Os familiares do preso político ondarrutarra informaram que este foi levado da prisão de Alcalá-Meco (Madrid) para o Hospital Príncipe das Astúrias. Ibon, que tem Sida (estádio C-3), estava com tosse forte há três dias e, depois lhe fazerem umas radiografias, foram-lhe detectados indícios de pneumonia.
Os familiares também explicaram que Ibon tinha feito análises ao sangue há duas semanas e estava à espera dos resultados. As últimas, de Dezembro de 2016, mostraram resultados «preocupantes». «Não pensamos que estes sejam melhores que os de Dezembro», disseram os familiares, referindo-se ao agravamento do seu estado de saúde.
Ibon está na cadeia desde 2014, apesar de a prisão e a sua condição clínica serem incompatíveis. Nestes três anos, a sua doença agravou-se e foi espancado diversas vezes por funcionários prisionais e por reclusos, que também o roubaram.
Para exigir a sua libertação foi marcada uma concentração para amanhã, 1 de Junho, às 20h00, em Ondarroa (Bizkaia), com o lema «Ibon etxea!». / Ver: lahaine.org, Berria e Lea-Artibai Hitza
quarta-feira, 31 de maio de 2017
Dois operários mortos em acidentes de trabalho no País Basco
Esta manhã, um trabalhador de 22 anos morreu electrocutado na subestação de Murga (Aiara, Araba); outro, de 46 anos, faleceu em Urretxu (Gipuzkoa), depois de cair de um andaime.
Numa nota, o sindicato LAB sublinha que, com estes dois falecimentos, sobe para 26 o número de operários mortos no seu posto de trabalho, este ano, em Euskal Herria.
A maioria dos sindicatos bascos agendou concentrações de protesto para amanhã em Urretxu (11h30) e em Amurrio (meio-dia). / Ver: argia, aiaraldea.eus e LAB
Numa nota, o sindicato LAB sublinha que, com estes dois falecimentos, sobe para 26 o número de operários mortos no seu posto de trabalho, este ano, em Euskal Herria.
A maioria dos sindicatos bascos agendou concentrações de protesto para amanhã em Urretxu (11h30) e em Amurrio (meio-dia). / Ver: argia, aiaraldea.eus e LAB
«Bai Errekaleorri | No al derribo de Errekaleor!»
Ante los acontecimientos y declaraciones de las últimas semanas, 141 personas que trabajamos en los ámbitos de la música, la literatura, el deporte, el bertsolarismo, la universidad, el cine, el teatro y el arte y a las que nos une ser de Vitoria-Gasteiz o tener una ligazón especial con la ciudad, hacemos público el manifiesto adjunto a favor del proyecto de Errekaleor.
Musika, unibertsitatea, zinema, antzerkia, kirola, literatura, bertsolaritza eta artegintzan dihardugun 141 lagunek, Gasteizkoak garenok edo Gasteizekin lotura berezia dugunok, azken bi asteetan izan diren gertakizun eta adierazpenenen aurrean Errekaleorreko proiektuaren aldeko manifestu bat plubliko egiten dugu. / LER: BorrokaGaraiaDa
Ver tb: «Gasteizko Amnistiaren Aldeko Mugimenduak Errekaleor babesteko deia egin du» (VÍDEO)
Sábado, 3 de Junho, manifestação em Gasteiz, a partir da Praça da Virgem Branca, às 17h30, em defesa do bairro popular de Errekaleor. Guk argi daukagu!
Musika, unibertsitatea, zinema, antzerkia, kirola, literatura, bertsolaritza eta artegintzan dihardugun 141 lagunek, Gasteizkoak garenok edo Gasteizekin lotura berezia dugunok, azken bi asteetan izan diren gertakizun eta adierazpenenen aurrean Errekaleorreko proiektuaren aldeko manifestu bat plubliko egiten dugu. / LER: BorrokaGaraiaDa
Ver tb: «Gasteizko Amnistiaren Aldeko Mugimenduak Errekaleor babesteko deia egin du» (VÍDEO)
Sábado, 3 de Junho, manifestação em Gasteiz, a partir da Praça da Virgem Branca, às 17h30, em defesa do bairro popular de Errekaleor. Guk argi daukagu!
«El socialismo revolucionario abertzale: Kas y Ekin (I)»
[De Borroka Garaia] Desde entonces hasta hoy, es mucha la historia que comprende el desarrollo de KAS (y Ekin), pero llegados al 2017 es de vital importancia comprender su recorrido y su desaparición, entre otras cosas porque el socialismo revolucionario abertzale en su forma estructurada era el que tenía la misión de defender la independencia de clase en el proceso de liberación nacional y social vasco, el mantenimiento de la estructura(s) revolucionaria(s), no abandonar la bandera de la revolución socialista, impulsar la teoría socialista vasca en el camino hacia el estado socialista independiente y por tanto e ineludiblemente ser el nexo futuro entre estado socialista y las perspectivas de comunismo a escala global. (BorrokaGaraiaDa)
segunda-feira, 29 de maio de 2017
VII curso de formação da Askapena, em Gernika
Como é habitual, a organização internacionalista basca promove um curso de formação. Decorre no espaço Astra, em Gernika (Bizkaia), nos dias 3 e 4 de Junho.
No primeiro dia, a situação no Médio Oriente e na América Latina será analisada no período da manhã; à tarde, haverá uma mesa-redonda centrada na União Europeia.
No segundo dia, o internacionalismo e a situação sociopolítica de Euskal Herria estarão em análise; e, à tarde, serão discutidos os desafios que o feminismo enfrenta no País Basco.
É possível almoçar e dormir em Gernika; basta enviar um e-mail para o endereço: herrijantzia@askapena.org. / Ver: askapena.org e askapena.org
«Askapena celebra 30 anos de internacionalismo com um acto político em Berriozar» (Info7)
No final de Abril, membros da Askapena e históricos militantes internacionalistas bascos deixaram antever algumas das datas-chave para este ano, ligadas ao seu 30.º aniversário. Deram conta do lema escolhido para celebrar estas três décadas de internacionalismo basco – «Borrokak uztartzen, herriok burujabe!» – e anunciaram que preparam um acto político para 7 de Outubro em Berriozar (Nafarroa). Jesús Valencia e Izaskun Goienetxea falam sobre tudo isto à Info7 irratia.
No primeiro dia, a situação no Médio Oriente e na América Latina será analisada no período da manhã; à tarde, haverá uma mesa-redonda centrada na União Europeia.
No segundo dia, o internacionalismo e a situação sociopolítica de Euskal Herria estarão em análise; e, à tarde, serão discutidos os desafios que o feminismo enfrenta no País Basco.
É possível almoçar e dormir em Gernika; basta enviar um e-mail para o endereço: herrijantzia@askapena.org. / Ver: askapena.org e askapena.org
«Askapena celebra 30 anos de internacionalismo com um acto político em Berriozar» (Info7)
No final de Abril, membros da Askapena e históricos militantes internacionalistas bascos deixaram antever algumas das datas-chave para este ano, ligadas ao seu 30.º aniversário. Deram conta do lema escolhido para celebrar estas três décadas de internacionalismo basco – «Borrokak uztartzen, herriok burujabe!» – e anunciaram que preparam um acto político para 7 de Outubro em Berriozar (Nafarroa). Jesús Valencia e Izaskun Goienetxea falam sobre tudo isto à Info7 irratia.
«Hay otra alternativa: luchar, amnistía»
[De Ion Iurrebaso Atutxa, ex-preso da ETA] Los presos vascos, son presos políticos. Son militantes políticos. Son paisanos que lo han dado todo por el futuro libre y socialista que muchos reivindicamos. Y tienen que estar en la calle para continuar con el proceso revolucionario que nos posibilite la Euskal Herria socialista que deseamos. Y todo esto no se puede reivindicar sin pasar por la amnistía.
