Um grupo de familiares de Adur Ramírez de Alda, preso político de Altsasu (Nafarroa), sofreu um acidente rodoviário no regresso de uma visita na cadeia de Aranjuez, na passada quinta-feira, 29, perto de Burgos. O Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) lembra que se trata do segundo acidente provocado pela dispersão em poucos dias, depois do que envolveu um amigo de Iker Lima.
Num comunicado, o MpA sublinha que «a política de dispersão provocou 16 mortos e centenas de feridos» – mortes que, afirma, não surgem do acaso, «mas são o resultado das decisões tomadas por diversos partidos políticos».
«Embora tenha sido utilizada antes, toda a gravidade da dispersão é subsequente ao Pacto de Ajuria Enea, com o PNV e o PSOE a serem os principais impulsionadores desta medida», diz o texto.
Actualmente, estes dois partidos dizem que «a dispersão dos presos já não faz sentido», pelo que o MpA lhes pregunta se a dispersão alguma vez fez sentido e se, para conseguir o arrependimento dos presos, valia a pena assassinar os seus familiares.
«PP, PSOE e PNV são os grandes responsáveis pela dispersão e pelos acidentes dos familiares e amigos dos presos politícos, e é preciso que isso fique escrito na história deste povo», afirma o MpA. / Ver: amnistiAskatasuna