode ficar limitada à reivindicação dos direitos humanos», por entender que «a decisão de lhes negar o direito à saúde e de os matar na cadeia é uma decisão política, e não apenas uma questão de vingança».
«Tendo em conta que os tribunais centrais espanhóis e franceses são tribunais políticos e que são os responsáveis por decretar a liberdade destes presos», o MpA considera imprescindível que «a via jurídica e a luta popular andem unidas, sem que a segunda opção seja posta de parte em nenhum caso».
Assim, numa tentativa de promover a luta em prol da liberdade dos presos doentes, o MpA vai realizar uma concentração, durante três horas, no dia 11, frente à prisão de Basauri, e uma marcha à cadeia de Soto del Real uma semana depois, no dia 18. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2