[…]
Cuando cualquiera de los pocos que tenemos el privilegio de comunicar con Txikito le preguntamos «¿Zelan?» Responde con un tono de humildad que te para el corazón: «Ni ondo. Nigatik lasai eta aurrera, borrokak askatuko gaitu eta!» (BorrokaGaraiaDa)
[…]
Cuando cualquiera de los pocos que tenemos el privilegio de comunicar con Txikito le preguntamos «¿Zelan?» Responde con un tono de humildad que te para el corazón: «Ni ondo. Nigatik lasai eta aurrera, borrokak askatuko gaitu eta!» (BorrokaGaraiaDa)
Entrevista do Diário Liberdade a Miguel Urbano Rodrigues
[«Recuperamos entrevista do Diário Liberdade ao revolucionário português Miguel Urbano Rodrigues (1925-2017)»]
Como homenagem ao grande militante comunista português, falecido no dia 27 de Maio, aos 91 anos, após uma longa vida de compromisso com a revolução portuguesa e mundial, o Diário Liberdade recupera a entrevista que Maurício Castro lhe fez há cinco anos, em 2012, em Compostela. / LER: Diário Liberdade
Ler também:
«Portugal: Falleció el periodista y luchador revolucionario Miguel Urbano» (Resumen Latinoamericano)
«Hasta Siempre, camarada Miguel Urbano Rodrigues!», de Edmilson Costa (PCB)
Ler também:
«Portugal: Falleció el periodista y luchador revolucionario Miguel Urbano» (Resumen Latinoamericano)
«Hasta Siempre, camarada Miguel Urbano Rodrigues!», de Edmilson Costa (PCB)
«Venezuela: La guarimba es la continuación de la guerra económica por otros medios»
[De William Serafino] El paramilitarismo y el traslado de su portafolio de acciones bélicas hacia la infraestructura económica del país no es más que su expresión nítida como ejército privado del neoliberalismo (corporaciones estadounidenses más empresarios locales) en un contexto de guerra irregular. Modelo que al no poder imponerse por la vía política, utiliza la fuerza cruda y descarnada. Su objetivo es el Estado y sus expresiones concretas: los CLAP, centros de salud, hospitales públicos y rutas de abastecimiento alimentario y de combustible. (lahaine.org)
«Violência da oposição venezuelana provocou pelo menos 69 mortes» (Abril)
Até ontem, 28 de Maio, morreram ou foram assassinadas 69 pessoas como consequência directa ou indirecta das manifestações violentas promovidas pela oposição na Venezuela. Os meios de comunicação social falam em 71 casos, mas o Alba Ciudad não considera dois casos em que as famílias dos falecidos e as autoridades acabaram por invalidar qualquer ligação das mortes aos protestos.
«Violência da oposição venezuelana provocou pelo menos 69 mortes» (Abril)
Até ontem, 28 de Maio, morreram ou foram assassinadas 69 pessoas como consequência directa ou indirecta das manifestações violentas promovidas pela oposição na Venezuela. Os meios de comunicação social falam em 71 casos, mas o Alba Ciudad não considera dois casos em que as famílias dos falecidos e as autoridades acabaram por invalidar qualquer ligação das mortes aos protestos.
domingo, 28 de maio de 2017
Iñaki Bilbao em greve de fome por tempo indeterminado
O preso político Iñaki Bilbao, Txikito, iniciou hoje uma greve de fome por tempo indeterminado, segundo pôde apurar junto de pessoas próximas o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA). Para além da greve de fome, o natural de Lezama (Bizkaia) também deu início a um «txapeo» (recusa-se a ir ao pátio).
No passado dia 22, o MpA dava conta da aplicação da «primeira fase do primeiro grau» a Iñaki (notícia) e ontem soube-se que lhe tinham proibido a comunicação com uma pessoa da sua confiança – já é a quarta proibição (notícia). No entanto, Txikito fez saber aos seus familiares que não entrou em greve de fome e iniciou o «txapeo» por causa destas medidas, mas, sim, como forma de luta «a favor da independência e do socialismo».
Como estes objectivos ainda não foram alcançados, o preso político pretende expressar, com esta dura forma de protesto, que «a única alternativa possível é continuar a lutar».
Desta forma, Txikito mostra que, «mesmo submetido às medidas mais ruins e estritas, a máquina repressiva do Estado espanhol não tem força suficiente para dobrar a sua vontade nem para fazer vacilar a sua militância política», sublinha o MpA.
«A luta de Txikito contra o sistema prisional é a luta da dignidade frente à crueldade», sublinha o MpA, lembrando que ninguém ficará sozinho por manter uma atitude de luta face à repressão. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
No passado dia 22, o MpA dava conta da aplicação da «primeira fase do primeiro grau» a Iñaki (notícia) e ontem soube-se que lhe tinham proibido a comunicação com uma pessoa da sua confiança – já é a quarta proibição (notícia). No entanto, Txikito fez saber aos seus familiares que não entrou em greve de fome e iniciou o «txapeo» por causa destas medidas, mas, sim, como forma de luta «a favor da independência e do socialismo».
Como estes objectivos ainda não foram alcançados, o preso político pretende expressar, com esta dura forma de protesto, que «a única alternativa possível é continuar a lutar».
Desta forma, Txikito mostra que, «mesmo submetido às medidas mais ruins e estritas, a máquina repressiva do Estado espanhol não tem força suficiente para dobrar a sua vontade nem para fazer vacilar a sua militância política», sublinha o MpA.
«A luta de Txikito contra o sistema prisional é a luta da dignidade frente à crueldade», sublinha o MpA, lembrando que ninguém ficará sozinho por manter uma atitude de luta face à repressão. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2
Polícia com carta branca para «atacar e atemorizar» jornalistas, alerta CNT
A central sindical CNT expressou o seu «profundo mal-estar e indignação» perante a decisão da Audiência Provincial de Madrid de indeferir o recurso interposto por quatro jornalistas agredidos pela Polícia enquanto faziam a cobertura de uma mobilização. «Estamos indignados, mas não surpreendidos: sabemos para quem e para quê está feito o sistema judicial», sublinha numa nota o sindicato.
A 29 de Março de 2014, a Polícia espanhola bateu em vários repórteres que registaram a detenção de uma pessoa durante o protesto designado como «Xeque ao Rei», em Madrid. Os jornalistas agredidos apresentaram queixa, que, depois de andar para trás e para a frente, acabou por ser arquivada pela Audiência de Madrid, com o argumento de que «não existem indícios de que o agente imputado quisesse impedir o exercício da liberdade informativa dos jornalistas presentes».
«É evidente que, para os juízes, atacar e intimidar jornalistas não é crime, sobretudo quando os que lhes dão tareia vestem uniformes e trazem pistolas», afirma a Secção de Imprensa e Agências de Notícias da CNT.
Para o sindicato, a decisão judicial, revelada esta semana, é «especialmente grave porque estabelece um perigosíssimo precedente: com este exemplo, os polícias poderão actuar de forma violenta contra os trabalhadores do sector, com a garantia de que terão completa impunidade».
«O Estado da Lei Mordaça, dos despejos e da corrupção é também o garante da intimidação policial contra todos, incluindo os jornalistas que se atreverem a documentar a sua violência institucional», salienta a CNT.
Neste contexto, o sindicato insta os trabalhadores da Imprensa a «unir-se para defender os seus direitos, tanto nas empresas como no desempenho das suas funções». «Não vamos tolerar as agressões nem a impunidade», destacou. / Ver: lahaine.org
A 29 de Março de 2014, a Polícia espanhola bateu em vários repórteres que registaram a detenção de uma pessoa durante o protesto designado como «Xeque ao Rei», em Madrid. Os jornalistas agredidos apresentaram queixa, que, depois de andar para trás e para a frente, acabou por ser arquivada pela Audiência de Madrid, com o argumento de que «não existem indícios de que o agente imputado quisesse impedir o exercício da liberdade informativa dos jornalistas presentes».
«É evidente que, para os juízes, atacar e intimidar jornalistas não é crime, sobretudo quando os que lhes dão tareia vestem uniformes e trazem pistolas», afirma a Secção de Imprensa e Agências de Notícias da CNT.
Para o sindicato, a decisão judicial, revelada esta semana, é «especialmente grave porque estabelece um perigosíssimo precedente: com este exemplo, os polícias poderão actuar de forma violenta contra os trabalhadores do sector, com a garantia de que terão completa impunidade».
«O Estado da Lei Mordaça, dos despejos e da corrupção é também o garante da intimidação policial contra todos, incluindo os jornalistas que se atreverem a documentar a sua violência institucional», salienta a CNT.
Neste contexto, o sindicato insta os trabalhadores da Imprensa a «unir-se para defender os seus direitos, tanto nas empresas como no desempenho das suas funções». «Não vamos tolerar as agressões nem a impunidade», destacou. / Ver: lahaine.org
«Miguel Urbano Rodrigues, 02/08/1925–27/05/2017»
[De Os Editores] Miguel Urbano Rodrigues foi fundador do sítio resistir.info em 2002, e do sítio odiario.info em 2006. E foi o principal promotor dos memoráveis Encontros de Serpa «Civilização ou Barbárie» que, nos anos de 2004, 2007 e 2010, reuniram numerosos activistas cívicos e alguns dos mais destacados intelectuais progressistas dos cinco continentes do mundo, em torno das questões da transformação revolucionária da sociedade. / Ver: odiario.info
«A Miguel Urbano, un comunista» (lahaine.org)
[De Nines Maestro] El anonadamiento que siento ante tu muerte (me viene a la cabeza la palabra francesa anéantir, seguramente porque tantas veces hablábbamos en francés) es el resultado de la resistencia rabiosa de mi mente a aceptar que una persona de dimensiones tan inabarcables como la que tu eras haya dejado de existir.
[...]
Tu Miguel, asumiste el riesgo de romper con el dogma, porque en sí mismo es la negación del comunismo, y porque es utilizado como «auctoritas» para justificar políticas que se juegan el tesoro de resistencia heroica de la clase obrera en el cutre tablero de las políticas institucionales.
«Miguel Urbano Rodrigues, o que a terra lhe deve» (manifesto74)
[De António Santos] O Che Guevara, que o Miguel conheceu, dizia que «onde quer que a morte nos surpreenda, será bem recebida, desde que o nosso grito de guerra seja escutado». O grito de guerra do Miguel ecoa hoje nos cinco continentes, não mais com a sua voz gentil, mas com milhões de vozes de indígenas, jovens, mulheres, trabalhadores, desempregados, comunistas, revolucionários, portugueses, cubanos, colombianos, galegos, franceses, brasileiros e de tantas mais nações quantas forem as razões para lutar.
ARTIGOS publicados em odiario.info / no Diário Liberdade
«A Miguel Urbano, un comunista» (lahaine.org)
[De Nines Maestro] El anonadamiento que siento ante tu muerte (me viene a la cabeza la palabra francesa anéantir, seguramente porque tantas veces hablábbamos en francés) es el resultado de la resistencia rabiosa de mi mente a aceptar que una persona de dimensiones tan inabarcables como la que tu eras haya dejado de existir.
[...]
Tu Miguel, asumiste el riesgo de romper con el dogma, porque en sí mismo es la negación del comunismo, y porque es utilizado como «auctoritas» para justificar políticas que se juegan el tesoro de resistencia heroica de la clase obrera en el cutre tablero de las políticas institucionales.
«Miguel Urbano Rodrigues, o que a terra lhe deve» (manifesto74)
[De António Santos] O Che Guevara, que o Miguel conheceu, dizia que «onde quer que a morte nos surpreenda, será bem recebida, desde que o nosso grito de guerra seja escutado». O grito de guerra do Miguel ecoa hoje nos cinco continentes, não mais com a sua voz gentil, mas com milhões de vozes de indígenas, jovens, mulheres, trabalhadores, desempregados, comunistas, revolucionários, portugueses, cubanos, colombianos, galegos, franceses, brasileiros e de tantas mais nações quantas forem as razões para lutar.
ARTIGOS publicados em odiario.info / no Diário Liberdade
«Las Marchas de la Dignidad y la reconstrucción del movimiento obrero»
[De Nines Maestro] Por ello, la reconstrucción del movimiento obrero inevitablemente debe realizarse confrontando radicalmente las políticas de colaboración de clase, entre las que la defensa de la UE y el Euro ocupa un lugar central. Líneas de demarcación como el No Pago de la Deuda (que curiosamente fue una de las primeras decisiones del Soviet de Petrogrado frente a un empréstito multimillonario suscrito por el Zar con la banca francesa), junto a la unificación de las luchas obreras y movimientos sociales son elementos clave. (lahaine.org)
«Venezuela denuncia na Unicef utilização de crianças nos protestos» (Abril)
«Esta quinta-feira, a Venezuela entregou uma queixa junto da Unicef, mostrando como grupos extremistas da oposição usam meninos, meninas e adolescentes nas suas acções de ódio, nesta espiral de violência que se prolonga há mais de 50 dias», disse Rubén Darío Molina.
«Venezuela denuncia na Unicef utilização de crianças nos protestos» (Abril)
«Esta quinta-feira, a Venezuela entregou uma queixa junto da Unicef, mostrando como grupos extremistas da oposição usam meninos, meninas e adolescentes nas suas acções de ódio, nesta espiral de violência que se prolonga há mais de 50 dias», disse Rubén Darío Molina.
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Centenas de nomes: divulgada lista provisória de apoio à manifestação pró-amnistia de 24 de Junho
O Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) já tornou pública a lista dos primeiros apoios à manifestação nacional que convocou para o próximo dia 24 de Junho, em Bilbo, em solidariedade com os presos políticos bascos.
166 ex-presos políticos, 28 familiares, 405 pessoas a título individual em Euskal Herria e 111 a nível internacional, 49 organizações sociais e 103 grupos de música expressaram o seu apoio à mobilização.
Entre as muitas adesões, encontram-se operários, sindicalistas, jornalistas e figuras conhecidas como James Petras, John Catalinotto, Nines Maestro, Carlo Frabetti, Javier Sádaba, Belén Gopegui, Nestor Kohan.
Ao nível das organizações políticas, aderiram Agora Galiza, ResCat, Red Roja, Boltxe, Nación Andaluza, Eusko Ekintza, Ceivar. Entre as bandas encontram-se nomes como Boikot, Etsaiak, Eroak, distorsión, Gatillazo, Inadaptats, Los Chikos del Maíz e Non Servium.
O MpA lembra que é possível expressar apoio à mobilização até dia 8 de Junho, bastando para tal utilizar o endereço de e-mail ekainak24amnistia@gmail.com. / Ver: lahaine.org e amnistiAskatasuna 1 e 2
166 ex-presos políticos, 28 familiares, 405 pessoas a título individual em Euskal Herria e 111 a nível internacional, 49 organizações sociais e 103 grupos de música expressaram o seu apoio à mobilização.
Entre as muitas adesões, encontram-se operários, sindicalistas, jornalistas e figuras conhecidas como James Petras, John Catalinotto, Nines Maestro, Carlo Frabetti, Javier Sádaba, Belén Gopegui, Nestor Kohan.
Ao nível das organizações políticas, aderiram Agora Galiza, ResCat, Red Roja, Boltxe, Nación Andaluza, Eusko Ekintza, Ceivar. Entre as bandas encontram-se nomes como Boikot, Etsaiak, Eroak, distorsión, Gatillazo, Inadaptats, Los Chikos del Maíz e Non Servium.
O MpA lembra que é possível expressar apoio à mobilização até dia 8 de Junho, bastando para tal utilizar o endereço de e-mail ekainak24amnistia@gmail.com. / Ver: lahaine.org e amnistiAskatasuna 1 e 2
15 sindicatos do Estado espanhol enviam mensagem de apoio à Venezuela Bolivariana
[«Sindicatos del Estado español envían mensaje de apoyo al proceso democrático y bolivariano del pueblo de Venezuela»]
[...] rechazamos cualquier intento violento fomentado y organizado por quienes tienen interés en crear un clima de caos en el país, que esté destinado a desestabilizar el país y a un gobierno legítimo elegido democráticamente. El diálogo, y no la violencia, debe ser el camino para afrontar los conflictos políticos y sociales.
[...]
Denunciamos, por su desproporción y manipulación, la campaña de intoxicación mediática que se está llevando a cabo contra Venezuela por parte de los medios de comunicación «oficiales», como otro instrumento más al servicio de las partes interesadas en echar abajo al actual gobierno, y con un trato bien discriminatorio entre éste y las organizaciones opositoras. / Comunicado na íntegra: LAB
As organizações sindicais signatárias são: LAB, ESK e Steilas (Euskal Herria), CUT (Aragão), CUT e CIG (Galiza), IAC, COS, CSC e Intersindical Valenciana (Países Catalães), Sindicato Andaluz de Trabajadores (Andaluzia), CSI Asturies (Astúrias), Intersindical Canaria (Canárias) Confederación Intersindical e Sindicato Ferroviario (Estado espanhol).
[...]
Denunciamos, por su desproporción y manipulación, la campaña de intoxicación mediática que se está llevando a cabo contra Venezuela por parte de los medios de comunicación «oficiales», como otro instrumento más al servicio de las partes interesadas en echar abajo al actual gobierno, y con un trato bien discriminatorio entre éste y las organizaciones opositoras. / Comunicado na íntegra: LAB
As organizações sindicais signatárias são: LAB, ESK e Steilas (Euskal Herria), CUT (Aragão), CUT e CIG (Galiza), IAC, COS, CSC e Intersindical Valenciana (Países Catalães), Sindicato Andaluz de Trabajadores (Andaluzia), CSI Asturies (Astúrias), Intersindical Canaria (Canárias) Confederación Intersindical e Sindicato Ferroviario (Estado espanhol).
«Uma farsa assassina»
[De José Goulão] Em pouco mais de duas palavras: os familiares dos inocentes de Manchester, Londres, Paris e Nice deveriam antes pedir responsabilidades aos governos dos seus países por fomentarem o terrorismo que os vitimou.
[...]
Enquanto isto…
Mais de 1500 presos políticos palestinianos estão há 40 dias em greve de fome lutando pela aplicação dos seus direitos, reconhecidos como universais mas que ainda não chegaram ao farol da democracia, dos direitos humanos e do «nosso modo de vida» que se chama Israel.
Essa luta cidadã contra o terrorismo praticado pelo regime israelita não cabe no universo mediático internacional que se alimenta do sangue gerado pelo terrorismo. Alguém já disse, com absoluta razão, que estamos perante uma omertà, o silêncio dos cúmplices mafiosos para protegerem práticas e ligações criminosas. Uma cumplicidade que vale por mil censuras. (Abril)
[...]
Enquanto isto…
Mais de 1500 presos políticos palestinianos estão há 40 dias em greve de fome lutando pela aplicação dos seus direitos, reconhecidos como universais mas que ainda não chegaram ao farol da democracia, dos direitos humanos e do «nosso modo de vida» que se chama Israel.
Essa luta cidadã contra o terrorismo praticado pelo regime israelita não cabe no universo mediático internacional que se alimenta do sangue gerado pelo terrorismo. Alguém já disse, com absoluta razão, que estamos perante uma omertà, o silêncio dos cúmplices mafiosos para protegerem práticas e ligações criminosas. Uma cumplicidade que vale por mil censuras. (Abril)
Eina - «L'Art de la guerra»
A banda catalã, tal como os Inadaptats, apoia a manifestação pró-amnistia de 24 Junho, em Bilbo.
quarta-feira, 24 de maio de 2017
«Errekaleor es del Pueblo, Herria Bizirik!»
[«Errekaleor desmiente las declaraciones del alcalde y convoca manifestación para el 3 de junio»] El pasado jueves, vivimos uno de los momentos más emotivos desde que estamos en Errekaleor, ya que cientos de personas defendieron con sus cuerpos y corazones el barrio. Estamos contentas, porque una vez más ha quedado claro que Errekaleor Bizirik no es sólo de las personas que lo habitamos, si no que es un reflejo del Pueblo.
Aun así, tenemos que denunciar, que consecuencia del ataque del jueves estamos sin electricidad. No sólo han cortado la electricidad en las casas, también han apagado el alumbrado público. Nosotras tenemos claro que es un intento para vaciar Errekaleor. Pero, de la misma manera que defendimos el transformador, protegeremos el proyecto y el barrio.
Nos preocuparon y sorprendieron las declaraciones de Gorka Urtaran del día siguiente, porque son tan falsas como engañosas.
[...]
El 3 de Junio a las 17:30 en la Plaza de la Virgen Blanca. Porque nosotras lo tenemos claro, porque Errekaleor es del Pueblo, Herria Bizirik!
Guk Argi Daukagu, Herria Bizirik! (BorrokaGaraiaDa)
Aun así, tenemos que denunciar, que consecuencia del ataque del jueves estamos sin electricidad. No sólo han cortado la electricidad en las casas, también han apagado el alumbrado público. Nosotras tenemos claro que es un intento para vaciar Errekaleor. Pero, de la misma manera que defendimos el transformador, protegeremos el proyecto y el barrio.
Nos preocuparon y sorprendieron las declaraciones de Gorka Urtaran del día siguiente, porque son tan falsas como engañosas.
[...]
El 3 de Junio a las 17:30 en la Plaza de la Virgen Blanca. Porque nosotras lo tenemos claro, porque Errekaleor es del Pueblo, Herria Bizirik!
Guk Argi Daukagu, Herria Bizirik! (BorrokaGaraiaDa)
Polícias espanhóis em tribunal após denúncia de torturas de Ander Maeztu
Sete polícias espanhóis envolvidos na detenção de Ander Maeztu, em Outubro de 2010, depuseram ontem num tribunal de Madrid. Todos negaram ter torturado o jovem navarro. A advogada de Maeztu denunciou a falta de interesse do juiz responsável pelo caso.
Ander Maeztu, preso no âmbito das operações contra a organização juvenil Segi, que foi declarada terrorista e ilegalizada, apresentou uma queixa por torturas. O processo foi arquivado e reaberto várias vezes, em Iruñea e Madrid, e só agora foi possível ouvir o depoimento de alguns dos polícias espanhóis que participaram na detenção de Maeztu. Também foi solicitado um relatório pericial psicológico do jovem navarro.
Sobre o que se passou ontem no tribunal, a advogada Jaione Karrera criticou, em declarações à Euskalerria Irratia, a atitude do juiz, que se limitou a perguntar aos polícias se participaram em torturas ou se assistiram à sua prática, a maus-tratos ou ameaças - e todos responderam que não. E não fez qualquer pergunta relativa a uma marca que Ander Maeztu apresentava e que foi referida num dos relatórios forenses. Os polícias recusaram-se a responder às perguntas da advogada navarra.
Ander Maeztu foi preso numa operação contra o movimento juvenil abertzale em Outubro de 2010 e afirmou ter sido espancado e submetido a sessões de tortura em que foram utilizadas várias técnicas, incluindo a do saco na cabeça. / Ver: ahotsa.info
Ander Maeztu, preso no âmbito das operações contra a organização juvenil Segi, que foi declarada terrorista e ilegalizada, apresentou uma queixa por torturas. O processo foi arquivado e reaberto várias vezes, em Iruñea e Madrid, e só agora foi possível ouvir o depoimento de alguns dos polícias espanhóis que participaram na detenção de Maeztu. Também foi solicitado um relatório pericial psicológico do jovem navarro.
Sobre o que se passou ontem no tribunal, a advogada Jaione Karrera criticou, em declarações à Euskalerria Irratia, a atitude do juiz, que se limitou a perguntar aos polícias se participaram em torturas ou se assistiram à sua prática, a maus-tratos ou ameaças - e todos responderam que não. E não fez qualquer pergunta relativa a uma marca que Ander Maeztu apresentava e que foi referida num dos relatórios forenses. Os polícias recusaram-se a responder às perguntas da advogada navarra.
Ander Maeztu foi preso numa operação contra o movimento juvenil abertzale em Outubro de 2010 e afirmou ter sido espancado e submetido a sessões de tortura em que foram utilizadas várias técnicas, incluindo a do saco na cabeça. / Ver: ahotsa.info
«A democracia dos ricos desmascarada»
[De Ney Nunes] Existem alguns momentos especiais na História; entre eles, estão aqueles onde se descortinam perante o grande público os mecanismos, mais ou menos ocultos em tempos de normalidade, do exercício do poder político. O Brasil, na atualidade, vive justamente um desses raros momentos especiais.
[...]
A especialidade desse momento histórico não deve ser desperdiçada. A classe trabalhadora, consciente dos mecanismos fraudulentos dessa democracia de fachada em favor dos interesses empresariais, tem, no interior do seu próprio movimento de lutas contra esse governo e suas reformas antipovo, a oportunidade de iniciar a construção de novas formas de organização social e política, verdadeiramente democráticas e independentes desse regime que só serve aos donos do capital. (PCB)
[...]
A especialidade desse momento histórico não deve ser desperdiçada. A classe trabalhadora, consciente dos mecanismos fraudulentos dessa democracia de fachada em favor dos interesses empresariais, tem, no interior do seu próprio movimento de lutas contra esse governo e suas reformas antipovo, a oportunidade de iniciar a construção de novas formas de organização social e política, verdadeiramente democráticas e independentes desse regime que só serve aos donos do capital. (PCB)
«Venezuela: Mapa del empate violento»
[De Marco Teruggi] Agudizar la violencia y sus formas. Es la táctica elegida por la derecha para intentar quebrar el empate actual. Eso se ha traducido en dos metodologías centrales.
La primera es la persecución de chavistas. El abanico desplegado es grande: hostigamiento por redes sociales, marcaje de casas, agresiones en la calle en Venezuela y en el extranjero, linchamientos, expulsión de lugares públicos como restaurantes, centros comerciales, prohibición de circular por zonas tomadas por la derecha. Todo aquel que sea parte de la «dictadura» se transforma en posible blanco.
[...]
La segunda forma que se ha abierto y profundizado es el despliegue de metodologías y células paramilitares. Se trata de un cuadro que se multiplica en varios estados, como Mérida, Táchira, y Barinas. (lahaine.org)
«Venezuela: o processo da Assembleia Constituinte» (odiario.info)
[De Gilberto López y Rivas] Está convocada para este ano uma Assembleia Nacional Constituinte na Venezuela. É uma opção para recompor a situação do país e reverter o golpe-de-estado que o imperialismo e o grande capital venezuelano têm em marcha. Esta Constituinte será eleita por voto universal, directo e secreto, e deseja-se que abra o caminho da paz em que o soberano seja o povo da Venezuela. Que constitua a grande convocatória para um diálogo nacional com o objectivo de conter a escalada da violência política. O poder aposta na intervenção do povo. Sem ele o processo bolivariano não tem defesa.
La primera es la persecución de chavistas. El abanico desplegado es grande: hostigamiento por redes sociales, marcaje de casas, agresiones en la calle en Venezuela y en el extranjero, linchamientos, expulsión de lugares públicos como restaurantes, centros comerciales, prohibición de circular por zonas tomadas por la derecha. Todo aquel que sea parte de la «dictadura» se transforma en posible blanco.
[...]
La segunda forma que se ha abierto y profundizado es el despliegue de metodologías y células paramilitares. Se trata de un cuadro que se multiplica en varios estados, como Mérida, Táchira, y Barinas. (lahaine.org)
«Venezuela: o processo da Assembleia Constituinte» (odiario.info)
[De Gilberto López y Rivas] Está convocada para este ano uma Assembleia Nacional Constituinte na Venezuela. É uma opção para recompor a situação do país e reverter o golpe-de-estado que o imperialismo e o grande capital venezuelano têm em marcha. Esta Constituinte será eleita por voto universal, directo e secreto, e deseja-se que abra o caminho da paz em que o soberano seja o povo da Venezuela. Que constitua a grande convocatória para um diálogo nacional com o objectivo de conter a escalada da violência política. O poder aposta na intervenção do povo. Sem ele o processo bolivariano não tem defesa.
segunda-feira, 22 de maio de 2017
Cadeia de Puerto III aplica a «primeira fase» ao preso político Iñaki Bilbao
Numa nota, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) informa que a cadeia de Puerto III impôs a «primeira fase do primeiro grau» ao preso político Iñaki Bilbao Goikoetxea, Txikito, natural da localidade biscainha de Lezama. Ou seja, o preso é submetido às condições de vida mais duras e restritivas que uma cadeia pode impor. Trata-se do único preso político basco nesta situação.
O MpA informa que Iñaki está há 10 anos na cadeia de Puerto III e sempre na zona de isolamento. Recentemente, a única presa política que esteve no isolamento em Puerto III foi Arantza Zulueta, até ser libertada.
Com a aplicação do artigo 91.3 do Regime Prisional, Iñaki passa 21 horas fechado na cela, saindo durante três horas a um pátio de dimensões reduzidas; só mantém contacto com um preso; cada vez que vai para o pátio, pode ser revistado; não pode actividades como desporto, oficinas ou cultura.
Para além disto, nos últimos meses foram-lhe proibidas todas as comunicações (visitas, chamadas e cartas) com as três pessoas que constituem o seu núcleo de relações. A prisão argumentou que «eram uma má influência para ele», procurando deixá-lo isolado do mundo.
É também de sublinhar que Txikito é o preso político basco que mais anos de cadeia tem cumpridos, juntando 18 anos e meio de uma primeira etapa aos 15 que já cumpriu numa segunda fase: mais de 33 no total.
O MpA, que denuncia a situação de Iñaki Bilbao e a atitude mantida pela cadeia, recorda que Puerto III foi «uma verdadeira prisão de extermínio desde a sua abertura», tendo sido utilizada desde o início «para realizar experiências com os presos políticos bascos».
«O regime agora imposto é bastante conhecido pela sua dureza, e os carcereiros são-no pela sua atitude militante fascista», acrescenta o MpA, lembrando que «em Maio de 2010 deram uma tareia ao elorriarra Arkaitz Bellon, que posteriormente apareceria morto em Puerto I». / Ver amnistiAskatasuna (euskaraz)
O MpA informa que Iñaki está há 10 anos na cadeia de Puerto III e sempre na zona de isolamento. Recentemente, a única presa política que esteve no isolamento em Puerto III foi Arantza Zulueta, até ser libertada.
Com a aplicação do artigo 91.3 do Regime Prisional, Iñaki passa 21 horas fechado na cela, saindo durante três horas a um pátio de dimensões reduzidas; só mantém contacto com um preso; cada vez que vai para o pátio, pode ser revistado; não pode actividades como desporto, oficinas ou cultura.
Para além disto, nos últimos meses foram-lhe proibidas todas as comunicações (visitas, chamadas e cartas) com as três pessoas que constituem o seu núcleo de relações. A prisão argumentou que «eram uma má influência para ele», procurando deixá-lo isolado do mundo.
É também de sublinhar que Txikito é o preso político basco que mais anos de cadeia tem cumpridos, juntando 18 anos e meio de uma primeira etapa aos 15 que já cumpriu numa segunda fase: mais de 33 no total.
O MpA, que denuncia a situação de Iñaki Bilbao e a atitude mantida pela cadeia, recorda que Puerto III foi «uma verdadeira prisão de extermínio desde a sua abertura», tendo sido utilizada desde o início «para realizar experiências com os presos políticos bascos».
«O regime agora imposto é bastante conhecido pela sua dureza, e os carcereiros são-no pela sua atitude militante fascista», acrescenta o MpA, lembrando que «em Maio de 2010 deram uma tareia ao elorriarra Arkaitz Bellon, que posteriormente apareceria morto em Puerto I». / Ver amnistiAskatasuna (euskaraz)
«Del todos contra Franco al todos contra ETA»
[De Josemari Lorenzo Espinosa] Se declara así, primero, una guerra fría entre vascos. Y luego, ya con la policia armada vasca de por medio, una caliente mini-guerra. La fecha inaugural de esta ruptura es Octubre de 1978. La primera manifestación contra ETA, en la calle Jose Antonio Primo de Rivera (hoy Sabino Arana). En la que los jelkides y los sociatas de Suresnes, reclamaron su sitio y la desaparición de ETA. Aquella manifestación, ante la que se horrorizaba Monzón en un artículo de EGIN, y que fue contestada por la Izquierda Abertzale con una paralela en la plaza Etxebarrieta, de Bilbao, se llamó de las palomas. El PNV soltó un par de palomas y dijo que eso y la derrota de ETA, era la paz. Y aquel día se escenificó el nuevo teatro vasco. Entre otras cosas, porque mientras los sotitas y sus amigos del P.S.O.Español, caminaban al son alegre de la paz, entre banderas victoriosas, los demás éramos apaleados en las siete calles por sus colegas de uniforme gris.
[...]
El PNV ha tenido siempre bien claro que su enemigo principal era ETA. No era la España de Franco o sus continuadores monárquicos, ni la acogedora Francia. No eran los partidos españoles de la Conjunción republicano-socialista de 1930. Ni los del contubernio de Munich, del 62. Ni siquiera el PCE antifranquista, o sus escisiones de resistentes contra Franco. Ninguno de ellos podía disputarle las lentejas autonómicas. Si había alguien que podía desenmascararles en su propia casa e impedir, que las falacias del 77 y las renuncias posteriores pudiesen gobernar la CAV, no era otro que ETA. (BorrokaGaraiaDa)
[...]
El PNV ha tenido siempre bien claro que su enemigo principal era ETA. No era la España de Franco o sus continuadores monárquicos, ni la acogedora Francia. No eran los partidos españoles de la Conjunción republicano-socialista de 1930. Ni los del contubernio de Munich, del 62. Ni siquiera el PCE antifranquista, o sus escisiones de resistentes contra Franco. Ninguno de ellos podía disputarle las lentejas autonómicas. Si había alguien que podía desenmascararles en su propia casa e impedir, que las falacias del 77 y las renuncias posteriores pudiesen gobernar la CAV, no era otro que ETA. (BorrokaGaraiaDa)
«Si Eva levantara la cabeza»
[De Carlo Frabetti / Carta aberta a Alfonso Sastre no 10.º aniversário da morte da sua companheira, Eva Forest] Si Eva levantara la cabeza tendría muchos y muy buenos motivos para preocuparse, tal como están las cosas; pero ver que en todos estos años no has dado ni un paso atrás, como dicen nuestros compañeros cubanos, la habría llenado de alegría y de orgullo. Como me llena a mí de alegría y de orgullo poder llamarte camarada y amigo.
Hasta siempre, querido Alfonso, hasta la victoria siempre. Esa victoria que, gracias a personas como Eva y como tú, está un poco más cerca. (lahaine.org)
Hasta siempre, querido Alfonso, hasta la victoria siempre. Esa victoria que, gracias a personas como Eva y como tú, está un poco más cerca. (lahaine.org)
«1917 - Quatro notas no centenário da Revolução Bolchevique»
[De Higinio Polo] Recordar a revolução bolchevique não é um exercício de nostalgia do passado mas um tempo de aposta no futuro, no socialismo e no carácter social que devem ter as forças produtivas. A revolução de 1917 foi o ponto de partida das novas lutas revolucionárias no mundo, e a sua contribuição para a construção do socialismo não desapareceu, porque o capitalismo não pode resolver os problemas da humanidade. Aqui reside o valor da revolução bolchevique e da visão de Lénine. (odiario.info) [em castelhano: lahaine.org]
sábado, 20 de maio de 2017
Milhares manifestaram-se em defesa da Educação pública de qualidade
Milhares de trabalhadores, alunos e encarregados de educação ligados ao Ensino público não universitário manifestaram-se hoje nas três capitais da Comunidade Autónoma Basca. As mobilizações foram convocadas pelos sindicatos ELA, LAB e Steilas, para exigir o fim dos cortes e a melhoria das condições de trabalho, que têm consequências directas na qualidade do ensino.
Em Bilbo, Ana Pérez, do Steilas, sublinhou a «falta de estabilidade» a que os professores são submetidos – em Setembro, metade dos professores é diferente do ano anterior; o aumento do número de alunos por turma; e a falta de investimento no sector (a percentagem do PIB que se investe na Educação é mais baixa que em 2009 e está muito abaixo da média europeia).
Também em Bilbo, Ainhoa Etxaide (LAB) sublinhou que as greves e as manifestações não têm que ver apenas com «um conflito laboral», mas que está em causa o futuro dos seus filhos. Exigiu ainda ao Governo de Gasteiz que não roube aos estudantes a possibilidade de se formar.
Por seu lado, o responsável pela área da Educação na Bizkaia do ELA, Xabier Castellanos, lembrou que o orçamento actual para a Educação é inferior em 62 milhões de euros ao de 2009; que as baixas só cobrem os primeiros cinco dias, durante os quais os alunos não têm professor; e que há mais 27 mil alunos no ensino público. / Ver: eitb.eus
Em Bilbo, Ana Pérez, do Steilas, sublinhou a «falta de estabilidade» a que os professores são submetidos – em Setembro, metade dos professores é diferente do ano anterior; o aumento do número de alunos por turma; e a falta de investimento no sector (a percentagem do PIB que se investe na Educação é mais baixa que em 2009 e está muito abaixo da média europeia).
Também em Bilbo, Ainhoa Etxaide (LAB) sublinhou que as greves e as manifestações não têm que ver apenas com «um conflito laboral», mas que está em causa o futuro dos seus filhos. Exigiu ainda ao Governo de Gasteiz que não roube aos estudantes a possibilidade de se formar.
Por seu lado, o responsável pela área da Educação na Bizkaia do ELA, Xabier Castellanos, lembrou que o orçamento actual para a Educação é inferior em 62 milhões de euros ao de 2009; que as baixas só cobrem os primeiros cinco dias, durante os quais os alunos não têm professor; e que há mais 27 mil alunos no ensino público. / Ver: eitb.eus
«Sueños húmedos»
[De Borroka Garaia] Ayer me fui a la cama tras leer y oír las macarradas del alcalde de Gasteiz en relación a la violenta irrupción de la policía autonómica en el barrio de Errekaleor para quitar la luz a los pobres y dársela a los ricos. O sea, a los amiguitos del PNV de urtaran. «Actuación correcta y adecuada para garantizar la seguridad». «Tenemos claro que debemos intervenir». «Nuestro proyecto es derribar Errekaleor». Desde luego lo que no se puede negar es que tenga las cosas claras este acalde que lo es gracias a los votos regalados y por la cara de lo que se hace llamar la izquierda en las instituciones y que para mas inri doblan en votos al PNV, pero pensaron que sería buena idea dárselos a ellos ya que un Maroto con txapela queda mejor.
[…]
De momento, los sueños, sueños son, pero por algo se empieza. Frente a los iluminados del PNV, Errekaleor debe ser iluminado. Hacen falta generadores. Así que todos los que estén disponibles son en estos momentos necesarios. Si nos volcamos con el barrio desde toda Euskal Herria y desde todos los corazones que reclaman justicia en este país, les va a costar tanto que igual no van a poder. (BorrokaGaraiaDa)
Errekaleor argindarrik gabe utzi du Eusko Jaurlaritzak [Hala Bideo]Intervenção da Ertza no bairro de Errekaleor no passado dia 18 + declaração.
[…]
De momento, los sueños, sueños son, pero por algo se empieza. Frente a los iluminados del PNV, Errekaleor debe ser iluminado. Hacen falta generadores. Así que todos los que estén disponibles son en estos momentos necesarios. Si nos volcamos con el barrio desde toda Euskal Herria y desde todos los corazones que reclaman justicia en este país, les va a costar tanto que igual no van a poder. (BorrokaGaraiaDa)
Errekaleor argindarrik gabe utzi du Eusko Jaurlaritzak [Hala Bideo]Intervenção da Ertza no bairro de Errekaleor no passado dia 18 + declaração.
«A luta de classes em França, século XXI»
[De Daniel Vaz de Carvalho] Macron quer agora «unir a França» – por alguma razão todos querem! – a questão é à volta de que projeto. Macron, à volta das teses que falharam rotundamente, procurando ir mais longe no neoliberalismo de Hollande. Macron foi também o álibi para os que abandonaram a mobilização das massas populares para verdadeiras transformações sociais. Macron ao contrário de M le P não lhes vai exigir que se posicionem.
[…]
Transformar a diferenciação entre Macron e M le P num debate sobre democracia ou falta dela é passar ao lado da agudização das contradições entre as diversas classes e camadas sociais no capitalismo atual. É enfim, ter perdido a capacidade de ter uma voz autónoma à esquerda neste conflito de direitas. (resistir.info)
«Fortes protestos em Atenas contra novas medidas de austeridade» (Abril)
Desde 2010, a Grécia recebeu dos credores cerca de 260 mil milhões euros em troca da realização de grandes reformas económicas e cortes na despesa pública, que mergulharam o país numa profunda recessão económica.
Presente na manifestação na Praça Syntagma, Maria, uma professora de 60 anos, falou à agência Efe da frustração que sente com Alexis Tsipras, líder do Syriza, que, em seu entender, «enganou duas vezes o povo, a primeira com o programa de Salónica e a segunda com o referendo».
[…]
Transformar a diferenciação entre Macron e M le P num debate sobre democracia ou falta dela é passar ao lado da agudização das contradições entre as diversas classes e camadas sociais no capitalismo atual. É enfim, ter perdido a capacidade de ter uma voz autónoma à esquerda neste conflito de direitas. (resistir.info)
«Fortes protestos em Atenas contra novas medidas de austeridade» (Abril)
Desde 2010, a Grécia recebeu dos credores cerca de 260 mil milhões euros em troca da realização de grandes reformas económicas e cortes na despesa pública, que mergulharam o país numa profunda recessão económica.
Presente na manifestação na Praça Syntagma, Maria, uma professora de 60 anos, falou à agência Efe da frustração que sente com Alexis Tsipras, líder do Syriza, que, em seu entender, «enganou duas vezes o povo, a primeira com o programa de Salónica e a segunda com o referendo».
Ho Chi Minh: «A questão colonial» [Escuela de Cuadros]
Ho Chi Minh, comunista, líder da revolução vietnamita e da luta de libertação nacional do Vietname contra o colonialismo e o imperialismo francês, japonês e norte-americano, nasceu há 127 anos (19 de Maio de 1890). Na edição n.º 131 do programa «Escuela de Cuadros», o professor cubano Rubén Zardoya aborda o seu pensamento, tendo por base o texto «A Questão Colonial», de 1924.
Ho Chi Minh: «La cuestión colonial»Texto em castelhano acessível aqui.
Ho Chi Minh: «La cuestión colonial»Texto em castelhano acessível aqui.
quinta-feira, 18 de maio de 2017
«La mentalidad criminal detrás del ataque a Errekaleor»
[De Borroka Garaia] Ni el estado español ni las autoridades autonómicas y municipales dependientes de éste tienen jurisdicción. Es la legitimidad popular alcanzada a través de la ocupación y el modelo colectivista y asambleario de funcionamiento del barrio basado en la ayuda mutua lo que rige. Debido a ello, este barrio de Gasteiz se ha convertido en uno de los iconos para todos y todas aquellas que acertadamente piensan que para ser felices no nos hace falta el capitalismo ni sus instituciones. Eso al mismo tiempo convierte a Errekaleor en objetivo a derribar para aquellos que mediante el capitalismo y sus instituciones hacen negocio de la vida ajena. Se autodenominen Iberdrola, PNV o ertzaintza. Aunque su verdadero nombre sea el mismo, independientemente de su papel: Burguesía vasca.
Esta mañana, esa burguesía ha decidido que era un buen día para invadir policialmente, llenar de uniformados armados un barrio pacífico y soberano, dar unas cuantas ostias, impedir a los medios de comunicación populares realizar su trabajo, reventar caras y arrastrar como perros a los vecinos y vecinas, detener a algún joven e intentar quitar la luz de todo un barrio libre. (BorrokaGaraiaDa)
Esta mañana, esa burguesía ha decidido que era un buen día para invadir policialmente, llenar de uniformados armados un barrio pacífico y soberano, dar unas cuantas ostias, impedir a los medios de comunicación populares realizar su trabajo, reventar caras y arrastrar como perros a los vecinos y vecinas, detener a algún joven e intentar quitar la luz de todo un barrio libre. (BorrokaGaraiaDa)
«Errekaleor aurrera!»
[De Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão] El Movimiento Pro Amnistía y Contra la Represión quiere denunciar el ataque que a lo largo del día de hoy están llevando a cabo los cipayos del PNV contra el barrio okupado de Errekaleor, así como exigir la inmediata libertad sin cargos de los tres jóvenes detenidos.
Errekaleor es un barrio libre recuperado por el pueblo para el pueblo, es decir, que es un espacio autogestionado en el que escapar de ese capitalismo que hace negocio con nuestros derechos y pretende controlar nuestro ocio, nuestra cultura, nuestra forma de vida y la manera en la que nos organizamos.
Hoy hemos podido ver, una vez más, a favor de los intereses de quién actúa la policía, también ésta llamada Ertzaintza y de la que decían sería la policía del pueblo. La policía es una institución armada creada para defender los intereses de los poderosos que, bajo la excusa de la seguridad, vulnera constantemente los derechos del pueblo. / Ver: amnistiAskatasuna (euskaraz)
Errekaleor es un barrio libre recuperado por el pueblo para el pueblo, es decir, que es un espacio autogestionado en el que escapar de ese capitalismo que hace negocio con nuestros derechos y pretende controlar nuestro ocio, nuestra cultura, nuestra forma de vida y la manera en la que nos organizamos.
Hoy hemos podido ver, una vez más, a favor de los intereses de quién actúa la policía, también ésta llamada Ertzaintza y de la que decían sería la policía del pueblo. La policía es una institución armada creada para defender los intereses de los poderosos que, bajo la excusa de la seguridad, vulnera constantemente los derechos del pueblo. / Ver: amnistiAskatasuna (euskaraz)
quarta-feira, 17 de maio de 2017
Grande adesão à greve no Ensino público não universitário da CAB
Num comunicado conjunto, os sindicatos ELA, LAB e Steilas afirmam que, dando continuidade à greve de 22 de Março, milhares de trabalhadores aderiram à greve convocada para ontem na Comunidade Autónoma Basca (CAB) e vieram para as ruas reivindicar o fim das políticas de cortes, a melhoria das condições de trabalho e a defesa da Educação pública.
De acordo com os sindicatos, fizeram greve 80% dos 28 mil trabalhadores do Ensino público não universitário (docentes, funcionários da Educação Especial, pessoal das cozinhas e da limpeza), bem como mais de 1200 trabalhadores do Consórcio Haurreskolak (creches). A adesão foi bastante elevada em todos os territórios - Araba, Bizkaia e Gipuzkoa - e nas suas diversas comarcas.
Os trabalhadores exigem: maior investimento no sector; a diminuição dos níveis de precariedade; menor número de alunos por aula; o fim dos cortes impostos, nomeadamente ao nível dos salários, das baixas, das substituições e reformas; o fim da aplicação de reformas como a LOMCE e a Heziberri, e a afirmação de da educação como instrumento fundamental à justiça social, à integração e à coesão; o desenvolvimento de um modelo linguístico de imersão no euskara que permita a existência de estudantes euskalduns e plurilingues.
Por último, LAB, ELA e Steilas pedem ao Governo de Gasteiz que abandone a atitude mantida até agora e apresente propostas concretas que permitam encontrar saídas para o actual cenário. / Ver: ELA e argia
De acordo com os sindicatos, fizeram greve 80% dos 28 mil trabalhadores do Ensino público não universitário (docentes, funcionários da Educação Especial, pessoal das cozinhas e da limpeza), bem como mais de 1200 trabalhadores do Consórcio Haurreskolak (creches). A adesão foi bastante elevada em todos os territórios - Araba, Bizkaia e Gipuzkoa - e nas suas diversas comarcas.
Os trabalhadores exigem: maior investimento no sector; a diminuição dos níveis de precariedade; menor número de alunos por aula; o fim dos cortes impostos, nomeadamente ao nível dos salários, das baixas, das substituições e reformas; o fim da aplicação de reformas como a LOMCE e a Heziberri, e a afirmação de da educação como instrumento fundamental à justiça social, à integração e à coesão; o desenvolvimento de um modelo linguístico de imersão no euskara que permita a existência de estudantes euskalduns e plurilingues.
Por último, LAB, ELA e Steilas pedem ao Governo de Gasteiz que abandone a atitude mantida até agora e apresente propostas concretas que permitam encontrar saídas para o actual cenário. / Ver: ELA e argia
«Amnistiaren aldeko astearen 40. urtemuga eta amnistia politikoaren aldarria bizirik»
[De Marisol Elustondo e Alberto Muñoz Zufia (membros da Eusko Lurra Fundazioa)] 40 urte bete dira egun hauetan Amnistiaren Aldeko Bigarren Astea Euskal Herri osoan burutu zenetik. 1977ko maiatzean antolatu zen aste hau, eta aldez aurretik egindako mobilizazioak baina zorigaiztoko ospe handiagoa hartu zuen, estatu terrorismoaren ondorioz 7 pertsona hil zirelako eta baita pertsona ugari zauritu ere. Polizia, hiri eta herrietan gogorki oldartu zen manifestarien kontra. Jendearen aldarri garbia Amnistia Osoa zen. Amnistia politikoa, alegia. Horretarako borrokatu zuten milaka euskaldunek, eta ez, besterik gabe, presoak etxera itzultzeko edo deportatuak izateko. Ez eta beraien kondenak era bigunago batean betetzeko.
[...]
Gure ustez, duela 40 urte amnistiaren aldeko astean hildako militanteei omenaldirik hoberena, Amnistia Osoaren aldarria bete arte borrokan jarraitzea da. Ezina ekinez egina. Ezker abertzaleak, 1930ean sortu zenetik beti egin duen legez. (BorrokaGaraiaDa)
[...]
Gure ustez, duela 40 urte amnistiaren aldeko astean hildako militanteei omenaldirik hoberena, Amnistia Osoaren aldarria bete arte borrokan jarraitzea da. Ezina ekinez egina. Ezker abertzaleak, 1930ean sortu zenetik beti egin duen legez. (BorrokaGaraiaDa)
«A Revolução de Outubro e os direitos das mulheres»
[De Margarida Botelho] «Foi a União Soviética o primeiro país do mundo a pôr em prática ou a desenvolver como nenhum outro direitos sociais fundamentais, como (…) a igualdade de direitos de homens e mulheres na família, na vida e no trabalho, os direitos e protecção da maternidade (…)»1. A Revolução de Outubro deu um impulso extraordinário à consagração dos direitos das mulheres, alcançando em poucos dias direitos que no nosso país levámos décadas a conquistar, e servindo de exemplo e estímulo à luta das mulheres de todo o mundo. O processo de construção do socialismo na URSS manteve sempre no centro das suas preocupações a emancipação feminina. O desaparecimento da URSS levou a recuos brutais nas condições de vida das mulheres, não só nos antigos territórios soviéticos, como no plano internacional. (O Militante)
«Aumenta a pirataria nos mares africanos» (odiario.info)
[De Carlos Lopes Pereira] A pirataria está a aumentar no Golfo da Guiné, no Atlântico, e no Corno de África, no Índico, em regiões flageladas por guerras e fomes. A ironia é que hoje sejam os EUA, a grande potência imperialista, quem pretende «ajudar» os africanos na luta contra a pirataria. A mesma potência que, sobretudo desde a II Guerra Mundial, é responsável pelos maiores actos de pirataria em África e em todo o mundo.
«Aumenta a pirataria nos mares africanos» (odiario.info)
[De Carlos Lopes Pereira] A pirataria está a aumentar no Golfo da Guiné, no Atlântico, e no Corno de África, no Índico, em regiões flageladas por guerras e fomes. A ironia é que hoje sejam os EUA, a grande potência imperialista, quem pretende «ajudar» os africanos na luta contra a pirataria. A mesma potência que, sobretudo desde a II Guerra Mundial, é responsável pelos maiores actos de pirataria em África e em todo o mundo.
Centenas recebem Antom Santos após cinco anos preso em cárceres espanhóis [vídeo]
O sábado dia 13 de maio decorreu o ato público de homenagem a Antom Santos, militante independentista que dias antes ficava livre após cinco anos de dispersom em cadeias espanholas.
Apesar do mau tempo, centenas de pessoas participárom no ato público de recebimento de mais um preso galego dos que nas últimas décadas passárom polas prisons de Espanha pola sua condiçom de militantes independentistas.
Coletivos do movimento antirrepressivo galego (Ceivar e Que voltem à casa) organizárom o acolhimento público, que decorreu no Centro Social do Pichel, na capital galega. No ato tomou a palavra Antom Santos, que lembrou os presos e presa que ainda estám no interior dos muros e sublinhou o valor da luita histórica que o Povo Galego vem protagonizando há séculos polo direito à existência.
Outros e outras ativistas de diversos movimentos, um ex-companheiro basco de prisom, assi como a música popular, estivérom presentes no ato, que incluiu o canto coletivo dos hinos patrióticos 'Casta dos Celtas' e 'Os Pinheiros', entre outras músicas. Como é habitual nestes atos, Galiza Contrainfo filmou e fotografou o ato. Pode ver-se aqui a galeria fotográfica. / Ver: Diário Liberdade
Apesar do mau tempo, centenas de pessoas participárom no ato público de recebimento de mais um preso galego dos que nas últimas décadas passárom polas prisons de Espanha pola sua condiçom de militantes independentistas.
Coletivos do movimento antirrepressivo galego (Ceivar e Que voltem à casa) organizárom o acolhimento público, que decorreu no Centro Social do Pichel, na capital galega. No ato tomou a palavra Antom Santos, que lembrou os presos e presa que ainda estám no interior dos muros e sublinhou o valor da luita histórica que o Povo Galego vem protagonizando há séculos polo direito à existência.
Outros e outras ativistas de diversos movimentos, um ex-companheiro basco de prisom, assi como a música popular, estivérom presentes no ato, que incluiu o canto coletivo dos hinos patrióticos 'Casta dos Celtas' e 'Os Pinheiros', entre outras músicas. Como é habitual nestes atos, Galiza Contrainfo filmou e fotografou o ato. Pode ver-se aqui a galeria fotográfica. / Ver: Diário Liberdade
segunda-feira, 15 de maio de 2017
Milhares de pessoas exigiram a libertação dos jovens de Altsasu
Mais de 4000 pessoas manifestaram-se ontem, 14, em Altsasu (Nafarroa) para exigir a libertação de Adur, Jokin e Oihan, três dos jovens incriminados na sequência de uma zaragata com dois guardas civis, em redor da qual se armou um alvoroço político-mediático de vastas proporções. Estão encarcerados há seis meses.
O caso deu-se na madrugada de 15 de Outubro, em Altsasu - localidade do Vale de Sakana conhecida pelos mimos que costuma receber da parte dos pikolos - e chegou a tal ponto que uma juíza do tribunal de excepção espanhol, Carmen Lamela, classificou os factos como «terrorismo».
Desde que a palhaçada político-mediática começou a tomar forma e os jovens foram detidos, não cessaram as mobilizações de denúncia e solidariedade - em Altsasu, em Nafarroa, em Euskal Herria, no Estado espanhol.
Os familiares dos jovens, que agradeceram o apoio de todos, sublinharam que, nestes seis meses de encarceramento, já fizeram 90 mil quilómetros e gastaram 37 mil euros. / Ver: ekinklik.org e ahotsa.info
O caso deu-se na madrugada de 15 de Outubro, em Altsasu - localidade do Vale de Sakana conhecida pelos mimos que costuma receber da parte dos pikolos - e chegou a tal ponto que uma juíza do tribunal de excepção espanhol, Carmen Lamela, classificou os factos como «terrorismo».
Desde que a palhaçada político-mediática começou a tomar forma e os jovens foram detidos, não cessaram as mobilizações de denúncia e solidariedade - em Altsasu, em Nafarroa, em Euskal Herria, no Estado espanhol.
Os familiares dos jovens, que agradeceram o apoio de todos, sublinharam que, nestes seis meses de encarceramento, já fizeram 90 mil quilómetros e gastaram 37 mil euros. / Ver: ekinklik.org e ahotsa.info
«Mozal legea: Nafarroan 3052 aldiz aplikatu da | Ley mordaza: 3052 veces se ha aplicado en Nafarroa»
[De Eleak-LIBRE] Gaurkoan, Eleak-Libre Mugimenduak herritarron eskubideak urratzen dituen Mozal Legea salatu eta honen aurrean martxan jarri ditugun hainbat ekimenen berri emateko bildu gara. Honekin batera, berriki jaso ditugun Nafarroako aplikazio datuak aurkeztuko ditugu. Gurekin batera, Euskal Herrian Euskarazeko kideak ditugu, berriki Mozal Legearekin zigortuak izan direnak.
-
Hoy, desde el movimiento ELEAK-Libre queremos denunciar la Ley Mordaza, ley que inculca derechos de las ciudadanas. Tambien queremos dar a conocer diferentes iniciativas que hemos puesto en marcha para responder y denunciar la Ley Mordaza. Para ello, tenemos con nosotras mienbros de Euskal Herrian Euskaraz, recientemente multados con dicha ley. (BorrokaGaraiaDa)
Ver tb.: «Nafarroan 3.000 aldiz aplikatu dute Mozal Legea Foruzaingoak eta udaltzainek» (argia)
-
Hoy, desde el movimiento ELEAK-Libre queremos denunciar la Ley Mordaza, ley que inculca derechos de las ciudadanas. Tambien queremos dar a conocer diferentes iniciativas que hemos puesto en marcha para responder y denunciar la Ley Mordaza. Para ello, tenemos con nosotras mienbros de Euskal Herrian Euskaraz, recientemente multados con dicha ley. (BorrokaGaraiaDa)
Ver tb.: «Nafarroan 3.000 aldiz aplikatu dute Mozal Legea Foruzaingoak eta udaltzainek» (argia)
«¡Chico Alejo presente! Se fue uno de los imprescindibles»
[Comunicado del Movimiento Ukamau de Chile, ante el asesinato del revolucionario chileno José Muñoz Alcoholado. José fue sicariado en la ciudad de Caracas esta semana]. Guerrillero, revolucionario, militante, padre, amigo, hermano, compañero. Estas semanas se encontraba en las tierras de Bolívar luchando por la unidad de los revolucionarios venezolanos para hacer frente a la intentona golpista del imperialismo. Además, se aprontaba a regresar a Chile, donde no dudamos habría sido un aporte en este nuevo escenario político que requiere de un sector de izquierda fuerte para salir del neoliberalismo y evitar la repetición de las mismas prácticas de la Concertación, que han permitido que nuestro país se encuentre en la profunda crisis actual.
En medio de estas labores, la tarde del jueves recién pasado fue cobardemente asesinado por sicarios armados, dejando a muchas y muchos de sus amigos y compañeros en Nuestra América con una profunda tristeza y un recuerdo imborrable desde la Patagonia al Mar Caribe. (antinperialistak)
Nakba, 69 anos: «limpeza étnica na Palestina»
[De MPPM / texto de 2015] A independência do Estado de Israel, proclamada unilateralmente em 14 de Maio de 1948, significou para os palestinos o início da devastação da sua sociedade, a eclosão de um drama individual e colectivo que perdura até aos nossos dias.
[...]
A Nakba constitui um marco no calendário palestino e sem ela não teriam ocorrido outros acontecimentos posteriores como o Setembro Negro (Jordânia, 1970), o Dia da Terra (Israel, 1976), o massacre de Sabra e Chatila (Líbano, 1982), ou a primeira e a segunda Intifada (1987 e 2000). (mppm-palestina.org)
«Al Nakba 2017: Euskal Herria Sionismorik gabeko lurraldea izan arte!» (askapena.org)
[De Askapena] Hasteko, gure elkartasun internazionalista bidali nahi diegu Israeleko ziega ilunetan borrokan ari diren milaka preso politikoei. Batez ere, azken egunotan gose greba burutzen ari diren milatik gora preso politikoei. Zuen borroka gure eredu delako!
[...]
A Nakba constitui um marco no calendário palestino e sem ela não teriam ocorrido outros acontecimentos posteriores como o Setembro Negro (Jordânia, 1970), o Dia da Terra (Israel, 1976), o massacre de Sabra e Chatila (Líbano, 1982), ou a primeira e a segunda Intifada (1987 e 2000). (mppm-palestina.org)
«Al Nakba 2017: Euskal Herria Sionismorik gabeko lurraldea izan arte!» (askapena.org)
[De Askapena] Hasteko, gure elkartasun internazionalista bidali nahi diegu Israeleko ziega ilunetan borrokan ari diren milaka preso politikoei. Batez ere, azken egunotan gose greba burutzen ari diren milatik gora preso politikoei. Zuen borroka gure eredu delako!
domingo, 14 de maio de 2017
Comunistas e antifascistas bascos assinalaram Dia da Vitória em Donostia
Diversas organizações fizeram questão de se associar, no passado dia 9, às celebrações que, na capital guipuscoana, marcaram o 72.º aniversário da Vitória da União Soviética sobre o nazi-fascismo. Na faixa principal lia-se «Derrotámos o fascismo. Derrotá-lo-emos!».
Concentrando-se no Boulevard e manifestando-se pelas ruas da cidade donostiarra, membros de organizações e forças políticas como a Askapena, o Euskal Herria-Donbass Elkartasun Komitea, a K17 (comissão de celebração do centenário da Revolução Socialista de 1917), o Boltxe Kolektiboa, a Sare Antifaxista e o PCE expressaram «eterna gratidão» ao povo soviético e ao Exército Vermelho pela sua contribuição decisiva para a derrota da Alemanha nazi. / Ver: SareAntifaxista
Concentrando-se no Boulevard e manifestando-se pelas ruas da cidade donostiarra, membros de organizações e forças políticas como a Askapena, o Euskal Herria-Donbass Elkartasun Komitea, a K17 (comissão de celebração do centenário da Revolução Socialista de 1917), o Boltxe Kolektiboa, a Sare Antifaxista e o PCE expressaram «eterna gratidão» ao povo soviético e ao Exército Vermelho pela sua contribuição decisiva para a derrota da Alemanha nazi. / Ver: SareAntifaxista
24 de Junho, Bilbo: manifestação nacional pró-amnistia [vídeo]
Inoiz ez makurturik! Denon artean lortuko dugu! AMNISTIA OSOA!
Jamais submetido! Entre todos conseguiremos! Amnistia total!
[castelhano] [euskara]Ver: amnistiAskatasuna
Jamais submetido! Entre todos conseguiremos! Amnistia total!
[castelhano] [euskara]Ver: amnistiAskatasuna
«Venezuela: Radiografía de la violencia»
[De Marco Teruggi] La construcción mediática sobre Venezuela está conformada por el primero y el segundo nivel, presentados de manera falsa. El resultado es eficaz: gran parte del continente piensa que existe un «gobierno autoritario o dictadura que reprime a un pueblo». Una idea que permeó en el sentido de común de muchos, incluso de sectores de la intelectualidad que se reivindican de izquierda. Es la operación de superficie, de masas. El tercer nivel, subterráneo, alejado de las cámaras, es el que intenta llevar al país al punto del enfrentamiento civil. (lahaine.org)
«Armando Cañizales na Puente Llaguno»
[De Rui Silva] A peça citada do jornal catalão tem cinco dias, quase uma semana, e no entanto ninguém lhe deu em Portugal voz ou letra escrita, pelo menos que me tenha apercebido. Acontece muito: notícia inicial – quase sempre falsa, ou mal explicada – para sedimentar percepções (neste caso sobre a Venezuela e a «crueldade» do seu governo) com posterior silêncio sobre notícias que desmentem a versão inicialmente divulgada.
[…]
O que relativamente à Venezuela vamos vendo e ouvindo já não é bem pós-verdade, é mentira pura e simples. Informação descontextualizada, informações não verificadas, propaganda com origem num único centro dispensador. (manifesto74)
[…]
O que relativamente à Venezuela vamos vendo e ouvindo já não é bem pós-verdade, é mentira pura e simples. Informação descontextualizada, informações não verificadas, propaganda com origem num único centro dispensador. (manifesto74)